Fugindo De Casa escrita por Cah


Capítulo 9
Planos de Uma Garota Maliciosa


Notas iniciais do capítulo

Então,demorou, mas saiu, esse capítulo quem fez foi a Cah (serio,ela fez tudo), leiam as notas finais!



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No capitulo anterior:

– Você é estúpido Brian! – Jennifer falou, ou melhor, gritou aos plenos pulmões, dentro da floresta escura e sombria, no meio do nada, onde se encontravam pela segunda vez.

[...]

– Andrew...

– Exatamente, aquele garoto estúpido está me dando nos nervos! - Jennifer disse botando a mão nos ombros dele. - Sabe de quanto estamos falando Brian? Sabe? Quatro milhões! É só matar ela Brian... E todo o dinheiro será nosso! – Continuou falando, tentando fazer com que o homem a sua frente entendesse da importância da morte da garota.

[...]

– Não mãe... Nunca mais! – Dei um tapa na cara dela, fazendo seu rosto virar rapidamente pelo impacto.

[...]

– Você não deveria ter feito isso! – Sua voz era assustadora, o que me fez dar passos para trás, um uivo de lobo invadiu meus ouvidos, e era apenas esse som que eu ouvia. Seu olhar era de pura maldade, um sorriso simples estava em sua boca, enquanto batia furiosamente seu pé, uma mania que indicava nervosismo e raiva, muita raiva.

Agora:

P.O.V Lola:

Nem por um segundo me arrependi do que fiz muito pelo contrario, mas agora olhando os olhos de Jennifer, vendo sua fúria, eu tinha medo.

– Como ousa fazer isso com sua própria mãe? – Jennifer falava com raiva, e desprezo, e a cada palavra se aproximava mais de mim, que me distanciava dando passos medrosos para trás.

– Como ainda tem coragem de se chamar de minha mãe? Traiu meu pai,... Está de aliança com um cara que está me perseguindo! Como quer ser minha mãe? Deveria estar cuidando de mim, me... Me protegendo dos perigos! – minha voz vacilou em alguns instantes, tentava soar forte e decidida, mas não consegui nenhuma das duas coisas, mas consegui transmitir meu medo.

– Você não entende nada! Você não sabe por que eu estou fazendo isso! Você é só uma criancinha inocente... – Jennifer falava como se eu fosse uma criancinha travessa e birrenta de cinco anos de idade, que não entendia o que estava acontecendo, mas muito pelo contrario, eu entendia o que estava acontecendo, mesmo não querendo, eu entendia.

– Eu entendo muito bem, você não passa de uma vigarista, uma vad... – As palavras não saíram de minha boca, elas foram impedidas por um tapa forte em meu rosto, onde sua mão pesada tinha me atingido ardia, doía, doía muito, não só pelo tapa, e sim o emocional que pesava naquele instante, ela nunca tinha encostado um dedo para me bater, nunca tinha levantado a mão para mim, apesar de eu saber que amanha uma marca roxa estaria em meu rosto, eu não chorava por isso, a dor era pouca comparada ao que estava dentro de mim.

– Você não sabe nada! Nada do que está por vir. – Jennifer falou não importando com as lagrimas que saiam sem pensar, ou nem se sentimentalizou pelo tapa que tinha me dado, apenas agarrou meu braço, me puxando para frente, mesmo eu me debatendo e gritando, ela não me soltou, meu braço doía pela pressão que sua mão fazia. - Vamos para casa mocinha, depois conversamos.

– Não, não, eu não vou para casa. – Gritava desesperada, esperando que um milagre caísse do céu.

– Você não pode fazer isso. – Andrew gritou, o que nós fez virar para trás, eu pude ver sua imagem turva pelas lagrimas que se acumulavam em meus olhos e desciam pelo meu rosto.

– Claro que posso, sou a mãe dela. – Jennifer falou já me soltando e indo em direção ao garoto. – Você que não pode me impedir você não pode fazer nada. – Agora ela estava frente a frente com Andrew, que apesar de o medo estar estampando em sua cara, não recuou, ela pegou-o pelo braço, assim como estava antes comigo.

– Corre Lola! Corre! – Gritou Andrew, e imediatamente obedeci, parei por dois estantes para olhar para trás, com medo do que poderia acontecer com o meu salvador, mas sabia que não iria acontecer nada com ele, o seu alvo era outro, o seu alvo era nada mais, e nada menos do que eu.

Eu corri e não me importava para onde corria.

Faça algo de útil Brian, vá atrás dela. –Pude ainda ouvir minha mãe gritando ao longe, mas eu não parei de por nenhum estante.

Assim que percebi que não havia ninguém me seguindo, parei de correr e fui caminhando calmamente, sozinha na rua, apenas a lua cheia e as estrelas a me fazer companhia.

3ª Pessoa:

– Aquela menina estúpida! – Gritava Jennifer, repetidas vezes em sua casa, enquanto Brian apenas a olhava.

– Se acalme Jennifer! Tudo tem seu tempo, lhe garanto, conseguiremos o dinheiro! – Brian falava tentando acalmar a mulher feroz a sua frente.

– Aquela menina estúpida! – Gritou novamente ao vento. – Ela ainda me paga, ainda me paga.

– Jennifer querida, apenas se acalme, vamos encontrar um jeito de matá-la. – Tentava novamente o homem deter a fera a sua frente.

– Eu dei de tudo para aquela garota, e o que ela me faz: Me dá um belo de um tapa na minha cara, quando eu colocar minhas mãos em cima daquele pescoço...

– Acho que a culpa não foi dela. – Falou Brian que se arrependeu no mesmo instante que disse.

– Tem razão, a minha querida filha que vale quatro milhões de dólares não tem culpa de ter fugido. – Jennifer tinha a voz aveludada e se aproximava cada vez mais de Brian. – A culpa foi sua, que não presta nem para matar uma garotinha, não consegue nem correr atrás dela. – Gritou assim que chegou perto do homem.

– Eu... Eu não tenho culpa, quem tem culpa é aquele garoto intrometido. – Disse Brian com firmeza.

– Em uma coisa você realmente tem razão, aquele menino intrometido tem culpa, mas isso não tira a sua. – Respondeu com convicção a mulher de longos cabelos pretos. - Temos que afastar aquele menino de algum modo... Não podemos deixá-lo lá! Vai estragar todo o plano.

– Eu tenho uma ideia. – Disse Brian sorrindo e se deitando na cama.

– Vindo de você é uma surpresa. – Jennifer falou já desprezando o homem.

– É uma boa ideia. – Brian retrucou.

– Diga. – Falou a mulher de cabelos pretos, sua voz indicava que estava com pressa, ou apenas não queria perder seu tempo.

– Uma amiga pode resolver nosso problema!

– Anda logo Brian, não quero enigmas, quero respostas.

– A filha dela é o que chamamos de garota ideal, loira, olhos azuis... Essa garota pode dar um jeito no Andrew.

– Brian, Brian não é que no final das contas, você é esperto? – Disse a morena, engatinhando na cama para poder ficar ao lado do homem, e um beijo apaixonante surgiu.

1ª Pessoa:

Pov. Lola

Eu chorava, e chorava ao lado do tumulo de minha avó, chorava por minha mãe ter me batido, chorava por minha mãe me querer morta, chorava por minha mãe trair meu pai, e chorava por minha avó ter partido desse mundo. Ouvi um barulho no escuro e me apavorei.

– Calma, sou eu. – Falou Andrew saindo do escuro, e indo para a luz onde eu podia ver.

– Co... Como sabia que eu estava aqui? – Perguntei secando as lagrimas no meu rosto.

– Apenas um palpite... Vamos pra casa. – Andrew falou estendendo sua mão para mim.

*********************************************************************************************

Pov. Andrew

Estava sentado no sofá despreocupado com Lola ao meu lado, um filme passava na televisão, mas não me interessei em saber o nome, eu apenas olhava para frente sem prestar atenção realmente no filme. Um barulho irritante começou a atrapalhar meus pensamentos, mas tentei o máximo ignorar, mas senti os olhos de Lola me encarando, e ela realmente estava.

– O que foi? – Perguntei a ela, que ainda ficava me encarando.

– Não vai atender? – Ela respondeu minha pergunta com outra, só então eu percebi que o barulho irritante era o meu celular, o peguei e atendi sem saber quem era. – Alô?

– Eai Andrew, andou sumido... - Ouvi uma voz familiar do outro lado da linha.

– Ah, oi... Tudo bem, é que aconteceram algumas coisas por aqui... – Respondi assim que me lembrei de que se tratava, era Matt, um amigo de infância.

– Bom então, não vai sair... Ta esquecendo dos amigos... – Disse Matt com falso tom de pena.

– Que isso eu não estou esquecendo dos amigos, muito menos deixando de encontrá-los. E que tenho companhia, não posso deixá-la sozinha... – Disse sentindo os olhos de Lola ainda sobre mim.

– Você que sabe... Mas se mudar de ideia, tamo ai, sabe onde né? O lugar de sempre, falou, tchau. – Matt disse breve já desligando, por ouvir alguém o chamando.

– Tchau. – Respondi, mas ele já havia desligado.

Lola me encarava com preocupação, como se algo estivesse errado, nada surpreendente, tínhamos passado por um bocado de coisas hoje.

– Andrew, se quiser sair, eu não me importo, já fez muito me ajudando até agora, não quero acabar com a sua noite... – Falou Lola, mas eu sabia que isso era o que qualquer visita falaria, mas não era o que queria de verdade.

– Não, eu tô cansado. – Dei uma desculpa esfarrapada, e pareceu que ela notou que estava mentindo, pois puxou os lábios para um sorriso cansado e triste.

– Vai, pode ir, eu não me importo... – Ela falou me tentando, fazia tempo que eu não saia para curtir a noite com os amigos, desde que conheci Lola com os lobos, para falar a verdade.

– Tem certeza? – Perguntei novamente ainda receoso.

– Tenho. – Respondeu com certeza na voz, apesar de ter soado meio triste não resisti e corri para me arrumar.

...

Uma loira se aproximou de mim, ela trajava um vestido vermelho carmim, que mostrava suas belas curvas, seu rosto era delicado, tinha traços infantis, o que a tornava mais bonita, ela não era alta e nem baixa, era em uma altura ideal, mas os seus saltos a deixava do meu tamanho, seu cabelo loiro caiam como cascata sobre os ombros que estavam cobertos por um casaco, seus olhos azuis eram o que mais chamava atenção.

– Oi, Qual o seu nome? – A garota loira perguntou para mim, enquanto pegava uma bebida no balcão.

– Andrew, e o seu? – Respondi a ela, que imediatamente abriu um sorriso fofo.

– Caroline. Nossa você parece tão triste. – falou a garota, que agora sabia que se chamava Caroline, eu não parecia alegre, totalmente ao contrario, estava preocupado com Lola, não devia ter a deixado sozinha.

–Vamos dançar, quem sabe você se anima. – Caroline disse já me puxando para a pista de dança, mas eu não estava com a menor vontade de dançar ou curtir a festa, na hora parecia boa ideia, agora que percebi que tinha deixado Lola em casa sozinha, até meus pais chegarem, percebi que era uma má ideia, uma péssima ideia.

– Não quero dançar. – A respondi, voltando ao banco onde estava sentado. E percebi que loira voltou se sentando ao meu lado.

– Então tá. Uma bebida? Vamos, você tem que se animar. – Insistiu Caroline, agora sua voz estava triste.

– Uma bebida não faz mal a ninguém, Certo?

– Não. – Disse ela ao trazer uma bebida verde, a qual sem saber o que era, tomei tudo de uma vez. As luzes da festa começaram a girar, ai eu me toquei, não eram as luzes que estavam girando, tudo estava. – Bons sonhos Andrew! – Ouvi Caroline dizer, e apaguei, a escuridão tomou conta de mim, então cai na inconsciência.



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Notas finais do capítulo

Então, primeiramente, Feliz Natal atrasado pooovim!
Depois, vou postar capitulos 2 vezes na semana, nao sei os dias, acho que nao tem dia definido, qualquer coisa eu aviso.
Acho que o próximo capítulo sai quinta,ou sexta, não sei, vai depender.
Eu já editei os capítulos, coisa básica, nada demais, so coloquei as partes em 3ª pessoa e corrigi os erros no word!
A capa foi feita pela Cah (sim, ela fez um ótimo trabalho,e não aceito quem diga o contrário),e a sinopse eu editei :DD.
Abraaços!
Esperando reviews!