O Medalhão Mágico escrita por Mia Cullen


Capítulo 11
Capítulo 10


Notas iniciais do capítulo

Oie meus Amores! Me desculpe pela demora eu tive bloqueio para escrever a cena na clareira e o beijo, mas eu consegui escrever está muito diferente do livro o/. Eu queria agradecer a recomendação da Arqueira de Ártemis eu amei. Obrigada a todas pelos reviews e especialmente a Ludimila e Luhcullen por comentar em todos os capítulos da fic.
Boa Leitura =D



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Capítulo 10

POV Bella

No dia seguinte Edward foi me buscar em casa, o Dan não o viu o que foi bom. Eu quero evitar que o meu irmão mais velho super protetor e ciumento o veja por enquanto. Edward me fez perguntas o dia inteiro, a maioria fáceis de responder, outras mais complicadas, perguntou se eu gostava de química, fui honesta estavam além da minha compreensão todas aquelas fórmulas disse que não gostava eu detestava, ele riu com minha resposta e disse que poderia me ajudar se eu quisesse. Ah é claro que eu quero, mais tempo com ele. Ele me perguntou se eu praticava algum esporte na escola antiga? Eu disse que sim, ele quis saber qual, eu disse vôlei. Mais no final do dia ele me lançou a pergunta mais perturbadora do dia:

– Bella que ano você morreu? – perguntou fingindo não estar interessado.

– Que ano você nasceu? – eu fiz outra pergunta.

– Você é muito esperta. – ele deu um sorriso torto o meu coração disparou como sempre e olhei para frente.

– Eu sou muito esperta já ate escapei do Dan. – eu ria e me lembrando da minha fuga de Dan querendo me levar ao hospital.

– Onde ele queria te levar? – eu respirei fundo porque eu tinha que abrir a minha boca grande. Eu me dei um tapa mentalmente.

– No hospital eu não gosto de ficar fazendo exames. – eu odeio fazer qualquer tipo de exames.

– Por causa do seu desmaio. – afirmou pensativo.

– Sim, mas não tinha necessidades de fazer exame. Eu tenho dores de cabeças porque estou recuperando a minha memorias da minha vida passada. – expliquei sorrindo.

– Que ano foi? – perguntou sorrindo.

– Eu conto se contar que ano você nasceu eu conto, mas apesar de que eu já sei. – eu dei um sorriso sapeca.

– E que ano eu nasci? – me desafiou.

– Você nasceu 1901 e foi transformado no verão de 1917. Você estava morrendo da gripe espanhola e a sua mãe Elizabeth pediu para Carlisle te salvar e ele te transformou. – respondi presunçosa ninguém mandou me desafiar.

– Não é justo. – ele suspirou. – Você sabe de mim e eu não sei quase nada de você.

– Não te contaram que a vida não é justa. – eu ri lembrei-me desse ditado do livro Crepúsculo.

– E eu já ouvi este ditado. – ele disse aborrecido.

– Edward eu nasci 1847 e morri em 1864 tinha acabado de completar 17 anos. – eu respondi triste eu queria me lembrar como eu morri.

– Você lembra-se de como morreu? E de quem te matou? – ele perguntou com ódio e preocupado.

– Não, eu recuperei quase toda a minha vida passada. Eu só não me lembro do dia que eu morri. Como se tivesse um bloqueio e a minha mente não quer me mostrar ou quer me poupar da dor de lembrar-se do dia ou de quem me matou. – eu respondi sincera e preocupada por não me lembrar.

– Sinto muito Bella eu queria ter te salvado. – ele respondeu triste.

– Edward, você nem tinha nascido. – eu respondi sorrindo eu não queria ver ele triste. – E agora eu estou bem viva e nada nem ninguém vai poder me matar enquanto eu estiver usando esse anel brega e tiver você para me proteger. – ele sorriu.

– Eu sempre vou te proteger Bella. – ele respondeu com brilhos nos olhos.

– Dan também disse isso. Vamos mudar de assunto.

Ele bufou mais não perguntou mais nada sobre esse assunto. Continuou com o interrogatório, com perguntas de cotidiano. Estava ficando nervosa com esse interrogatório todo, sem falar que contar meu segredo pra ele, não iria ser fácil. Se eu só falar ele não iria acreditar. O bom que ele sabe que bruxas existem. Só falta ele ver uma em ação.

No carro indo pra casa ele continuou as perguntas eu sou sincera o máximo que eu posso com ele no momento, mais depois de sábado se ele não se importar de ficar perto de mim. Vai ser legal ser eu mesma com ele, sem constrangimento. Quando cheguei em casa eu desci mais cedo a Lena e o Dan já estaria lá eu não queria ter que explicar nada. Quase nada! Lena ou Dan iria notar que meu carro está na garagem.

– Eu não sei se você vai poder ler a mente de Dan ou da Lena, como eu quero te contar tudo no sábado, por favor, não leia a mente deles dois.

– Lena e você são iguais? - Eu acenei com a cabeça dizendo que não. - Damon vai saber o que eu sou? – eu acenei dizendo que sim.

– Como você quiser eu não vou ler a cabeça do Damon e nem da Lena. – nisso ele aumentou o volume do som do carro. E gritou.

– Até amanhã!

– Até amanhã! – eu disse rindo, é muito engraçado ver ele me obedecer.

Fui pra casa ele foi embora rápido. Por precaução eu lancei uns feitiços de proteção em volta da casa ele bem que poderia querer trapacear, se depender de mim não. Eu sei bem como Edward e muito curioso. No livro ele vivia perguntou a Bella antiga o que ela pensava.

– Lena. – eu chamei.

– Aqui. – ela estava no canto da sala, colocando um filme.

– Pra que isso? Nós não temos que ir a agência?

– Eu fiquei com vontade de ver um filme e foi cancelado o ensaio de fotos. Eu decidi tirar o dia de folga. Então vamos aproveitar. – Lena disse animada.

– Legal! Cadê o Dan e o papai? – perguntei olhando em volta.

– Dan saiu com papai eles foram andar de moto então só tem nós duas em casa. Por que você não foi de carro pra escola? Não me diga que você está voando ou se tele transportando.

– Não um amigo está vindo me pegar. – eu respondi rindo me lembrando como eu me divertida me tele transportar e voar poucas bruxas podem fazer.

– Quem? – Lena perguntou animada eu já respondi um monte de perguntas hoje chega né.

– Deixa de ser curiosa. Que filme colocou? – mudei de assunto.

– Bella me conta. – ela suplicou com olhinhos tristes assim eu não resistia.

– Tá bom eu conto. – eu fiz suspense. – Edward Cullen o garoto que eu amo. – eu disse sorrindo.

– Que lindo você já está apaixonada por ele. – ela afirmou sorrindo. - Esse Edward sabe que você é uma bruxa? – perguntou interessada.

– Ainda não, mas eu pretendo contar sábado de manhã. – eu respondi feliz e fiquei imaginando o meu encontro com ele na clareira.

– Espero que ele não fique com medo de você. – Lena disse preocupada.

– Eu também espero. – respondi com certo receio de ele não me aceitar.

– Bella se ele te ama de verdade não vai se importar por quem você é. Olha o meu exemplo eu amo Dan mesmo sabendo que é um vampiro. – Lena sorriu.

– Edward também é um vampiro. – eu sorri.

– Uau o Dan vai surtar quando souber que você está namorando um vampiro. – Lena disse pensativa.

– Ele ainda não me pediu em namoro e o Dan e papai já estão no meu pé por eu querer namorar. – eu suspirei.

– Bella, você não e única que namora um ser sobrenatural. Tem a Caroline a minha melhor amiga que namora um hibrido meio humano e meio lobisomem chamado Tyler. – eu adoro casal de Vampire Diaries Caroline e Tyler um casal perfeito mesmo sendo inimigos mortais se ama muito.

– Caroline é uma vampira. – eu afirmei.

– Sim e foi Dan que a transformou. – respondeu triste em Vampire Diaries Damon dá o seu sangue para curar a Caroline do acidente que sofreu junto com Tyler e a Katherine a mata no hospital mandando um recado aos irmãos Salvatore, mas aqui a Katherine do seriado não e igual a minha amiga Kath.

– Porque meu irmão transformou a Caroline? – perguntei interessada.

– Ela sofreu acidente com o namorado Tyler e eu pedi para Dan dar o seu sangue para cura-la e quando ela ficou sozinha no hospital um vampiro a matou. – Lena disse triste.

– Não foi sua culpa por ela virar vampira e sim de quem a matou. – será que a Lena conhece a Kath?

– Foi sim senão fosse por mim ela ainda seria humana. – Lena disse triste de novo ela se parece com Edward que adora se culpar por tudo.

– Quem sabe estava no destino da Carol ser vampira e o namorado dela não e hibrido. – ela acenou com cabeça afirmando. – Então ela estaria sempre correndo perigo e foi ate melhor ela ser vampira.

– Você tem razão. – afirmou sorrindo. – Eu vivo correndo perigo por estar envolvida nesse mundo sobrenatural. Se não fosse pelo Dan, Stefan, Carol, Bonnie e o Jeremy eu não sei o que seria de mim. – suspirou triste.

– Lena se esqueceu de me incluir na sua lista. – eu sorri tentando anima-la.

– Mais uma bruxa no grupo. – ela riu e eu ri junto.

– Bonnie é uma bruxa e o Jeremy? – perguntei interessada.

– Bonnie é uma bruxa e o meu irmão Jeremy é um vampiro. – ela sorriu no seriado Vampiro Diaries Jeremy e humano, mas ele queria ser vampiro para ficar com Anna.

– Quem o transformou? Quantos anos ele tinha? – perguntei curiosa.

– Dan o transformou porque Jeremy pediu e eu também deixe. Ele tinha 21 anos e sabia o que queria. – pelo menos Jeremy não iria ficar com 17 anos para sempre.

– Eu e o Edward não seremos o primeiro casal. Uma bruxa e um vampiro. – eu ri.

– O nosso grupo muito sobrenatural. Eu que sou uma humana que namora Damon que é um vampiro, Carol vampira com um Tyler hibrido de Lobisomem, Bonnie bruxa com Jeremy vampiro, Stefan vampiro com Katherine vampira o único casal normal por ser da mesma espécie. E por ultimo você bruxa com Edward vampiro. – Lena sorriu e eu fiquei feliz em saber que Stefan está com Kath.

– Isso que são casais sobrenaturais. – eu ri e ela riu junto. – Stefan está onde com Kath? – perguntei sorrindo.

– Ele está com Kath na Europa na casa da Lexi. – respondeu pensativa.

– Lexi é uma vampira, mas porque ele não está aqui com Dan e você? – perguntei intrigada.

– Foi a Lexi que ajudou Stefan a beber sangue animal e está ajudando Kath a seguir a mesma dieta. – Lena respondeu meio sem jeito e o meu instinto de bruxa me dizia que ela estava mentindo.

– Tem certeza Lena. – eu disse calma para não parecer que eu sabia que ela mentia.

– Cla..ro Bella. – ela gaguejou, mais uma certeza que ela estava mentindo. Dan também me escondia sobre Stefan e agora a Lena algo grave deve estar acontecendo com meu irmão Stefan e a Kath. Eu não vou me preocupar agora uma hora ou outra a verdade iria aparecer.

– Tá certo Lena. Eu vou tomar banho. – eu precisava de banho para relaxar.

– O que você quer eu prepare para nós duas comermos? – ela perguntou sorrindo.

– Coisas gostosas. E por falar nisso Dan trouxe as guloseimas que eu pedi?

– Sim estão na cozinha ele caprichou na compra no mercado. – que bom eu queria meus chocolates e pedi o Dan que comprasse tudo que fosse de chocolate.

Eu subi as escadas e tomei banho e fiz meus deveres da escola. Depois disso já eram 19:00 hrs e a Lena atendeu a porta. Desci as escadas tinha que ser anfitriã também. Dan e meu pai tinham apertado a campainha.

– Hei porque vocês dois apertaram a campainha? – perguntei olhando para dois.

– Damon esqueceu a chave. – meu pai ria e Dan também.

– Só não esquece a cabeça porque está grudada. – eu falei rindo e eles riram.

– Mã Pétit como foi seu dia? – Dan perguntou.

– Foi divertido e Lena me deu folga. – eu sorri para ela.

– Bella e eu merecemos uma folga. – ela disse abraçada a Dan.

– Claro Amor! – Dan deu um beijo nela.

– Pai se divertiu andando de moto? – perguntei indo em sua direção.

– Sim eu nunca me divertir tanto. – ele sorriu.

– Aposto que nem vai quere ir pescar mais. – eu ri me lembrando de que todos finais de semana ele ia a La Push pescar com Billy Black.

– Não eu cansei de ir pescar agora eu vou passar meus finais de semana com meus filhos. – ele disse com brilhos nos olhos.

– Pai vamos sempre fazer coisas divertidas. – Dan disse olhando meu pai com admiração e carinho.

– Pai eu também quero andar de moto com você e o Dan. – eu disse sorrindo.

– Pai amanhã cedo nós três vamos ao shopping. – Lena disse alegremente.

– Bells muito arriscado você andar de moto. Porque Lena só nós três vamos ao shopping? – perguntou curioso.

– Bella não vai ela já tem compromisso.

– Pai não e arriscado eu andar de moto o Dan e um ótimo professor. – eu disse apressada para eles não perguntar o meu compromisso.

– Mã Pétit não adianta enrolar aonde se vai? – perguntou serio não dá para enganar o Dan.

– Bells eu quero saber com quem? – meu pai perguntou serio.

– Eu vou sair com Ângela. – eu menti e eles acreditaram.

– Tá certo Ângela e uma boa garota. – meu pai disse pensativo.

– E bom não ser mentira Mã Pétit. – Dan me examinando.

– Por que eu mentiria? – eu fiz uma pergunta retorica.

– Uhum eu não sei. – Dan disse e Lena deu selinho no Dan para desviar atenção dele.

– Vamos jantar. – eu falei arrastando meu pai.

– Calma Bells! Comida não vai embora. – meu pai ria.

– Mais estou morrendo de fome. – eu disse indo com ele para a cozinha.

Jantamos felizes por estar todos reunidos como uma família comum e conversamos sobre o nosso dia e tive que mentir sobre o Edward ainda não era momento de falar sobre meu futuro namorado. Eu perguntei ao meu pai sobre dia que ele teve eu queria detalhes. Ele contou animado como se divertiu andando de moto com Dan e que ele é um ótimo professor tanto como um lutador e motocicletas. Dan ficou feliz com os elogios que meu pai fazia. Eu me lembrei do Sr. Salvatore que nunca elogiava Dan nem o Stefan nunca deu amor e carinho para nenhum de seus dois filhos e nem para mim que era sua única filha. Pelo menos nessa nova vida eu tive sorte de ter Charles como pai. Ele era meio retraído e quieto por ser sozinho, mas agora ele parece outra pessoa. Com a convivência comigo, Dan e a Lena está o fazendo melhorar e não ser tão fechado. Meu pai ria mais, conversar mais e não fica mais corado quando um de nós três dizia que amava ele. Dan que mais ajuda o meu pai, fica com ele na academia que temos em casa e conversa e dava conselhos sobre conquistar a minha mãe. Meu pai estava mais bonito, seus músculos está se formando e sua barriga de cerveja não existia mais.

– Pai amanhã se prepara vamos mudar seu visual. – Lena disse muito animada parecia a Alice.

– Eu devia ficar com medo. – meu pai disse nervoso.

– Pai se ferrou a Lena quando entra no shopping e difícil sair cedo. – ele riu.

– Sr. Salvatore vai junto também me ajudar. – Lena disse brava e Dan fechou a cara quando disse Sr. Salvatore.

– Amor eu não gosto quando me chama de Sr. Salvatore. – Dan disse com cenho com raiva se lembrando do passado.

– Por que Filho? – perguntou meu pai.

– Pai não se lembra de que eu contei sobre o Sr. Salvatore. – Dan disse chateado.

– Desculpe Filho eu tinha me esquecido. – meu pai se desculpou.

– Tudo bem pai o único que considero meu pai de verdade e o senhor e não vamos mais falar do Sr. Salvatore.

– Pai bem que se podia adotar o Dan para ele mudar de sobrenome. – eu disse sorrindo pela minha brilhante ideia.

– Mã Pétit que ideia brilhante. – Dan disse animado.

– Você quer que eu te adote Filho? – perguntou o meu pai.

– Claro que sim. Eu não precisaria usar sobrenome Salvatore que eu odeio. – Dan sorriu animado por não ter mais que usar o sobrenome.

– Eu adoraria ser a futura Sra. Swan. – Lena disse alegre.

– E pai você adota Dan que depois casa com Lena e todos vão ter o mesmo sobrenome e seremos a família Swan. – eu disse alegre.

– Já que todos concordam eu adoto o Dan. Que eu já considero como meu filho e estou muito feliz que vocês dois queiram ter o meu sobrenome. – meu pai disse sorrindo feliz.

– Amanhã mesmo eu vejo com advogado sobre a adoção. – Dan disse sorrindo.

– Vamos torcer para que seja logo. – Lena disse feliz.

– Senão esse casamento só sai ano que vem. – eu ri e eles riram.

– Casamento vai ser esse ano Mã Pétit. – Dan disse dando um beijo na Lena.

– Vai sim amor. – Lena disse olhando apaixonada para Dan era lindo demais ver amor deles ate eu admirava ver o amor deles.

Terminamos de comer e fui para meu quarto me arrumar para fazer exercícios Dan e meu pai também foram a Lena era preguiçosa não quis ir. Sempre que eu tinha tempo vago ia à sala de exercícios eu não podia relaxar agora que iria fazer um desfile. Eu coloquei a roupa apropriada para fazer os exercícios. Dan e meu pai já estavam lá lutando entre si, eu comecei fazer a minha series de exercícios. Dan ensinava o meu pai alguns golpes era legal de ver a relação dos dois parecia pai e filho de sangue quem vise de longe. Quem sabe em breve Dan teria o sobrenome Swan. Eu terminei minha serie de exercícios e fui com Dan e meu pai lutar boxer. Dan queria eu soubesse dar socos e chutes decentes para me defender e meu pai concordou com ele. Meu pai foi fazer musculação enquanto eu treinava com o Dan.

Ficamos quase duas horas na sala de exercícios, parecia que o tempo não passava quando nós três estávamos reunidos. Amanhã seria sábado o que era ótimo eu não tinha aula e o Edward iria me buscar para ir à clareira. Estava ansiosa para contar sobre mim e sobre que eu sei. Só não contaria que eu sou uma fã na Saga Crepúsculo e que tenho um medalhão mágico que realiza qualquer desejo. Se cair em mãos erradas o meu colar seria perigoso. Eu queria ainda fazer o feitiço que meu medalhão me ensinou sobre tirar a sede de sangue humano dos vampiros e fazer os vampiros pararem de brilharem ou virar cinza ao sair à luz do sol. Seria incrível ver a reação de todos os Cullen quando finalmente todos eles sair à luz do sol como se fossem humanos comuns. Imagina os Lobos vendo os Cullen sobre a luz do sol seria muito cômico ver todos eles de queixo caído.

Eu estava na cama tentando dormir e estava muito difícil porque eu estava ansiosa para fazer tudo o que eu planejava. E queria que tudo desse certo e quando vi estava bocejando e fechei meus olhos caindo no mundo dos sonhos.

(***)

Na manhã seguinte acordei com a luz do sol atravessando as nuvens. Estava uma manhã linda. Bom, chegou o dia. Meu coração já estava mostrando como seria meu dia, tenso! Coloquei uma roupa confortável, calça jeans preta e uma camiseta branca de mangas e calcei um tênis, iria por um casaquinho por cima. Na clareira teria sol peguei a minha bolsa preta e coloquei o meu celular uma manta para não ter deitar na grama gelada. Fiz a minha maquiagem básica blush, lápis preto, rímel e passei meu gloss sem cor. Tomei café da manhã que Marie preparou e fui para a sala esperar o Edward, ele bateu na porta logo depois.

– Bom dia Edward! – eu disse quando abri a porta pra ele, cada dia que eu vejo eu acho mais lindo.

– Bom dia Bella. Vamos? – ele estava com um lindo sorriso no rosto.

Fomos para o carro dele, já estava me acostumando a ser paparicada por ele sempre abrindo a porta pra mim. Ele e tão cavaleiro.

– Aonde a gente vai? – perguntei já sabendo onde ele me levaria.

– Um lugar que eu gosto de ir pra ficar sozinho quando o dia está bom.

Ele ligou o som era uma musica boa. Eu fiquei prestando atenção musica. Fiquei em silêncio, ele toda hora virava pra me olhar. Como sempre ele dirigia muito rápido, íamos chegar logo.

– O que você está pensando? – ele perguntou.

– Só estou prestando atenção na musica é bonita. – respondi sorrindo.

– Vou comprar um CD pra você.

– Não precisa Edward.

– Mas eu quero. – ele deu um sorriso torto e meu coração sempre me entregando.

Ficamos em silêncio de novo. Depois de um tempo curto ele encostou o carro e desceu. Eu desci também, ele já estava do meu lado.

– É aqui? – perguntei olhando em volta.

– Não, temos que fazer uma caminhada. Vamos? – perguntou me chamando.

– Vamos, eu só vou pegar minha bolsa. – eu peguei minha bolsa e segui-o.

Fomos caminhando pela mata Edward tirava as samambaias pra mim foi uma longa caminhada, acho que já fazia uma hora eu estava ficando cansada. Mesmo com meu preparo físico eu estava me cansando.

– Sério nunca andei tanto na vida. Nem na floresta do lado da mansão Salvatore.

– Mansão Salvatore? – ele estava confuso, me lembrei que não tinha contado pra ele.

– Minha vida passada.

– Como era a mansão?

– Era enorme, cheio de passagens secretas. – ri pra ele.

– Tem quantos quartos?

– Tem uns 20 quartos. O Sr. Salvatore gostava de hospedar alguns amigos.

– Por que se chama de Sr. Salvatore?

– Eu nunca chamo de pai só de Sr. Salvatore. – eu falei com raiva só de me lembrar dele.

– Você não se dava bem com seu antigo pai? – perguntou.

– Não e nem meus irmãos.

– Pensei que você tivesse só um irmão. – ele disse confuso.

– Eu tenho dois o Damon e o Stefan.

– E você e caçula. – ele sorriu.

– Sim infelizmente.

– Você se da bem com seus dois irmãos? – perguntou curioso.

– Muito eu só tinha eles dois. – eu disse triste por me lembrar de que Stefan não estava aqui.

– Damon e vampiro e o Stefan? – perguntou pensativo.

– Stefan também e vampiro da primeira espécie.

– Quem transformou os dois? – perguntou preocupado.

– Foi Katherine Petrova a companheira do Stefan. – eu sorri estava com saudades da minha amiga Kath.

– E você aceitou bem por eles serem uns monstros. – ele disse com raiva.

– Meus irmãos não são monstro Edward e nem Kath. – eu disse brava.

– Me desculpa Bella. – ele disse mais calmo. Edward sempre se achando um monstro Argh!

– Tudo bem Edward, mas eu não quero que você se ache um monstro nem meus irmãos.

– Eu vou tentar. – ele disse puxando seus cabelos.

– Falta muito para chegar ao lugar? – perguntei cansada.

– Não está chegando veja.

Bem longe eu via uma claridade, até que enfim, estou cansada, que sorte de saber o que vai acontecer e vim de tênis. Mais uns minutos e já ficamos perto da entrada da clareira. Fui andado e entrei. Era pequena e bem regular sem falhas era linda a clareira cheia de flores, olhei para o lado e Edward não estava do meu lado, olhei pra trás e ele estava na sombra. Ele estava com medo de se mostrar como fica ao sair na luz do sol. Eu sempre quis ver pessoalmente Edward brilhando. Eu acenei pra ele entrar. Depois de um tempo ele entrou.

Foi como se mil arco-íris dançassem na minha frente. A pele dele brilhava como diamantes, foi à coisa mais linda que já vi, ele chegou perto de mim e se sentou eu me lembrei de fechar a boca. Devia estar babando por esse deus grego. Sentei-me do seu lado.

– São como diamantes, não melhor ainda milhões de arco íris perfeitos. – eu disse sorrindo.

– Você não tem medo? – ele perguntou.

– Não, é lindo. – respondi e toquei de leve o braço dele, como queria fazer isso. A textura era de pedra que foi polida, liso mais podia sentir como era duro e forte, como o próprio diamante que tem sua densidade e força.

Ele fechou os olhos e ficou murmurando alguma coisa como não iria escutar mesmo fiquei ali tocando seu braço.

– Você se importa? – estava com medo de ele não gostar. Eu nunca o tocava.

– A sensação é maravilhosa. – eu fiquei feliz e ficamos assim um tempo que eu não contei.

Depois de alguns minutos ele abriu os olhos e aproximou seu rosto de mim. Eu queria poder ler sua mente agora, ele me olhava com cautela, eu sei que eu não vou poder fazer nada se ele não quiser mais ficar comigo. Eu poderia pensar num feitiço e ouvir seus pensamentos, mas eu não queria invadir sua privacidade.

– Me diga o que você esta pensando? – ele perguntou sem se afastar.

– Eu queira poder ler sua mente agora, assim como você lê a dos outros sem ter que fazer nada.

– Por quê?

– Não quero que você fuja de mim. E não queria ficar com medo. – suspirei era horrível só o pensamento. Ele se aproximou um pouco mais do meu rosto e sussurrou.

– Do que você tem medo? – ele soprou seu hálito gelado no meu rosto não resisti me aproximei mais do seu rosto. Sua mão saiu da minha, olhei para os lados ele estava ao lado de uma árvore enorme me encarando. O meu cheiro e tentador demais para ele. Eu fiquei pensando, mas em breve não seria mais.

– Desculpe. – eu disse.

– Me de um minuto. – depois de um tempo longo ele voltou e sentou.

– Me desculpe, sou o melhor predador do mundo não sou? Tudo em mim te atrai minha voz meu cheiro, meu rosto, como se eu precisasse disso! – depois ele se foi de novo estava na árvore estava agindo da mesma forma que no livro. - Como se você pudesse ser mais rápida do que eu. – ele pegou o tronco e num estalo balançou e atirou a árvore espatifou. E estava na minha frente de novo.

– Como se você pudesse lutar comigo. – eu podia lutar e ate vencer ele numa luta.

Suspirei, seria triste pra ele descobrir que não sou tão fraca como ele pensa.

– Porque você não se senta aqui onde eu estou. Vai ter uma visão melhor, quero te mostrar uma coisa. – levantei-me pra ele se sentar onde eu estava.

– Me de um minuto, por favor. – e fui andando até onde ele estava há pouco. Olhei o estrago, analisei dava pra consertar. E eu tive uma ideia de um feitiço que não assustasse ele. Virei pra ele e disse:

– Você conseguiria consertar? – perguntei sorrindo.

– O que? – ele perguntou

– A árvore? – respondi.

– Não. – ele respondeu sorrindo também. Peguei uma lasca do tronco que estava ali e levei pra ele. Queria que ele tivesse uma boa ideia do que eu faria.

– Abra sua mão. – eu pedi, ele abriu eu coloquei a lasca ali. - Deixe a mão aberta. – eu pedi.

Voltei ao lado do toco do tronco da árvore, eu me concentrei nos destroços e fiz o gesto amplo com mãos e mentalizei o feitiço. Na hora a árvore começou a voar em direção ao seu antigo lugar, e todas as lasquinhas acompanharam o tronco, a árvore estava se restaurando, tenho certeza que a lasca que estava na mão dele foi também, continuei de lado até que tudo ficasse como antes.

– Como você fez isso? – sua voz estava do meu lado. Virei-me e ele me olhava com um sorriso no rosto. Levantei a minha mão pra ele ver que eu tinha nada nas mãos.

– Destruir é fácil quero ver você consertar. – respondi receosa da reação dele.

Ele examinou a minha mão e me olhou, seu olhar me perfurava. Esperei ele processar, queria ver o que ele achava. Ele virou a minha mão por um tempo e me interrogou com o olhar.

– Agora você se acha que é o melhor predador do mundo. – eu disse sorrindo. Ele sorriu também.

– Nada de perguntas agora? – eu continuei.

– Você é um anjo? – eu bem que eu queria eu ri mentalmente.

– Não. – eu ri

– Anjo não.

– Então uma feiticeira. – ele tentou novamente.

– Eu sou uma bruxa. – eu disse calma e ele estava fazendo uma careta. Eu sabia que ele iria fugir de mim.

– Eu não te machucaria nunca Edward. – ele me olhou atônito.

– Por que você esta dizendo isso? – ele estava confuso.

– Você estava fazendo uma careta, eu sei que eu não sou comum como você gostaria. – me virei de lado eu não teria forças pra encará-lo agora.

– Não foi pelo motivo que você esta imaginando, é que bruxas não são legais nas histórias que eu li, estava fazendo uma comparação, me desculpe. – ele segurou o meu queixo pra que eu pudesse encará-lo.

– Conta mais eu quero saber tudo, então e verdade mesmo bruxas existem? – eu ri ele parecia uma criança.

– Se você existe porque bruxas não? E você sabe que eu estou viva graças à bruxa Emily.

– Certo, então tem algum lugar que ensina a fazer mágicas? – ele perguntou curioso.

– Não mágicas como um ilusionista, mas magia de verdade, veja pegue na minha mão na maioria das vezes eu controlo tudo, mas sinta estou mais quente. – ele pegou minha mão de novo assentiu.

– Eu quero saber tudo. – ele disse. Eu concordei, mas antes peguei minha bolsa a manta e estendi e me sentei.

– Antes de começarmos preciso te falar uma coisa importante, não é saudável pra você ficar perto de mim, entenda a maioria das bruxas não são como eu, mais alguns podem fazer verdadeiras maldades, mas existem bruxas boas. O nosso mundo não é bom pra você, podem te machucar. Nós bruxas somos inimigos dos vampiros. A natureza não aceita que vampiros sejam imortais. – Esperei-o estava mudo olhando pra mim.

– Por que você não faz o mesmo?

– Por que eu jamais machucaria um vampiro bom como você e sua família. Dan também e um vampiro eu nunca teria coragem de destruí-lo.

– Como faz para ser uma bruxa?

– Bruxas nascem com poderes sobrenaturais e começam a se desenvolver na adolescência. E você sabe da onde veio o primeiro vampiro? – eu fiz uma perguntei.

– Bom, de onde você veio? Da evolução? Da criação? Não podemos ter evoluído da mesma maneira que as outras espécies, predador e presa? Ou, se não acreditar que tudo neste mundo simplesmente aconteceu sozinho, o que eu mesmo tenho dificuldade de aceitar, é tão difícil acreditar que a mesma força que criou o delicado peixe-anjo e o tubarão, o bebê foca e a baleia assassina, possa ter criado nossas espécies juntas?

– Você está enganado não foi da evolução e nem da criação foi que veio o primeiro vampiro.

– Veio da onde? – ele perguntou curioso eu ri internamente por saber mais que ele.

– No começo dos tempos a família original da onde surgiu os primeiros vampiros estavam fugindo da Europa, quando a cidade deles foi atingida por uma praga, eles veio para Mystic Falls. Naquela época, a região ainda não havia sido descoberta, e os habitantes originais do local eram lobisomens. A família original chegou ate Mystic Falls seguindo a bruxa da família Ayana, que soube por espíritos da existência de uma terra mística onde todos eram saudáveis, abençoados pelos dons da força e velocidade. Durante mais de vinte anos a família viveu em paz com os lobisomens, ate que um deles matou o filho caçula de Mikael, quando então surgiu a histórica rivalidade entre lobisomens e a espécie que estava para serem criados os vampiros. Mikael então pediu que Ayana fizesse um feitiço para proteger a família contra seus novos inimigos, mas ela se se recusou a fazer. Mikael pediu a sua esposa Esther que é a bruxa original, ela executou o feitiço que criou os primeiros vampiros, mesmo sendo alertada de que os espíritos revidariam. Esther pediu vida ao sol, imortalidade ao antigo carvalho branco, e Mikael ofereceu vinho, representando sangue, e matou os seus filhos com uma espada em seus corações. Mas como Ayana havia alertado, a natureza revidou. O sol se tornou inimigo da nova espécie, as flores que nasciam na base do carvalho branco, a verbena, passaram a queimá-los e o próprio carvalho se transformou em uma arma contra eles. Mikael tacou fogo no carvalho branco, e as cinzas do carvalho e capaz de matar os originais. Esther vendo sofrimento de seus três filhos Elijah, Klaus e Rebekah por não poder sair à luz do sol ela inventou o anel mágico que permite que vampiros andem no sol sem se queimar. Além disso, a família original foi presenteada pelos espíritos com uma fome que não podia ser controlada por sangue humano. Klaus não é um vampiro, e sim um hibrido, meio lobisomem meio vampiro, já que sua mãe traiu Mikael com um lobisomem. Quando Klaus matou a sua primeira vitima Klaus se transformou em lobisomem na primeira lua cheia. Esther não querendo que seu esposo Mikael soubesse de sua traição lançou a maldição do sol e da lua trancando o lado lobisomem do filho e virou-lhe a costa. Klaus matou a sua própria mãe por causa do seu egoísmo e orgulho. Klaus e um monstro que só quer matar e ter mais poder.

– Eu nunca tinha ouvido essa história antes. Então foram as bruxas que fez os primeiros vampiros. – ele resmungava para si mesmo. – Esse Klaus está vivo Bella? – ele perguntou preocupado.

– Não sei Edward ultima vez eu tive noticias dele foi 1864 quando Katherine estava fugindo dele.

– Quem essa Katherine? – ele perguntou me examinando.

– Foi à primeira vampira que conheci é minha melhor amiga, cunhada e irmã. – eu sorri.

– Companheira de quem? Porque ela fugia dele? – ele perguntou curioso.

– Stefan, mas ela também namorou o Damon. Klaus precisava matar a Kath para quebrar o feitiço que mãe dele lançou. Kath fugia dele por séculos.

– Como se mata um original? – perguntou interessado.

– Com as cinzas do carvalho branco ou uma estaca do carvalho branco no coração, mas é difícil de achar já que foi destruído há milênios atrás. E uma bruxa original pode mata-lo com um feitiço poderoso ou uma bruxa com poder 100 bruxas, mas ela morre depois de fazer o feitiço.

– Que idade esse Klaus deve ter. – resmungou para si mesmo.

– Como ele e da família original é um hibrido que torna ainda mais poderoso. Klaus deve ter vários milênios e muito mais antigo que os Volturi.

– Você sabe sobre os Volturi? – ele perguntou preocupado.

– Eu sei o meu irmão Dan me contou sobre Volturi e a lei. Eu também já tive um sonho com eles. – eu menti no final se o Edward souber sobre livro Lua Nova quem sabe ele não me abandona.

– Que sonho Bella? – ele perguntou puxando seus cabelos.

– Outro dia conto sobre meus sonhos.

– Por favor, Bella me conta. – ele suplicou.

– Ainda não Edward. – eu disse firme.

– Pensei que seria menos frustrante não ouvir seus pensamentos. Mas está ficando cada vez pior.

– Sorte que eu tenho a mente fechada. – eu ri.

– Por favor? – sua voz suplicante se continuar assim eu conto tudo.

– Tenha paciência eu vou te contar tudo. – eu pedi com a voz calma e suave.

– Eu vou esperar só porque vai me contar tudo. – ele deu um sorriso malicioso eu ri.

– Eu adoro ouvir a sua risada. – ele colocou uma mecha do meu cabelo atrás da orelha e meu coração parecia que iria voar.

– Eu adoro ver você sorrindo ou rindo. – eu disse sorrindo e deu um sorriso lindo.

– Bella, você é agora a coisa mais importante do mundo pra mim. A mais importante da minha vida. – eu engoli seco que declaração linda.

Meu coração já estava acelerado de felicidade. Ele estava me olhando com carinho acho que esperando uma resposta.

– Você deve saber como me sinto, eu estou aqui com você. Seria doloroso me separar de você, quando contei o meu segredo pra você teve um momento que achei que você me deixaria por não me aceitar como sou. Se você me deixar eu... – minha voz morreu eu não consegui terminar.

– Somos dois idiotas. – ele estava rindo. E continuou a mesma frase que ele disse a antiga Bella.

– E o leão se apaixonou pelo cordeiro. – eu ri. Ele ainda me via como uma fraca, mas eu não sou fraca se fosse antiga Bella sem poderes mágicos e sem medalhão mágico ai sim eu seria fraca.

– Não o leão se apaixonou pela leoa. Um dia te deixo você me ver duelando. Eu posso ser bem má se eu quiser. – ele rolou os olhos. Eu vivia treinando com Emily, Kath, Anna e mãe dela Pearl que me ajudava às vezes.

Edward segurou meu rosto, com sua mão, ah como esperei que ele me toca-se o meu coração não ajudou e disparou ele riu.

– Fique parada. – ele pediu gentilmente.

Ele encostou seu rosto no meu ombro e ficou lá, até que eu me acalmasse. Depois de um tempo eu peguei sua mão de novo. Como era bom poder tocar nele, apesar de sua pele ser mais fria que a minha era como se a gente se completasse, ele diminuía o calor que eu emanava.

– Não esta desconfortável para você? – perguntei eu não queria que ele se sentisse mal perto de mim, eu sei que meu cheiro é único para ele.

– Não, veja é muito agradável o calor. – respondeu enquanto ele pegava minha mão e colocava no seu rosto, estava quase quente.

– E para você não é desagradável? – ele perguntou com o sorriso que eu adoro. Apesar eu amo tudo nele seus sorrisos e seus ataques de preocupação.

– Não, na verdade é refrescante, como se nos completássemos. – respondi a verdade e corei com isso e eu odeio corar.

– Vamos já esta tarde. – ele disse eu olhei para o céu.

– Não notei o tempo passar. Vamos nós dois tem um evento para ir.

– O que você acha de eu te mostrar como eu viajo na floresta, assim chegamos mais rápido. – ele disse sorrindo.

– Ou a gente pode ir teleport, tenho certeza que o meu jeito é mais rápido que o seu. – eu disse com um olhar de sapeca.

– Teleport? – ele perguntou em dúvida.

– Sim desaparecer aqui e aparecer ao lado do carro. – eu sorri confiante fazia tempo não fazia, mas era fácil.

– Não. Hoje vamos do meu jeito e outro dia vai do seu o que você acha? – ele disse sorrindo.

– Ok, como você viaja na floresta? – eu sabia como, mas eu gostava de ouvir suas respostas e ouvir a sua voz.

– Você sobe nas minhas costas e eu corro. – respondeu e deu um sorriso torto.

– Está certo. – eu sorri animada.

Eu subi nas costas do Edward que correu na floresta, eu só via borrão e sentia o vento em poucos minutos estávamos no carro. Edward me ajudou a descer mais não contava com o sorriso encantador que ele estava.

– Isso foi... A melhor sensação foi como voar a velocidade é tudo de bom. – eu disse animada.

– Me explique isso de voar. – ele pediu.

– Ah, eu sou uma bruxa oras eu posso voar. Não se vê todo dia uma pessoa voando não é? Imagina reações das pessoas me ver voando pelo céu. – eu respondi rindo e ofegante.

Edward se aproximou de mim segurou meu rosto.

– Fiquei quieta só um pouquinho, quero experimentar uma coisa.

Edward colocou as mãos uma em cada lado do meu rosto e me beijou. Os seus lábios se mexiam calmos e suave sobres os meus que seguiam da mesma forma um das suas mãos do meu rosto foi para a minha cintura me puxando para mais perto dele. Enquanto os meus braços se passaram pelo pescoço com os meus dedos se enfiaram nos seus cabelos acobreados sedosos me provando que era real que eu não estava sonhando. À medida que o beijo evoluía sentia o meu corpo inteiro entrar em chamas aos poucos me deixando o ar sumir completamente dos meus pulmões. O beijo diminuiu a movimentação até parar ele separou os lábios e encostou a sua testa fria na minha, eu estava totalmente ofegante e com o coração batendo a mil parecia que iria explodir. Eu me senti nas nuvens e não queria ter terminado o beijo.

– Assim as coisas se complicam. Você está atenuando as coisas pra mim.

– Eu gostei. – eu ri – Vou querer isso mais vezes.

– Você não sabe do perigo que corre. – eu sei quem se importa? Eu que não.

– Não teste o meu autocontrole Bella. – ele fingiu estar bravo.

– Sim, vamos agora? Ou tem mais alguma coisa que você quer experimentar? – eu perguntei com um sorriso diabólico eu queria mais beijos.

– Vamos antes que você acabe com meu autocontrole.

Edward abriu a porta do carro, entrei e começamos a voltar para mansão. Eu ainda tinha muitas perguntas. Mais eu tinha a vida inteira para ele me responder. Edward dirigiu bem devagar no caminho de volta pra minha mansão, foi bem agradável, ele ficava me olhando a todo minuto, segurou minha mão enquanto seus dedos faziam movimentos circulares.

– Você esta devagar agora. – afirmei

– Não quero te deixar logo. – ele respondeu. Eu sorri e ele também eu queria ficar mais tempo com ele.

– Então fica mais comigo não precisa ir embora. – eu pedi. Ele sorriu também

– Damon não vai chegar? Ele pode não gostar de me ver na sua casa, ele vai saber o que eu sou. – ele estava sério no final.

– Não o Dan não está em casa, eu gostaria que você entrasse, e quando Dan te ver ele vai te que te aceitar querendo ou não. – eu falei a verdade, se meu irmão não aceitar o Edward o azar vai ser o dele por perder um cunhado incrível.

– Então eu gostaria de entrar sim se não tiver problema. – ele estava sorrindo de novo.

– Então vamos, mas preciso te avisar eu preciso de uns minutos como humana. – eu falei rindo pra ele. Ele riu também essa frase eu vou ter que usar muito.

Já estávamos na entrada, ele abriu a porta pra mim e já estava na porta da sala me esperando. Entrei em casa e ele foi logo atrás de mim.

– Aqui é a sala, ali tem escritório do Dan que eu nunca usei um quarto de jogos, um quarto de exercícios uma sala de musica e leitura que eu ainda não usei, ali é a cozinha. Eu preciso de um banho e comida você espera um pouco? – pedi pra ele. Ele acenou e eu fui para cima tomei um banho bem demorado. Coloquei um vestido simples da cor verde e calcei uma rasteirinha, e desci com o cabelo molhado mesmo, ele estava na cozinha sentado.

– Onde os outros estão? – ele perguntou curioso.

– Dan, Lena e meu pai estão Seattle fazendo compras.

– Não imaginava que Chefe Swan gostasse de fazer compras. – ele disse divertido.

– Nenhum homem gosta, mas os dois não sabe dizer não a Lena. – eu ri.

– Eu também não gosto, mas se fosse com você ate faria esse sacrifício. – ele fez careta eu ri mais.

– Que bom saber, eu vou fazer alguma coisa porque estou morrendo de fome. – ele riu com meu comentário.

Peguei lasanha que Dan fez que estava na geladeira e coloquei no micro ondas pra esquentar. Sentei à mesa perto dele.

– No evento que eu vou te levar. – ele disse com certo receio.

– Sim continue.

– O que você vai dizer ao seu irmão e seu pai sobre mim? – ele perguntou me olhando intensamente.

– Que você é meu amigo não é? – perguntei brincando.

– Eu sou, mas que seu amigo Bella. Amigos não se beijam. – ele disse serio.

– Amigos coloridos. – eu ri.

– Bella eu não quero que você seja somente isso. Eu quero muito mais. - ele disse ainda serio. Quem sou eu para não querer?

– Eu estou esperando o seu pedido. – eu sorri.

– Bella quer namorar comigo? – ele deu um sorriso lindo e o meu coração disparou.

– Sim eu quero. – eu sorri mais ainda. Queria beijar ele, mas me segurei.

A lasanha ficou pronta esperei o micro ondas se desligar. Não me levantei com a telecinese a lasanha e o prato com os talheres veio na mesa. E fácil mover objetos com a mente difícil são os feitiços.

– Não se vê isso todo dia. – ele contestou o ocorrido, mais ele estava sorrindo.

– É bem fácil ser eu mesma agora. – eu falei pra ele e comecei a comer.

– Você não faz muito isso com a sua família em casa? – ele perguntou.

– Não o meu pai não sabe que eu sou bruxa e nem que o Dan é um vampiro. – eu respondi e continuei comendo.

– Você pretende contar a verdade a ele Bella? – ele me perguntou pasmo.

– Claro que eu pretendo e perigoso ele viver no meu mundo e do Dan sem saber a verdade. – eu continue comendo, mas tinha me esquecido de pegar o suco usei telecinese abri geladeira e trouxe jarra de suco junto com o copo na mesa.

– Lena não e vampira? – ele estava muito curioso. Eu coloquei suco no meu copo.

– Lena não e vampira é uma humana. – ele me avaliava.

– Então não somos primeiro casal humana e um vampiro. – ele sorriu.

– O certo é uma bruxa e um vampiro. – eu ri.

– O que foi? – eu perguntei e dei um gole do meu suco de laranja.

– A cada resposta sua eu fico mais curioso, como queria poder ler sua mente, você me fascina. – eu me derreti com a resposta tão honesta dele.

– Estou curiosa sobre algumas coisas ainda. – eu disse pra ele.

– Eu também acho que eu tenho bem mais perguntas que você. – pelo seu tom senti que ele estava me provocando. Eu o olhei entrando na brincadeira.

– Mas as damas na frente pode mandar. – ele condescendeu.

– Você abriu a porta da sala como? – estava curiosa eu não me lembro de usar a chave perto dele.

– Usei a chave estava no beiral. – eu continuei o encarando. - Estava curioso sobre você.

– Você me espionou? – o acusei. Seu vampiro bisbilhoteiro eu pensei, mas estava adorando por ele estar me espionando.

– O que mais eu poderia fazer a noite? – ele disse inocentemente.

– Não sei, eu gosto de dormi e você poderia continuar o que fazia antes de me conhecer. – eu fingi que estava brava com ele.

– Quantas vezes você veio aqui? – eu continuei. Ele me olhou e respondeu.

– Venho aqui toda noite, você é interessante quando dorme, você fala.

– Edward isso é... – eu não consegui terminar já estava vermelha como um pimentão eu peguei o prato os talheres junto com o copo e segui para a pia não tinha coragem de falar nada, é claro que eu falo a antiga Bella fala eu também. Eu fiquei sem jeito vai que eu falei coisas que não devia.

– O que eu falei? – perguntei ainda de costas pra ele.

– Não fique com brava comigo, por favor. – ele já estava do meu lado segurando meu rosto pra que eu pudesse vê-lo. Eu suspirei derrotada, não conseguiria ficar brava com ele mesmo que fingindo. Ele continuou.

– Você sente falta da sua mãe, você sonhava com seus irmãos mais faz uns dias que não sonha mais, e você fala... – ele parou.

– O que eu falo mais? – perguntei já sabendo a resposta.

– Meu nome. – ele disse. Eu fiquei quieta um tempo e depois disse.

– Sim eu sonho com você toda noite, mas você já sabia disso. – admiti. Mais não conseguia encará-lo. Ele me abraçou.

– Se eu pudesse dormir sonharia com você toda noite. – eu levantei a minha cabeça e sorri pra ele.

– Você disse que tinha algumas perguntas teoricamente e só me perguntou da chave, quer saber mais alguma coisa? – ele sorriu torto pra mim.

– Você nunca teve ninguém? Assim antes de mim? – eu queria só confirmar o que eu já sabia.

– Não, Bella só você tocou meu coração. Vivi anos entre os meus e os humanos e nunca me interessei por ninguém porque simplesmente você não tinha nascido. – eu estava eufórica, abri meu sorriso 32 dentes pra ele foi uma declaração de amor.

– Deveria ser proibido isso você não devia me deslumbrar assim. – ele me acusou, mas seu rosto tinha um sorriso.

Edward se aproximou do meu rosto eu parei de respirar de expectativa, tentando não atenuar as coisas pra ele, como ele disse mais cedo, mas era uma tentativa frustrada meu coração já se antecipou de ansiedade. Ele chegou mais perto e eu senti seu hálito gelado em mim, seus lábios frios me tocaram e eu senti que em vez de ficar gelada eu ficava mais quente, o sabor da sua boca era indescritível e a sensação do beijo me deixava tonta. Ele se separou do beijo, mas continuou me segurando perto dele, aproximou seu rosto do meu ouvido e fez o caminho até a clavícula eu estava ofegando já ele estava me torturando.

– Edward assim não vale você está me deixando louca. – escutei uma risada no meu ombro.

– Eu gosto de te ver assim. – ele me disse rindo.

– Pois não devia eu não consigo controlar meus batimentos cardíacos. – eu o acusei.

– Bella eu quero que você conheça a minha família. Eles estão curiosos de você também.

– Eles não gostam de mim, só Carlisle e Alice você disse hoje mais cedo, eu ficaria constrangida. – eu fui sincera me dava medo conhecer pessoas que não gostavam de mim.

– Me desculpe eu não disse o que se passa agora em casa, bom Esme está louca pra te conhecer, e Emmett também, Jasper faria qualquer coisa por Alice, ele não tem nada contra você.

– E sua irmã? – perguntei da Rosalie.

– Bom com Rosalie às coisas são sempre sobre ela mesma, então não se preocupe. Você vai à minha casa conhecê-los? – ele estava ansioso pude ver isso era importante pra ele.

– Sim eu vou, quando?

– Amanhã, cedo eu venho te pegar, eu tenho que contar pra eles ainda de você.

– E se eles não me aceitarem? – eu já estava nervosa de antecipação.

– Você é incrível, fica com medo dos vampiros não te aceitarem mais não de ir conhecê-los. – ele estava rindo.

– A conversa vai mudar de sentido quando for com você, e meus irmãos ameaçarem te destruir porque você esta beijando a irmãzinha deles. – eu estava rindo e ele também.

– Eu não tenho medo da sua família. – ele me disse.

– Tudo bem então você me pega amanhã cedo eu tenho que me arrumar agora, e você precisa falar com sua família e se arrumar para me levar ao evento.

Ate breve minha Bella.

– Ate mais namorado. – eu ri.

– Eu gostei de ouvir isso. – ele deu um selinho e foi embora e meu coração ainda estava disparado. Eu queria mais beijo, mas e melhor eu ir com calma.

Eu subi as escadas e comecei a me arrumar para ir ao evento de hoje noite seria importante. Estava muito feliz o Edward me pediu em namoro e me deu dois beijos. Eu iria conhecer a Esme e ser apresentada com namorada dele. Eu não poderia estar mais feliz do que estou agora. Minha vida está cada vez melhor, só falta eu saber do meu irmão Stefan e da minha melhor amiga Kath. Separei a minha roupa eu queria ir bem linda ao evento e torce para que tudo de certo.


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Notas finais do capítulo

Oie Lindas!! Eu vou responder todos reviews daqui apouco. Eu escrevi muito estou a quatro dias arrumando e escrevendo esse capítulo deu 22 páginas no Word e o maior capítulo até agora. Eu quero saber o que vocês acharam do beijo da Bella e do Edward? E a primeira vez que eu escrevo uma cena de beijo e espero escrever mais.
Estou muito feliz pelos reviews que está aumentando cada vez mais. Vocês não sabe como me anima a escrever e logo vai começar as minhas aulas, mas não vou parar de postar. Quero terminar essa fic e quem sabe escrever outra história. Eu vou tentar postar sempre final de semana ou antes se tiver bastante reviews.
Continue me animando com seus reviews e recomendações. Leitores Fantasma comentem não custa nada os seus dedos não vão cair.
Se tiver erros ortograficos me avisem eu conserto eu estou sem beta. Rapha que sempre acha meus erros rsrsrs. Eu vou esperar ansiosa o seu reviews Amiga xD.
Beijos da Mia