All The Small Things escrita por Lola Sommers


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

Mil desculpas pela demora, de verdade. Passaram quase dois meses né?! Pois é... tava sem tempo nenhum! Mentira, tava com preguiça mesmo, mas fazer o quê né?! haha



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– Não é pra você procurar a roupa perfeita certo? Só... Uma roupa.

– Tá, tudo bem. – Falei, já entrando na primeira loja pela qual passávamos.

Jeremy ficou do lado de fora da loja me esperando, mas depois que se passaram trinta minutos ele achou melhor entrar.

– Nicole, eu disse que...- Ele interrompeu a fala quando me viu. Eu estava usando um vestido bege, um pouco acima dos joelhos, com pouco decote, e tinha um cinto marrom logo abaixo do peito e um casaco de couro, marrom, por cima. Ele estava boquiaberto.

– E então... Gostou? - Ele não respondeu. Ficou ali na minha frente, me olhando. Seus olhos até chegaram a brilhar. – Jeremy?

– Você está... Linda. Realmente linda Nic. – Consegui ver um sorriso discreto começar a aparecer em seu rosto. Eu apenas sorri em resposta. – Bom, é melhor eu ir pagar então.







– Aqui estão as roupas do seu irmão... - Disse, entregando uma sacola de roupas para ele- Obrigada Jer, de verdade.

– De nada Nic. Agora, vamos. Só temos 20 minutos para chegar ao colégio.

Olhei confusa pra ele.

– Você não achou que nós iríamos pra casa ainda não é?! – disse ele, em zombaria.

– Na verdade, eu pensei. Temos mesmo que ir para o colégio? Qual é... Só um dia. Os professores nem irão sentir a nossa falta.

– Bom. A sua eles realmente não vão sentir, sra. Problema. Mas eu sou um aluno aplicado, todos vão perceber que eu não estarei lá.

O sorriso em seu rosto agora era completamente encantador. E eu sorri de volta. – Nem um pouco convencido né?!- ergui as sobrancelhas, sendo completamente irônica. Ele riu.

– Você primeiro. – Ele disse abrindo a porta do carro e fazendo sinal para eu entrar. Após eu entrar ele fechou a porta e deu a volta, para entrar pelo outro lado. Deu partida no carro e fomos, rápido até demais, para a escola.





Quando chegamos à porta do colégio todos os olhares se viraram para mim. Consegui ouvir de risadinhas a comentários maldosos sobre a festa da noite anterior. Não havia percebido que tinha sido tão ridícula, até agora.

E lá estava ele, atrás da segunda árvore do lado esquerdo, depois do portão, olhando para mim e prestando atenção no que os amigos falavam.

– Nicole, tudo bem? – Jeremy parecia preocupado comigo.

Eu já estava decidida, sabia o que iria fazer, - Sim, Jer, estou bem.- só não sabia se era a coisa certa. Iria confrontar Matt. Queria saber, exatamente, o que havia acontecido na festa. Pela expressão que ele tinha agora em seu rosto, parecia que ele sabia o que eu ia fazer, mas me surpreendeu se despedindo dos amigos com um aceno, e vindo em minha direção.

– Então, Nicole... Como você está? – Ele estava com um sorriso torto e inocente em seu rosto.

– Bom, considerando o fato de que alguém fez sexo comigo enquanto eu estava bêbada e depois me deixou lá, sozinha, eu estou muito bem. – Agora eu estava com os braços cruzados, e ele conseguiu perceber a minha, como posso dizer... Indignação.

Ele segurou meu braço, me obrigando a descruzá-lo. Não segurava forte e sim, firme.- Você não quer discutir mesmo isso aqui, quer ?- Ele olhava ao redor, provavelmente preocupado em alguém ouvir a nossa conversa.

– Me deixe adivinhar Matt... Quer discutir isso em algum lugar escondido, por que aí você pode fazer sexo de novo comigo e me deixar desacordada e sozinha. Acertei? – Puxei o meu braço para mim, obrigando ele a soltá-lo.

– Não, não acertou. Por favor, Nic, não vamos discutir isso aqui. – Agora ele olhava diretamente nos meus olhos, como se quisesse ler a minha alma. Como se quisesse que eu percebesse o quanto ele era confiável.

Eu olhei para Jeremy, que balançou a cabeça em sinal de aprovação, e depois voltei a olhar para Matt.

– Tudo bem. Mas não faça com que eu me arrependa. – E deixei ele me guiar até onde deveria ser o melhor lugar para conversar sobre isso.

Ele me levou até o corredor que ficava antes das quadras. Olhou ao redor, percebendo que não tinha ninguém por ali.

– Então Matt, pode me explicar agora por que você fez aquilo comigo e me deixou lá?

– O quê? Espera, você acha mesmo que a gente fez sexo naquela festa?- ele me olhava confuso.

– E não fizemos? Você acha que eu sou mesmo idiota Matthew?- novamente, lá estava eu, cruzando meus braços.

– Nicole, é verdade. Nós ficamos na festa, então subimos e ficamos lá, se beijando. Eu te dei alguns chupões, algumas mordidas e tentei tirar sua roupa, mas você disse que não queria. Como eu estava bêbado também me chateei com isso e saí de lá. Acho que você dormiu depois disso.

– Sabe, Matthew, não é assim tão difícil admitir.

– Mas é verdade, não fizemos nada Nicole! Você tem que acreditar em mim. - Agora sua mão estava na minha cintura. Ele me puxava lentamente na direção dele. – Tem que acreditar em mim. – Essa frase já saiu como um sussurro, mas eu consegui ouvir mesmo assim.

– Parece mesmo que você está falando a verdade. – Falei enquanto descruzava meus braços e colocava minhas mãos no peito dele. Olhei em seus olhos e fiquei completamente hipnotizada.

– Eu gosto de você Nic, de verdade. – Ele sorriu maliciosamente e se aproximou mais ainda, e quando seus lábios estavam muito próximos aos meus, eu pressionei um pouco minhas mãos em seu peito, o que fez ele parar.

– Você estava bêbado naquela festa, gostava de qualquer uma que passasse por você!

– Você sabe que isso não é verdade. E, é como dizem, quando você está bêbado faz coisas que gostaria de fazer sóbrio, mas não tem coragem. – O sorriso dele agora estava bobo enquanto ele chegava ainda mais perto do meu rosto. E eu finalmente senti o hálito dele batendo nos meus lábios. As mãos dele estavam em minha cintura, e os olhos dele presos nos meus. Minhas mãos continuavam em seu peito. Nossos lábios já estavam quase se encontrando, quando ele fechou os olhos.

– Eu bêbada posso ser completamente otária, mas sóbria não. – sussurrei fazendo ele rir. Dei dois tapinhas em seu peito, me virei, e fui andando pelo corredor, sabendo que o olhar dele estaria ali, me seguindo.



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