Na Sua Estante escrita por keineangstMehr


Capítulo 3
Elevadores que querem ser cupidos


Notas iniciais do capítulo

Demorei Leitores Lindos? kkkkkk, gente vou ser sincera com vocês, eu tenho muitos capítulos prontos mas o problema e que meu note é gringo e ele não tem acento nem ce cedilha. Mas eu quero escrever a historia bem bonitinha ai dependo do google para acentuar. Então se estiver alguma coisa errada ou estiver "Azul" como o capitulo anterior estava, porfavor me avisem que eu editarei com o maior prazer.
Gente, a historia começa a ter rumo a partir desse capitulo, talvez esteja chato, eu não sei :3 Enfim, os outros serão melhor. Vou acabar com meu lenga- lenga e mostrar logo o Bill pra vcs LOL



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/178802/chapter/3

Acordei, tomei um banho, vesti uma roupa básica e desci as escadas em direção à cozinha. Sentei na bancada e Gretta colocou duas panquecas com cobertura de chocolate no meu prato.

– Bom dia senhora Marin – Me cumprimentou alegremente.

– Por favor Gretta, me chame de Viviane e bom dia. Mas onde estão todos? –Perguntei enquanto olhava em volta.

– A sra. Maya e o sr. Enrique saíram a trabalho e pediram para que eu fizesse estas panquecas para a senhora.

Eu ri. Ela não iria parar de me chamar de senhora nem tão cedo. Terminei meu café da manhã e voltei para o meu quarto.

Vi que meu celular estava apitando, era uma mensagem do Enri.

“Hey Vi! Venha para cá o mais rápido possível. Encontrei um emprego pra você, mas a Jenny so tem tempo de te entrevistar agora. Whatever, venha logo!”

E em seguida tinha o endereço do estúdio de gravação da Universal Music.

Dei pulinhos de alegria e liguei para o taxi enquanto descia as escadas, estava tremendo de ansiedade. Sempre dependi do meu pai e da minha madrasta pra tudo, e agora, finalmente eu ia conseguir meu próprio dinheiro. Era fascinante.

Quando cheguei no Edf. Empresarial da Universal Music eu fiquei super perdida. Era um mundo de gente andando de um lado para o outro; artistas desconhecidos, empresários, fotógrafos, seguranças... Sai correndo do meio do povo e procurei os elevadores. Apertei o botão e entrei no primeiro que chegou, completamente vazio. Depois apertei o botão do penúltimo andar, onde iria me encontrar com meu primo, só que para a minha surpresa o elevador desceu para as garagens do subsolo. Fazendo um barulho muito esquisito que tremeu minha espinha.

Xinguei alguma coisa em alemão, e comecei a rezar. “Eu tenho medo de elevador, esse negocio não pode quebrar” pensei. E foi ai que a porta se abriu e meu coração quase que saia pela boca.

Um homem alto de moicano e com óculos escuros no rosto, entrou. Era ELE, o cara lindo do pôster do Enrique. Sorridente, me deu um “Bom Dia” enquanto colocava seus óculos escuros na gola da camiseta cinza.

Foi ate o painel de botões e quando foi apertar parou surpreso e voltou-se em minha direção. Enquanto o elevador continuava estalando.

– Hum, parece que vamos para o mesmo lugar – Disse Bill Kaulitz sorrindo para mim. Já falei o quão lindo ele fica quando sorri?

Tentei parecer normal, afinal só íamos ficar alguns minutos juntos e eu mal conhecia-o. Não tinha motivos para tamanho nervosismo.

O elevador subiu mais alguns andares, deu outro estalo e parou, deixando tudo escuro. Dei um grito.

– Fick aus! – Ele se aproximou de mim e me acolheu em seus braços – Calma, calma. Não fica com medo. – Disse sem jeito. Claro ne, você está de boa no elevador daí chega uma louca e começa a gritar. Sou patética mesmo.

Fiquei morta de vergonha, e ainda tremia de medo. Me senti um lixo, estava presa num elevador com Bill Kaulitz me abraçando e tentando me acalmar por PENA. Olha só a primeira impressão que ele teve de mim, puta que pariu.

– Calma, olha só, não precisa ter medo. Eles não vão demorar a sentir nossa falta. – Correção “Sentir falta do ídolo do rock, eu só sou a menina que teve a honra de deixa-lo constrangido”. Ele me segurou pela cintura e fez um movimento para que sentássemos no chão encolhidos.

Bill pegou seu celular na tentativa de achar sinal eu fiz o mesmo, sem sucesso, claro. Ainda tremendo, resolvi falar.

– Olha, desculpa por isso tudo. Estou super envergonhada, eu sempre morei em casa e não tenho costume de... – Sim, eu fui interrompida pelo Bill.

– Shiu! Vai tudo ficar bem – Ele segurou a minha mão e percebeu a minha tremedeira, mas não falou nada. – Bom, vamos conversar então. Prazer, Bill Kaulitz.

Foi ai que eu percebi que ele queria conversar para que meu medo passasse, ele estava preocupado comigo. Aos poucos, a sua mão quente foi me tranquilizando, a sua presença foi me deixando mais serena, mais calma. O Bill tinha essa magia.

– Viviane Marin – Respondi sem graça

– Hum, Marin? Acho que conheço esse sobrenome. – Virou-se de frente pra mim e ligou a lanterna de seu celular para observar meu rosto.

– Bom, seria de Enrique Marin? – Perguntei rindo, nossa, meu primo era tão amigo dele assim?

– Ah, como não notei antes! Esses olhos verdes são iguais aos do Enrique. São irmãos né?

Coloquei a mão no rosto encabulada. Droga, com essa luz na minha cara ficava muito fácil perceber que eu estava vermelha.

– Não, somos primos – Sorri pra ele

Fiquei bastante tempo conversando com o Bill, ele fala muito. Eu falei que era brasileira e contem que vim morar com a minha tia, e ele contou sobre seu irmão e a vida dos dois na estrada. Conversamos tanto que eu nem vi a hora passar e quando as luzes do elevador reacenderam, levantamos e eu vi que já haviam se passado quase 3 horas naquele elevador. Então ficamos de pé e o elevador continuou a subir como se nada tivesse acontecido. Respirei aliviada.

– Nossa finalmente! – Falei enquanto tentava me recompor, Bill olhou pra mim com uma cara triste.

– Desculpa, não sabia que era tão ruim passar esse tempo comigo. –Ele disse enquanto fitava o chão. Nem preciso dizer que me sentir a “estupida do ano” ao ter dito aquilo. Ri e abracei-o

– Claro que não, foi muito bom conhecer você Bill. – E continuávamos abraçados até que a porta se abriu e uma multidão de gente que nos esperava do outro lado começou a gritar.

– Ele esta vivo! E ainda se deu muito bem – Gritou o que eu supus ser Tom Kaulitz, o Bill revirou os olhos e eu me separei dele na hora.

– Foi um prazer te conhecer Viviane – Ele sorriu e saiu do elevador, Tom foi em cima dele e sussurrou no seu ouvido: “eu vi vocês dois sentados e agarrados viu, garanhão! Tem câmera no elevador.”

Depois de ouvir aquilo, eu so queria enfiar minha cabeça no primeiro buraco que aparecesse. Bill andou por um lado do corredor, com uma multidão de gente seguindo-o e eu fiz questão de seguir pelo lado oposto. Andei, andei, até ouvir meu celular tocar.

–“Onde você esta Viviane Marin”? Tem uma Multidão de gente aqui com o Bill, para onde você fugiu? – O Enri parecia mesmo preocupado.

– Tinha muita gente em volta dele, não queria atrapalhar – Tentei me justificar

– Diga aonde você esta que eu vou ai te encontrar.

Expliquei onde eu estava e rapidamente ele veio ao meu encontro. Meu primo chegou me abraçando, percebi que em uma de suas mãos havia cartazes do Tokio Hotel. Propaganda de uma de suas turnês pela Europa, possivelmente.

– O Bill estava querendo saber onde você estava, ele disse que você estava muito nervosa – Me fitou preocupado.

– Tudo bem, depois eu falo com ele – Disse tentando disfarçar meu nervosismo e mudando de assunto rapidamente – Estou atrasada para a minha entrevista, vamos logo?

O Enri me levou até um restaurante chique que ficava no ultimo andar do prédio. Ao lado do restaurante, tinha uma sacada imensa com uma visão privilegiada da cidade. Fiquei admirada.

Uma menina baixinha de cabelo azul, chamada Jenny Michells, veio falar conosco. Ela deu um abraço apertado no meu primo e me cumprimentou.

– Viviane, não é? Não precisa se desculpar pelo atraso, acho que o prédio inteiro já esta sabendo do ocorrido – Fiquei verde de vergonha, sorte que ela continuou. - Então, seu primo disse que você esta precisando de um emprego de meio período, e estamos mesmo precisando de garçonetes. O que você acha?

– Bom, pra mim parece perfeito, só não quero que atrapalhe o horário da manha, porque pretendo estudar. Mas quando eu começo?

Ela passou a mão na nuca tatuada, e respondeu:

– Hoje é sábado, mas se quiser trabalhar por experiência, já pode ir começando agora. Vai ser bom porque eu já te apresento o lugar e você já vai pegando o ritmo. Fechou pra você? – Disse simpática

– Fechou Total! – eu disse

O Enrique se despediu de mim e voltou ao andar de baixo para trabalhar. A Jenny me apresentou as outras meninas que trabalhavam no lugar e me deu o uniforme de trabalho. Depois que eu me troquei ela me mostrou o lugar e explicou qual seria o meu serviço, depois sentamos e ficamos conversando.

Descobri que ela faz faculdade de design gráfico e ela vai me levar em sua faculdade para eu procurar algum curso. A Jenny é muito gente fina, apesar de termos estilos diferentes, temos muitas outras coisas em comum. Trocamos os nossos telefones.

Trabalhei até meia noite e depois de ajudar as meninas a fechar o bistrô, me sentei na sacada, de frente para a vista noturna da cidade, com a Michells e ficamos conversando.

– Vi, adorei conversar com você, mas preciso ir embora – disse enquanto tirava as chaves de seu carro do bolso – mas se você quiser, eu te deixo em casa.

– Não Jenny, não precisa. Eu quero ficar mais um tempo aqui, pensando na vida. Obrigada, de verdade. – Nos abraçamos e ela se foi. Fiquei ali, sozinha sentada no chão e olhando as estrelas.

Pensei que não tinha mais ninguém no prédio além de mim e do porteiro lá de baixo, quando ouço passos e alguém senta ao meu lado.




Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Deixem Review para que eu escreva mais rapido -q
ui, altas emoções nos próximos capitulos, se cuidem galero!



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Na Sua Estante" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.