Malfeito Feito III escrita por Miller


Capítulo 12
Desandando - Capítulo Onze.


Notas iniciais do capítulo

Helo my dears, como estão?
Perdoem-me pela demora, mas eu posso explicar.
Eu estava numa daquelas fases da vida em que nada parece dar certo sabem? Era como se o tempo estivesse passando e eu nem estivesse vivendo. Não conseguia pensar nas minhas fanfics nem em nada relacionado.
Então dei um tempo, deixei as coisas ficarem mais normais... Esperei que minha inspiração voltasse e finalmente estou aqui.
O capítulo não está o-melhor-capítulo-que-escrevi-na-vida, mas o fiz de coração, então espero que me perdoem por qualquer coisa, juro que me esforcei. Só que a criatividade foi pastar e quando veio, não veio inteira rsrsrs'
O próximo vem melhor, com toda a certeza, especialmente agora que minha inspiração deixou de ser malvada e decidiu dar as caras.
Enjoy!



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Hermione Granger

– EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊS FIZERAM UMA COISA DESSAS! – ela berrou assim que chegaram na casa de Rony depois do jogo.

Ambos os garotos deram um passo para trás, assustados com seu berro.

– Fizemos o que? – Harry perguntou com a maior cara lavada do universo.

Hermione sentiu a fúria aumentar.

– Vocês. São. Os. Maiores. Caras. De. Pau. E. Irresponsáveis. Que. Eu. Tive. A. Infelicidade. De. Conhecer! – ela disse entredentes e se aproximou dos dois que caminharam até a parede. – Como puderam colocar brilhos! Por Deus, BRILHOS NA CUECA DO MENINO! – ela berrou tentando fazê-los entender a seriedade da situação.

– Nós não fi... – Rony começou a falar, mas ela o interrompeu.

– Por favor, não minta para mim. Conheço vocês há mais tempo do que gostaria para saber do que são capazes – resmungou e se atirou no sofá encarando-os mortiferamente.

– Ela dá medo – ela ouviu Rony resmungar.

– Muito – Harry respondeu e os dois sentaram-se, um de cada lado dela.

– Ah, qual é Hermione, foi apenas uma coisinha de nada. As pessoas nem vão lembrar – Harry disse e ela arqueou uma sobrancelha. – Bem... talvez lembrem um pouco.

– É, Hermione, foi apenas uma brincadeira. Ninguém se machucou – Rony disse com a expressão sóbria.

Hermione olhou de um para o outro sem saber se ria ou se chorava. Como era possível que fosse amiga desses dois garotos?

Eles viviam aprontando!

Um longo suspiro escapou por sua boca e ela deu de ombros.

– Fico imaginando que apelidos irão dar para ele – comentou e riu. A visão da cueca brilhante penetrando sua mente. – Coitado.

Então os três estavam rindo e de bem, como sempre acontecia em todas as brigas.

Harry Potter

– Zero Potter! – e isto foi o que ouviu quando o professor largou sua prova na classe.

Harry encarou a prova à sua frente sem conseguir acreditar. Um grande zero em vermelho aparecia no canto esquerdo superior.

Merda. Ele tinha certeza de que seus pais não ficariam nada felizes com a nota e aquilo era tudo o que menos queria naquele momento. Mais motivos para os dois brigarem? Não, muito obrigada.

– Acho que sua cola não funcionou desta vez – Hermione, que estava sentada ao seu lado, murmurou.

Harry lançou um olhar mortífero em sua direção, mas não respondeu.

A verdade era que nem havia tentado colar. Ele estava tão zonzo com o negócio entre seus pais que havia esquecido completamente de estudar para a maldita prova, ou, melhor dizendo, ele não teve tempo pra preparar seus resumos para ‘consulta’.

– Podia ser pior – Rony interveio.

Harry encarou-o com um sorriso irônico.

– Pior que zero?

– Sua mãe poderia separar do seu pai e casar com o Professor Snape – ele disse e riu. – Isso sim seria pior.

Um arrepio perpassou pelo corpo de Harry só de imaginar sua mãe casando com o ridículo professor de matemática.

– Muito pior – Harry resmungou.

O resto do dia passou normalmente, sem nada tão ruim quanto o zero da prova. É claro, ele deveria imaginar que as coisas estavam apenas começando a ficarem ruins.

Assim que chegou à quadra de futebol para o treino, viu um bando de garotas em volta de Cedrico, todas sorrindo e parecendo simpáticas demais.

Rony o encarou indagativamente e Harry deu de ombros. Eles caminharam até onde Frank estava e perguntaram o que estava acontecendo.

– Eu não sei, só que quando cheguei, essas meninas vieram para cá e foram tudo para cima do Diggory. Ao que parece elas estão com pena dele pelo que aconteceu no jogo – deu de ombros.

Os olhos de Harry arregalaram-se. Como assim com ‘pena do Diggory’?

Não era para ter pena do Diggory, mas sim rir do Diggory.

Rony estava tão revoltado quanto ele, mas não tiveram muito tempo para se revoltarem porque o treinador logo chegou e colocou-os para trabalhar.

Meia hora depois eles foram liberados para descanso de quinze minutos.

– Uma coisa a gente não pode negar – Rony comentou enquanto tomava agua. – O Diggory joga muito bem.

E era verdade e Harry sabia disso, mesmo que odiasse admitir.

É claro, que como capitão do time ele teria de ficar feliz em ter Diggory ao seu lado e não contra. Sabia muito bem como ele conseguia ser uma pedra no sapato quando queria. Nos jogos anteriores contra a antiga escola do outro, Harry sentiu na pele o que era tê-lo como adversário.

Hogwarts ganhou, é claro. Mas com muito esforço.

O treinador chamou-os para o campo e Harry suspirou.

– Bem, muito bem – o homem disse e sorriu para todos. – Nós temos um time muito forte este ano, porém há algumas falhas que precisam ser corrigidas – então ele olhou para Harry que arqueou uma sobrancelha. Ele não lembrava de ter feito nada de mau. – Potter, você com certeza é um ótimo capitão – ele disse e Harry sorriu. – Há muito vem ocupando esse cargo e desde lá Hogwarts não perde nenhuma partida – o orgulho encheu o peito de Harry. – Dizem que não devemos mexer em time que está ganhando, porém eu discordo. Acho que nossos adversários já tiveram tempo demais para entenderem nossas jogadas táticas e, por causa disso, decidi muda-las. A partir de hoje nós temos um novo capitão – então o sorriso resvalou do rosto de Harry, fazendo-o ficar com um gosto amargo na boca.

– É o que?

– Desculpe Potter, mas Diggory é o novo capitão do time agora – ele disse e Harry sentiu seu corpo fumegar de raiva.

Sabia que sua expressão deveria estar aparentando muito desgosto e, por causa disso, ele se recompôs e juntou todas as suas forças para não dar uma resposta muito mal criada ao treinador.

Puxou a pulseira de capitão do seu braço e entregou-o a Cedrico com um sorriso falso.

– Espero que seja um bom capitão – disse.

É claro que ele não deixaria barato, afinal de contas agora essa coisa que ele tinha contra o Diggory havia virado pessoal.

Rony Weasley

A expressão de Harry quando eles saíram do campo era, no mínimo, muito assustadora. Daquelas que ele só via quando o amigo estava prestes a tramar algum de seus planos diabólicos.

– O que você está tramando? – Rony perguntou à ele.

Harry encarou-o e sorriu fracamente.

– Você me conhece não é? – riu novamente. – Por enquanto não tenho nada em mente, mas não vou deixar barato – resmungou.

Nem mesmo Rony entendia o porque do treinador ter mudado o capitão. Esse negócio de mudar a tática estava muito suspeito, para falar a verdade.

Se queria mudar a tática porque simplesmente não deu novas instruções à Harry?

– Bem, quando pensar, me chame – Rony disse e o amigo sorriu verdadeiramente pela primeira vez desde que saíram do campo.

– Ótimo – Harry disse.

Assim que chegaram à rua de suas casas se separaram. Tudo o que Rony mais queria no mundo era dormir, mas é claro que não seria tão fácil.

Assim que colocou os pés dentro de casa foi assaltado por Fred e George. Ambos o puxaram para o sótão rapidamente, como se temessem que alguém os visse.

Mas espere ai, desde quando a casa tinha sótão?

Estava prestes a perguntar quando sentiu um deles colocar algo em sua boca.

– Hmm – tentou falar, mas Fred mantinha pressionada sua mão contra seu rosto para que não pudesse cuspir o que quer que tivessem colocado para ele.

Rony não teve nenhuma outra escolha a não ser engolir. O gosto nem era tão ruim assim, para falar a verdade.

Então, quando o negócio estava descendo por sua garganta, uma agitação no estomago o acometeu e Fred saiu rapidamente de seu caminho para que ele não vomitasse em seus pés.

Uns dez minutos se passaram antes que ele conseguisse voltar a respirar normalmente.

– Que merda é essa? – perguntou irritado.

Fred e George sorriram maldosamente.

– Vomitilhas – disseram em uníssono.

Aquilo era irritante. Eles dois falando como gêmeos! Bem, na verdade eles eram, mas não deixava de ser irritante.

– Vomi o que? – Rony perguntou sem entender.

– Nós criamos – George disse e mostrou um papel de bala.

– Gastamos muito tempo tentando fazer essa formula para que desse certo.

– E deu!

Rony arregalou os olhos.

– Vocês fizeram esse negócio? – perguntou lentamente e ambos assentiram. – E deram para mim testar? – assentiram novamente. – O que a mamãe acha de vocês fazerem essas coisas ao invés de se prepararem para os vestibulares?

Então os gêmeos ficaram sérios, pálidos.

– Não ouse contar para ela – Fred disse. – Ou vai ter que tomar muito cuidado com o que come.

Fred e George eram algo como gêmeos nerds, só que eles aprontavam muito.

Quando não estavam fazendo alguma brincadeira contra alguém, estavam inventando coisas para fazerem brincadeiras com alguém.

Foi então que a ideia surgiu.

Rony olhou para as balas nas mãos dos dois e imaginou o que Harry diria da ideia.

Sorriu.

Rapidamente pulou na direção dos dois e puxou uma das balas das mãos deles.

– Hey! – George reclamou, mas era tarde demais. Ele já estava subindo as escadas do tal sótão.

Subiu as escadas para seu quarto rapidamente, a fim de colocar a mochila lá e depois ir direto na casa do amigo, mas um barulho o fez parar.

A porta do quarto de Gina que ficava há algumas portas de distancia do seu estava entreaberta e por ela vinham ruídos... estranhos.

Rony franziu a testa e caminhou até lá.

Abriu a porta e sentiu seu rosto se encher de surpresa.

Gina estava lá e Harry também. Rony preferiu nem olhar o que eles estavam fazendo.

– O QUE ESTÁ ACONTECENDO AQUI? – berrou fazendo ambos assustarem-se.


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Notas finais do capítulo

Não esqueçam de comentar okay?
Eu estou respondendo aos reviews agora, aproveitando que estou com tempo.
Não sejam leitores fantasmas bobões! Se você tem tempo para ler, tem segundinhos para comentar, não acha? uahuahuah
Bem, espero mesmo que tenham gostado!
Beijoos :*