Malfeito Feito III escrita por Miller


Capítulo 11
Cedrico = Edward no sol - Capítulo Dez.


Notas iniciais do capítulo

*se abaixa das facas*
Sim, demorei um mês para postar, vocês tem todo o direito de quererem me matar, mas eu posso explicar.
O que aconteceu foi que, devido à problemas pessoais e sobrecarga por causa da faculdade, minha inspiração simplesmente SUMIU.
Não conseguia atualizar NENHUMA fanfic, escrever sobre NADA e nem sequer entrava em minha conta. Vocês não tem noção do quão perto eu estive de excluí-la, mas como sabia que iria me arrepender, decidi esperar até que minha inspiração voltasse e, GRAÇAS A DEUS, ela voltou.
Eu me sentia invalida, sério. Escrever sempre foi uma parte de mim e ser incapaz de fazer isso me deixou apavorada.
Infelizmente, minha inspiração não está lá grandes coisas, então meus capítulos não estão bons (já vou avisando).
Mas eu não queria deixá-los esperando mais, portanto me forcei a escrever e saiu isso.
Está bem grande, mas não sei... Já fiz melhores ;/
Queria agradecer à Buttercup pela linda recomendação. Eu amei.
Perdoem-me pelo capítulo ruim, mas foi tudo o que consegui.
NÃO ME ABANDONEM, POR FAVOR.
Quem escreve sabe o quanto é dificil quando temos um 'branco' e não conseguimos escrever.
É triste demais D:
Bem, vou parar com a lamentação e vou deixá-los ler.
Enjoy!



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Rony Weasley

O barulho da porta batendo foi o que o fez desgrudar-se de Lilá e olhar para a entrada de seu quarto. A porta balançava pela força do impacto. Rony franziu a testa.

– O que houve? – Lilá perguntou para ele, suas bochechas estavam rosadas e ela estava tentando puxá-lo para o beijo novamente.

Rony se desvencilhou dos braços da garota e foi até a porta. Olhou para os dois lados e seus olhos capturaram cabelos castanhos volumosos desaparecendo pela escada.

– Droga – resmungou consigo mesmo sentindo-se estranhamente nervoso enquanto corria até a escada e encontrava Hermione nos últimos degraus. – Hermione! – chamou-a e viu-a se retesar.

A garota virou-se lentamente em sua direção e, por algum motivo desconhecido, Rony sentiu medo.

O que é isso Rony? Porque está sentindo medo de Hermione? Nem é como se ela nunca tivesse lhe visto com outras garotas... Pensou consigo mesmo.

– Que é? – ela perguntou indiferente.

– Eu... – ele disse não sabendo por onde começar. – Você viu...? – perguntou sentindo-se completamente idiota.

Hermione arqueou as sobrancelhas e encarou-o ceticamente.

– Vi o que? – perguntou como se estivesse entediada de conversar com ele.

A atitude da garota o incomodou e ele bufou.

– Não finja que não me viu com Lilá no...

– Ah, isso – Hermione deu de ombros e ergueu as sobrancelhas novamente. – Que tem?

Rony cerrou os punhos, uma raiva desconhecida tomou conta de si.

O que é isso Rony? Perguntou novamente para si mesmo, ainda mais irritado por ter essas reações sem motivo.

– Não é nada do que você está pensando – afinal, porque diabos estava se explicando à Hermione? – Lilá e eu... é apenas...

– Eu te pedi explicações? – ela perguntou ironicamente.

– Olha, não precisa ficar brava, isso foi apenas...

– Eu pareço estar irritada? – ela retrucou colocando uma mão descansadamente na cintura.

– Será que você pode parar de me responder com perguntas? – Rony exclamou exaltado. A garota conseguia o tirar do sério!

– Eu estou te irritando com minhas perguntas? – Hermione sorriu cinicamente.

– Deixe de fugir do assunto – mas porque diabos estava se irritando tanto com a completa indiferença de Hermione?

– Eu pareço estar fugindo do assunto?

– ARGH! – berrou. – Chega disso – ele disse e voltou a subir as escadas sentindo-se extremamente irritado.

O problema era que não entendia o motivo para aquilo tudo.

O que diabos estava acontecendo com ele?

Draco Malfoy

O movimento dos lábios de Luna enquanto ela lhe explicava a matéria tirava completamente sua atenção sobre qualquer coisa relacionada com geometria.

O coração de Draco estava descompassado e ele não conseguia voltar sua atenção para onde deveria. Ele sabia que deveria estar estudando álgebra e aprendendo geometria e que Luna estava fazendo de tudo para que suas notas melhorassem, mas o que podia fazer se aqueles malditos lábios pareciam atraí-lo como imã?

Fechou os olhos por alguns minutos tentando se concentrar.

“X sobre Y, igual à hipotenusa ao quadrado e... Luna, Luna, Luna”

– Droga! – resmungou e abriu os olhos para encontrar a garota encarando-o estranhamente.

– Draco? – ela chamou-o obviamente assustada com sua estranha reação. – Tudo bem? – perguntou.

– Sim – Draco resmungou soltando um longo suspiro. – Será que poderíamos parar por algum tempo?

Luna bufou.

– Faz apenas dez minutos desde que começamos a estudar, não vamos parar ainda – ela disse e arqueou uma sobrancelha. – Deixe de ser preguiçoso Draco!

A culpa não é minha se você fica atraindo minha atenção, ele pensou consigo mesmo e voltou a olhar para o livro que mais parecia grego do que qualquer outra coisa para ele.

– Okay, que parte você não entendeu? Eu posso te explicar de novo – ela disse amigavelmente, virando seus grandes olhos azuis na direção dele, fazendo com que os batimentos cardíacos do garoto aumentassem de velocidade consideravelmente.

“Draco, Draco, o que pensa que está fazendo?” Uma voz muito parecida com a do seu pai invadiu seus pensamentos e ele balançou a cabeça para afastá-la.

– Hum – ele se concentrou no que ela havia perguntado. – Acho que esse negócio sobre a hipotenusa, não consegui entender – ele resmungou apenas para não fazê-la se decepcionar dizendo-lhe que não havia aprendido nada.

Luna assentiu e voltou a explicar à ele a matéria, mas muito facilmente Draco voltou a observar os lábios da garota.

Ele não fazia ideia de quanto tempo havia passado, apenas quando Luna passou a mão em frente ao seus olhos foi que percebeu que ela perguntava algo à ele.

– Entendeu? – ela perguntou parecendo impaciente.

– Não... – Draco disse e balançou a cabeça.

– Não? Eu passei os últimos dez minutos falando sobre a mesma coisa e você não entendeu? – ela perguntou irritada.

– A culpa é sua – Draco resmungou irritado.

– O que? Está querendo dizer o que com isso? Que eu não ensino bem? – ela disse e suspirou. – Você que fica perdido em pensamentos e não presta atenção. Eu devia era deixar você tirar notas baixas sabia? Talvez aprendesse a dar valor à ajuda das pessoas e...

Mas ela foi impedida de terminar a frase quando Draco, agindo por impulso, grudou seus lábios aos dela.

Por alguns segundos o garoto somente conseguia sentir um imenso frio na barriga e algo a mais, um sentimento estranho tomando conta de si.

Mas antes que pudesse identificar esse sentimento, Luna empurrou-o.

– O que você pensa que está fazendo Draco? – a garota perguntou levantando-se de repente.

– Eu... me desculpe! – Draco falou tentando entender o que estava acontecendo consigo mesmo.

– Você... me beijou! – Luna disse colocando uma das mãos sobre os lábios e arregalando os olhos.

– Eu... sim – ele disse e franziu a testa. – Droga Luna! Eu não entendo! Droga!

– O que? Porque fez isso? – ela perguntou parecendo tão confusa quanto ele pelo acontecido.

– Apenas... – Draco colocou a cabeça entre as mãos sentindo-se absurdamente confuso. – Apenas vá embora Luna – ele disse à ela e não ergueu os olhos para ver sua expressão.

Sabia que a havia magoado, mas não conseguiria ficar mais nenhum minuto com ela sem beijá-la novamente.

E aquilo não seria nada bom, para nenhum dos dois.

Ele ouviu-a pegar os seus materiais e logo em seguida a porta batendo.

Draco ergueu os olhos e bufou.

– É Draco, você conseguiu estragar tudo, mais uma vez – resmungou.

Mas o que poderia fazer? O que seu pai iria pensar se o visse com Luna? O que os amigos de Luna pensariam se a vissem com ele?

Talvez fosse estupido de sua parte se importar tanto com o que os outros iriam pensar, mas estava nervoso e confuso demais para perceber o quão idiota estava sendo.

Gina Weasley

– SE VOCÊ ME PEDIR ISSO MAIS UMA VEZ GINEVRA WEASLEY, VOU TE IMPEDIR DE SAIR DE CASA POR UM MÊS – Molly Weasley berrou, uma faca estava em suas mãos e Gina decidiu que seria melhor deixar a mãe esfriar um pouco a cabeça e saiu da cozinha.

Milésima tentativa: completamente fail.

Como era possível que a MAIOR fã do Paramore fosse ser impedida de ir ao show?

Como era possível haver tanta injustiça no mundo?

Gina bufou antes de sair pela porta da frente de casa. Seus olhos automaticamente percorreram a rua e encontraram com Cedrico Diggory que estava em frente à sua casa limpando o carro.

A visão de seus músculos aparecendo pelas mangas da regata com toda a certeza eram uma perdição, mas Gina estava disposta a não deixa-lo vê-la depois do maldito acontecido na janela.

Infelizmente, como sempre, a sorte não sorriu em seu favor e, obviamente, Cedrico decidiu que aquele era o momento perfeito para observar a vizinhança.

Um sorriso debochado abriu-se no rosto do garoto enquanto ele apontava para ela.

– E ai, como vai? – ele perguntou.

Gina aproximou-se lentamente, tendo certeza de que seria ainda mais ridículo se ela saísse correndo naquele momento.

– Bem... e você? – perguntou timidamente, olhando para o carro ao invés de encará-lo diretamente.

– Bastante bem humorado – ele disse e ela ergueu os olhos para ele. – Eu não consigo parar de rir toda vez que lembro do seu tombo – ele disse e soltou uma gargalhada como que para comprovar.

Gina sentiu o rosto esquentar e soltou uma risada forçada.

– Pois é, foi um mau dia para mim – comentou. – Mas então, me disseram que você entrou para o time de futebol. Legal – disse, querendo desesperadamente mudar de assunto.

– Nada tão impressionante quanto cair da janela – ele disse e riu da própria piada.

– Haha – Gina disse entredentes, sentindo a irritação crescer pelas piadinhas do garoto.

– Mas quer saber de uma coisa? – ele disse de repente, olhando para ela.

– O que? – ela perguntou.

– Você tem belas pernas - e riu novamente.

Quer dizer, o cara é lindo, corpo perfeito, é do time de futebol, popular e tudo o mais, mas como podia ser tão absurdamente imbecil?

– Vá a merda – Gina retrucou, dando as costas para o garoto.

– Hey, espera – ele a chamou e ela virou para ele. – Desculpa, eu não quis ofender – pediu.

– Mas ofendeu – Gina disse e deu as costas novamente, caminhando rapidamente para o lado oposto.

Duas quadras depois, Gina sentou-se num banco perto de uma árvore sentindo a raiva borbulhar dentro de si.

Primeiro começava o dia com menos chances do que nunca de ir ver o show de sua banda favorita, e logo em seguida o cara por quem ela tinha um penhasco ria da sua cara por causa de um tombo imbecil.

– Eu realmente não mereço isso Senhor – murmurou.

– Falando sozinha? – a voz grossa vinda do seu lado a fez dar um pulo de susto.

– Merda! – reclamou quando bateu o cotovelo no concreto do banco. – Não tem mais o que fazer não? – perguntou virando-se para Harry que a encarava divertidamente.

– Na verdade não – ele disse calmamente enquanto sentava-se no banco.

– Mas eu tenho – ela disse e levantou-se, pronta para sair dali.

– Nossa, você parece bem estressada – Harry comentou arqueando uma sobrancelha. – Problemas em casa?

– Não – Gina murmurou. – O problema é o fato de eu não conseguir passar meia hora sem pagar algum mico.

Harry assentiu com a cabeça.

– Pense pelo lado bom, pelo menos você diverte as pessoas – ele riu, mas parou quando percebeu que ela não achava nenhum pouco engraçado. – Okay, desculpe por isso. Também não estou em uma fase boa. Se ao menos você me ajudasse...

Gina bufou e irritou-se pela insistência do garoto. Ele não iria desistir nunca?

– Ah não, eu não vou te ajudar a fazer isso, não mesmo! – bateu o pé e cruzou os braços.

– Por favor Gina! – Harry suplicou.

– Nem pensar! O castigo que eu vou ganhar se me pegarem não compensa... – e por ‘castigo’ ela estava se referindo aos prováveis ataques das ‘fãs’ de Harry que a odiariam se soubessem do ‘falso’ namoro.

Harry encarou-a por algum tempo, seus olhos fitando-a penetrantemente até que ele baixou-os em direção ao bolso de sua jaqueta e colocou a mão lá.

– E se... – ele ergueu os olhos para ela. – Eu te der os ingressos para o show? – então ele puxou a mão do bolso e nela haviam dois papeis.

Mas não era qualquer papel. Eram dois ingressos para O SHOW DO PARAMORE.

As pernas de Gina começaram a tremer e ela nem mesmo piscou antes de responder:

– Ótimo, eu ajudo você! Eu vou ser sua namorada de ‘mentirinha’ – Gina bufou finalmente desistindo e... bem, não podia negar que realmente queria fazer aquilo.

– Você está salvando minha vida! – Harry sorriu e a beijou na bochecha fazendo-a sentir-se tonta.

Idiota!

Hermione Granger

Duas palavras sobre Ronald Weasley: completo idiota.

Hermione dirigia-se lentamente pelo grande estádio da escola, era noite e Luna estava ao seu lado.

Nenhuma delas conversava, ambas perdidas em pensamentos.

O primeiro jogo da temporada era naquela noite e a escola inteira estava ali para assistir.

As duas escolheram dois lugares próximos ao campo, perto de onde os garotos do time de Hogwarts conversavam e treinavam antes da partida começar.

Harry a viu primeiro e abanou em sua direção, Hermione retribuiu automaticamente.

Ela percebeu quando Harry mostrou para Rony onde ela estava, mas fez questão de ignorá-lo.

Ainda não conseguia entender o porquê de estar agindo daquela forma, mas o que poderia fazer se sentia uma raiva gigantesca toda vez que pensava em Lilá e Rony se agarrando.

Eu gostaria de arrancar seus braços, pensou consigo mesma e logo balançou a cabeça.

Droga, precisava parar com aquilo. Rony e ela eram apenas amigos, então aquilo deveria ser apenas preocupação fraternal.

Afinal de contas ela sabia que Lilá não era uma boa garota para Rony certo? Embora ele fosse um idiota merecia uma garota melhor, alguém que fosse estudiosa, que se preocupasse com ele e que soubesse os gostos do menino...

Balançou novamente a cabeça quando percebeu que estava se descrevendo.

Eu devo ter ingerido algum tóxico, alguém deve ter posto droga em minha bebida.

Preocupação fraternal. Apenas isso.

Era normal que ela quisesse arrancar fio por fio dos cabelos de Lilá, afinal ela queria o melhor para Rony. Assim como também era normal ela pensar que a faca de caça de seu pai ficaria muito bem ao ser enfiada no pescoço da mesma.

Talvez fosse melhor ela parar de ter essa preocupação fraternal, então.

Antes que acabasse presa por assassinato.

– O que diabos está acontecendo comigo? – perguntou-se.

– Ham? – Luna olhou para ela confusa.

– Nada, eu... – deu de ombros e decidiu se concentrar nos garotos que estavam se aquecendo (ignorando apenas um).

Seus olhos caíram imediatamente sobre Cedrico Diggory. O garoto estava fazendo o aquecimento das pernas e era impossível não APRECIAR sua posição.

Mas havia alguma coisa estranha...

Sua roupa parecia estranhamente... brilhante?

Fechou os olhos e encarou-o novamente, mas não conseguiu ver nada. Talvez fosse apenas impressão.

Alguns minutos mais tarde o jogo começou. Hogwarts estava jogando contra uma escola vizinha.

– Hermione – Luna a chamou de repente. Hermione virou-se para a amiga que encarava o campo estranhamente.

– Que foi?

– O Diggory – ela disse e apontou na direção do campo. – Ele está brilhando?

E então ela virou os olhos para o campo na direção que Luna apontava e surpreendeu-se ao ver que a parte debaixo das roupas do garoto estavam brilhando mais do que uma arvore de natal, desenhando perfeitamente o formato de uma...

– Oh meu Deus, aquilo é uma... vagina? – Luna tinha as mãos na boca por causa do choque.

A multidão começou a rir, sendo seguida de perto pelos jogadores.

Cedrico não pareceu perceber que aquilo era por causa dele, até que sua imagem apareceu no telão.

– EU. NÃO. ACREDITO. NISSO! – Hermione falou entredentes.

– HAHA, ELE ESTÁ BRILHANDO! – Harry, que estava próximo de onde elas estavam sentadas, no campo, gargalhou tanto que parecia não haver ar em seus pulmões.

– É COMO EDWARD CULLEN NO SOL - Rony acompanhou o amigo, fazendo com que todos os outros jogadores rissem ainda mais.

Hermione sabia muito bem de quem era a culpa pelo ocorrido.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que não me abandonem apesar da demora. Sei que não sou a autora mais assídua do mundo, mas, bem, não faço por mal.
Mandem o que estão achando, contem para a tia e façam o dia aqui mais feliz? (Nem que seja para xingar pela demora heheehhe)
Beijos :*