Na casa de Sara.

Era cedo, Sara não havia conseguido dormir, foi ao hospital todos os dias chamava por Grissom e pedia em nome de seu filho que ele lutasse e reagisse, seus amigos também o visitaram, Arth estava sofrendo muito, apesar de todos já terem conversado com ele, ainda se sentia culpado e o único que poderia dar paz a seu coraçãozinho é Grissom, se acordasse.

SS: (pensando em voz alta sozinha na cozinha) Ai meu Deus, eu não sei mais o que fazer, não importa quantas pessoas o visitem, ou o que digam a ele, ele não reage. Em apenas algumas horas os aparelhos serão desligados e eu não sei o que fazer, porque está fazendo isso conosco? Porque você fez isso Grissom? Em nenhum momento pensou em nosso filho?

CW: (chega em silêncio e houve o desabafo de Sara) Já tentou pedir a ele para lutar mas não por seu filho e sim por você?

SS: (assustada) Cath! Eu não tinha te visto.

CW: E então? Já pensou em pedir que ele lute por você? Ou vai continuar dizendo que isso é incabível? Acho que só isso o faria voltar, pra ele não tem sentido viver sem você ao lado, ele já disse e demonstrou isso muitas vezes.

SS: (chorando) Mesmo que eu quisesse não dá mais tempo,  não dá mais tempo de nada..................

CW: Pode ao menos tentar, vá até lá, converse com ele uma última vez, e desta vez deixe o seu coração falar mais alto, sem mágoas, deixe que fale mais alto o amor e não o ressentimento.

Sara não pensou duas vezes, pegou suas chaves e saiu em disparada para o hospital, esta era sua última chance de tentar alguma coisa, sua última chance de dizer a verdade, dizer a ele como realmente se sentia.

Chegou rápido ao hospital

DR: Srtª Sidle, não deveria estar aqui, sei o quanto este momento é difícil para familiares e amigos, não se torture ainda mais.

SS: Eu preciso falar com ele, uma última vez, por favor. (estava suplicando, não se importava com mais nada)

DR: Tudo bem, são 10 horas e o desligamento dos aparelhos esta marcado para o meio dia, até lá pode ficar com ele.

SS: Obrigada.

Sara entrou no quarto, Grissom continuava lá, inerte.

SS: (sem nem ao menos tentar se controlar deu vazão a tudo o que estava sentindo) Meu amor, por favor, acorda, volta pra mim, sou eu que estou pedindo, eu te amo Gil, por favor, volta pra mim. Me perdoa, me perdoa por ter afastado o nosso filho de você, me perdoa por tudo o que eu te fiz passar, eu te amo, nosso filho te ama, ele precisa do pai e eu preciso do amor da minha vida ao meu lado, você sabe que é verdade, eu nunca amei ninguém antes de te conhecer e mesmo depois que nós nos separarmos eu nunca me envolvi com  ninguém, e porque, porque é só você que eu amo, sempre amei e sempre vou amar, então volta pra mim, vamos nos dar uma segunda chance, uma chance de ser uma família, você, eu e o NOSSO filho, por favor meu amor volta.

Sara olhava para ele, mas nada acontecia, parecia não haver alterações. Sara havia pedido a Cath que levasse Arth para se despedir do pai mais tarde, pois queria poder falar com ele sozinha e ainda tinha a esperança de que ele acordasse, mas já eram 11:30h e parecia não haver nenhuma alteração, Sara saiu do quarto desolada e encontrou seus amigos e seu filho novamente esperando no corredor.

GAS: Mamãe, a srª estava chorando? O que aconteceu?

SS: Ai meu filho, me abraça, me abraça bem forte porque mais do que nunca eu estou precisando.

Neste momento, notou-se um grande movimento de médicos e enfermeiras indo ao quarto onde Grissom estava.

SS: O que houve? (ninguém respondeu)

Mais pessoas passaram por ali, e quando finalmente o médico que estava cuidando do caso de Grissom passou, Sara o parou e exigiu uma resposta.

SS: Por favor Drº, eu preciso saber o que está acontecendo.

Drº: O srº Grissom teve uma parada cardiorrespiratória, estão tentando reanimá-lo.

SS: Oh meu Deus.......

GAS: O que isso significa o que está acontecendo com o meu pai?

SS: Eu não tenho certeza meu filho.

Sara e Arth estavam abraçados, o médico entrou no quarto fechou a porta e apesar de terem passados apenas alguns minutos, para os que estavam aguardando pareceram horas intermináveis.

O médico finalmente saiu do quarto e veio falar com eles.

Drº: ............................................................