Sara permaneceu acordada todo o tempo possível, não bebeu a água que havia sido colocada ali por precaução, pois poderia estar envenenada ou drogada, porém depois de várias horas ou provavelmente mais de um dia sem água ou comida  ela perdeu a consciência, no local onde estava não havia luz natural, então ela perdeu a noção de tempo.

Enquanto isso as buscas continuavam, a polícia tinha dois objetivos, primeiro encontrar Sara e Arth, e segundo encontrar o criminoso por traz disso, em ambos os casos a missão se mostrava mais difícil do que imaginavam, não haviam pistas, havia um suspeito porém não haviam provas, parecia um beco sem saída, procuraram entre os casos de Sara nos últimos anos mas nenhum se encaixava. Os dias passavam, o desespero aumentava e a esperança de encontrá-los com vida diminuía.

De volta ao cativeiro

Sara acordou com um forte zumbido vindo caixa de som, seu braço estava dolorido e parecia haver um nó dentro do seu estômago, a dor que estava sentindo era quase insuportável. Novamente ouviu aquela voz saindo da caixa de som.

##: Confortável Drª. Sidle? Sinceramente espero que não! Vai gostar de saber que sua estadia aqui está chegando ao fim. Seu filho foi deixado inconsciente em uma estrada a milhares de km da cidade, se vai sobreviver ou não vai depender da sorte dele, já você não poderá contar com a sorte. Me diga............já está sentindo uma forte dor no estômago? O veneno esta na garrafa de água, mas você foi esperta o bastante para não tomá-la então eu esperei que desmaiasse e injetei o veneno diretamente em suas veias. Deve-se considerar privilegiada, esta fórmula foi desenvolvida única e exclusivamente para você, vai atacar diretamente os seus rins, paralisando-os, o processo é bastante doloroso como já deve ter notado. É uma cientista, eu não preciso dizer o que vai acontecer quando eles pararem de funcionar definitivamente, as chances de encontrarem uma cura a tempo são mínimas mas para torná-las nulas eu vou mantê-la aqui até que seja tarde demais para que a salvem, quero que morra sem saber qual será o destino do seu filho, mas deixarei que eles a encontrem quando já for tarde demais, quero que seus amigos sofram sabendo que falharam com você quando você mais precisou.

Neste momento uma porta se abre, Sara que está deitada no chão sentindo uma dor muito forte pode ver um a pequena fresta de luz.

##: Você destruiu a minha vida. Está na hora de ver o meu rosto pela última vez! OLHE PRA MIM!

Sara levantou o rosto e tentou focar a visão, que devido a escuridão, ao veneno, ao cansaço e a dor, estava muito embaçada.

SS: (havia um misto de surpresa, repulsa e indignação em sua voz) Você?

.............................................................................................................................