Na delegacia

Policial: Srº Gilbert Arthur Grissom, o srº é o principal suspeito do seqüestro da Drª. Sara Sidle e seu filho Gilbert Arthur Sidle, o que tem a dizer sobre isso?

GG: Não fui eu, eu já disse inúmeras vezes, eu jamais faria mal a eles!

Policial: Não é o que diz a  sua ficha, pelo que sabemos desde que o srº chegou a Washington, tem se mostrado bastante instável, impulsivo e agressivo com a drª. Sidle.

GG: Escuta eu sei que agi mal com ela, mas eu nunca faria isso, eu AMO a Sara e amo o meu filho, eu os queria próximo a mim.............

Policial: (interrompendo) E como não conseguiu isso por bem decidiu tomá-los a força?

GG: Não! Eu quero um advogado!

O advogado consegui a liberdade de Grissom visto que não havia nada além de especulações, porém ele continuava sendo suspeito e portanto deveria permanecer em Washington. Depois que saiu da delegacia Grissom não falou nada, nem mesmo com seu advogado, disse simplesmente que iria para um hotel até que tudo se resolvesse, não falou com seus amigos e ninguém além do advogado sabia onde ele estaria hospedado.

Algumas horas depois no cativeiro

Sara acordou com muita dor de cabeça, não reconhecia o lugar e não se lembrava ao certo do que havia acontecido, sua maior preocupação era Arth, o que teriam feito com ele, de repente ouviu uma voz distorcida saindo de uma velha caixa de som no canto da parede.

##: Dez anos Drª. Sidle, por dez anos me manteve longe do meu filho, e agora ele me odeia, por culpa sua meu filho acha que sou um monstro, eu tentei apelar para o seu coração mas você não me ouviu, mas agora eu vou virar o jogo, agora você está nas minha mãos e vai saber a dor de ter seu filho arrancado de você!

Sara ainda estava desorientada com certeza havia sido dopada, alguma coisa naquela voz soava familiar mas ela ainda não sabia de quem era, e toda aquela história de separá-lo do seu filho.

SS: Não pode ser, ele não chegaria a tanto.................na audiência parecia realmente estar arrependido, mas se não for ele então quem mais pode ser.

Sara começou a entrar em desespero.

SS: ONDE ESTÁ O MEU FILHO? O QUE  VOCÊ FEZ COM ELE? QUEM É VOCÊ? O QUE VOCÊ QUER?

##: Calma Drª. Sidle, tudo ao seu tempo, primeiro você deve sofrer como eu sofri! Mas não se preocupe, não será a única a pagar, outra pessoa, tão culpada por isso quanto a srª. também pagará um preço muito alto!

Sara continuou gritando, mas não houve resposta, ela estava sozinha em um quarto frio, úmido e escuro, não havia nada ali a não ser uma garrafa de água e algumas folhas de jornais no chão, mas o pior era não saber nada sobre seu filho e para piorar, a dúvida se a pessoa por trás disso tudo era quem ela achava que era, não queria acreditar nisso, mas só o tempo diria, sabia que a esta altura toda a força policial já estava a sua procura e precisava manter a calma, mas isso é mais fácil falar do que fazer.