Dream A Little Dream escrita por milacavalcante


Capítulo 23
Capítulo 23 - A thousand years


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem, estava com receio de postar esse capítulo, enjoy xo



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POV PERCY

Os dias foram passando com rapidez. Meu namoro com Annabeth ficava cada vez mais íntimo e a cada dia que se passava eu me via mais interessado nela.

Era engraçado estar apaixonado. A sensação era de que todos os problemas iam se resolver, que as coisas boas só iam ficar ainda melhores.

 Era sábado de manhã. O tempo estava quente e o céu sem nuvens. Estávamos a caminho da clareira de sempre. Annabeth vestia um maiô vermelho e um vestido branco por cima, seus cabelos estavam amarrados num rabo de cavalo.

Estava dirigindo apenas com uma mão, a outra estava pousada na perna de Annabeth.

- Semana que vem tem o baile de caridade. – comecei a dizer. – Quer ir?

Annabeth riu.

- Você já me convidou para outros três bailes da escola e não fomos pra nenhum. – ela respondeu levantando uma sobrancelha.

- Porque os outros eram chatos, esse é diferente. – respondi franzindo os lábios.

- Porque esse é diferente? – ela indagou.

Boa pergunta.

- Porque nós estaremos nele. – disse com humor.

Annabeth deu um tapa na testa.

- Ótimo motivo pra ir. – ela disse sorrindo.  – Quando é?

- Semana que vem, eu acho. – respondi com incerteza.

Annabeth ponderou por um momento.

 - Eu vou ter que usar um vestido? – ela perguntou com ironia.

Cocei o queixo.

- Um vestido bem sexy. – respondi e levei um tapa no ombro.

 - Idiota. – ela respondeu sorrindo.

Nessa altura tínhamos chegado à entrada da trilha. Andamos silenciosamente pela trilha que eu já conhecia de olhos vendados. Vez ou outra Annabeth escorregava e eu levava um tapa por rir dela.

Não demorou muito e chegamos ao lago. Observamos em silêncio a beleza natural exposta a nossa frente. Só para nós.

Apesar de ser rodeado de árvores o sol batia no centro da pequena cachoeira criando um arco-íris que parecia ser um portal para outra dimensão. A água do lago estava cristalina e de longe podíamos ver peixes pequenos nadando tranquilamente. A brisa calma vinda da floresta fazia o cabelo de Annabeth balançar suavemente, tornando-a parte da esplêndida paisagem.

- O que foi? – ela perguntou corando. – Você está me olhando de um jeito estranho.

- Não é nada. – disse desviando os olhos e pondo a mochila no chão. – Vamos nadar?

Ficamos dentro do lago por muito tempo nos divertindo dos jeitos mais bobos possíveis. Annabeth perdera o medo de pular da cachoeira e agora vivia fazendo isso. Ela gargalhava como se fosse a coisa mais divertida do mundo e eu a acompanhava.

Estávamos deitados no chão sob uma manta azul olhando as nuvens. Sim, eu sei que era algo idiota de se fazer mas eu gostava da simplicidade das coisas que fazíamos.

- Aquela ali parece um dinossauro comendo um kinder ovo. – Annabeth disse apontando pra uma nuvem que parecia qualquer coisa menos um dinossauro comendo um kinder ovo.

- Nada haver, parece mais um jogador de beisebol lutando contra um elefante de saia. – respondi.

Annabeth riu.

- Tem razão, parece mesmo. – ela disse com ironia e rolou pra cima de mim. – Cansei de olhar as nuvens.

Annabeth entrelaçou seus dedos no meu cabelo e puxou de leve.

- Entendi o recado. – disse pondo as mãos em sua cintura. – O que quer fazer então?

Annabeth franziu os lábios e pensou por um momento.

- Não sei. –disse por fim sorrindo. – Algo em mente?

- Muitas coisas. – respondi dando-lhe um meio sorriso.

Annabeth revirou os olhos.

- Você não tem jeito mesmo. – ela disse e me beijou.

Fechei os olhos e aproveitei o momento. Apertei sua cintura contra meu corpo tirando-lhe um suspiro. Aprofundamos mais o beijo e só nos separamos quando faltou-nos ar. Annabeth olhou pra mim com os olhos semiabertos e a respiração entrecortada.

Sorri para Annabeth e ela sorriu de volta. Afaguei seu cabelo e ela rolou de volta para o meu lado.

- O que foi? – perguntei-lhe. Annabeth olhou para mim mordendo os lábios.

- Nada. – respondeu rápido demais. Rolei pra cima dela.

- Qual o problema? – perguntei. Annabeth sorriu.

- Você fica uma gracinha quando está preocupado - ela murmurou - Suas sobrancelhas ficam dobradas juntinhas. Bobão.

Beijei seu nariz.

- Eu amo você. – disse antes de pensar. Annabeth olhou pra mim com hesitação.

- Percy, eu acho que... – ela disse e mordeu os lábios. Sentei-me.

- O que? – indaguei. – O que você acha?

Annabeth sentou e piscou algumas vezes.

- Estamos nos precipitando. – ela disse cruzando as mãos em cima das pernas. – Isso não é uma brincadeira.

Encarei-a confuso.

- Você acha que eu estou brincando? – perguntei tentando esconder o tom de mágoa na minha voz. – Que isso tudo é um jogo?

Annabeth suspirou.

- Não foi isso o que eu quis dizer, mas amor... – ela pausou como se procurasse as palavras certas a se utilizar. -... Você não pode estar me amando, Percy, é irracional pensar assim. Nos conhecemos há pouco tempo.

Trinquei os dentes.

- Não é suficiente? – perguntei. – Estamos juntos e isso significa algo.

- Você não entende... – Annabeth disse afagando o pulso. – Eu não...

- Me ama, eu entendi, você deixou isso bem claro agora. – falei com certa rispidez que não consegui conter.

Annabeth me olhou magoada.

- Não é isso que eu quis dizer. – ela disse olhando para as próprias mãos. – Droga Percy, eu não consigo.

Assenti minimamente.

- Tudo bem. – disse simplesmente virando a cara.

- Não, não está tudo bem. – ela disse suspirando. – Você não está me entendendo Percy, eu... droga Percy, eu tenho medo.

Olhei para ela.

- Como você pode ter medo? – indaguei consternado. – Achei que você confiava em mim.

Annabeth suspirou derrotada.

- Eu confio. – ela disse. – Mas amar nunca me trouxe coisas boas. Eu perdi todos que eu amo, Percy. Eu me acostumei a criar barreiras pra não cair, amar de novo seria destruir o que eu lutei pra construir.

- Não entendo. – respondi abaixando os olhos.

- E se algo mudasse entre nós? – ela indagou. – Estamos namorando há pouco tempo Percy, ainda estamos na fase boa da relação. E se você cansar de mim? Me magoar? Eu ainda estou destruída por dentro, posso ter recaídas e eu não quero isso pra mim. Amar é muito volátil, arriscado e eu não quero mais nenhum sofrimento.

Por um lado Annabeth estava certa. Sabia que ela ainda estava sensível demais e qualquer pancada a faria ruir em pedaços. Mas por outro lado eu não tinha intenções de magoá-la e faria o impossível para que ninguém o fizesse.

Respirei fundo e olhei no fundo de seus olhos.

- Eu te amo. Eu te amo e eu te amo. – eu disse colocando a mão na sua nuca. – Você pode não acreditar ou não querer mas é o que eu sinto e não estou disposto a mudar.

Annabeth me abraçou. Retribui seu abraço e afaguei seu cabelo.

- Eu também te amo. – ela sussurrou.

POV ANNABETH


Horas mais tarde eu estava deitada na cama olhando fixamente para o nada. Minha tarde havia sido maravilhosa em todos os sentidos mas a angústia estava martelando dentro de mim como o pulsar de um coração.

 Podia ouvir o tic tac constante do relógio no corredor. Carly havia saído com Erick, Malcom estava na casa de Percy e tia Suzan na casa do namorado. O silêncio dominava meu quarto, mas não a minha mente.

Diversas coisas estavam passando pela minha mente. Coisas boas em sua maioria. Era o que eu estava tentando fazer, pensar em coisas boas. Estava novamente lutando contra o desejo irresistível de sentir a lâmina em meus braços, o contraste do sangue contra a pele.

Prendi a respiração. Eu não podia fazer isso, eu tinha que ser forte. Levantei a manga da blusa e olhei as cicatrizes brancas que outrora haviam se tornado minhas melhores amigas.

Não faça isso Annabeth. Não faça. Abaixei a manga e tamborilei os dedos na coxa. Você não precisa disso. Você é forte.

Afundei as unhas na coxa por um momento e soltei respirando rápido. Você consegue Annabeth, vamos.

Uma distração.

Peguei o celular e digitei o número de Thalia, ela atendeu ao terceiro toque.

- Thalia, o que você está fazendo? – perguntei tentando soar casual.

- Estou na casa do Nico. – ela disse. – O que foi?

- Nada não. – respondi tentando soar despreocupada mas meus dedos continuavam tamborilando sob minha coxa. – Amanhã eu te ligo.

- Está tudo bem? – Thalia perguntou.

- Perfeitamente. – respondi rápido e emendei. – Só precisamos colocar a fofoca em dia.

Thalia riu.

- Com certeza. – disse. – Amanhã eu passo aí, beleza?

- Certo, tchau. – disse e desliguei.

Tudo bem Annabeth, você consegue fazer isso. Olhei fixamente pra porta do banheiro como se pudesse enxergar por trás da porta, guardado numa das gavetas da pia o meu objeto de fixação.

Como se estivesse hipnotizada, andei até o banheiro e peguei uma lâmina prateada. Coloquei ela entre os dedos e fiquei observando-a como se estivesse em um transe.

Pressionei meu indicador na ponta afiada e senti uma pequena picada.

Abafei um grito e joguei a lâmina de volta na gaveta. Corri para fora do banheiro e peguei uma calça no guarda roupa.  Corri casa afora e deixei que o frio da noite embaçasse a minha mente.

Pensei em ir à casa de Percy, mas não queria que ele me visse assim. Ele achava que eu estava bem melhor do que eu parecia e ir do jeito que eu estava não faria bem algum.

Corri por todo o quarteirão, esperando que o suor levasse consigo a angústia dentro de mim. Corri até meus pulmões implorarem por ar e meus músculos tremerem de cansaço. Corri até me sentir bem. E de fato me senti.

Sorri em meio a respirações pesadas. Eu consegui resistir. Consegui. Gargalhei em êxtase e voltei a caminhar pra casa me sentindo melhor.

Foi por um triz mas eu resisti.

Encontrei a porta da frente aberta e me repreendi. Em meio a loucura devo ter corrido sem fechar a porta.

Voltei pro quarto e joguei a roupa pegajosa de suor em um canto. Fui ao banheiro e liguei o chuveiro, ficando embaixo logo em seguida.

Eu consegui, eu consegui e eu consegui.

Quando terminei de tomar banho, vesti apenas um moletom grande e fui até a cozinha, dando de cara com Carly e Erick dando uns amassos.

- Na cozinha? – indaguei alto dando um susto neles. – Que bonito hein.

- Você me deu um susto garota. – Carly disse passando a mão no cabelo. – Achei que era a mamãe.

Eu ri.

- Relaxa. – disse pegando um pacote de Doritos na dispensa e ingredientes pra fazer um milk shake. – Ela disse que ia dormir fora.

Erick sorriu para Carly.

- Você sabia disso? – ele indagou a ela.

- Não. – ela disse tentando soar inocente mas não conseguindo.

Joguei tudo dentro do liquidificador – inclusive um pouco de vodka que peguei da tia Suzan - e preparei meu milk-shake delicioso.

- Erick vai dormir aqui hoje. – Carly disse sentando em cima da mesa.

- Quem põe vodka em um milk-shake cara? – Erick indagou exasperado.

Peguei três copos e servi-os.

- Eu ponho em ocasiões especiais e não esqueçam da camisinha, incomoda um pouco mas é essencial. – disse dando um copo pra cada.

Carly enrubesceu mas não tanto quanto Erick que ficou da cor de seu cabelo.

- Obrigada pelo conselho Ann. – Erick disse irônico. – E pelo milk shake.

- Não há de que. – disse sorrindo inocentemente. – Boa noite.

- Pode apostar que vamos ter. – ouvi Carly dizer antes de eu sair da cozinha.

Comi no meu quarto enquanto ouvia música alta. Ouvi meu celular tocar e vi pelo identificador de chamadas que era Percy.

- Fala amor. – disse com a boca cheia de doritos.

- O que está fazendo? – perguntou.

- Comendo e daqui a pouco indo dormir e você?

- Jogando com o Malcom. – ele disse simplesmente. – Quer que eu passe aí?

- Se o seu ‘’passar aqui’’ for passar a noite aqui, hoje não dá, estou cansada. – disse.

- Estraga prazeres. – disse me fazendo rir. – Te vejo amanhã então?

- Claro. – disse. – Boa noite amor.

- Durma bem. – ele disse e desligou.

Botei a comida no chão e desliguei a luz. Joguei-me embaixo das cobertas e dormi instantaneamente.

Sonhei com um mar de sangue.   

            Estava em um grande salão decorado com panos vermelhos. Havia uma espécie de plataforma no centro do salão e todos os holofotes miravam ali. Ao lado da plataforma havia algo que eu não consegui identificar pela falta de iluminação.

Como num passe de mágica, alguém surgiu no meio da plataforma usando uma camisa de força. O alguém levantou a cabeça e eu pude identifica-lo.

- Percy. – gritei exasperada.

Percy levantou os olhos lentamente. Seus olhos antes verdes-mar estavam vermelhos.

- A culpa é sua. – ele disse sussurrando e estendendo os braços ao alto.

- Não! – chorei.

- Percy sorriu.

- Isso foi culpa sua. – ele disse novamente. – Você matou todos nós.

- Do que você está falando? – gritei para ele, minha voz ecoando pelo salão.

Todas as luzes se acenderam num clique. Ao lado da plataforma havia uma montanha de corpos. Reconheci todos.

Mamãe. Papai. Rue. Vovó. Tia Suzan. Carly. Malcom. Erick, Thalia, Bianca, Nico... Todas as pessoas que eu amava estavam mortas.

Dei um passo na direção da plataforma e rompi uma corda sobre meu pé.

- O que você fez, Annabeth?- Percy perguntou e começou a sangrar. Seus olhos choravam sangue. Sua boca, nariz, orelhas, havia sangue por todo o lado.

Quando seu sangue acabou, Percy caiu em cima dos outros mortos.

Mais um que eu havia matado.

- Não! – um grito de dor irrompeu por minha boca. Dei um passo para frente e então outro.

O sangue subia rapidamente. Logo havia um mar de sangue ao meu redor e não importava pra qual direção eu virasse, só o que havia era sangue.

‘’Foi sua culpa Annabeth.’’- ouvi diversas vozes ecoando pelo salão. Corpos boiando em sangue a minha volta.

Desisti de lutar e me afoguei no meu próprio sangue.

Acordei sobressaltada. Havia lágrimas nos meus olhos e o meu coração pesava uma tonelada. Olhei meu corpo inteiro a procura de sangue mas não encontrei.

Foi só um pesadelo.

Comecei a chorar e tremer. Eu era uma assassina. Assassinava a todos e a mim mesma. Abafei um soluço. Arranhei meus braços em desespero e cravei as unhas na minha coxa. Ao ver a gota de sangue que se formou, soltei um gemido de dor descontrolado. Mordi um travesseiro e gritei abafadamente.

 Respirei fundo por alguns minutos até eu me acalmar. Estava tendo um ataque de pânico. Só precisava relaxar.

Concentrei-me em respirar.

Depois de algum tempo minha respiração voltou ao normal.

Fui até o banheiro e lavei o rosto e os braços arranhados.

Sentia a insanidade se apossando de mim. Olhei meu rosto. Meus olhos estavam arregalados e minha pele estava pálida. Voltei para o quarto e peguei meu celular.

Digitei com os dedos trêmulos.

‘’Preciso de você.’’ – e enviei.

A resposta chegou minutos depois. ‘’Ok.’’

Contei até 100 e abri a janela. O ar frio da noite entrou no quarto. Percy estava pulando da janela dele para a minha. Em menos de um segundo ele estava ao meu lado.

- O que aconteceu? – ele perguntou preocupado.

Olhei-o por apenas um segundo e o beijei.

De início ele ficou confuso mas acabou retribuindo o beijo.

Aprofundamos o beijo com ferocidade. Minhas mãos foram para o seu cabelo, puxando-o levemente. Percy colocou a mão na minha cintura, puxando-me para mais perto.

- Eu preciso de você. – sussurrei. Percy beijou a ponta do meu nariz.

- Eu estou aqui. – ele sussurra em resposta.

Olhei-o nos olhos.

- Não é isso que eu quis dizer. – sussurrei corando.

Percy piscou duas vezes antes de entender.

- Você... Você tem certeza? - ele perguntou.

Assenti minimamente.

Percy me beijou de novo, dessa vez com mais suavidade, mais amor.

Pus os braços ao redor de seus ombros. Percy colocou as mãos na minha coxa e me levantou na altura do seu quadril. Coloquei as pernas ao redor dele. Percy entrou no quarto lentamente, sem interrompei o beijo e nos deitou na cama.

Explorei seu corpo por baixo da camisa que ele usava, sentindo cada músculo.

Percy interrompeu o beijo apenas pra tirar meu moletom, deixando-me apenas de calcinha. Ele olhou para meus seios por um momento e voltou a me beijar. Suas mãos tatearam meu corpo cegamente. Gemi baixo contra a sua boca.

Percy falou algo que eu não pude ouvir enquanto descia para o meu pescoço. Agarrei seu cabelo com força quando senti seus lábios entre meus seios.

Fui perdendo os detalhes do que ocorria à medida que as coisas iam acontecendo. Eu não pensava, meu corpo agia por instinto.  Tudo acontecia de modo tão natural como avida.

- Eu te amo. – sussurrei a Percy.

- Eu te amo. – ele disse afagando a minha bochecha.

Sorri antes de beijá-lo. Percy conseguira transformar uma noite de terror numa das melhores noites que eu já tivera. 


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Não queria fazer uma cena de sexo detalhada pra não acabar com a ''magia'' da coisa e apelar pra erotismo. Espero que tenham gostado do desenrolar da história pois ela é muito especial pra mim. Quero saber a opinião de vcs. Mandem reviews, MP's, mentions ( @euinwonderland) com opiniões, críticas, sugestões. Fico muito feliz em ver tantos leitores interagindo com a história e cmg. Beijooooooos