The Death. escrita por July Carter


Capítulo 9
Capítulo Oito.


Notas iniciais do capítulo

Não sei se perceberam que está perto do capítulo 10 e a fic deve acabar lá pelo 15 ou 16 o que significa que em breve descobriremos tudo.
Ah, comecei a ler finalmente a menina que roubava livros e estou amando. Recomendo.



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“O amor é uma droga, você se entrega de corpo e alma e no final apenas as lágrimas e lembranças doentias são o que lhe resta.”

Juliana Pacheco

O céu da pequena cidade de Forks estava com poucos vestígios de sol, o que era um pouco estranho já que há um bom tempo não eram visto o tempo tão “claro”. Isabella olhou para os lados do estacionamento extenso da Forks School, lugar onde foi obrigada a frequentar por seu noivo, Jacob.

A garota suspirou pesadamente ao estacionar a sua picape em um lugar afastado, ela sentia-se envergonhada, estava em um local completamente diferente do que estava habituada. Apesar de ter nascido em Forks nunca considerou a mesma como sua cidade natal, sentia-se completamente deslocada ali, preferia milhares de vezes voltar para o orfanato e ali terminar seu ensino médio em “paz”. Porém não poderia fazer mais nada disso, pelo menos não mais. Já que Isabella era menor de idade, possuía apenas os seus simples dezessete anos, Jacob virou seu tutor, por possuir vinte e cinco. Ele era o típico jovem prodígio, se formou ainda cedo na faculdade e agora era um médico muito conceituado, o que às vezes a causava ciúmes.

Por mais que ela não o amasse de verdade sentia ciúmes, ele foi seu amigo, talvez por isso tivesse aceitado ele ao seu lado. Enquanto todos achavam que ela era apenas mais uma louca em meio a guerra ele a aceitou ao seu lado e a protegeu de tudo e de todos. Ele sim era um homem de verdade e não aquele que a abandonou ferida no meio de um campo de batalha.

Ao ser invadida pelas lembranças automaticamente Bella levou sua mão até a cicatriz que ficara marcada para sempre em seu braço. A marca mais profunda que a guerra causou em seu corpo. Felizmente, seu rosto não sofreu nenhuma sequela, o que foi um milagre já que o lugar mais afetado no acidente fora ele. Uma leve batida soou pelo vidro da caminhonete o que fez com que ela se lembra-se do local onde estava. Pegou a bolsa que estava no banco de trás do carro e retirou o cinto de segurança, puxou a chave e apenas saiu de lá o trancando.

– O que faz aqui? – perguntou uma mulher baixa com o típico tom ignorante, ela tentava demonstrar uma autoridade que estava na cara que não tinha. – Deveria estar na sala de aula.

– Me desculpe senhora... Sou nova aqui. – apressou-se a falar. – Sou Isabella Swan.

– Swan? – a mulher deu um sorriso sínico. – A futura Sra. Black? – perguntou e Bella apenas assentiu. – Como o funcionário mais conceituado da Forks School pode se envolver com uma garotinha?

– Garotinha? – Isabella ergueu a cabeça. – Para a sua informação tenho dezessete anos e nesses meus dezessete anos tenho mais experiência do que você, ou está esquecida que fui a mulher mais jovem a estar pisando em território de guerra?

– Só porque uma vadia deixou-se ser influenciada por uma pirralha, porque se depende-se de mim sua fedelha nunca sairia do buraco de onde veio.

– Você não conhece nada sobre mim senhora... – sussurrou tentando se controlar.

– Felizmente. – deu um meio sorriso e pegou uma caneta junto com o papel que estava em seu bolso. Ela anotou rapidamente algumas coisas e logo estendeu o papel em direção à garota. – Nos vemos em breve. Na detenção. Agora já para aula.

Isabella não falou nada, já havia entendido o recado. Pegou o papel, olhou-o rapidamente e balançou a cabeça. Sua vontade era de rasga-lo na frente daquela mulher atirada.

“Será que não percebia que possuía idade para ser mãe de Jacob?” – se questionou.

Uma leve garoa começou a cair, ela não pensou duas vezes ao correr em direção ao prédio do colégio, se possuísse sorte conseguiria pegar a segunda aula de Biologia. Ela andou o mais rápido que conseguiu e parou em frente a sala de aula, pegou o pequeno celular em sua bolsa e buscou os fones do mesmo colocando sobre sua orelha e teles transportando sua mente para longe.

[...]

O apartamento estava todo mobilhado e montado, por fim ele conseguiria deitar-se na cama e recuperar suas forças, pensava também em uma maneira de saciar sua fome, não gostaria de correr o risco de atacar um daqueles humanos inocentes. Ele não estaria nessa enrascada caso não fosse pela sua irmã... Alice.

Ele caminhou até o guarda-roupa de tons escuros e dali tirou uma camisa azul marinho que faria um contraste perfeito com sua pele pálida. Edward tomou um banho rápido vestindo a camisa e em poucos minutos já estava no colégio junto com seus irmãos, cunhados e “primos”. Algo estranho de sua espécie era essa mania de andar em grupo. Os mais antigos diziam que era apenas para ajudar a se livrar dos tais “Caçadores”. Mas qual humano seria estupido o suficiente para enfrentar qualquer um deles?

Edward saiu do carro e caminhou apressadamente em direção ao grande prédio, mordeu o lábio impacientemente ao esperar que a secretária desviasse o olhar de seu rosto para os papéis que mantinha na mão. Lentamente ela buscou no formulário o nome de Edward, deu um sorriso exagerado e perguntou:

– Edward Masen? – perguntou em voz baixa e rouca, era óbvio que aquilo era uma tentativa frustrada de parecer sexy.

– Edward Cullen. – ele a corrigiu.

– Tudo bem... Aqui está o seu horário e um pequeno mapa da escola.

– Ótimo. – deu de ombros pegando o material e saindo.

Enquanto olhava para o mapa distraidamente não parava de andar um momento sequer. Estava ansioso e queria reencontrar sua irmã Alice. Suspirou pesadamente ao finalmente encontrar a sala de sua primeira aula, mordeu o lábio demonstrando seu nervosismo e se aproximou da mulher que estava de costas para ele. Seus cabelos longos e negros aproximadamente abaixo dos ombros e sua pele branca a lembrava alguém. Mas qual eram as chances daquela garota estar viva? Isso ele podia dizer de olhos fechados, pelo menos até aquele momento.

– Com licença. – sua voz chamou a atenção da garota fazendo com que ela se virasse em sua direção. – Você... – sussurrou com um tom de voz surpreso.

Como aquilo era possível? Como aquela garota conseguia apenas estar viva depois de tantas coisas?




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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo tem algo diferente.... Um Pov eespecial... Aguardem. rs
Para quem tiver com tempo sobrando, dá uma passadinha lá na minha one.
Sinopse: Oh, o amor supera tudo. Maldito erudita que criou essa farsa. O amor pode acabar com tudo. O amor corrói a alma do pobre inocente apaixonado, destrói o seu caráter, seu orgulho. Deixa seu coração em restos. O amor é frio, impiedoso, egoísta e muitas vezes fatal.
Te dei tudo que eu tinha e você jogou no lixo
Você jogou no lixo, você jogou
Com ela não foi diferente. Ela entregou-se de corpo e alma para aquela paixão que julgava ser certa, e no final? Ele apenas massacrou seu coração como fizera com todas as outras.
Eu pegaria uma granada por você
Jogaria minha mão numa guilhotina por você
Eu pularia na frente de um trem por você
Você sabe que eu faria qualquer coisa por você
Ela aprendeu da forma mais difícil o significado da palavra amor.
Se o meu corpo estivesse em chamas
Você ficaria me vendo queimar?
Você disse que me amava, você é um mentiroso
Porque você nunca, nunca amou, querido
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