The Death. escrita por July Carter


Capítulo 7
Capítulo seis.


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo não ficou exatamente como eu queria, espero que não passem a me odiar. rs
Mais uma vez, muito obrigada pelos reviews.
Próximo capítulo dia 11 de Fevereiro.



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I won't suffer, be broken
Get tired, or wasted
Surrender to nothing
I'll give up what I
Started
And stop this
From end to beginning
A new day is coming
And I am finally free
Attack – 30 seconds to Mars



Os olhos de Isabella fitavam com ansiedade a paisagem a sua frente. Exatamente três meses se passaram após o fim da guerra, mas só agora ela pode voltar para a sua cidade natal. Agora estava prestes a completar dezessete anos, carregava sonhos na bagagem e estava em busca de ter uma vida melhor... Muito melhor.

– Está pensativa pequena. – A voz do rapaz que estava ao seu lado chamou sua atenção. Bella deu um meio sorriso e o encarou.

– Sempre estou assim Jacob, e você sabe disso. – sussurrou fechando os olhos.

Jacob era uma ótima pessoa, mesmo depois de tudo que ela fez ele não se importou em cuidar dela. E olhe que o histórico não era lá dos melhores. Duas vezes foi pega tentando fugir da área de proteção hospitalar, tudo isso para ir em busca de Edward... O cara que a mesma acreditava que fosse sua morte. Em seguida foi dada como desertora ao tentar voltar para sua casa, sem falar nas brigas que causou. Apesar da pouca idade Isabella era uma mulher desejada, e nenhum homem fazia questão de esconder isso.

– Não deveria ficar assim... Você sabe, dizem que dá rugas. – disse em tom brincalhão.

Isabella não reprimiu a vontade que sentiu em revirar os olhos, voltou a olhar para a janela, mas logo falou:

– Sabe que não me importo com essas coisas Jacob. – a garota deu um meio sorriso. – Eu nunca ficaria sozinha, sempre terei você como última opção.

– Como é gratificante saber disso Isabella. – A dor era perceptível na voz do rapaz.

– Sua noiva irá vim te buscar no aeroporto? – Isabella mudou radicalmente de assunto. E em poucos segundos ela se recordou que logo após o avião pousar estaria mais uma vez sozinha, presa com suas lembranças e dores.

– Tenho quase certeza de que Leah já se esqueceu completamente de mim... Seus “amigos” irão vir de buscar? – perguntou fazendo careta.

Jacob era uma das poucas pessoas em que Isabella confiava. Ele sabia praticamente tudo sobre ela, mas ela não sabia praticamente nada sobre ele. Quer dizer, a única coisa que tinha conhecimento sobre ele é que tinha uma noiva, Leah, uma garota das redondezas de La Push.

– Meus amigos? – Bella riu sem humor. – Acho que todos acham que eu morri, e isso é bom. Pelo menos não terei que baixar a cabeça com tudo que dizem.

– Vida nova para nós dois? – O rapaz perguntou com um largo sorriso nos lábios.

– Sim, vida nova para nós dois.

“ Passageiros queremos informar que dentro de alguns segundos estaremos pousando em Port Angeles. Peço que apertem os cintos para prevenir acidentes, agradecemos pela preferencia.” – Disse a voz no alto-falante.

– Então... Isso é praticamente um adeus? – sussurrou a garota em tom baixo.

– Um adeus? Isabella, somos amigos ou não? Levarei você para conhecer a minha família, se for possível será da família Black. Não se preocupe, não aceitarei não como resposta.

– Está fora de questão conhecer sua família. Com que cara chegarei lá? – disse Isabella incrédula.

– Com a mesma que chegou até mim. Bella, todos já lhe conhecem. Esqueceu que são iguais a mim?

– Caso não se lembre, não faço a mínima ideia do que você é... Aliás, eu até sei... Minha babá.

Jacob revirou os olhos ao perceber o ato infantil da garota. Algo que revoltava Bella era não saber nada sobre ele. A única coisa que se recordava é de que ele era a única pessoa que a entendia e apesar de tudo ela sentia algo por ele. Nada mais.

– Não sou sua babá, apenas tenho que cuidar de você. Livrar-te do mau caminho.

– Não uso drogas. – comentou em tom brincalhão.

– Você sabe exatamente sobre o que estou falando Isabella.

– Sobre eu ir atrás das minhas fantasias com o homem fantástico que me disse ser a morte? – pronunciou as palavras rapidamente. – Sabe que nunca desistirei de reencontra-lo.

– Está cometendo um grande erro.

– Ele precisa de sua ajuda.

– Já lhe expliquei que ninguém pode ajuda-lo.

– Eu posso. – a garota deu um meio sorriso e assim que o avião pousou levantou-se do banco. – E tenho certeza que você sabe disso, apenas não quer assumir.

– Não existe Edward nem morte alguma, é tudo fruto de sua imaginação.

– Não foi isso que me disse a meses atrás.

Fim do Capítulo


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