The Death. escrita por July Carter


Capítulo 4
Capítulo três


Notas iniciais do capítulo

Decidi deixar o encontro de Edward e Bella para o próximo e mostrar um pouco mais sobre a família dele e sobre o que aconteceu com a Alice.
Espero que gostem.
Ah, e antes que me esqueça um obrigada especial para: BabyC que recomendou a fic.
Obrigada a todos que estão comentando a fanfic.



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Tell me would you kill to save a life?
Tell me would you kill to prove you're right?
Crash, crash, burn, let it all burn
This hurricane's chasing us all underground

No matter how many deaths that I die, I will never forget
No matter how many lives that I live, I will never regret

Hurricane – 30 Seconds to mars

23 de novembro de 2011

A morte é algo subjetivo, não há dores na morte, não há sofrimento. Para muitos é apenas um analgésico. Para quem se vai pode significar paz interior, para quem fica sofrimento eterno. É algo tão imprevisível que até mesmo seus próprios instrumentos são usados e logo em seguida descartados caindo em sua própria obscuridade.

O mundo estava um caos, ninguém sabia mais o que fazer. Edward fora chamado para a guerra, para defender, segundo as autoridades, o seu país. Ele estava grato por isso. Não conseguia mais aguentar ficar ao lado dos casais felizes que haviam se instalado em sua casa, ou melhor, não aguentava mais ver a felicidade de sua família.

Todos ali presente direcionavam o olhar ansioso para Edward. Qualquer erro poderia ser fatal, não só para ele como para a pessoa que tocasse em sua pele. Era algo difícil de entender, algo muito além da mera inteligência humana. Sua pele era uma praga, uma das piores pragas, para falar a verdade. Os olhares das pessoas ali presente se direcionaram ao membro mais novo da família.

Dona Esme, a mãe do garoto, correu em sua direção, abraçando-o com força.

– Você não precisa ir. – Esme murmurou para seu filho. – Podemos dar um jeito.

– Eu quero ir. – ele forçou um sorriso.

Não queria ver ninguém privando-se da dita felicidade por um simples capricho adolescente. Era isso o que Rosalie tagarelava diariamente, Edward era apenas um adolescente. Todos estavam presos na adolescência eterna. Seus pensamentos haviam sidos paralisados na mente de um garoto de dezessete anos.

– Edward... – A voz chorosa de sua irmã Alice ecoou pelo cômodo apertado. – Não quero que vá. – ela o abraçou com todas suas forças. Seus olhos marejados pelas lágrimas faziam com que o coração frio de Edward se apertasse.

Até parecia que aqueles seres obscuros possuíam qualquer tipo de sentimento. – pensou.

– Ou eu, ou o Jasper. – Edward mordeu o lábio olhando para o cunhado e se aproximou do mesmo. – Cuide dela. – deu um sorriso cumplice enquanto batia nos ombros dele.

Os olhares de todos estavam na figura de Edward. Mesmo sabendo que nada de grave poderia acontecer com ele, era difícil saber que ele partia para um lugar cheio de sofrimento. Por mais que eles causassem isso, a família de Edward tinha um sentimento dentro deles, que poderia ser considerado até mesmo humano.

Edward se aproximou da sala de embarque. Forçou sua mente a trabalhar mais rápido e pensar em uma resposta que fosse no mínimo coerente para que não precisasse sentar ao lado de nenhum humano. A única coisa da qual ele não precisava nesse momento era de um bando de humanos ao seu redor perguntando o que tinha acontecido com o rapaz que morreria ao seu lado.

Ele caminhou rapidamente até o avião e buscou umas das poltronas vazias, sentou em uma qualquer e simplesmente apagou.

[...]

– Acorde recruta. – a voz autoritária de um homem fardado o despertou dos seus devaneios. – Não estamos aqui para dormir. A menos que queira morrer. – falou em tom de deboche.

Ele não deveria ter dito isso. – murmurou para si mesmo.

O homem apenas deu as costas para Edward. O rapaz aproximou rapidamente dele sem pensar. Agia por puro instinto, a sede pela morte o dominava naquele momento. Ele queria sentir a alma do coronel em suas mãos. Puxá-lo em direção ao caminho sem deixar chances para escapatórias.

Todos ali sabiam da opção sexual do coronel Griffiths. Edward iria fazer o que mais gostava. Jogar. Cuidadosamente pegou a mão do coronel, o que fez o mesmo estremecer com o toque.

– O que pensa que está fazendo? – perguntou indiferente.

– Não gosta? – Edward percorria com seu dedo todo o pulso de Griffiths sem se afastar um momento sequer.

– Aqui não é o lugar para isso Tenente. – falou rigidamente.

Edward deu um pequeno sorriso e aproximou sua boca do ouvido do homem.

– Tem certeza? – sussurrou.

Por um momento de distração Edward soltou o braço de Griffiths e o mesmo caiu morto no chão.

– Socorro. Chamem os paramédicos. – gritou Edward no meio do aeroporto de guerra. Outra coisa em que ele era ótimo. Teatro.

– O que aconteceu? – Uma mulher jovem se aproximou do homem caído e Edward se afastou rapidamente.

– Acho que uma parada cardíaca. – ele falou baixo.

– Ele está sem pulso. – concluiu a garota por fim.


“ A morte era algo calmo, sereno, sem dores. A escuridão lhe toma e por fim, tudo acaba. Você não mais existiu. Não mais nessa existência.”




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Notas finais do capítulo

Só para deixar claro. Eu criei a 3ª Guerra Mundial -q
Um próspero ano novo para todos vocês.