The Death. escrita por July Carter


Capítulo 3
Capítulo dois.


Notas iniciais do capítulo

Bom... queria agradecer a todos que comentaram. Preciso dizer que surtei quando vi os 102 reviews com apenas o Prólogo e o 1º Capítulo postado? rs
Fiquei com tanto medo de postar esse capítulo, sei lá, espero que gostem. Vou seguir algumas dicas que recebi, próximo capítulo vai ser meio que a continuação desse. Depois, vai ser a partir dos tempos atuais. Edward e Bella se encontrando.
Mais uma coisa, vou aumentar o tamanho dos capítulos, não se preocupem. rs



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22 de novembro de 2011

Its the moment of truth and the moment to lie
The moment to live and the moment to die
The moment to fight, the moment to fight,
To fight, to fight, to fight

This Is War – 30 seconds to mars


Em tempos de Guerra é muito difícil encontrar paz em um único lugar. Corações estão repartidos, mulheres preocupadas com seus maridos frequentam diariamente a igreja em busca de uma força divina.

As jovens adolescentes estão sendo convocadas para cuidar dos feridos e Isabella infelizmente estava nessa lista. Seu medo de não voltar apesar de estar presente de certo modo era um alivio para a sua dor. Desde que perdeu seu pai há dois anos ela se sente sozinha e usada.

Os efeitos da guerra não eram somente vistos no mundo humano. A vida de Edward estava cada vez mais conturbada, sua fome aumentava a cada dia que passava, as cidades estavam vazias e a única opção que ele encontrava era ir em busca dos campos de batalha.

A Terceira Guerra Mundial estava lançada. Todos faziam suas apostas, mas a única mais provável era extinção de todo o mundo se aquilo não parasse logo.

Os olhos da menina brilhavam ao direcionar seu olhar ao uniforme branco típico da marinha. Ela parecia ignorar totalmente o fato de estar ali sugerida a uma missão, seu principal objetivo se ali se alistasse seria sobreviver a guerra e trazer informações importantes para seu aliado.

– Tem certeza que quer isso Isabella? – A senhora da recepção do hospital local perguntou ao encarar as expressões jovens do rosto da garota.

– Nunca tive tanta certeza de algo senhora Weber. – ela deu um meio sorriso tentando parecer convincente e confiante no que dizia.

– Mas aqui diz que tem apenas 15 anos. – Ângela falou enquanto analisava os papéis. – Como conseguiu ser alistada? Aliás, se quiser mesmo ir, preciso da autorização dos seus pais.

– Meus pais? – Isabella gaguejou.

Era impossível Isabella conseguir a autorização dos pais, já que nem os mesmos ela possuía.

– Como você é menor de idade receio que sim. – A senhora Weber empurrou de volta os documentos em direção à garota. – Próximo! – ela falou um pouco mais alto e Isabella ficou ao lado do balcão para que uma mulher pudesse se aproximar.

– Mas senhora, eu não posso pedir a autorização para os meus pais. – Isabella murmurou.

– Então sinto muito, mas você não poderá sair daqui. – a mulher respondeu impaciente. – Agora se não for incomodo, pode sair daqui? Estou muito ocupada.

– A senhora não entendeu. – ela abriu uma pequena bolsa de onde tirou alguns rolos de dinheiro. – Eu realmente preciso ir para esse lugar, lá está meu pai e... E eu não aguento ficar mais aqui sem notícias dele. – a garota empurrou o dinheiro em direção à mulher. – Eu acho que você pode me entender não é? Sou sozinha no mundo, tenho apenas a ele, e ele tem apenas a mim.

– O que ainda faz aqui? – a mulher perguntou estendendo discretamente um pequeno papel. – Vá embora.

– Tudo bem. – Isabella suspirou pesadamente e piscou para a mulher ao pegar o papel.

A garota olhou para o papel e praguejou a mulher da recepção pela letra horrível que ela possuía. Após alguns poucos minutos enfim conseguiu ler o que o papel dizia, pegou seu uniforme guardando a arma em um dos bolsos e em seguida saiu em direção ao portão seis. Enfim sua missão daria inicio, e a única coisa que ela pedia nesse momento era sorte.

Não sorte para sobreviver, apenas sorte para conseguir o que tanto desejava, sua própria liberdade.



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