The Death. escrita por July Carter


Capítulo 19
Capítulo dezoito.


Notas iniciais do capítulo

Demorou mais aqui está saindo -q



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1996 – Califórnia

Os dias ensolarados do estado de Califórnia haviam sido substituídos por uma extensa camada de nuvens negras. Boatos de que em breve um furacão passaria pela região fazia com que todos os moradores de cada pequena cidade migrasse para outros estados, poucos eram os corajosos que conseguiam ficar em suas pequenas casinhas rezando pela sobrevivência.

Certamente, Renné não seria uma dessas pessoas.

A mulher de estatura média estava sentada no banco de trás de um luxuoso carro esportivo, tinha em seus lábios um pequeno sorriso. No banco da frente estavam sentados Charlie e Joseph, seus dois melhores amigos e ao seu lado, Adolf, seu “namorado”.

Com os alertas constantes da grande catástrofe que se aproximava, ela e seus amigos com quem dividia uma pequena casa próxima à faculdade decidiram mudar-se para Forks. Apesar de lá não ter muito desenvolvimento, lá eles teriam o principal, já que os pais de Renné moravam lá há dois anos.

 Renné tentava memorizar aquela paisagem a todo custo. Não queria simplesmente esquecesse de que um dia aquele local foi seu lar.

Depois de algumas horas na estrada, quando finalmente saíram do estado da Califórnia, Renné se mexeu de forma desconfortável na cadeira e deixou que um gemido baixo de dor escapasse por seus lábios.

- Aconteceu algo? – Charlie perguntou de forma preocupada.

- Não... – sussurrou tentando tranquilizar o amigo, mas foi em vão.

Em poucos minutos uma dor ainda maior fez com que ela perdesse o folego.

- O que está acontecendo? – Joseph perguntou estendendo a mão na direção de Renné que a pegou prontamente.

- Acho melhor vocês pararem o carro. – murmurou Adolf afastando-se de Renné. – E cuidar muito bem dela e dessa criança, eles precisarão de cuidados.

- Que criança?

Adolf apenas sorriu desaparecendo como fumaça.

Não foi preciso dizer que nenhum dos três amigos entenderam o que acontecia. A única coisa que tiveram foi a certeza de que nada daquilo era normal.

Dias atuais.

- Acho bom você fazer o que eu disser. – falou em tom autoritário. – Eu posso não conseguir lhe matar porque sua parte “sobrenatural” não me permite, mas Renné e sua irmã são humanas. Posso acabar com elas a hora que quiser.

Isabella estremeceu imediatamente.

- O que quer que eu faça? – sussurrou derrotada.

Um sorriso sombrio surgiu nos lábios de Edward, suas mãos rapidamente seguraram o braço da garota. O ódio era visível em seus olhos, não ódio por Isabella e sim ódio dele mesmo por se permitir sentir daquele jeito. Ele a virou fazendo-a olhar nos olhos.

- Quero que suma daqui. – Edward sussurrou – Suma daqui para sempre.

Isabella encarou Edward incrédula e em seguida gargalhou.

- Só pode estar brincando. Não vou sair daqui, minha mãe está aqui. Jacob está aqui.

- Realmente se preocupa com esse tal de Jacob? – o rapaz balançou a cabeça. – O pai dele quase te matou, Jacob fará o mesmo assim que tiver oportunidade.

- Jacob não faria isso comigo, ele me ama.

- Elisa também me amava. – sussurrou olhando para o chão.

1925 – Inglaterra

Fazia alguns anos desde quando Edward havia sido transformado naquilo que o próprio denominava ser monstro.

Os dias pareciam ser uma eternidade, ele havia se isolado de tudo e de todos, até mesmo de seu criador. Sentia-se perdido e temeroso, mas nada disso se importava.

Estava em frente a um verdadeiro palácio onde pessoas fitavam curiosas uma grande cortina negra. Todos trajavam roupas elegantes tipicamente da época. Os cabelos rebeldes de Edward estavam divididos ao meio.

No reino da Inglaterra todos aguardavam ansiosamente o grande casório. Todos comemoravam da forma que podiam o casamento tão esperado do filho do rei. O primogênito.

O que deixava o povo inglês ainda mais contente era o fato dele ser o primeiro príncipe a se casar com uma mulher do povo, em poucas palavras, uma verdadeira plebeia.

Os plebeus se alegravam aos montes, todos os dias iam à frente ao castelo para saudar a próxima rainha da Inglaterra. Ela seria a representante do povo, cuidaria de cada um deles como se fosse verdadeiros filhos seus, pelo menos foi isso que ela prometeu.

Mas tudo indicava que esse casamento não iria acontecer, não por motivos de estado, mas sim porque Edward não queria que ele se realizasse. E se ele queria isso, ele conseguiria, pelo menos no pensamento dele. Seu objetivo era ir até lá e leva-la para longe. Casar-se com ela.

Só em pensar nisso um sorriso brotou em seus lábios. Acorda-se ao lado de Elisa durante uma eternidade seria um verdadeiro sonho.

Edward olhou para frente e se aproximou da grande cortina. Ali atrás estava Elisa, sua amada que não via há tantos anos.

O rei estava ao lado da rainha, ambos de idade avançada e em frente à cortina. Ele acelerou os passos, olhou para trás da cortina de forma discreta e ao ver a mulher loira de cabelos longos seu coração morto pareceu acelerar.

- Elisa.  – sussurrou sem pensar aproximando-se.
Ao lado da mulher estava uma garota baixinha com traços parecidos com os de Edward. 

Alice, sua pequena irmão agora estava quase se transformando em uma mulher feita.

- Edward. – murmurou virando-se em direção a ele. – É impossível. – fechou os olhos e os abriu novamente, parecia que estava vendo uma miragem.

Edward deu um meio sorriso, sorriso o mesmo que não dava a muito tempo, na verdade, aquele era um sorriso verdadeiro que só conseguia produzir ao lado dela. Elisa aos poucos se aproximou e o sorriso de Edward sumiu ao ver o semblante de raiva dela.

- O que faz aqui? – vociferou. – Papai me disse que estava morto!

- Eu estou. – sussurrou olhando para baixo.

O coração de Elisa acelerou de forma drástica. Os lábios da garota estavam entreabertos.

- Quem é você? – perguntou assustada. – É impossível que seja o Edward. Ele está morto! – Quase gritou.

- Eu estou morto. – murmurou ao se aproximar. – Não totalmente, mas estou.

- Saia daqui! – gritou. – Saia ou chamarei os guardas.

- O que está acontecendo com você Elisa? – ele tocou com cuidado o braço da garota. – Você me ama.

- Não. – ela sussurrou. - Eu amava o Edward. O cara que iria casar comigo antes daquela maldita guerra.

- Eu voltei para casar com você Elisa. – Edward desceu sua mão pelo braço da garota até segurar sua mão. – Case-se comigo Elisa. Não com ele. – ele olhou em direção ao príncipe que já estava na sala do trono.

- Me deixe em paz. – gritou a garota puxando sua mão com força.

Assim que o corpo de Edward se afastou do dela, os olhos de Elisa se arregalaram e sua pele ficou pálida.

Seu corpo caiu contra o chão gélido e sem vida. Era tarde, ela estava morta.

Dias atuais.

- Você a matou. – sussurrou Bella.

- Eu não sabia ainda o que estava fazendo, estava tão alterado que agi sem perceber. Eu a amava.

- Eu também amo minha família e por isso não posso abandonar minha mãe aqui.

- Eu a salvarei. – Edward falou em baixo tom.

- Da mesma forma que salvou meu pai? Não, muito obrigada.


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Notas finais do capítulo

Gente, recomendem a fanfic D:
Já estamos no capítulo 18 e só temos 4 recomendações bubu'