The Death. escrita por July Carter


Capítulo 17
Capítulo dezesseis.


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, esse capítulo saiu meio confuso, eu sei, mas tipo eles tem que começarem a se aproximar, não é? E que jeito melhor de aproximar um ceifador de uma garota se não ele salvando a sua vida?
Brincadeira, mas é sério, o que não entenderem coloquem no comentários, próximo capítulo vai ser esse na versão do Edward.



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Sabe quando nos sentimos sozinhos? Era essa a sensação que tomava conta do coração de Isabella.

Dois dias se passaram desde a última visita de Bella ao hospital. Sua mente trabalhava a mais de mil. Eram muitas coisas para assimilar. Saber que tinha uma irmã não era fácil e descobrir que todo seu passado era uma mentira piorou e muito as coisas.

Apesar de tudo ela tentava manter sua vida normal, frequentava a escola e infelizmente convivia com seu sogro diariamente.

A garota de cabelos negros e olhos achocolatados fitou o teto impaciente. Era a segunda noite mal dormida. Isabella levou uma de suas mãos até o despertador e bufou furiosa. Já passava das sete da manhã e era óbvio que ela estava atrasada.

Pular da cama foi pouco para o que ela fez. Correu para o banheiro e entrou em baixo da água fria.

Seus lábios tremeram levemente e seu coração acelerou. Pensamentos de uma vida distante a atingiu com força.

A noite era calma, até mesmo bela, bom... Pelo menos vista dos reles olhos humanos. Mas no olhar de um ser completamente insensível, aquela noite era apenas mais uma entre tantas. Fria, densa, escura. Assim como sua vida, se é que aquilo poderia ser chamado de vida.

Edward não sabia o que era bom, ele poderia ter uma ideia, mas não era nada convicto. Ele possuía uma sede. Não era uma sede comum, por vingança, ou até mesmo sede de sangue. Ele sentia prazer ao ver sua presa enfraquecer e aos poucos morrer, em seu último suspiro, suas forças eram completamente revigoradas e ele estava bem, completamente restaurado.

De certa forma, o rapaz buscava dia após dia por algo que o animasse, mas ele nunca encontrava nada, praguejava contra tudo e todos, se culpava por sua existência. Pelo menos até o dia que ele a viu.

A pequena garotinha que mais parecia uma bonequinha de porcelana, possuía cabelos longos e tinha aproximadamente 4 anos, seu vestido rosa cabia perfeitamente em si, o que atraia a atenção de todos.

Sem perceber, a garotinha começou a se aproximar de Edward, que estava completamente hipnotizado por ela, ele não se moveu, apenas ficou ali, esperando que tudo acabasse. Porém, estranhamente, uma paz o atingiu. Surpreso com o sentimento que o mesmo não conhecia, ele cambaleou para trás caindo contra o chão.

A garotinha ao ver a queda do rapaz correu até ele.

– Caliu. – Ela riu docemente enquanto estendia a mão em sua direção. Edward assustado pela proximidade da garota deu um forte impulso para trás, mas a garota continuou a segui-lo com a mão estendida. – Segula!

– Isabella! – A voz alta e grossa de um homem que assistia a cena de longe ecoou por todo o local.

A menina estremeceu e seus lábios tremeram, uma expressão de choro formou-se em seu rosto. Ela estava com medo, medo daquele homem.

Edward sem ação apenas seguiu seu olhar em direção à voz e em seguida se levantou saindo calmamente dali. Foi a primeira vez que a menina escapou da morte, mas naquele momento, Edward fez uma promessa para si mesmo. Ele a teria em seus braços, custe o que custar.

- Por que isso está aparecendo para mim? Logo hoje. – sussurrou enterrando o rosto entre suas mãos.

A chave de tudo estava em Edward. Disso Isabella tinha certeza. Se ela queria descobrir algo sobre a sua... Natureza, Edward deveria saber, ou pelo menos ajuda-la.

A garota saiu do banheiro e cobriu-se com a toalha, caminhou até o quarto e trocou de roupa rapidamente, prendeu seus cabelos e sorriu com a vista.

Seu pai... Charlie, iria adorar vê-la assim. Uma mulher.

Isabella suspirou pesadamente. Como ela ia se habituar com a ideia de que Charlie não era seu pai? De que tudo não passou de uma mentira. Seu pai era um monstro, essa era a verdade. Ela pegou a mochila e saiu do quarto, passou pela sala, mas antes de chegar na sala deparou-se com Billy, seu sogro.

- Jacob volta de viagem hoje. – murmurou Billy falando pela primeira vez naquela semana com Isabella.

Jacob havia “viajado” para fazer um “estágio” na Espanha.

- Eu sei. – A garota deu de ombros enquanto abria a porta. – Ele me telefonou ontem. – sorriu de lado.

- Apesar de não te tratar muito bem quero que saiba que tenho você como uma filha. – O homem disse em baixo tom aproximando-se de Isabella.

Isabella teve vontade rir. Desde que chegou naquela casa, e isso fazia mais de meses, Billy nunca dirigiu mais que uma palavra a Isabella e agora vinha com aquele papo que a tinha como filha?

A garota se virou para sair da casa, porém, rapidamente, o homem que até então estava em uma cadeira de rodas se levantou, a segurou pelo pulso e retirou uma faca do bolso. Agilmente, ele a aproximou do pescoço da garota a imobilizando.

- O que está fazendo? – gaguejou apavorada.

- Me desculpe por isso, mas não posso deixar que essa história vá em diante. – A faca era para ser cravada no pescoço de Isabella passando por sua jugular e secando seu corpo até arrasta-la para morte.

Os erros de Billy foram muitos, mais o pior deles foi ter atacado Isabella sem pensar nas consequências. Aos poucos o aperto de Billy sobre o corpo da garota foi perdendo a força e seu corpo foi caindo, quando ela se virou deparou-se com a figura de Edward que estava com os braços cruzados a encarando.

- Acha mesmo que eu deixaria você ir embora assim? – ele deu um meio sorriso apoiando-se na porta.

Isabella encarava tudo sem entender nada. 


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Notas finais do capítulo

Essas lembranças não apareceram por acaso. Ai tem dedo do Adolf. Algumas pessoas já sacaram quem ele é, mas vou dizer logo para todos ficarem por dentro. Lembram daquele estudando de intercâmbio? Bom, se o virem por aí fiquem longe, ele é a morte. -q
Queria pedir um favor para vocês, quem estiver com um tempo sobrando, recomenda a fic? Sério, eu fico super feliz quando vejo uma recomendação *ooo*
Mas enfim, agora vou sair... Só mais uma coisa, dependendo do número de comentários, vou postar o próximo capítulo até sexta. Vou escrever amanhã já que estou com as ideias na cabeça -qqq
Nos vemos em breve.