The Death. escrita por July Carter


Capítulo 13
Capítulo Doze.


Notas iniciais do capítulo

Primeiramente, queria dizer que... The Death ganhou em segundo lugar na TFU õ/
Obrigada a todos que votaram.



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A sala estava toda silenciada, todos encaravam o quadro com certa ansiedade. Não era novidade que o assunto a ser retratado ali era um dos mais aguardados durante o ano. Na matéria de história, talvez, fosse o mais interessante.

“A Grande Guerra”

Primeira Guerra Mundial

Esse era o tipo de assunto que fazia que com certeza causava polêmica, mas também fazia com que Edward tivesse a vontade de se levantar da cadeira e sair correndo dali, por conta da primeira Guerra Mundial aconteceu a segunda, então ele considerava a mesma como a causa de sua morte. Algo que ele não conseguia aceitar era a forma como que os humanos conseguiam ser domados pelo dito poder. Todos os alunos presentes na sala estavam em seu determinado lugar, e ao lado de Edward, uma cadeira mantinha-se vazia novamente...

Isabella, a dona daquele lugar vazio ao seu lado, mantinha-se distante das aulas há pelo menos três dias o que talvez há anos atrás fosse motivo de alivio para o rapaz, porém a garota mantinha-se presente em seus pensamentos diários, a curiosidade tomava conta de sua mente.

Ele estava começando a gostar da ideia de Alice, talvez, se socializar com humanos não fosse algo tão ruim. Aos poucos passava a conhecer a mania de cada um deles, ali era o local em que ele se encontrava. A coisa que mais desejava nesse momento? Voltar a algumas décadas atrás e ajudar a sua mãe em seu pedido. Fugir naquele momento de desespero talvez fosse uma saída mais aceitável.

Como dizia aquele ditado: “Melhor um covarde vivo do que um herói morto”. O problema é que nem essa sorte ele tivera.

O professor de história, Juan, adentrou na sala. Ele era um homem razoavelmente baixo, tinha pele morena e os seus olhos eram estreitos por conta das rugas. Era de origem mexicana e possuía traços indígenas, mau humor era seu segundo nome.

– Bom dia alunos. – pigarreou ao entrar na sala. – Como já viram no quadro veremos hoje a Primeira Guerra mundial. – ele deu um meio sorriso. – Quem pode me dizer o que especificamente é isso?

– Vários homens despejando suas frustações nos outros de modo bem criativo. – Um aluno murmurou no fim da sala e outros que estavam ao seu redor riram.

– Muito engraçado Newton. – o professor respondeu a brincadeirinha de forma ignorante, andou até o garoto e o puxou pelo braço sussurrando algumas coisas em seu ouvido, o rapaz tentou se desculpar, mas foi em vão. – Para pessoas que pensam assim como ele, peço para que tomem iniciativa e saiam da sala, não sou obrigado a ouvir as besteiras que cada um de vocês falam.

Edward deu um meio sorriso e apoiou-se em sua cadeira encostando suas mãos na pequena mesa que ficava a sua frente.

– Ótimo. – resmungou Juan. – Agora, peguem os seus livros e abram na página 69. – O barulho das mochilas sendo abertas e das folhas dos livros sendo rapidamente viradas era ouvido pela sala.

O garoto deu um bocejo alto e o professor olhou para o mesmo soltando faíscas pelos olhos.

– Entediado novato?

– Um pouco. – respondeu em tom baixo.

– Deixo você sair se me responder corretamente algumas perguntas.

– Sério? – Edward seu um meio sorriso. – Nunca achei que deixaria com que eu saísse da sala tão rápido. – deu de ombros. – Pode mandar as perguntas.

– Como todos vocês sabem – o professor se virou para a turma. – a primeira guerra mundial teve várias causas e consequências. O que acha de me dizer essas causas, consequências e a sua opinião sobre essa guerra.

Edward riu baixo e revirou os olhos.

– Tão simples assim professor? – suspirou. – Esperava um desafio maior. – declarou. – Motivos: A rivalidade entre as nações imperialistas que só pensavam em se enriquecer mais e mais, a segunda revolução industrial, como tantas máquinas e novos produtos iriam conseguir manter uma economia... tão simples, não é professor? – ele deu um meio sorriso. – O tão conhecido Neocolonialismo e a Paz armada. Consequências? Aproximadamente nove milhões de mortos, Europa devastada, Estados Unidos como potência Mundial.

– Se acha espertinho não é? Nove milhões de mortos é muita coisa para uma guerra onde não havia muitas armas sofisticadas.

– Me desculpe professor. – sussurrou uma garota no fundo da sala. – O novato está certo, no livro diz que a primeira guerra mundial teve aproximadamente nove milhões de mortos, não podemos ser exatos por conta das poucas tecnologias da época.

O professor encarou Edward que deu um meio sorriso. Balançou a cabeça e continuou:

– De qualquer forma, a primeira guerra não foi algo tão ruim já que os Estados Unidos saiu como grande potência.

– Se você acha que nove milhões de pessoas mortas, praticamente um mundo inteiro desestruturado é algo bom, o senhor tem que voltar para a faculdade. Nenhuma riqueza no mundo faria com que pessoas em sã consciência fosse para uma guerra, principalmente pais de famílias que muitas vezes voltavam sem seus membros sejam eles inferiores ou superiores. Quantas pessoas passaram fome? Quantos filhos viram seus pai morrerem? E para que professor? Para depois de alguns anos vir a maldita segunda guerra.

– Pode sair da sala. – sussurrou o professor. Ele parecia estar envergonhado.

Edward balançou a cabeça, pegou seus materiais e dali saiu bufando.

Ao passar pela porta ele a bateu com força e ao virar-se debateu com o olhar curioso de Isabella sobre si.



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Notas finais do capítulo

O próximo capítulo vai demorar um pouco mais porque vai depender da minha inspiração, já que não tenho mais nenhum pronto e próxima semana tenho prova.
Um pedidinho básico. -q
Tipo, criei mais uma fic, Amor X Preconceito, quem puder dá uma passadinha lá.
Sinopse: Apesar de estar em pleno século XXI, mais especificamente 2012, Edward Masen Cullen preserva a cultura preconceituosa de sua família típica alemã. Mesmo mudando-se ainda pequeno para Forks, uma cidade de cultura diversificada, ele acaba envolvendo-se com pessoas de má índole e assim formando um grupo de Skinheads. Nesse grupo ele passa a exterminar todos os tipos de pessoas que preservam características que odeia e assim, conhece Isabella Swan, uma de suas vítimas e que passa a ser o alvo principal de seu ódio... Pelo menos, até ela ensiná-lo a viver.
Até que ponto o preconceito poderá chegar?
https://www.fanfiction.com.br/historia/203281/Amor_X_Preconceito