The Death. escrita por July Carter


Capítulo 11
Capítulo dez.


Notas iniciais do capítulo

O que deu em mim para postar? A verdade será dita nas notas finais. kk
Gente, será que conseguimos chegar a 400 reviews só até o cap. 10? *--*
Ps.: Consegui postar aqui sem ajuda. *ooo*



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“ Sobre a morte...Basta dizer que, em alguns ponto do tempo, eu me erguerei sobre você com toda a cordialidade possível. Sua alma estará em meus braços. Haverá uma cor pousada em seu ombro. E levarei você embora gentilmente...”

Marcus Zusak - A menina que roubava livros

Edward estava novamente em frente à escola. Seus lábios estavam franzidos demonstrando nitidamente seu nervosismo. Ao seu lado estavam seus “irmãos”, todos eles igualmente nervosos. Alice aproximou-se dele e apertou levemente sua mão. Avisos foram dados a sua família, algumas ervas, mitos humanos. Chegava a ser hilário se não fosse tão perigoso.

Durante alguns anos o homem passou a procurar uma forma de enganar os tão conhecidos ceifadores, algo que os repelissem, mas nem durante séculos de pesquisa isso foi possível. Os ceifadores eram uma espécie inteligente demais para cair em simples truques de ilusionismo.

- Está pronto? – todos da família estavam em modo de defesa, qualquer passo enfalso poderia acabar com tudo.

Edward balançou a cabeça lentamente e buscou os óculos de sol que estavam no banco do carona de seu carro e quando finalmente levantou a cabeça saiu do carro rumo a sua primeira aula... A primeira de muitas que infelizmente teria com Bella.

Ele e ela se sentavam praticamente no mesmo local, um ao lado do outro e Edward tinha que esconder de si mesmo a atração que sentia que sentia pela garota..

Alguns minutos depois Bella chegou na sala ao lado de outro garoto. Em seus lábios havia um sorriso, o mesmo sorriso que Edward nunca presenciou, de um momento íntimo da garota que talvez o mesmo nunca pudesse ver, era um sorriso definitivamente verdadeiro.

[...]

Hospitalidade não era uma palavra que parecia estar no vocabulário de Billy Black, o tão querido sogro de Isabella. Desde que Bella e Jacob voltaram dos campos de batalha, há aproximadamente, quatro semanas, ele vem praticamente judiando da pobre garota. Deixe-me explicar melhor, o casamento de Isabella e Jacob já estava todo pronto, mas de repente ele resolve adia-lo. Billy faz uma proposta nada agradável e Jacob aceita. Que proposta era essa? Simples, só se casaria depois que Isabella se formasse no colegial, ou seja, no mínimo em dois anos.

Isabella foi mandada para aquela escola, a quem a mesma denominava de inferno, e dias depois Jacob também aparece lá e passa a ser o professor “substituto” de biologia. Era mais uma razão para Billy a odiar.

- Com licença. – Uma voz baixa surgiu pelos corredores da escola, Bella suspirou pesadamente e virou-se em direção a voz esbouçando o sorriso mais gentil que pode no momento. – Sou Adolf. – O garoto falou timidamente. - Fui mandado de uma escola alemã para fazer intercâmbio aqui e estou um pouco perdido.

O sotaque do rapaz era forte o bastante para chamar a atenção de Bella.

- Perdido? – ela repetiu a ultima palavra do garoto, estava perdida observando os olhos azuis do rapaz.

- É... Acho que sim. – deu um meio sorriso.

- Também sou nova aqui, não sei muito bem por onde começar, mas vamos lá, posso tentar te “apresentar” a essa maravilhosa escola. – falou sarcasticamente.

O garoto sorriu timidamente.

- A propósito, me chamo Isabella. – Ela estendeu-lhe a mão.

Adolf pegou a mão da garota com certa desconfiança e demorou questão de alguns segundos para solta-la. Isabella pareceu não perceber, talvez para ela, aquilo fosse somente mais um de vários costumes alemães.

A garota fez sinal para que ele o seguisse e o rapaz prontamente pôs-se atrás dela.

- Eu sei que na Alemanha há dias extremamente quentes, mas espero que tenha se despedido disso quando veio para cá.

- Como assim? – ele ergueu a sobrancelha em sinal de dúvida.

- Aqui raramente aparece o sol, e pelo pouco tempo que estou aqui já me acostumei. A questão é, sempre tenha um guarda-chuva na bolsa, caso ao contrário ficará sempre ensopado.

- Isso não é problema, na Alemanha às vezes acontece isso também. É um clima completamente maluco. Pelo menos aqui é mais “regular”.

- Com certeza.

- Já foi na Alemanha? – perguntou Adolf curioso.

- Não, mas parte da minha mãe era da Alemanha... Na verdade eram judeus da época de Hitler.

- Sinto muito pelo que sua família sofreu...

- Não sinta... Pode ter certeza de que eu não ligo.

- Não?

- Nunca tive contato com a família da minha mãe, na verdade, ela me abandonou quando pequena.

- Por que isso? Quer dizer, qual mulher abandonaria uma filha?

Isabella apenas balançou a cabeça tentando desviar do assunto, ela não queria dizer o que aconteceu dois meses antes de ir para o campo de batalha, na verdade, o motivo principal daquilo foi sua “querida” mãe.

13 de setembro de 2011

Mais um aniversário, mais uma vez sozinha. Não que Isabella ligasse para isso, na verdade, isso era um fato que ela já estava acostumada. Há cinco anos essa data seria motivo para grandes comemorações, afinal, ela faria quinze anos. Seria o marco, ela finalmente deixaria de ser a pequena Swan para virar a mulher Swan, mas seu pai se foi, junto com ele Meredith também. Ela estava sozinha. Não havia motivos para comemorar.

A garota estava deitada na pequena beliche, ela encarava o teto como se aquilo fosse a única coisa que a mantivesse viva, na verdade ela estava tremendamente entediada.

- Isabella? – Uma das responsáveis pelo o abrigo em que ela morava se aproximou do quarto. – Tome um banho, se arrume. Você tem visitas.

- Visita? – perguntou surpresa – Quem é?

- Não importa, apenas ande logo.

Isabella suspirou. No mínimo seria mais um daqueles homens nojentos que tentavam em vão “adota-la”. Começavam assim, primeiro com as visitas regulares, traziam presentes para agrada-la e no final tentavam a qualquer custo possui-la. O maior motivo de sua raiva é que nenhuma das pessoas que trabalhavam naquele abrigo se preocupava com isso. Isabella para todos ali apenas era mais uma menina, ela fez tudo que mandaram, tomou um banho demorado, passou perfume, resumindo, agiu como uma dama e quando saiu finalmente do pequeno quarto e surpreendeu ao ver que quem a esperava era uma mulher.

A mulher era razoavelmente baixa, seu corpo muito magro, seus cabelos tinham um corte um tanto “moderno” e era de um tom vermelho claro. Se a olhasse direito, poderia ser a cópia de Isabella, porém mais velha.

- O que faz aqui? – gaguejou Isabella ao encarar a dona de um par de olhos verdes.

- Vim busca-la. – a mulher disse simplesmente como se aquilo fosse à coisa mais óbvia do mundo.

Bella balançou a cabeça, estava pensando seriamente em voltar para o quarto.

- Deveria ter pensado em vim me buscar há cinco anos atrás quando eu tinha apenas dez anos e meu pai morreu. Onde você estava naquela época? Com seu amante?

- Filha, não é assim. Seu pai me fez jurar que eu só viria atrás de você quando você tivesse idade suficiente para entender tudo que se passou em nossa vida até agora. Eu não podia simplesmente aparecer na sua frente e dizer: Olá, sou sua mãe.

- E o que acha que está fazendo agora? Renné, quando eu era criança eu quis acreditar que você abandonou a mim e ao papai por motivos de saúde, mas quando eu descobri que você nos abandonou para ficar com um mafioso... Tem ideia de como eu me senti?

- Isabella, estou aqui agora para me redimir... Joseph não é tão perverso quanto pensa.

- Nunca precisei de você antes, não preciso de você agora. E quer saber? A melhor coisa que fez para mim e para meu pai foi ter nos abandonado. Pelo menos ele conheceu o significado do amor de verdade ao lado de Meredith. Ela sim foi uma mãe perfeita, ao contrário de você.

- Não fale assim comigo. – Renné se aproximou da filha com lágrimas nos olhos. – Eu preciso de você minha filha.

- Para quer? Para ser sua espiã? Ou melhor, ser a espiã do seu marido.

- Eu irei morrer em menos de um ano caso não consiga a cura para a minha doença.

Isabella riu sem humor.

- Então é para isso que veio aqui? Me comunicar que vai morrer? Tudo bem, pode dar meia volta e ir para casa.

- Eu preciso da sua ajuda para encontrar a cura. – sussurrou Renné.


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Notas finais do capítulo

Bom gente, não sei se vocês sabem mas eu sou moderadora da antiga TFT (Top Fanfics Twilight), agora ela ficou TFU (http://www.orkut.com.br/Main#Community?cmm=120408629). Quase todo mês eu me inscrevo, e como algumas de vocês sabem eu tenho fanfics em quase todas as categorias, então... Eu queria uma pequena ajuda de vocês.
Quem puder votar em mim uma ou várias vezes, os links estão abaixo:
http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1018531 - The Same Blood (Categoria: American Horror Story - Link da Fanfic: https://www.fanfiction.com.br/historia/183841/The_Same_Blood)
http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1018526 - The Death. (Categoria: Twilight - Link da Fanfic: https://www.fanfiction.com.br/historia/178092/The_Death.)
http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1018522 - Bem Vindo ao Upper East Side. (Categoria: Gossip Girl - Link da Fanfic: https://www.fanfiction.com.br/historia/176119/Bem_Vindo_Ao_Upper_East_Side/ageconsent_ok )
http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1018520 - Finding Someone To Love (Categoria: The Vampire Diaries - Link da Fanfic: https://www.fanfiction.com.br/historia/162453/Finding_Someone_To_Love)
http://www.enquetes.com.br/popenquete.asp?id=1018523 - It Will Rain (Categoria: One-short - Link da One: https://www.fanfiction.com.br/historia/176501/It_Will_Rain)
Obrigada a todos que votaram, que irão votar ou que não vão votar também. -q
E em breve, mais post's aqui.