You Are My Sunshine escrita por mirco25


Capítulo 16
Capítulo 16


Notas iniciais do capítulo

Desculpem pela demora na atualização.



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Começo do dia para Freddie

Freddie desce do seu carro, que havia acabado de estacionar no estacionamento do colégio. O rapaz olha para o céu azul lindo que estava fazendo naquela manhã e sorri; afinal de contas, o rapaz havia voltado a curtir a vida, tudo graças àquela ruiva maluca vinda de LA, que havia lhe devolvido a vontade de viver.

Após acionar o alarme, travando o carro, Freddie dá uns passos em direção à entrada e, ao olhar com o canto dos olhos, percebe sua ex-namorada sentada em um banco de concreto que ficava no exterior do prédio. Ela parecia bem triste.

Comovido, o belo adolescente vai em sua direção.

“Oi, loira... algum problema?” – ele pergunta, colocando de forma amigável sua mão sobre o ombro dela.

Ela olha para cima. Seus olhos estão vermelhos.

“Ah... oi, Freddie.”

“Que foi, Sam?”

Freddie coloca seu braço direito sobre o ombro dela, dando-lhe um abraço confortador.

“Não é problema seu, Freddie... não somos mais namorados.”

“E deixamos de ser amigos também?”

Ela olha para o outro lado e responde fracamente.

“Não... você ainda é meu segundo melhor amigo...”

“Então, Puckett. Me conta o que tá te chateando.”

“Acho que... meu lance com o Brad está acabando.”

“Putz, lamento muito... o que aconteceu?”

“... ele... está me ignorando...”

Freddie franze o cenho, algo ali não o agradava, o tom de voz da Sam não estava normal. O rapaz pensa um pouco, precisava ser sutil para conseguir alguma resposta.

“O Brad... deu alguma satisfação?”

“Ah, não tem nada, Freddie, não se preocupe.”

“Samantha, eu te conheço desde que tenho nove anos. Você não me engana mais, não depois que namoramos. Tem alguma coisa errada, me conta!”

“Freddie... eu...”

“Tá vendo como tem coisa errada? Você não reclamou que te chamei de Samantha, e me chamou de Freddie!”

Sam olha para o ex-namorado, que lhe dá um olhar que a enche de confiança e ternura; mesmo após toda a celeuma da separação, Freddie ainda se importava com ela. Sam reflete um pouco, desabafar só faria bem a ela.

Ela evita contato direto com os olhos dele.

“É... bom... eu... transei com o Brad.”

Freddie fica mudo. Sabia que seu namoro tinha acabado, mas aquelas poucas palavras o atingiram como se uma faca fosse enterrada diretamente em seu coração, uma parte que ele pensava ter deixado para trás de repente emerge com toda a força.

“Ah... tipo, legal.”

“Não foi tão legal assim.”

“Como é?”

Com a mão direita, a loira seca uma lágrima que insistiu em sair. Respirou fundo, tomou coragem.

“Eu não me lembro de nada, Freddie... eu tinha bebido antes, e acho que apaguei.”

Freddie levanta uma sobrancelha, fazendo uma expressão séria.

“Quanto você bebeu, Sam?”

 “Devo ter bebido muito, não sei.”

Freddie olha desconfiado para outro lado, lembrando-se de algo que lhe fora dito há algum tempo por uma pessoa querida.

“Hã... tipo... qual é a última coisa que você se lembra?”

Ela pensa um pouco, tentando emergir as memórias daquele dia.

“Eu... me lembro... de ter tomado algumas batidas...”

“Quantas?”

“Umas três ou quatro. Aí fiquei tonta, e, sinceramente, não me lembro de mais nada, até acordar de noite no dia seguinte.”

“Você apagou por quase 24 horas?”

“É... acho que sim...”

O garoto coloca com cuidado sua mão sobre o ombro da ex-namorada e olha em seus olhos azuis, olhos esses que sempre o fizeram divagar, incluindo agora; mas ele não tinha tempo para isso, tinha a obrigação de confortar Sam.

“Sam.” – o rapaz a fita, fazendo-a derreter por dentro; na verdade, os olhos castanhos dele também a afetavam – “Se o Brad não te quiser mais, que se dane ele. Você é uma mulher excepcional, o homem que estiver com você tem sorte de tê-la ao lado. Eu sei, pois já tive essa sorte.”

Essas palavras reconfortantes dão um novo ânimo à loira, que sorri para ele, que estende a mão para ela.

“Agora vamos, senão você vai chegar atrasada à aula. E eu estou ligado que você precisa de nota, mocinha.”

Sam aceita a gentileza e pega a mão dele. Sentia falta de seu toque, sentir novamente sua mão era muito bom.

“Freddienerd.”

“Tá melhorando, loira.”

E os dois entram no colégio.

Horas mais tarde, Freddie está no seu carro, com Cat ao seu lado, ambos indo para a casa da tia da ruiva. Os dois estão totalmente calados, algo muito anormal, principalmente com relação à garota.

Finalmente, após o carro ser estacionado, surgem as primeiras palavras.

“Você está meio calado hoje, Freddie.”

“Não só eu. Você também.”

“Dia ruim.”

“O meu também não foi muito bom.”

Eles procuram esquecer seus dias e gastam a tarde juntos, entre beijos e séries na TV que assistiram abraçados.

Aproximadamente às 8 da noite, Freddie resolve ir embora.

Depois de estacionar seu veículos em sua vaga do prédio, ele resolve pegar seu celular e fazer uma ligação. Precisava falar com alguém sobre algo que o estava incomodando.

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Começo do dia para Cat

Como sempre, Cat sai de casa para o colégio com seu bom humor habitual; estava um pouco frio, mas a garota vestia sua minissaia, exibindo suas belas pernas. Ela sabe que são bonitas, então, por que escondê-las?

A ruiva entra no Ridgeway, e seu primeiro ato é procurar Freddie. Nada dele, ainda que ela tivesse rodado pelo colégio.

“E aí, gata?”

Em princípio, ela não reconhece a voz. Vira-se para descobrir o locutor, e fica surpresa ao ver quem era: Brad.

“Hã... oi.”

O alto garoto se aproxima da ruiva, muito mais baixa do que ele, e retira seus óculos escuros, esbanjando sorrisos para ela, agindo sedutoramente.

“Me diz aí, você vai fazer alguma coisa nesta tarde?”

“Ei, você não namora a Sam?”

“Ela não é ciumenta. Então... podemos passear no meu Porsche... depois, podíamos ir lá em casa... tem piscina aquecida...”

Cat olha torto para ele.

“Eu já tenho programa com o Freddie.”

Brad agarra levemente o braço da ruiva, olhando para ela com desejo.

“Ora, qual é... fica exibindo essas pernocas por aí... eu sei que você é safada, gata... vamos curtir, te garanto que eu posso te proporcionar muito mais diversão que aquele nanico trouxa.”

Cat olha para ele furiosa.

“Me. Solta. Agora. Ou eu grito aqui e você se ferra, seu viadinho...”

Sem parar de sorrir, Brad acaba por largá-la.

“Rá, não dou duas semanas até você ceder aos meus encantos... com a Sam foi assim.”

“Não conta com isso, seu idiota!”

Brad manda um beijo a ela, e vai embora para sua aula.

Tremendo de raiva, Cat vai até seu armário. Ela respira fundo, tentando se acalmar. De repente, sente um toque leve em seu ombro, e se prepara para estapear o dono da mão.

“Calma!” – a voz feminina a interpela. Era Carly, amiga de Freddie.

“Carly? O que deu em você pra falar comigo?”

“Eu vi o que Brad fez com você... o que ele te falou?”

“Tentou me chamar pra ir na casa dele. Sei que você não vai acreditar, mas...”

“Eu acredito! Eu vi sua expressão! E, pra falar a verdade, eu... não confio nesse Brad.”

O sinal toca, era a hora de os jovens irem para suas aulas. Carly pega na mão de Cat, com uma expressão aflita na face.

“Você tem tratado o Freddie tão bem, eu confio em você, e tirei a prova agora há pouco, vendo-a dispensar o Brad. Será que depois poderíamos conversar sobre uma coisa relacionada a todos nós?”

Cat a fita confusa.

“Hã, claro. Hoje eu vou ficar com o Freddie, posso te ligar à noite?”

“Sim.” – Carly anota seu número em um papel – “Este é o meu número. Por favor, me liga, na hora em que você quiser.”

“Ligo sim.”

Várias horas depois, Cat vê Freddie saindo de sua casa, entrando em seu carro e partindo logo depois.

A adolescente ruiva pega seu celular e disca para o número que Carly havia lhe dado.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenha ficado bom!