You Are My Sunshine escrita por mirco25


Capítulo 17
Capítulo 17


Notas iniciais do capítulo

Olá!
Novo capítulo!



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Após falar rapidamente com Cat pelo telefone, Carly pegou sua moto e ruma à casa da outra garota. Seu pai detestaria saber que ela anda de moto, mas aparentemente o gosto pelos veículos de duas rodas faz parte da família Shay.

Ela para em frente à casa, admirando-a. Pelo que a morena ahavia entendido, Cat morava com a tia, que, aparentemente, tinha uma vida financeira bastante razoável. O quintal era muito bem cuidado, e a frente da casa de uma beleza invejável.

Carly toca a campainha.

Cat, já vestida com um robe rosa, atende em poucos segundos a porta.

“Oi, Carly, boa noite.”

“Boa noite, Cat. Posso entrar?”

“Claro, por favor.”

Cat sai do caminho, concedendo espaço para a morena passar.

Carly educadamente cumprimenta Íris, que estava deitada no sofá com seu namorado, assistindo a uma novela mexicana.

“Carly, vamos ao meu quarto.”

“Certo, Cat. Espero não estar incomodando.”

“Não, de jeito nenhum. Vamos lá.”

As adolescentes sobem as escadas e logo entram no quarto da ruiva, ambas se sentam na cama dela.

“Bom... o que era tão importante pra você ter de me falar pessoalmente?”

Carly se ajeita na cama.

“É... sobre o Brad e a Sam. Por favor, é uma coisa muito pessoal que a Sam me contou... “

“Eu sei guardar segredos.”

“Bom... a Sam me contou que ela fez sexo com o Brad.”

“Sim, e...?”

“Eu não sei se devia estar falando sobre isso com outra pessoa... mas eu não aguento mais guardar comigo... Cat, ela me disse que bebeu bastante, apagou e não se lembra de ter transado com ele...”

A ruiva faz uma expressão confusa.

“É... bom... eu acho que pode acontecer...”

Carly a fita diretamente nos olhos.

“Cat. Eu já bebi, o Freddie já bebeu, acredito que você já tenha bebido... alguma vez você já viu alguém da nossa idade apagar a ponto de não lembrar nada?”

“Bom... sei lá, se o cara bebeu umas cinco doses de alguma coisa forte, tipo whiskey, tequila... talvez.”

“A Sam me disse que se lembra de ter bebido três batidas, Cat! Três batidas!”

“Você está insinuando... não, o Brad é um porco, mas não faria isso...”

“A Sam é a minha melhor amiga, Cat... nem quando ela estava apaixonada pelo Freddie ela deu brecha para ele!”

Cat se lembra de ler várias notícias sobre estupros com uso de substâncias que nublam os sentidos das vítimas. Ela só se pergunta se o Brad seria capaz de cometer um ato hediondo como esse.

Ela achava que sim.

“Temos que fazer alguma coisa... se ele realmente fez isso, não vai parar.”

Carly olha pensativa para Cat.

“Será que o Freddie sabe?”

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“Alô.”

“Tia? É o Freddie.”

“Freddie, querido! Há quanto tempo eu não falo com você!”

“Eu sei, Tia Olívia... desculpe. Vida de adolescente... você tá podendo falar?”

Olívia Benson está em seu apartamento, localizado em um bom bairro de Nova Iorque, desfrutando um de seus raros momentos de descanso. A policial se ajeita no sofá para falar com o sobrinho.

“Claro, amor. Antes de tudo, como está a Marissa?”

“Menos encucada comigo.”

“Isso é bom. Mande um beijo para ela.”

 “Tia... eu queria tirar uma dúvida com você. Pode ser?”

“Claro, querido. Fale.”

Freddie conta com detalhes tudo o que tinha ouvido da ex-namorada. Ao fim da conversa, Olívia fala com ele sobre suas impressões.

“Freddie... antes de eu falar o que penso, você tem de me prometer que não tomará nenhuma atitude precipitada contra esse Brad. Escute atentamente o que eu tenho para dizer até o final, por favor. Você promete?”

“S-Sim...” essas palavras foram difíceis de serem proferidas, Freddie sentia, só pelo tom de voz da mulher, que algo bom não vinha.

“OK. Bem, pela descrição que você me passou, eu suspeito que sua amiga tenha sido vítima de um estupro... e que esse Brad tenha usado para isso uma droga que a dopou, talvez GHB.”

O telefone que o adolescente segura sente toda a pressão que sua mão podia exercer, fruto do extremo ódio que lhe envenena a alma, após ouvir as palavras da policial.

“Freddie! Lembre-se do que você me prometeu!” fala de forma severa Olívia Benson, pois havia sentido que seu sobrinho estava pensando em fazer alguma besteira.

“T-Tá bom... mas ele tem que pagar!”

“Querido, pelo que você me falou, isso já aconteceu há tempo demais... possíveis resquícios da droga, evidência fundamental para tentar incriminá-lo, já se foram... e ela própria pensa ter feito sexo com o namorado por estar bêbada, nenhum júri iria culpá-lo. Mas talvez haja uma esperança.”

“Por favor, tia, me diga o que posso fazer...”

“Eu preciso de uma amostra do DNA desse rapaz. E também uma foto dele.”

“Eu consigo... eu acho que eu consigo.”

“Tenho séria desconfiança que não é a primeira vez que esse rapaz faz isso. Pelo que você me disse, a família dele se muda muito, não? Isso costuma acontecer com estupradores em série com famílias de posse. O garoto arruma confusão em um lugar, muda-se para outro, na esperança de que ele tome jeito na nova cidade. Mas nunca dá certo, quando o sujeito é voltado para isso, nunca se regenera; é por isso que gosto tanto de colocá-los atrás das grades...”

“Agora que você está falando, é bem possível que Brad tenha feito isso antes... a vida dele antes de o conhecermos é um mistério, ele nunca falou nada.”

“Talvez... se alguma de suas vítimas tiver feito uma denúncia, tenhamos registrado no sistema o DNA ou o retrato falado dele. Por isso, preciso que você consiga essas coisas para mim.”

“Eu vou, tia.”

Após conversar mais um pouco com Olívia, Freddie olha para o porta-retratos que está em cima da sua cômoda, que contém a foto preferida dele e da Sam, tirada por Carly. Sam estava tão verdadeiramente feliz que é possível se perceber isso, mesmo apenas olhando para a foto.

A mão do adolescente se fechou com força.

Ele iria buscar justiça para sua ex-namorada, independente do custo.


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