Uma Lagrima Especial escrita por Leticia Di Angelo
Notas iniciais do capítulo
Oioi!Desculpem a demora, é que minha mãe tirou meu computador. Espero que gostem desse capitulo. Ei, ja chegamos aos 122 reviews! Continuem assim!
-Oi – ele disse olhando no fundo dos meus olhos.
Eu corei no mesmo instante.
-Oi – eu consegui dizer.
-Eu trouxe essa flor para você – ele disse me entregando a margarida branca.
-É a minha flor preferida – eu disse sem pensar, só observando a flor – Obrigada.
Ele apenas sorriu.
-O que pretende fazer essa noite? – eu perguntei, já que não fazia a menor idéia do por que de tudo aquilo.
-Estava pensando em um jantar.
-Como se nós não jantássemos juntos todos esses dias – eu disse com sarcasmos e rindo, logo ele me acompanhou.
-Um jantar diferente – ele acrescentou.
-Aqui no Mundo Inferior?
-Sim – ele disse e eu fiquei um pouco triste – Não tenho a permissão para tirá-la daqui.
-Eu sinto falta do mundo lá fora... – eu disse para mim mesma.
Percebi que ele ficou um pouco triste.
-Sinto muito – ele disse – Mas você vai ter que ficar aqui. Comigo.
Aquilo me tranqüilizou um pouco. Eu queria ficar com ele, se pudesse, ficava para sempre. E ele também quer ter minha companhia, isso me deixa melhor.
Tentei esquecer sobre esse assunto.
-Mas – eu disse – Qual é o verdadeiro motivo disso tudo?
-Pedir desculpas – ele disse.
-Pelo o que aconteceu na piscina?
-Sim. Não devia ter feito aquilo sem sua permissão.
-Agora precisa de permissão para beijar? – eu perguntei confusa.
-Normalmente não, acontece por acaso. Mas no nosso caso sim.
-Por quê?
-Se eu te beijar, acho que eu morro.
-Você já esta no inferno. – eu disse sorrindo.
-Então eu levaria uns bons tapas na cara.
Eu ri.
-Não exagera – eu disse – Só seria um.
Nós dois rimos.
-Mais uma coisa – ele disse – Você esta linda com o vestido.
Eu corei.
-Obrigada, não precisa disso. – eu disse olhando para a flor em minhas em minhas mãos, que por um momento ficou bem interessante.
-Bom – ele disse – Vamos?
-Vamos.
Fomos até a sala para o jantar. Já que Hades e Perséfone não estavam aqui, ainda, nós jantamos sozinhos, e acho que era essa a intenção, isso que era o jantar “diferente” do Nico.
Depois do jantar fomos caminhas pelo jardim de Perséfone. Eu tentei dizer que era perigoso e que ninguém podia entrar lá, mas ele disse que já que Perséfone não estava ali poderíamos entrar.
-Posso te fazer umas perguntas? – eu disse colocando a flor que ele me deu junto com as outras, no jardim.
-Que tipo de perguntas? – ele me olhou confuso.
-Perguntas simples que eu gostaria de fazer.
-Tudo bem. – ele disse e se sentou em um banco. Sentei ao seu lado.
-Quantos anos você tem?
-Você já me fez essa pergunta antes. – ele disse – Mas eu tenho 15 anos, mas na verdade tenho...
-Lembrei – eu disse, não queria ouvir aquela historia de novo. – Eu tenho 14.
-Serio?
-Que dia é hoje? – eu perguntei, já que aqui eu não tenho noção do tempo.
-25 de agosto – ele disse – Por quê?
-Faço 15 anos em setembro.
-Que dia?
-Dia 16.
-Quase 15 anos – ele disse.
-Sua cor preferida? – eu perguntei.
-Preto.
-Obvio – eu disse para mim mesma, mas ele ouviu e sorriu. – A minha é azul.
-Cansei dessa brincadeira. – ele disse.
-Tem coisa melhor para fazer? – eu perguntei.
-Tem! – ele disse.
-Qual? – eu perguntei e me arrependi, porque ele deu um sorriso malicioso. – Nico! Para com isso.
-Tudo bem! – ele disse levantando as mãos – Eu parei.
Eu bufei.
-Que horas são? – eu disse.
-Dez da noite.
-Vamos? – eu perguntei, já que estava morrendo de sono.
-Já.
-O tempo passou rápido. – eu disse – Hades já deve ter voltado e eu quero dormir.
-Tudo bem. – ele disse e se levantou.
Fomos até nossos quartos.
-Bom – ele disse – Espero que tenha me desculpado.
-Claro que eu desculpei! – eu disse.
-Eu sei que não devia ter feito isso. Mas eu preciso. – ele disse – Então me desculpa de novo?
-Como assim?
-Me desculpa?
-Mas eu já te desculpei.
-Me desculpa por outra coisa – ele disse.
-Pelo que? – eu perguntei confusa.
-Por isso. – ele disse e chegou mais perto.
Dessa vez eu não me perdi em seus olhos, eu queria beijá-lo, então apenas o esperei. Nossos lábios estavam quase colados.
Senti alguém me puxar para trás e colocando a mão em minha boca, para eu não gritar. Debati-me contra a pessoa que estava me apertando. Vi que Nico estava assustado, mas que também tinha alguém o prendendo, era... Esqueletos? Sim, eram esqueletos. Eles tinham nos separados.
Senti uma tontura e depois disso só me lembro de ver Nico se debatendo preocupado, e gritando meu nome antes de eu apagar.
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O que acharam? Quem que "sequestrou" os dois? não me matem!! Se quiserem o próximo capitulo dedicado mandem recomendações! Eu também aceito reviews! Vamos lá!