Uma Lagrima Especial escrita por Leticia Di Angelo


Capítulo 12
Um jantar... Diferente.


Notas iniciais do capítulo

Oioi!Desculpem a demora, é que minha mãe tirou meu computador. Espero que gostem desse capitulo. Ei, ja chegamos aos 122 reviews! Continuem assim!



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-Oi – ele disse olhando no fundo dos meus olhos.

Eu corei no mesmo instante.

-Oi – eu consegui dizer.

-Eu trouxe essa flor para você – ele disse me entregando a margarida branca.

-É a minha flor preferida – eu disse sem pensar, só observando a flor – Obrigada.

Ele apenas sorriu.

-O que pretende fazer essa noite? – eu perguntei, já que não fazia a menor idéia do por que de tudo aquilo.

-Estava pensando em um jantar.

-Como se nós não jantássemos juntos todos esses dias – eu disse com sarcasmos e rindo, logo ele me acompanhou.

-Um jantar diferente – ele acrescentou.

-Aqui no Mundo Inferior?

-Sim – ele disse e eu fiquei um pouco triste – Não tenho a permissão para tirá-la daqui.

-Eu sinto falta do mundo lá fora... – eu disse para mim mesma.

Percebi que ele ficou um pouco triste.

-Sinto muito – ele disse – Mas você vai ter que ficar aqui. Comigo.

Aquilo me tranqüilizou um pouco. Eu queria ficar com ele, se pudesse, ficava para sempre. E ele também quer ter minha companhia, isso me deixa melhor.

Tentei esquecer sobre esse assunto.

-Mas – eu disse – Qual é o verdadeiro motivo disso tudo?

-Pedir desculpas – ele disse.

-Pelo o que aconteceu na piscina?

-Sim. Não devia ter feito aquilo sem sua permissão.

-Agora precisa de permissão para beijar? – eu perguntei confusa.

-Normalmente não, acontece por acaso. Mas no nosso caso sim.

-Por quê?

-Se eu te beijar, acho que eu morro.

-Você já esta no inferno. – eu disse sorrindo.

-Então eu levaria uns bons tapas na cara.

Eu ri.

-Não exagera – eu disse – Só seria um.

Nós dois rimos.

-Mais uma coisa – ele disse – Você esta linda com o vestido.

Eu corei.

-Obrigada, não precisa disso. – eu disse olhando para a flor em minhas em minhas mãos, que por um momento ficou bem interessante.

-Bom – ele disse – Vamos?

-Vamos.

Fomos até a sala para o jantar. Já que Hades e Perséfone não estavam aqui, ainda, nós jantamos sozinhos, e acho que era essa a intenção, isso que era o jantar “diferente” do Nico.

 Depois do jantar fomos caminhas pelo jardim de Perséfone. Eu tentei dizer que era perigoso e que ninguém podia entrar lá, mas ele disse que já que Perséfone não estava ali poderíamos entrar.

-Posso te fazer umas perguntas? – eu disse colocando a flor que ele me deu junto com as outras, no jardim.

-Que tipo de perguntas? – ele me olhou confuso.

-Perguntas simples que eu gostaria de fazer.

-Tudo bem. – ele disse e se sentou em um banco. Sentei ao seu lado.

-Quantos anos você tem?

-Você já me fez essa pergunta antes. – ele disse – Mas eu tenho 15 anos, mas na verdade tenho...

-Lembrei – eu disse, não queria ouvir aquela historia de novo. – Eu tenho 14.

-Serio?

-Que dia é hoje? – eu perguntei, já que aqui eu não tenho noção do tempo.

-25 de agosto – ele disse – Por quê?

-Faço 15 anos em setembro.

-Que dia?

-Dia 16.

-Quase 15 anos – ele disse.

-Sua cor preferida? – eu perguntei.

-Preto.

-Obvio – eu disse para mim mesma, mas ele ouviu e sorriu. – A minha é azul.

-Cansei dessa brincadeira. – ele disse.

-Tem coisa melhor para fazer? – eu perguntei.

-Tem! – ele disse.

-Qual? – eu perguntei e me arrependi, porque ele deu um sorriso malicioso. – Nico! Para com isso.

-Tudo bem! – ele disse levantando as mãos – Eu parei.

Eu bufei.

-Que horas são? – eu disse.

-Dez da noite.

-Vamos? – eu perguntei, já que estava morrendo de sono.

-Já.

-O tempo passou rápido. – eu disse – Hades já deve ter voltado e eu quero dormir.

-Tudo bem. – ele disse e se levantou.

Fomos até nossos quartos.

-Bom – ele disse – Espero que tenha me desculpado.

-Claro que eu desculpei! – eu disse.

-Eu sei que não devia ter feito isso. Mas eu preciso. – ele disse – Então me desculpa de novo?

-Como assim?

-Me desculpa?

-Mas eu já te desculpei.

-Me desculpa por outra coisa – ele disse.

-Pelo que? – eu perguntei confusa.

-Por isso. – ele disse e chegou mais perto.

Dessa vez eu não me perdi em seus olhos, eu queria beijá-lo, então apenas o esperei. Nossos lábios estavam quase colados.

 Senti alguém me puxar para trás e colocando a mão em minha boca, para eu não gritar. Debati-me contra a pessoa que estava me apertando. Vi que Nico estava assustado, mas que também tinha alguém o prendendo, era... Esqueletos? Sim, eram esqueletos. Eles tinham nos separados.

 Senti uma tontura e depois disso só me lembro de ver Nico se debatendo preocupado, e gritando meu nome antes de eu apagar.


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Notas finais do capítulo

O que acharam? Quem que "sequestrou" os dois? não me matem!! Se quiserem o próximo capitulo dedicado mandem recomendações! Eu também aceito reviews! Vamos lá!