Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 25
Gritos, café e perguntas.


Notas iniciais do capítulo

Prontos pra mais um?
Boa leitura!



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 Alice sabia que o que fizera fora arriscado, até mesmo exagerado, era para eles começarem devagar, mas a vontade de vê-los juntos foi maior do que a realidade da situação do relacionamento deles. Ok, fazê-los dormir na mesma cama foi jogo sujo, mas ela nunca poderia imaginar que se saíra tão bem na primeira tentativa. De fato, a primeira parte do plano foi até melhor do que o planejado, ela só esperava que eles ficassem corados ao acordarem, mas se aconteceu daquela forma... Bem, quem era ela para querer mudar...

Na verdade, não existia um plano concreto, com partes e raciocínio lógico... Era mais uns tiros no escuro que poderiam ou não dar certo. Como raciocinar quando se tenta juntar um pai conhecido á pouco tempo e um mãe que não se lembra nem os motivos que a fizeram se apaixonar por ele. É, ela entendia tudo, eles não precisavam falar, ela percebeu no desconforto deles, e, é claro nas converças que ouviu bem escondida dos dois. Pouco a pouco o quebra-cabeça estava se formando... Ela já tinha pelo menos uma ideia de por onde começar.

Sua mãe nunca lhe falou sobre Grissom, que notavelmente em pouco tempo ela aprendeu a chamar de pai. Mas também a ideia de pai, por mais que didtante não lhe era muito nítida, na verdade nunca lhe fez um grande falta, mas desde que conheceu aquele homem estranho que gostava de insetos, ela descobriu que a presença de um pai sempre lhe faltou. Era mais ou menos como um óculos, você não sabe que precisa porque sua visão sempre foi do mesmo jeito, mas de repente as coisas mudam e você começa a ver coisas quem nem sabia que existiam... As peças começam a andar na mesma sintonia e formar o jogo correto, assim como no xadrez.

Ela queria vê-los juntos, era pedir muito? Era como se aquelas famílias imaginárias daqueles filmes americanos chatos saísse da tela, ela nunca gosotu daquela versão, mas não seria nada ruim tentar arrumar uma, não é?

Já sentada na sala de estar, esperando ansiosamente pelo momento do despertar dos dois, quem sabe o que poderia acontecer? Eles dormiram juntos, abraçados, respirações próximas e nada disso pareceu incomodálos durante o sono, seria aquilo um sinal? Eles funcionava como um casal, só faltavam agir como um, quem sabe daria certo?

...

Ela abriu os olhos devagar, quase em camera lenta, estava com preguiça de fazer aquela ação rapidamente, como se abrir os olhos lentamente pudesse se transformar o que veria ao tê-los berto comletamente. Bom, ela estava certa.

A primeira imagem que conseguiu distinguir foi exatamente e sem maiores modificações, dois olhos azuis incríveis, que mais pareciam pequenas poças de águas cristalinas convidativas... E depois que a visão daquels olhos perfeitos finalmente saiu de foco, ela viu um homem incrivelmente charmoso, com uma barba perfeitamente desenhada, trazendo um ar misterioso e sexy ao homem que a fitava sem reação.

E esse foi o momento bom do despertar de Sara, o ruim veio em seguida de forma drástica!

-Ah!! -tinha certeza que o prédio todo havia escutado, mas não era hora para pensar nos outros, por que raios eles estavam abraçados?

-Ah!! -ele gritou em resposta do grito dela, os cinco segundos perfitos com ela em seus braços, lúcida e calma haviam se perdido da imensidão do tempo... Foi bom enquanto durou.

Num movimento rápido ele tirou as mãos da cintura dela e ela as do peito forte dele. Um movimento tão rápido que acabou por derruba-lo no chão de costas.

-Ah! -mais um grinto dele, agora de dor por cair de costas no chão. Aquilo ficaria roxo depois.

-Meu deus!-ela estava desesperada, não sabia o que mais a assustara: Dormir com ele ou a possibilidade dele ter machucado-se. -Você está bem?

-Vou sobreviver. -ele respondeu quase num gemido tentando se levantar.

-Não se matem. -Alice pediu da porta. Tinha ouvido gritos, um barulho e depois seu pai deitado no chão... Pronto, eles haviam se matado!

-Estamos bem. -Grissom tentou acalmar as coisas.

-O que estão fazendo? -ela perguntou levantando as sobrancelhas igualzinho o pai, Sara se lembrava desse gesto e aos poucos foi se lembrando de quem o praticava primeiro.

-Gil, me dá a mão, você não pode ficar aí deitado, pode ter se machucado. -disse Sara fazendo força para não rir dele, parecia uma barata tentando se levantar.

-Você quase me matou de susto!

-Você também!

-Calma, gente, o dia mal começou e vocês já estão brigando. Eu pensei que podia deixar vocês sozinhos, mas eu saio por cinco minutos e vocês quase matam um ao outro!

-Não acredito que minha filha está me dando lição de moral... -disse Grissom sacudindo a cabeça em negação.

-E nem eu. -respondeu Sara.

-Bom, depois que você conseguir levantar o papai do chão, acho que podemos tomar café juntos. -a menina disse voltando sautitando para a sala. Bom não foi tão ruim quanto imaginara, pelo menos eles estavam agindo como conhecidos.

...

-Bom aqui estão os ovos. -disse Grissom com uma frigideira na mão. -Para a Alice, ovos mexidos com uma pitada de canela. -disse servindo da menina. -Para a Sara, ovos fritos com uma torrada para acompanhar. -disse servindo a morena, que estava realmente impressionada com o fato dele saber seu café da manhã favorito. -E para mim, ovos de qualquer jeito, não estão com vontade de descobrir como gosto dos ovos.

-Há quanto tempo você não toma café em casa direito? -perguntou a menina com ar de cuiosa.

-Há muito tempo.

-Pai, por que você e a mamãe nunca se beijam como um casal normal?- Sara se engatou com o suco de laranja. Grissom deixou os ovos caírem do garfo que segurava.

-Por que a pergunta? -Sara disse ainda tentando se recuperar do quase afogamento com o suco.

-Porque todos os casais se beijam. E eu nunca vi vocês juntos assim.- nossa estava se saíndo tão boa atriz que poderia seguir até uma carreira como tal.

-Mas tem uma diferança... -Grissom tentava explicar, mas estava tão vermelho e taõ perdido com a pergunta quem nem sabia o que poderia falar.

-Não é bem assim, querida. -Sara tentou ajuda-lo.

-Como não, vocês me tiveram, o que significa que se amam, então, por que não se beijam?

....

continua


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Notas finais do capítulo

Parei em um momento crítico, eu sei, mas o resto saí amanhã.
Deixem reviews!