Uma Única Noite. escrita por Annie Chase


Capítulo 24
Plano


Notas iniciais do capítulo

E lá vamos nós...
Boa leitura!



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  Ainda com as pernas banbas, ela se sentou na cama que pertencia a ele. O coração batia mais forte e elas estava começando a achar que estava tendo um ataque cardíaco. Mas bem lá no fundo sabia que ele tinha causado tudo isso. Se antes havia dúvidas de o que nele havia feito-a se apaixonar... Bem essas dúvidas haviam desaparecido completamente. De alguma forma ela sabia muito bem que aquele mistério e aquele ar inteligênte dele haviam chamado sua atenção... Será que foram mas mesmas coisas que a atraíram no passado?

Havia uma boa chance... Ele era tão... Perfeito! Estava encantada com o jeito dele e a forma com que ele falava sobre o que sentia, ou sente por ela, erão tão... Sincero. Mas ele havia dito que nunca falara isso para, seria ele um homem mais reservado do que ela mesma imaginara?

E uma ainda havia uma parte nela que o amava com todas as forças, mas ela não sabia a força que essa parte tinha e nem porque dessa parte esquecer-se de todos os momentos que eles tiveram juntos... E se ela quis se esquecer desses momentos, e se alguém lá em cima achasse que era melhor para ela esquecer... Simplesmente esquecer...

E ela, queria mesmo lembrar do que passou com ele? Havia um motivo para ela não ter contado de Alice para ele depois de tanto tempo... O que ele lhe fizera? Valia mesmo á pena lembrar? Ou as lembranças eram tão ruins que nem mesmo seu cérebro foi capaz de transmiti-las?

Aquela noite foi longa...

Na sala Grissom se retorcia no sofá, pensava nela como um louco, queria poder abraça-la, beija-la, mas não queria assusta-la. E pensar que ela só estava á algums metros de distância dele... Era muito tentador ir até o quarto e... Nem ele mesmo sabia o que seria capaz de fazer.

No quarto ela rolava na cama pensando nele, não podia simplesmente ir até a sala e beija-lo, era loucura, não importava o quanto seus lábios pediam pelos dele... Não era correto, mas era tentador.

Os dois estava naquela penúria. Pensando um no outro. Como na guerra fria nenhum dos dois queria se levantar e tomar iniciativa pois sabiam que outro era poderoso e poderíam sair machucados.

Mas lá pelas 3 da manhã, um gritinho de criança os despertou dos pensamentos que os pertubavam...

Os dois correram para o quarto de Alice quase ao mesmo tempo se atropelando no corredor e pedindo desculpas enquanto se machucavam no espaço pequeno da casa.

-Filha! -Grissom correu até a menina sentando na cama dela.

-Está tudo bem? -Sara disse parando ao lado dele.

-Eu tive pesado. -ela disse abraçada com o pai.

-Quer contar com o que você sonhou? -perguntou Grissom embalando-a nos braços.

-Com o acidente... Mas dessa vez a mamãe... não voltava. -disse a menina com os olhos cheios de lágrimas olhando para a mãe.

-Tudo bem meu amor... Eu esotu aqui agora. -disse Sara sentando na cama de frente para Grissom abraçando a filha.

-Eu tô com medo, vocês podem dormir comigo?

-Querida acho que não damos na sua cama. -disse Gil docemente.

-Então vamos para o quarto de vocês- disse a menina.

Gil queria dizer que não poderia dormir perto de Sara... Não aguentaria e Sara queria dizer que não se sentia confortável perto deles, mas... Os olhos pidões da filha os impediram de falar qualquer coisa.

-Por mim, tudo bem. -respondeu Grissom.

-Pra mim também. -Sara disse sorrindo.

-Então vamos! -a menina levantou pegando o pai e mãe pela mãe levando-os para o quarto.

Chegando-la o ar parecia estar faltando, eles não conseguiram olhar nos olhos um do outro, os três deitaram na grande e confortável cama, Sara queria colocar Alice no meio deles, mas a menina insistiu que gostava mais do lado direito da cama onde podia olhar para o sol quando ele nascesse. Então Sara e Grissom teriam de ficar juntos, um ao lado do outro.

Sara estava tensa e Grissom mal se mexia, quem olhasse de longe pensaria que os dois estavam mortos, nem respiravam. Mas depois de algum tempo, o sono falou mais alto e os dois acabaram dormindo.

Até o inconsciente deles sabia reconhecer a presença um do outro, parecia mágica, mas não era, era apenas um corpo sentindo falta do outro. Estava frio naquela noite, os braços de Grissom pareciam ganhar vida, abraçaram Sara trazendo-a mais para perto. Sara, mesmo dormindo, virou o corpo para a Grissom, ficando de frente para ele.

Estavam presos em um abraço forte e confortável. O frio que antes estava incomodando, foi substituído por um calozinho confortável que trazia para os dois um sono tranquilo e sereno.

A pequena Alice virou para ver aquela cena, sempre teve a curiosidade para saber se eles tinham aquela química que os outros casais tinham. Deu um sorriso silencioso, o plano estava dando certo... Era só o começo!


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Notas finais do capítulo

Beijos
Deixem reviews!
Faz bem e não doi nada!
até loguinho!!