Mellody Potter escrita por Gessika Granger


Capítulo 18
Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas I


Notas iniciais do capítulo

Desculpem os erros, ela não foi betada ainda. Só que estou meio que de castigo, sem internet por causa da minha irmã. Quinta- feira que vem tenho aula de GD (Geração Digital) então posso postar o próximo capítulo, isso é uma promessa e desta vez não irei quebrar.



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— Acho melhor voltarmos ao castelo. — Harry disse enquanto apertava seu abraço.

— Mas ach...acho q..que Hagrid pre...precisa de nós agora. — consegui dizer entre as lagrimas.

— Mel é melhor voltarmos mesmo. — Rony disse baixinho.

Voltamos devagar ao castelo.

— Fica quieto, Perebas. — Rony murmurou enquanto lutava para segurar seu rato. — O que há com você seu rato burro? Ai! Ele me mordeu!

— Faça silêncio Rony, se não alguém pode nos escutar. — Mione cochichou.

— Ele não quer ficar parado.

— Bichento! — gemeu Mione ao avistar seu gato se aproximando. —Vai embora! — só que ele não deu atenção ao que ela disse.

— Perebas... Não! — disse Rony no momento que seu rato escapou.

Rony saiu correndo atrás do rato e nós três atrás dele. Quase caímos em cima dele quando ele conseguiu pegar o rato.

— Anda Rony, volta pra baixo da capa. — Mione disse.

— Rony, anda logo, precisamos voltar para o castelo. — disse a ele.

Antes que Rony pudesse se levantar algo pulou em sua direção, não compreendi o que era imediatamente porque estava olhando para o Rony, mas depois percebi que se tratava de um enorme cão negro, o mesmo havia derrubado meu irmão no chão segundos antes sem que eu percebesse. O cão abocanhou o braço de Rony e o arrastou para o Salgueiro Lutador.

— Rony! — meu irmão gritou tentando segui-lo, mas um galho o acertou e ele teve que se afastar.

Ao ver que meu irmão e Mione haviam sido atingidos pelos galhos me afastei um pouco, pensando no que poderíamos fazer para irmos salvar nosso amigo sem sermos acertados pelos galhos.

— Precisamos entrar logo para salvá-lo. — Harry disse tentado desviar de mais um galho.

— Mas precisamos de ajuda, Harry. — disse Hermione.

— Se o cão pode entrar, nós também podemos. — Harry disse enquanto tentava encontrar uma brecha entre os galhos.

— Calma Harry, deve ter uma maneira de entrarmos sem que nos machuquemos. — disse a eles olhando atentamente os galhos.

Bichento passou por nós e colocou as patas sobre um nó presente no tronco, ao mesmo tempo a árvore simplesmente parou de se movimentar.

— Não disse teria que haver uma forma de passar sem sermos atingidos, mas como será que ele sabia? — disse a eles.

— Não tenho a menor ideia. — Mione disse enquanto apertava o braço do meu irmão.

— Eu sei, ele é amigo daquele cão. Já os vi juntos. — Harry respondeu.

— É melhor nos apressarmos! — disse a eles.

— Mantenham as varinhas em mãos. — Harry nos alertou.

Entramos logo atrás do bichento no tronco da árvore.

— Onde foi o Rony? — sussurrou Mione apavorada.

— Por ali — respondeu Harry indo atrás de Bichento.

— Será que ele sabe onde aquele cão levou Rony? — sussurrei.

— Parece que sim. — Harry respondeu.

Andamos o mais rápido possível por aquela passagem sempre mantendo Bichento a vista. Vimos um espaço mal iluminado e avançamos cautelosamente, era um quarto que parecia há tempos não ser usado. Mione e eu agarramos cada uma um braço de Harry, enquanto tentávamos descobrir onde estávamos.

— Acho que estamos na Casa dos Gritos. — Mione cochichou.

Escutamos um barulho no andar de cima e subimos o mais silenciosamente possível as escadas. Apagamos as luzes de nossas varinhas e fomos na direção de onde vinha um gemido baixo.

Encontramos Rony no chão agarrando sua perna que formava um ângulo estranho.

— Rony! — disse correndo até ele, sendo seguida pela Mione e pelo Harry.

— Você está bem? — Mione perguntou.

— Onde está o cão? — perguntou meu irmão olhando em volta.

— É uma armadilha Harry — gemeu Rony. — Ele é um Animago.

Rony olhava para algo atrás de nós e nos viramos rapidamente para ver o que era. Mione e eu nos aproximamos mais de Rony e erguemos nossas varinhas para protegê-lo, pois quem estava em nossa frente não era ninguém menos que Sirius Black. Porém rapidamente ele nos desarmou.

— Achei que viria ajudar seu amigo, exatamente como seu pai faria. Assim torna as coisas muito mais fáceis. — disse o homem a nossa frente.

Fiquei com raiva por ele mencionar meu pai assim tão calmamente, mas percebi que isto atingiu muito mais ao meu irmão, e ele parecia estar com muita raiva além da expressão assassina no rosto. Mione e eu o seguramos ao mesmo tempo para que ele não cometesse uma idiotice.

— Não, Harry! — Mione exclamou.

— Harry, se acalme. — sussurrei para ele.

— Você prometeu! — ele disse também sussurrando.

— Sim disse que o ajudaria, não que o deixaria mata-lo, mesmo que seja ele.

Escutamos Rony dizer algo como se fosse matar Harry teria que nos matar também, Black só o mandou ficar deitado.

— Só haverá uma morte aqui hoje. — ele disse sorrindo.

Soltei o braço de Harry e me pus em sua frente com os braços esticados, sabia que era uma idiotice, afinal ele tinha nossas varinhas poderia me tirar de lá facilmente, mas não custa nada tentar, agora pelo menos sabia que ele queria matar somente meu irmão, e não deixaria que isso acontecesse.

— Você não se aproximará dele. Se for matar meu irmão terá que me matar também.

— Mel, saia da minha frente não quero que você se machuque.

— Não Harry, não vou deixar que este idiota faça algo com você.

— Olha estão até parecendo com a Lilian, não se pode negar de quem são filhos. — ele disse rindo. — Mas como já disse só uma pessoa morrerá hoje.

— Por quê? — Harry explodiu. — Você não se importou com isso da última vez, não foi mesmo? Não se importou de matar aqueles trouxas todos para atingir Pettigrew... Que foi que houve, amoleceu em Azkaban?

— Harry! — choramingou Hermione. — Fica quieto.

— ELE MATOU MEUS PAIS! — Harry disse avançando.

— Calma Harry, eu sei disso, eram meus pais também se por acaso se esqueceu disto, mas você não tem chances contra ele. Pelo menos não agora que está sem varinha. — disse a ele, mas como sempre ele não me escutou e se atirou sobre Black.

Felizmente Black não ergueu a varinha a tempo, se não certamente já não teria mais um irmão. Harry tentava socá-lo em cada parte que conseguia alcançar. Porém uma coisa na briga mudou e Black começou a apertar a garganta de Harry não podia deixar ele machucar meu irmão então peguei a perna de uma cadeira que estava quebrada e comecei a bater nas costas do Sirius Black. Percebi que Mione também apareceu para ajudar e começou a chutá-lo. Black largou meu irmão e Rony pegou nossas varinhas.

— Saiam da frente! — Harry gritou para nós, não ficamos em sua frente agora, pois se antes pensava que Black podia ser culpado, agora não achava mais correta está opção.

— Vai me matar Harry? — Black murmurou.

— Você matou meus pais. — Harry disse com a voz trêmula.

Peguei minha varinha e segurei mais firme, não queria machucar ninguém, mas não deixaria ninguém machucar meus amigos.

— Sabe Black, eu até achava que você poderia ser inocente, porém após o que você acabou de fazer, não acho mais está ideia possível.

Ele nos encarou e disse:

— Não nego que matei, mas vocês não sabem a história completa...

— História completa? — Harry e eu repetimos em uníssono.

— Você entregou nossos pais a Voldemort, isto é suficiente para saber. — Harry disse bravo.

— Vocês precisam me ouvir. — Black disse com certa urgência.

— Mais do que já escutamos até hoje? E depois de tudo o que passamos? Realmente acha que o que vai dizer, pode mudar algo? — Eu disse zangada.

— Mudar, não. Porém, vocês poderão entender o que aconteceu. — Respondeu Black.

— Compreendemos muito melhor do que você pensa — disse Harry, e sua voz tremeu mais que nunca. — Você nunca a ouviu, não é? Minha mãe... Tentando impedir Voldemort de me matar... E foi você que fez aquilo... Você é que fez...

— Acho melhor deixarmos ele falar sua versão Harry, depois damos um jeito de levá-lo para os professores, não quero que você se torne um assassino Harry. — Eu disse após um momento, porém continuava a encarar brava Sirius Black.

Harry não baixou a varinha, mas também não o atacou, pensei nisso como uma resposta positiva pelo que eu havia dito.

Passos abafados ecoaram pelo chão, alguém estava andando no andar de baixo.

— ESTAMOS AQUI EM CIMA! — gritou Hermione de repente. — ESTAMOS AQUI EM CIMA... SIRIUS BLACK... DEPRESSA!

Após alguns instantes a porta se abriu e o Profº Lupin entrou. Olhou para todos nós e ao perceber que Harry ameaçava Black o desarmou.

— Onde é que ele está, Sirius? — Lupin disse.

Olhamos para o professor sem entender, o que isto queria dizer? Ele não devia estar nos protegendo em vez de conversar com o fugitivo?

— Professor — disse Harry, em voz alta — que é que está acontecendo...?

Porém algo nos deixou mais aturdidos, pois ele se abaixou e ajudou Sirius Black a se levantar e o abraçou.

— O que significa isto? — perguntei sem acreditar no que via.

— Como o senhor pode? Confiávamos no senhor e sempre fora amigo dele! — Harry gritou.

— Você está enganado — disse Lupin. — Eu não era amigo de Sirius, mas agora sou... Deixe-me explicar..

— NÃO! — berrou Hermione. — Não confie nele, ele tem ajudado Black a entrar no castelo, ele quer ver você morto também... Ele é um Lobisomen!

Todos ficamos em silêncio absoluto enquanto digeríamos a informação.

— Eu não tenho ajudado Sirius a entrar no castelo e certamente não quero ver nem o Harry, nem a Mellody mortos... — disse Lupin — Mas não vou negar que seja um Lobisomen. Há quanto tempo você sabe?

— Há séculos! — sussurrou Hermione. — Desde a redação do Profº. Snape...

— Ele ficará encantado — disse Lupin tranquilo. — Passou aquela redação na esperança de que alguém percebesse o que significavam os meus sintomas.

Lupin disse veementemente que não tinha nada a ver com as vezes que Sirius entrou no castelo, porém Harry, Rony e Mione não acreditaram, acho que somente eu percebi que havia pelo menos uma verdade no que ele dizia, ou era por que eu acabava confiando demais nas pessoas. Disse que fora um dos que fizeram o mapa, e que sabia sobre a capa do papai e que o rato de Rony era na verdade um animago, ou seja Pedro Pettigrew. Nos contou sobre como virou lobisomem e sobre a época em que estudava em Hogwarts. E que ele, meu pai, Sirius e Pettigrew eram grandes amigos e que eles viraram animagos para ajudá-lo nos dias de lua cheia. Seus apelidos eram Aluado - Lupin, Rabicho - Pettigrew, Almofadinhas - Sirius, Pontas - James, os quatro também criaram o mapa. Pude perceber que deviam ser muito inteligentes, pois eram poucos que conseguiam virar animagos, e geralmente eram bruxos maiores de idade e formados.

De tudo o que realmente não esperávamos era que o Profº Snap aparecesse usando a capa de invisibilidade, que havíamos esquecido perto da entrada do salgueiro. Ele ameaçou Sirius e Lupin a entregá-los aos dementadores, amarrou o Profº Lupin, o que me deixou paralisada por sua atitude, este não era o Professor que conhecia, certamente é parecido com o que Harry contava e que não acreditava ser o mesmo. Quando Snap foi sair Harry se apressou e bloqueou a porta, depois de escutá-lo insultar meu pai fiquei realmente brava e magoada com um dos meus professores favoritos e antes que percebesse estava desarmando-o, só que não fui a única, Mione, Harry e Rony também tiveram a mesma ideia o que resultou em nosso professor de poções desacordado no chão.


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