Dentro do chalé de Hades, Nico estava sentado em sua cama segurando um pequeno pedaço de vidro vermelho.

- Olha só o que eu peguei no seu chalé. - Disse Nico, levantando e mostrando o coração de vidro que Afrodite dera a Hanna.

- Entendi. Quer dizer que você roubou o meu coração. - Ela disse, andando na direção dele de forma que os dois ficassem encostados na parede. - Literalmente.

- Eu só roubei o seu coração, porque você roubou o meu. - Ele disse, com cara de inocente. Hanna aproximou seu rosto do de Nico, e quando seus lábios se encostaram, ela saiu de perto dele e ficou em em pé do lado da cama dele.

- Nhé, nhé, nhé, te enganei! - Ela gritou, como uma criança.

- Ah, mas isso não vai ficar assim! RAAAAAAWR! - Ele gritou, correndo na direção dela. - Vou te pegar!

Ele a atacou e os dois caíram na cama dele. Ele fazia cócegas na barriga dela.

- AAAH! Pára, Nico!!! - Ela gritava, em meio às risadas.

Pov. Hanna

Nico estava em cima de mim, fazendo cócegas na minha barriga. Detalhe: por dentro da minha blusa.

Que safadinho. As cócegas estavam me matando, então eu o beijei, na tentativa de fazê-lo parar. Funcionou. Eu sou um gênio.

Agora estávamos realmente nos agarrando. Eu tirei a camiseta do Nico, deixando à mostra seu abdômen definido. Era engraçado o fato de todos os meninos do Acampamento parecerem modelos saídos do catálogo da Abercrombie.

Nico passou o braço pela minha cintura. Eu agora estava em cima dele. Ele foi descendo a mão até a minha bunda. Eu tirei a mão dele de lá e puxei de leve o cabelo dele. Acho que ele entendeu o recado.

Pov. Nico

A Hanna me deixa louco. Ela estava em cima de mim, e depois de tirar a minha mão da bunda dela, Hanna passou a mão pelo meu abdômen. Fez um pouco de cócegas e eu ri. Passei uma mão por dentro da camiseta dela, acariciando sua barriga. Sem ela perceber, fui subindo minha mão, e quando estava chegando ao meu ”destino”, ela percebeu e tirou minha mão de lá. Droga.

Comecei a beijar seu pescoço, e só depois percebi que deixara uma marca roxa. Ops.

Pov. Hanna

Nico beijava meu pescoço. Era gostoso (Os beijos, não ele! Ah, ele também.) Ele voltou a me beijar na boca e foi com a mão boba de novo. Deixei que ele passasse a mão dessa vez. SÓ dessa vez. Eu devia isso a ele. Ele passou a mão livremente pela minha bunda, e depois decidiu aproveitar-se da situação e começou a tirar meu shorts. Eu não deixaria aquilo passar dos limites.

- Nico! - Eu disse, parando de beijá-lo. - Você é um safado!

- Eu sei disso. - Ele respondeu. Que cara de pau.

- Você pode parar de tentar tirar a minha roupa? - Eu perguntei, rindo. Ele riu também, corando.

- É brincadeira. - Ele disse.

- É bom mesmo. - Eu respondi, fazendo cara de má.

Ficamos em silêncio por um tempo, abraçados na cama de Nico, até que ele disse:

- Ei, Hanna.

- Que foi?

- Eu te amo. - Ele disse. Ai, que lindo!

- Que pena, porque eu não te amo.

- Ah, é? E se eu fizer isso? - Ele perguntou, me beijando novamente. Dessa vez, ele estava em cima de mim, ainda sem camisa. De repente, alguém entra no chalé. Eu gritei, e nós dois olhamos para ver quem era.

- O que você está fazendo aqui? - Eu gritei. - Não sabe bater na porta, não?

Naquele instante, na frente do chalé, estava...