Nico abraçou Hanna por trás e eles foram em direção ao ponto de encontro. Como pensaram, Annabeth e Percy já estavam lá, esperando por eles. Viram que Nico abraçava Hanna e deram risadinhas.

- Nossa, a gente perde vocês de vista por um tempo e vocês voltam assim! O que aconteceu hein? - Perguntou Annabeth, com um sorriso malicioso no rosto.

- É segredo. - Disse Hanna, só para provocar os dois, que deram risadas.

- Vocês estão namorando, agora? - Perguntou Percy.

- Talvez. - Respondeu Nico, e deu um beijo na bochecha de Hanna. Percy considerou isso como um sim.

- Acharam a flauta? - Perguntou Annabeth.

- Ahn, nós meio que... Não procuramos a flauta.

- QUE? Como assim?

- Houveram, tipo assim, uns... imprevistos.

Considerando que os dois estavam namorando agora, Annabeth entendeu o que imprevistos significava. Deu uma risadinha e então Percy disse:

- Nós também não achamos. Vamos fazer assim: Agora eu e Hanna procuramos ao norte e Annabeth e Nico no sul. Nos encontramos aqui depois.

Nico soltou Hanna, um pouco decepcionado. Se separaram e começaram a procurar.

Pov. Percy

Como eu não percebi antes? Tá certo que eu sou lerdo, mas não achava que fosse tão lerdo assim. Eu gosto da Hanna. Mais do que como amiga. Quer dizer, eu amo a Annabeth. Mas a Hanna... sei lá, tem alguma coisa nela que me intriga. Fiz as duplas de propósito. Começamos a procurar pela flauta.

Pov. Hanna

Percy e eu começamos a procurar pela flauta. Antes, eu ficava desconfortável quando ficava perto do Percy. Mas agora, não achei estranho nem nada. Normal. 

Eu estava nas nuvens. Nico me ama sim! Agora percebo que o lance com a Miss Barbie Humana foi só para me fazer ciúmes! Aquele bobo do Nico! Como eu amo o bobo do Nico!

Percy estava meio estranho. Ele parecia nervoso e inquieto. Quando fui perguntar se ele estava bem, ele se aproximou de mim e... me beijou. O que estava acontecendo? Afastei-o e ele olhou para mim. Parecia tão confuso como eu.

- Percy, o que você... - Eu comecei, mas ele me interrompeu:

- Eu não sei. Você... quer dizer... ah. Só esquece que eu fiz isso, por favor.

- Como eu vou simplesmente esquecer? Achei que você não gostasse de mim. - Eu disse. Eu estava MUITO brava. Se ele gostava de mim, porque não me aceitou quando eu QUERIA ele?

- Eu não gosto de você desse jeito. Quer dizer, você é uma ótima amiga, mas eu amo a Annabeth.

- ENTÃO PORQUE RAIOS VOCÊ ME BEIJOU????? - Eu gritava. Que ÓDIO do Perseu.

- EU NÃO SEI! SÓ ESQUECE, CARAMBA!!!!!! - Ele gritou também. 

- PORQUE VOCÊ TÁ GRITANDO COMIGO? VOCÊ É LOUCO? 

- EU TO GRITANDO PORQUE VOCÊ TÁ GRITANDO! - Ele respondeu. Eu TINHA o direito de gritar. Não me segurei e dei um tapa na cara dele. Todos que estavam por perto nos encaravam. Eu nem liguei.

- Deixa de ser louco e explica isso direito, Perseu. - Eu pedi, tentando me controlar.

- Eu... eu realmente não sei o que aconteceu, Han. - Ele disse, se recuperando do tapa.

- É Hanna pra você. Não me chama de Han.

- Desculpa, Hanna.

- Tá bom. Que isso não se repita. Acho que eu te devia essa.

- É. Ah, e não conta pra Annabeth.

Pov. Percy

Eu sou um retardado mesmo. Não sei porque fiz aquilo. Maldita seja Afrodite. Ainda bem que ela me perdoou e tudo ficou bem. Acho que o tapa que ela me deu me acordou pra realidade. E ainda tá doendo. Vai ter vingança.

Pov. Narradora

Então, Percy e Hanna se encontraram com Nico e Annabeth. E eles estavam com a flauta.

- E aí, encontraram algum monstro? - Perguntou Annabeth.

- Eu encontrei um. - Disse Hanna, olhando para Percy. Indireta diretíssima detectada. Percy lançou um olhar de calaabocasenãoeumorro e ela compreendeu. - E vocês?

- Alguns, mas nada que realmente atrapalhasse. - Respondeu Nico. - Vamos voltar.

Seguiram para o terreno abandonado e montaram seus Pégasos. Dessa vez, Hanna foi com Nico e Annabeth foi com Percy. Hanna estava na frente, segurando as rédeas no Pégaso, e Nico a segurava pela cintura. Quando ela menos esperava, Nico começou a beijar seu pescoço. Ela olhou para ele e eles se beijaram.

- CUIDADO! - Annabeth gritou, e quando Hanna olhou para frente, quase bateu em um prédio.

- Não me distraia, Nico. - Disse Hanna, rindo. - Ou vamos cair.

- Eu nunca deixaria você cair. - Ele respondeu, fazendo Hanna derreter por dentro. Ele era um fofo.

Chegando no Acampamento, entregaram a flauta a Quíron e cada um foi para o seu chalé. Quando Hanna entrou no chalé de Athena, suspirou e caiu na cama. Estava apaixonada. Era quase hora do jantar, então Hanna colocou uma roupa bonitinha, porém simples (afinal, agora tinha um namorado, e tinha que impressioná-lo.) e foi em direção ao pavilhão. Antes de entrar, encontrou Nico.

- Olá de novo, namorada. - Ele disse.

- Oi de novo, namorado! - Ela respondeu, e os dois riram.

- Passa no meu chalé depois do jantar? - Ele perguntou.

- Pra que hein? - Ela perguntou, desconfiada.

- Você vai ver. Promete que vai lá?

- Prometo. Chalé 13, depois do jantar.

- Ótimo. A propósito, você está linda. Quer dizer, mais que o normal. - Ele disse, fazendo Hanna corar.

- Own, obrigada! E você é um fofo. - Ele corou e passou a mão nos cabelos negros, nervoso. Sorriu para ela e entrou no pavilhão.

No jantar, Hanna fez uma oferenda à sua mãe, Athena, e também à Afrodite, por causa de Nico. Depois do jantar, foi até o chalé dele, quando entrou lá, teve uma surpresa...!