True Love escrita por Anna


Capítulo 45
Caminhar, Caos e Ironia


Notas iniciais do capítulo

OIEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEEE!
Não, gente, eu não morri. E dessa vez eu juro que não foi proposital!
Eu estou tão ocupada ultimamente que não tenho tempo para mais nada :c
Escola prejudicou seriamente toda produção literária PKDOSPKDPOAKD. Mas aqui estou, como prometido (eu disse para a caroquinha10 que até sábado eu postaria, e hoje é sábado e estou postando [tapa na cara da sociedade])!
Não culpo vocês se precisarem reler os capitulos anteriores para lembrar o que tinha acontecido, admito que eu precisei ODKQKDPQOWKDPQWKDPKWD. Enfim, é só isso.



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POV Piper

– Estou falando sério! - disse Leo rindo.

– De jeito nenhum! - exclamei entre gargalhadas.

Nossas mãos estavam entrelaçadas e estávamos caminhando pela cidade após o jantar, eu me equilibrando no meio fio e ele me acompanhando na beira da rua.

– É verdade! - respondeu. - Se não acredita em mim, pode perguntar à Alex. Ele vai confirmar tudinho.

Balancei a cabeça com um sorriso.

Ficamos em um silencio agradável por um momento, só observando as luzes da cidade e o fraco brilho das estrelas. Naquele momento, eu senti que ia ficar tudo bem.

Com Leo as coisas eram tão fáceis, divertidas. Sem todo aquele drama. Simplesmente fazia sentido.

Estava tão distraída que perdi o equilíbrio e tropecei na calçada, mas Leo me segurou antes que algum dano fosse feito.

– Você está bem? - perguntou preocupado.

Assenti lentamente. Meu coração estava acelerado, mas eu não conseguia definir se era por causa da adrenalina ou se porque percebi que estávamos muito perto.

Ele pareceu perceber isso também.

Suas mãos, que estavam em minha cintura, me puxaram para mais perto e eu entrelacei minhas mãos em seus cachos.

Seu olhar parecia estar me pedindo permissão, o que eu achei particularmente adorável. Sorri e o beijei.

XXX

POV Jason

– Eu ganhei! - gritou Annabeth.

– Você roubou! - acusou Percy cruzando os braços.

– A culpa não é minha se você sempre esquece de falar uno! - defendeu-se Annie.

Thalia riu.

– É, ela tem razão, Pers. - concordou.

Percy balançou a cabeça emburrado.

– Uno: destruindo relacionamentos desde sempre - riu Rafaela.

– Exijo revanche - declarou Percy.

– Mais uma rodada, então - concordou Silena embaralhando as cartas. - Ainda não quer jogar, Jason?

Demorei alguns segundos para me tocar que era comigo.

– Não. - respondi voltando a me concentrar no nada.

Pela minha visão periférica vi eles se entreolharem e darem de ombros.

Eles estavam no meio de outra rodada quando finalmente me cansei e levantei abruptamente, pegando meu casaco.

– Tudo bem? - perguntou Clarisse olhando pra cima.

– Preciso tomar um ar - digo bruscamente saindo da sala.

Entrei no meu quarto e andei de um lado para o outro. Era 21h45 e ela ainda não tinha voltado.

Ela ainda não tinha voltado.

"Não me esperem acordadas, meninas".

Só o pensamento do que ela poderia estar fazendo com aquele garoto me irritava tanto que eu precisava quebrar algo. Sentia que estava enlouquecendo. Algo borbulhava dentro de mim, me enchendo de uma ira irracional.

Eu estava tão tão tão tão tão furioso.

Olhei em volta e joguei todos os livros que eu passei horas arrumando em ordem alfabética no chão. Os porta-retratos. Os CD's.

Só parei quando não havia mais nada para quebrar/jogar no chão.

A maior parte da raiva passou.

Eu apenas me sentia miserável. E precisava desesperadamente de uma bebida.

XXX

Vinte minutos depois, eu estava na minha quarta dose. Ou quinta. Eu não estava exatamente contando.

Suspirei.

– Parabéns, Jason - murmurei - Você é um idiota.

– Conte algo que ainda não sabemos - respondeu alguém do meu lado. Virei-me lentamente. Era Reyna. - Fugindo dos seus amigos de novo? - arqueou uma sobrancelha.

– Não. Não - repeti. - Dessa vez, eu estraguei tudo com uma garota.

– De novo.

– De novo. - concordei. - Parece que... eu sempre faço tudo errado.

– É. Você faz.

Olhei para ela. Reyna olhava para frente, com a expressão indecifrável.

– Como me encontrou? - perguntei.

– Você não é o único que precisa de uma bebida - ela disse ironicamente - Mas acho melhor eu ficar com isso - pegou meu copo após um olhar pra mim de relance.

– Ei...! - protestei, mas quando tentei me levantar, o mundo começou a girar depressa demais e não consegui concluir o pensamento.

– Cadê seu celular? - ela indagou.

Tateei meus bolsos.

– Acho... que eu não trouxe - respondi confuso.

– Ah meu Deus - ela suspirou. - Você não deve lembrar do numero de nenhum dos seus amigos no estado que você está.

– Eu não sei o numero deles. Tá gravado no telefone - resmunguei.

– Ótimo. Maravilhoso. Estupendo. - o tom dela indicava o contrário.

Eu não tinha certeza do que ela estava falando e não me incomodei em perguntar. Apenas me apoiei no balcão e senti pena de mim mesmo.

Ela suspirou.

– Droga. Não posso te deixar aqui. Vem comigo. - ela se levantou e depois de pagar o barman, começou a me arrastar para fora.

– Aonde estamos indo? - perguntei debilmente.

Reyna não respondeu.

Ela acenou para o porteiro de um prédio ali por perto e ele abriu o portão. Não pude repetir a pergunta porque precisei me concentrar para não tropeçar nos degraus.

Vagarosamente, conseguimos chegar ao saguão.

– Eu te odeio. - ela ofegou chamando o elevador. Se ela não estivesse apoiando quase todo o meu peso, eu não teria conseguido chegar até lá.

O elevador chegou com um apito.

– Acho que você não é a única. - digo observando ela apertar o botão do andar.

Não pude dizer se passou cinco segundos ou cinco minutos, mas logo o elevador chegou e abriu as portas com um apito particularmente estridente.

– Por que você está fazendo isso? - questionei enquanto ela lutava com as chaves do apartamento.

– Porque eu também sou uma idiota, aparentemente - ela respondeu amargamente finalmente conseguindo abrir a porta e me empurrar para dentro.


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Notas finais do capítulo

Jason é um babaca (fato) mas fiquei com tanta dó dele :cccc
MAS QUEM MANDOU NÉ KIRIDO. VAI TER LIPER SIM E SE RECLAMAR VOU FAZER ELES SE PEGAREM NA SUA FRENTE.
NA VERDADE, isso realmente ia acontecer, mas eu achei que seria maldade demais DPOWODKQPWOKDP.
Enfim, vou tentar mesmo, com muito afinco, não demorar mais que duas semanas pra postar. Sinto que se continuar desse jeito vou acabar perdendo todos os meus leitores (MENTIRA QUE EU VOU OBRIGAR A ELOARA A CONTINUAR LENDO NÃO IMPORTA O QUE [te amo, miga]).
Enfim, se eu demorar desse jeito pode sim mandar mensagem privada, pode sim encher o saco e pode sim me xingar gente, não me deixem esquecer de TL!
Beijinhos.



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