Work Of Fire escrita por Clessi Magalhães


Capítulo 4
O grande dia... Maldita noite! 2.


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora... Espero que apreciem a história! O capítulo de hoje está muito triste... Boa leitura!



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Banco Principal - 31.06.1994 - 23h10min.

— As ruas estão quase vazias. Só precisaremos esperar mais um pouco para podermos entrar! — disse Heidi para os outros.

Estavam todos em um caminhão baú analisando a melhor hora para efetuar a missão. Devidamente preparados, com todos os armamentos posicionados.

— Ótimo! Não vejo a hora de por minhas queridas mãos naquelas belezinhas! — disse Caius, irmão de Aro, esfregando uma mão na outra. É o mais ambicioso de todo o grupo. Estava há dias sonhando com o momento de, finalmente, roubar todo o ouro que estava em um dos cofres.

— Tenho certeza que não colocaram o carregamento no cofre principal. É óbvio demais que estaria lá! Provavelmente o cofre deve estar entupido de alarmes e dispositivos de segurança. — disse Renée, expert nesse tipo de coisa. Em todas as suas suposições, 98% das vezes estava completamente certa. — Certamente esperam que qualquer pessoa que queira furtar o carregamento irá para o cofre principal. Por isso... — Renée fez um pouco de suspense enquanto rodava em sua cadeira giratória, gostava de mostrar sua inteligência.

— Por isso? — Laurent a incentivou. — Para de fazer suspense e fala logo! Curiosidade não faz bem pra mim. — Laurent estava visivelmente nervoso. Estava louco pra acabar logo com isso e poder receber seu pagamento para que, finalmente, pudesse comprar sua droga. Era toxicômano e não conseguia ficar um dia sem se drogar. Seus comprimidos haviam acabado e ele daria tudo por uma carreira grande e gorda de sua branquinha, como chamava a cocaína.

— Calma! — Renée disse e depois sorriu. — Andei investigando, analisando o movimento e os cofres e descobri que o carregamento está no cofre 97. É um dos mais escondidos do Banco, para chegar nele é como se estivesse em um labirinto.

— Ah, não! Droga! Odeio essas coisas idiotas! — resmungou Demitri. Ele tem claustrofobia e apesar de tentar disfarçar, todos já sabiam disso, até pelos surtos que ele dava de vez em quando.

— Relaxa! Fiz um mapa para vocês, tentei ao máximo encurtar o caminho para ser o mais rápido o possível.

— Perfeito! Deixa que com os sistemas de segurança e com as portas eu me viro. Tenho uma nova forma de abrir as portas. — disse Caius.

— E com que você vai abrir, posso saber? — perguntou Charlie.

— Oras, com meu iPod! É uma maravilha! — argumentou Caius animado.

— E você já testou? Não quero nenhum imprevisto! — disse Charlie realmente preocupado com a situação.

— Fica relax, Swan, se não der certo vou usar o método tradicional. — respondeu Caius, com seu sorriso maquiavélico e ao mesmo tempo malicioso, balançando um explosivo nas mãos.

[...]

Alguns minutos depois, quando já estavam ficando impacientes, Heidi deu a grande noticia. Já estava na hora! Sem mais delongas, posicionaram-se em seus lugares e entraram. Caius conseguiu abrir as portas e desligar os alarmes com seu “novo sistema”. Assim que entraram, foram direto ao ponto e se dirigiram para o cofre 97. Heidi e Renée davam as coordenadas para os outros que estavam dentro do banco. Demitri, Felix e Charlie, já estavam em seus devidos lugares, monitorando e fazendo a segurança interna para todos. Enquanto isso, Laurent e Caius já estavam próximos ao corredor onde o cofre se encontrava. Laurent estava extremamente nervoso, suava frio e tentava controlar a respiração que estava pesada por causa de seu nervosismo.

— Laurent, é melhor você se controlar, cara! Não tô conseguindo me concentrar com essa sua respiração acelerada. Tá nervosinho, tá? – Caius falava e tentava segurar o riso.

— Diz isso porque não é você que esta há uma semana sem consumir cocaína! E para de rir, seu idiota, e faz seu trabalho. — respondeu Laurent que suava horrores.

— Tá bom, cara. Calma! — Caius falou dando uma risadinha, Laurent bufou.

Aproximaram do cofre e checaram as câmeras de segurança, estavam todas desligadas. Realmente Caius, com seu iPod, conseguira fazer um bom trabalho, ele tentou usar novamente seu método para abrir o cofre, mas não conseguiu. Era uma nova fechadura, completamente feita de prata e chumbo. O carregamento estava guardado a sete chaves, literalmente, pois a porta continha sete tipos diferentes de trincos. Não conseguiriam os códigos e ao que parece eram vários.

Então não viram outra solução a não ser usar os queridos explosivos.

— Charlie? Aqui é Caius. — falou no comunicador.

— Algum problema? — perguntou Charlie.

— Sim, a porta do cofre é realmente bem resistente. Tem sete trancas diferentes. Temos pouco tempo e não vou conseguir achar os códigos tão rápido, já está quase na hora dos novos guardas chegarem e quando perceberem que os outros estão apagados vão acionar a policia.

— É, eu sei. Alguma sugestão?

— Vou usar os explosivos. Preciso que pergunte a sua querida mulher se isso é possível sem que possa dar suspeitas. — falou Caius.

— Tudo bem. Espere um segundo.

— Ok!

E desligou. Charlie, por sua vez, comunicou-se com Renée, explicando a situação. Depois de Heidi verificar, afirmou que não haveria problemas. Então Charlie, rapidamente, informou a Caius que não perdeu tempo e foi fazer o que devia. Colocou os explosivos perto da porta e logo em seguida afastou-se, junto com Laurent e esperaram a explosão que só demorou alguns segundos para acontecer.

Empurraram a porta que, aliás, era muito pesada e entraram. Seus olhos arregalaram com a visão que tiveram.

[...]

Um pouco longe dali...

— Isso vai ser divertido! Só quero ver a cara de Aro quando descobrir o que aconteceu. — falou Ben Braeden, da máfia Russa.

— É, vai ser realmente divertido! Mas preciso avisar Charlie e Renée, eles são meus amigos, não posso fazer isso com eles. — respondeu John já com o celular na mão. Tinha descoberto sobre a missão do carregamento e ao invés de fazer o furto antes dos Volturi, decidiu se vingar pelas trapaças que Aro tinha cometido há alguns meses na Austrália. Decidiram acionar a policia assim que estivessem efetuando o roubo, mas John não gostou de saber que Charlie e Renée estavam no grupo, pois não queria que os mesmos fossem pegos. Tentou ligar para Charlie, mas só dava Caixa Postal. Então optou por ligar para Renée que depois do terceiro toque atendeu.

— Alô?

— Renée, aqui é John!

— Ah!... Desculpe, mas não posso atendê-lo, estou ocupada! — respondeu Renée nervosa, pois estava concentrada monitorando as câmeras próximas do Banco.

— Desculpe te incomodar, mas o que tenho para falar é realmente importante. — falou John.

Renée afastou-se um pouco de Heidi e perguntou o que era e John respondeu.

— Vocês estão em uma armadilha, a policia foi acionada e chegara aí em alguns instantes. Renée, por favor, você e Charlie precisam sair o mais rápido o possível daí!

— Meu Deus! Como isso aconteceu? – perguntou Renée atordoada e mais nervosa que nunca. Estavam correndo perigo. De imediato pensou em Bella, não poderiam ser presos, não poderia deixar Bella sozinha.

— Obrigada por avisar, eu... Eu tenho que... — continuou Renée.

— Deixe os agradecimentos para depois, você precisa ser rápida! — respondeu John.

— Ok!

Respondeu e desligou. Imediatamente tentou se comunicar com os outros. Suas mãos suavam e tremiam ao mesmo tempo.

— Algum problema? — perguntou Heidi, que estava ao seu lado.

— É uma armadilha... A policia está vindo. Precisamos falar para os outros. Rápido! — disse Renée histérica.

— Merda! Como isso aconteceu? — perguntou Heidi também tentando fazer contato com os outros.

— Eu não sei... Eu... — falou Renée. Quando finalmente conseguiu contato com Charlie. — Charlie? Charlie, esta me ouvindo?

— Sim, querida, aconteceu alguma coisa? — indagou Charlie, que notou o tom de nervosismo na voz de sua esposa.

— Charlie, vocês precisam sair daí! É uma cilada. A policia esta vindo! Rápido, saiam daí! — gritou exasperada.

— O QUE? MAS COMO? — Charlie se desesperou.

— Eu não sei! Vocês precisam sair daí!

— Tá, preciso dizer aos outros. Cuidado!

— Ok! Rápido!

Charlie desligou e rapidamente tentou se comunicar com os outros que estacam no cofre.

— O que foi, cara? — perguntou Felix.

— Precisamos sair daqui o mais rápido o possível. A policia foi acionada e está vindo. — respondeu Charlie completamente nervoso. Sentia um calafrio na espinha, sentia que algo ruim iria acontecer.

— Como assim? Quem acionou? — perguntou Demitri recarregando sua arma, só para se prevenir.

— Não sabemos! ... — respondeu Charlie ainda tentando se comunicar com os outros, enquanto Felix também recarregava suas armas e trocava as munições e Demitri andava de um lado para o outro com as mãos na cabeça.

— Não posso ser pego! Não posso morrer! Oh, Deus! O que eu fiz para merecer isso? — repetia para si mesmo. — Prometo que paro de pular o muro da igreja para ir para o quarto da vizinha ao lado! E também paro de ir para o quarto de Jane à noite. E... — os outros o olhavam perplexos e foi aí que percebeu o que acabara de dizer. — Acho que falei demais! Esqueçam o que eu disse, para o bem de vocês! — Felix e Charlie deram de ombros.

Finalmente Charlie conseguiu contato. Os três já estavam perto da van para ir embora.

— Fala. — disse Caius, enchendo os sacos com ouro, junto com Laurent.

— Graças a Deus! Caius, você e Laurent precisam sair daí! A policia está chegando. Anda rápido, já estamos aqui fora esperando vocês.

— Ah não, cara! E o carregamento?

— Deixem pra lá, precisamos sair daqui!

— Ele tá certo. — disse Laurent que escutava a conversa. — Vamos embora!

Caius ainda pegou umas barras de ouro e então se viraram para ir embora.

— Charlie? — falou Caius baixinho.

— Sim?

— É melhor vocês darem no pé! — respondeu Caius.

— Por que diz isso? — perguntou Charlie confuso.

— Anda, cara! VÃO EMBORA! — gritou pegando as armas sem sua cintura e em seguida atirando para tudo o que foi lado. Laurent também atirava e tentava se esconder dos disparos feitos pela policia.

Os outros fora do Banco ao ouvirem os disparos se assustaram. Charlie fez que ia entrar, mas os outros o impediram.

— Precisamos ir ajudar! — dizia exasperado com as mãos na cabeça, andando de um lado para o outro dentro da van.

— Não podemos! Você ouviu o que o Caius disse. Ele mandou nós irmos embora! — disse Demitri, enquanto Felix manobrava a van e saia em alta velocidade pelas ruas da Itália.

Renée conseguiu uma transmissão das câmeras da rede de segurança do banco. Localizou as câmeras do cofre e logo conseguiu imagens do que acontecia. Assim que seus olhos caíram sobre a tela do computador, seus olhos se encheram de lagrimas e sua cor se transformou em pleno branco.

— Oh, meu Deus! — exclamou com sua boca em um perfeito “O” e uma mão sobre a mesma.

— O que foi? — perguntou Heidi. Mas não foi preciso que Renée respondesse. Só foi preciso que olhassem a tela do computador para terem a resposta. Laurent estava no chão, provavelmente morto, devido à quantidade de sangue ao seu redor. Caius estava rodeado de policiais, algemado, e seu braço esquerdo sangrava. Seu olhar estava sobre seu companheiro de missão inerte no chão. E sabiam que teriam conseqüências por causa disso.

[...]

Forks - 31.06.1998 - 17h08min.

Havia se passado um ano desde o dia do assalto. Aro tinha ficado furioso por ter perdido o carregamento e por seu irmão ter sido preso. Mas, por incrível que pareça, ele não tinha feito nada com o grupo. Pelo menos por enquanto. A família Swan agora morava em Forks, Washington. Uma cidade pacata, chuvosa, mas bem aconchegante. O casal tinha abandonado a máfia de vez e estavam muito felizes por causa disso, apesar de ainda terem medo de uma possível vingança de parte de Aro.

Bella agora tinha oito anos e no momento estava na escola. Estava se adaptando muito bem na nova cidade e tinha muitos amiguinhos. Charlie e Renée á espera da menina em casa. Enquanto Charlie estava no escritório ao telefone com John, seu grande amigo, que tinha tanto salvado sua vida, com também da sua mulher; Renée estava na cozinha, preparando o jantar. Nisso, a pequena e saltitante Bella entra em casa e como sempre, com um lindo sorriso em seu rosto.

— Mamãe, papai! Chegueeeeeeei! — disse dando pulinhos enquanto colocava sua mochila no sofá e balançava, freneticamente, seu ursinho preferido. Era um coelhinho branquinho que tinha um laço rosa em volta do pescoço. O tinha ganhado no ultimo Natal.

— Oh, querida, que bom que chegou! Está com fome? — perguntou alegremente sua mãe. Depois de agradecer a Mandy, a moça que levava e trazia as crianças da escola.

— Sim, sim, sim! — Bella estava extremamente feliz, tinha feito um novo amiguinho naquele dia. — Cadê o papai? — perguntou.

— No escritório, meu amor! Vá chamá-lo para jantar! — disse a mãe com um enorme sorriso no rosto. Amava ver sua bonequinha feliz. Bella foi atrás de seu pai saltitante. Deu uma leve batidinha na porta antes de abri-la minimamente.

— Posso entrar, papai? — perguntou ao pai que estava em sua grande cadeira, analisando alguns documentos. Assim que viu sua pequena, seu rosto se iluminou e um grande sorriso brotou em seus lábios.

— Claro que sim, minha pequena, entre! — disse e prontamente a menina obedeceu. Assim que se aproximou, Charlie a pegou no colo, a abraçando, e depositou um beijo em sua testa.

— Mamãe tá chamando para jantar! — disse sorridente enquanto seu pai acariciava seus cabelos castanhos avermelhados.

— Ah, então não vamos deixar a mamãe esperando! Vamos? — perguntou a menina que o abraçava forte. Não sabia por que, mas sentia um aperto no coração.

— Vamos sim, papai! Tô com fome! — Charlie gargalhou e levantando-se ainda com Isabella nos braços, e encaminhou-se até a cozinha, onde encontrou uma linda mesa posta por Renée.

— Hum! Que gostoso! — disse a menina fazendo seus pais gargalharem, enquanto Charlie a colocava em sua cadeira.

O jantar foi cheio de conversas sobre o dia de Bella na escola, sorrisos e carinhos. De vez em quando Renée e Charlie olhavam-se de modo significativo, como se vissem pela primeira e a última vez. Depois do jantar, foram para a sala de estar. Estavam assistindo um filme que estava passando na televisão, aconchegados os três no sofá quando a campainha tocou. Charlie e Renée, como se estivessem conectados, sentiram um calafrio e um aperto muito forte no coração. Entreolharam-se e viram um no outro o medo do que poderia acontecer. Rapidamente levantaram e dirigiram-se para um armário perto da escada. Charlie empurrou um livro e um isqueiro ao mesmo tempo. Ao fazer isso, um compartimento revelou um teclado digital, onde ele digitou alguma coisa e logo em seguida outro compartimento foi aberto. Renée, que estava com Bella assustada no colo a abraçou forte junto com Charlie e cada um depositou um beijo em sua testa e a colocou no compartimento.

A menina os olhava sem entender nada, estava com medo de não ver mais seus pais. Por menor que fosse, Bella entendia que aquilo era uma despedida. Imediatamente seus olhos se encheram de lágrimas e o desespero lhe bateu forte.

— Mamãe, papai! Eu tô com medo! Não me deixem aqui! — Bella soluçava enquanto grossas lágrimas caiam de seus olhinhos vermelhos.

— Querida, por favor, promete que vai ficar quieta, sem falar nada, por favor! — dizia Charlie com a voz rouca devida ao choro. — Vai ficar tudo bem! — deu outro beijo no rosto da garotinha e se afastou, não sem antes de dizer que a amava mais que tudo.

A menina olhou para sua mãe que se derramava em lagrimas em sua frente.

— Mamãe... — sussurrou a menina com a voz chorosa.

Independentemente do que aconteça, sempre estaremos ao seu lado! — disse sua mãe que deu um beijo na filha, levantou-se e disse antes de fechar o compartimento. — Eu te amo, meu amor! Nós sempre iremos te amar!

E saiu indo ao encontro de Charlie, entrelaçaram as e deram um beijo avassalador, onde mostrava todo o amor que sentiam um pelo outro. Um beijo de despedida, que continha tristeza, saudade, mais acima de tudo, amor.

Enxugaram as lágrimas e se encaminharam para a porta. A campainha tocava insistentemente. Ao abrirem a porta se depararam com vários policiais, fortemente armados em frente a sua porta.

— Ora, ora, se não é o casal Swan! Os melhores da máfia italiana! — disse o comandante da missão, Bob, enquanto empurrava o casal para dentro da casa, para dar passagem para poderem entrar. — Se me dão licença. — completou.

— Algum problema? — perguntou Charlie.

Depois de dar um sorriso sarcástico, Bob o respondeu.

— Ainda pergunta? Será que vou ter que dizer todos os crimes cometidos por vocês!? Olha, porque se for, não vai dar, pois não gosto de perder meu tempo e não gostaria de passar todo o resto do dia aqui. Então vamos direto ao assunto! — disse e os empurrou para o sofá. — Sabiam que o querido Aro os denunciou e nos informou onde poderíamos os encontrar?

O choque passou pelo rosto do casal. Sabiam que Aro iria se vingar, mas não sabiam que ele seria tão baixo.

— É, pois é! E sabe o que fazemos com pessoas como vocês? — disse apontando a arma para a cabeça de cada um em intervalos de tempo.

— Por favor, deixe minha mulher viver! Por favor! — implorou Charlie abraçado a mulher que chorava.

— Não, Charlie! Sem você eu não vou viver! — disse Renée com a voz embargada.

— Oh, que lindo! Argr... Parem com essa melosidade! Quem vai ser o primeiro? — Bob perguntou com a voz fria. Sentia prazer do que estava próximo a fazer.

Charlie e Renée se olharam e sussurraram um “Eu te amo!” um para o outro. Então foram ouvidos os disparos. E duas vidas se foram.

Bob gargalhava friamente acompanhado por alguns policiais mesmo que contra a vontade.

[...]

Bella chorava desesperadamente em seu esconderijo enquanto abraçava fortemente seu coelhinho. Estava ouvindo as vozes vindas da sala, tanto a voz fria de um homem desconhecido também as suplicas de seus pais. Ao ouvir os disparos se desesperou e quase deixou escapar um gritinho de susto, mas se controlou tentando a todo custo obedecer ao último pedido de seu pai. Escutava vários passos pela sala, as vozes ficavam cada vez mais longe, o choro consumia a menina que acabara de perder os pais. A tristeza e a solidão preenchiam seu pequeno coraçãozinho. Estava em um torpor profundo quando ouviu passos se aproximando. Já havia vários minutos que estava ali.

[...]

Um jovem rapaz entrou na grande casa dos Swan. Estava um caos. Pessoas entravam e saiam. Policiais tentavam manter a calma. Disfarçadamente, dirigiu-se para a escada abaixando-se levemente e abrindo o armário marrom. Ao abri-lo, rapidamente retirou a menina que ainda chorava muito, aninhando-a protetoramente em seus braços e saiu apressadamente da casa tentando não deixar que os percebessem e nem deixar a menina presenciar a triste cena de seus pais inertes no chão.

Um carro os esperava no final da rua. A mulher que se encontrava no volante, rapidamente dirigiu para longe, assim que o rapaz e a criança entraram no carro. Os jovens tinham um semblante triste em seus rostos. Acabaram de perder dois amigos queridos e prometeram que cuidariam da pequena nos braços do rapaz com as próprias vidas. E assim o fariam.










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Notas finais do capítulo

Eu realmente fiquei triste nesse capítulo. Deve ser uma dor horrível que Bella está sentindo... Próximo capítulo começam os POV's... Ou seja a história não será mais em terceira pessoa. Até a proxima, recrutas!

Clessi Magalhães.



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