Amor Sulista escrita por Nynna Days


Capítulo 9
Dinnie Ray


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora. Estava sem internet. Nesse capítulo, vocês vão conhecer mais uma personagens, além de um momento quente entre Ray e Marco.



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Capítulo 9 – Dinnie Ray

“Aquela que estava na parte da frente que era a Francesca?”, perguntei a Luanne, entrando em sua sala. Ela parou de examinar o gato e me olhou, surpresa. Era raro as minhas aparições aos trabalhos dos meus vampiros.

“A loira de olhos verdes?”, ela perguntou puxando uma cadeira para mim. Assenti e me sentei. “Ela mesma.”

“Não gosto dela.”, declarei.

“Nem eu”, Luanne respondeu séria. “E não por ser sua amiga ou por algum tipo de terreno de loiras. Porque, eu sou mais bonita que ela. Ela é uma criança.”

“Uma criança bem esperta.”, acrescentei.

O ciúme borbulhando em meu peito. Tive que cruzar os braços e as pernas para não correr atrás daquela mulher e arrancar a cabeça dela fora. Ou o coração. O que doesse mais. Luanne colocou o gato no chão e o prendeu na coleira. Em seguida se sentou a minha frente. Era estranho quanto Luanne podia ser criança e adulta ao mesmo tempo. Seus olhos azuis se estreitaram enquanto ela farejava o ciúme em meus poros.

“Francesca não era o motivo por você vir aqui, não é?”, ela perguntou de uma vez.

“Não”, suspirei e encostei minha cabeça na parede atrás de mim. “Não sei realmente se estou segura com esse plano com Marco. Não que eu tenha medo dele. É só que...”, pausei, pensando nas minhas próximas palavras. “isso está me afastando de Daniel. E estou cada vez mais perto de ser taxada como traidora.”

“Tentamos te avisar isso ontem, Dinnie”, Luanne pôs a mão por cima da minha e me deu um sorriso solidário. “Te avisamos para você parar.”

“Eu sei, Luanne. Mas, ao mesmo tempo que eu quero parar , algo me diz para ir mais fundo.”, passei a mão por meu cabelo e soltei o ar. Luanne apenas me observava, esperando a minha decisão final. “Eu vou continuar, Luanne. Não irei sossegar enquanto não descobrir o que Marco quer de verdade.”

“Mesmo que isso te bagunce?”, ela perguntou.

“Mesmo que me bagunce.”, afirmei. “Melhor mudarmos de assunto.”, resolvi e Luanne assentiu. Me inclinei para frente, um pouco curiosa. “Então já sabem quem vão ser os candidatos a Senhores do Norte?”

Luanne, então começou a enumerar os possíveis candidatos. Alguns eu conhecia, outros eu não gostava, outros eram meus amigos. No total tinham uns quinze candidatos. Torci a boca, não gostando muito da opções de quem seria o novo comandante do Norte. Aquela área já havia sido bastante afetada pela infantilidade de Daiene. Deixar cair em mãos erradas novamente seria o fim. Não precisei ver a hora para saber que já tinha que ir embora. Logo Daniel voltaria e não seria uma boa coisa ele me ver aqui. Ainda mais com Francesca. Me despedi de Luanne e segui meu caminho.

Foi meio que uma novidade encontrar Marco parado na escada do meu prédio aquela hora. Ainda tinha luz do sol. Marco gostava de fazer jus aquela coisa que os humanos falavam sobre os vampiros só poderem andar a noite. E pensar que eu o achava inteligente com essa coisa de clichês. Ele me seguiu escada a cima.

Eu sempre sentia seu olhar estudioso grudado em mim e sem querer, me arrepiei. Uma parte de mim, ficava receosa toda vez que Marco aparecia do nada. Não que ele mandasse uma mensagem avisando que estava vindo, mas quando ele aparecia fora de hora, tinha medo dele dizer que já tinha descoberto a verdade. No final sempre era paranóia minha.

Mas, deixando essa suspeita de lado , eu estava fervendo por dentro de raiva. Aquela tal de Francesca nem era tão bonita. Parecia um bebê. Mas tinha alguma coisa nela que eu não gostava. Eu poderia apenas dizer que eram ciúmes, mas iam além disso. O mesmo mal pressentimento que senti na festa de Dorian, bateu em mim, quando vi Francesca. Ela não parecia tão suspeita. Na verdade, parecia bem nova para ser uma vampira. E deveria ser bem fútil quando era humana.

“Ray, se você colocar para fora, talvez ajude.”, Marco disse se encostando na parede da sala e me observando andar de um lado para o outro.

Com raiva, joguei a bolsa no sofá e soltei um som baixo de grito. Um sorriso pequeno apareceu nos lábios de Marco. Ele se lembrava que eu fazia isso toda as vezes que estava com estressada com alguma coisa. Além de balbuciar palavras sem sentido. O que eu deveria estar fazendo sem perceber.

Levantei meus olhos, pronta para dizer que não tinha nada a ver com ele, mas me calei. Incrivelmente, eu queria falar. Sabia que o Marco era o único no momento que me escutaria sem me julgar e dizer que eu estava com ciúmes. Ele me conhecia o bastante para saber o que eu fazia com pessoas que me julgavam.

“Seu filho, como sempre.”, disse exasperada. “Ele teve a graça de se curvar para mim ontem, como um deboche.”, senti meus lábios se separando, preparando para um rosnado. “Mas, isso não é o pior.”

“E o que é pior, Ray?”, Marco se sentou em um sofá, com um sorriso irônico. Pôs os cotovelos nos joelhos e o queixo entre as mãos. Eu continuava andando de um lado para o outro, furiosa, mas parei para encará-lo com uma sobrancelha levantada.

“Está debochando de mim, Gonzales?”, perguntei. Isso só fez o seu sorriso aumentar. Claro, tinha algo brilhando em seus olhos cinzas, enquanto ele me encarava.

“Claro que não, doce, Dinnie.”, ele pôs a mão no peito, fingindo estar ofendido. “Não sou tão tolo de fazer isso.”

“Que bom que você sabe disso.”, me dando por vencida, joguei meu corpo cansado na sofá próximo a Marco e suspirei. Mais calma, continuei meu lamento. “O pior é que, encontrei Daniel hoje na veterinária.”

“Pensei que ele trabalhasse lá.”, Marco disse confuso, franzindo o cenho.

“Ele trabalha.”, balancei minha cabeça. “Se fosse só o nosso pequeno encontro, estava tudo bem. O problema foi que ele não estava sozinho.”

“Aquela vampira do Leste que ele está encontrando estava lá?”, ele perguntou. Assenti, olhando para as minhas mãos. “E ela é bonita?”, o encarei incrédula. Ele apenas deu de ombro como se isso não fosse importante. “Só pensei que, se ela fosse bonita, eu poderia livrar o seu caminho até Daniel.”, ele fez uma careta e desviou seu olhar para frente, acrescentando com um múrmuro. “Mesmo desejando o contrário.”

Encarei Marco, desacreditando um pouco no que eu tinha acabado de escutar. Mesmo não querendo, algo dentro de mim se agitou. A mesmo coisa que se agitou quando ele disse que tinha ido na guerra porque me amava. Balancei a cabeça e mantive o mantra de que aquilo era um plano. Assim como eu estava jogando com Marco, ele poderia estar jogando comigo. Desviei os olhos dos dele, quando começou a ficar um pouco intenso, e me levantei novamente.

“Minha vontade é de enfiar uma estaca no coração daquela loira vadia.”, eu rosnei, voltando ao assunto anterior. “Eu ia torcer com tanta vontade que meu braço iria sair do outro lado do peito dela.”

“Calma, Ray”, Marco se levantou rindo e segurou meus braços, quando eu comecei a fazer gesto, imitando o que eu faria com ela. Ele riu e pousou sua cabeça em meus ombros, enquanto eu paralisava. “Eu adoraria te ver em ação um dia desses.”, ele sussurrou em meu ouvido. Respirei devagar, sendo inundada por seu cheiro. “Não sei como meu filho te deixou escapar.”

“Deve ser coisa dos Gonzales.”, sussurrei de volta, sentindo meus olhos começando a fechar.

Me recostei em seu corpo, vendo como eu sentia falta dele. Marco pôs as suas mãos em volta da minha cintura, pressionando ainda mais seu abdômen em minhas costas. Mordi meus lábios, segundos antes de soltar em gemido, quando ele começou a roçar as suas presas em meu pescoço. Ele parou, respirando o meu cheiro por um segundo. Aproveitei esse segundo para por meus pensamentos no lugar e me afastar.

“Marco, é melhor...”, eu arfava com força enquanto minha mão ia para o meu coração silencioso.

Fechei os olhos e engoli a seco. Os olhos de Marco ainda pegavam fogo e ele deu um passo na minha direção. O feitiço finalmente tinha se virado contra o feiticeiro. Me encolhi um pouco, sentindo a tensão sexual tomando a casa. Levantei minha mão, o parando. Ele olhou para a minha mão e seguiu por meu braço, até o restante do meu corpo. Droga! Parecendo acordar de um sonho, ele apertou os olhos e deu um passo para trás.

“É melhor eu ir embora.”, ele disse balançando a cabeça, ainda acordando do transe.

Assenti e lhe dei espaço para passar. Sem me dar um segundo olhar, ele saiu. Minhas pernas cederam e eu saí no chão, com a respiração rápida. Luanne realmente tinha razão. Aquilo era perigoso demais. Não só fisicamente, quanto emocionalmente. No segundo em que encontrei os olhos felinos de Marco, jurava que ele ainda me amava. E pela reação que eu tive ao seu toque, duvidava dos meus próprios sentimentos.

Não, neguei a mim mesma. Eu amava apenas um Gonzales. E ele se chamava Daniel. Me levantei e fui me vestir para ir ao Quartel General. Mesmo estando bastante adiantada, preferia ficar com a cabeça ocupada com burocracias do que com possíveis recaídas. Vinte minutos depois, eu já estava sendo recepcionada por meus vampiros na porta.

“Chegou cedo, Senhora.”, Filipe comentou andando ao meu lado.

“Precisava resolver alguns problemas.”, disse vagamente.

“Alguma coisa séria?”, ele disse preocupado.

O encarei , franzindo o cenho, então algo se estalou em minha mente. Filipe era médico. Um médico renomado quando humano. Me perguntei por um momento se era esse o motivo de seu criador tê-lo transformado. Não foi o motivo para ele ter transformado Kayla. Era tinha sido uma prostituta quando humana. Talvez fosse o motivo dela ser um pouco mais alegre do que Filipe.

Eu ainda não estava acostumada a altura de Filipe, assim como não estava acostumada a vê-lo sem Kayla. Eram raros esses momentos. Minha mente sussurrou que eles pareciam com Luanne e Noah. Tirando que Luanne era loira e tinha os olhos azuis, enquanto Kayla era negra e tinha os cabelos ruivos. Noah e Filipe eram altos, mas Filipe era loiro e tinha olhos verdes. Noah tinha os olhos azuis pálidos e congelantes, com o cabelo castanho claro. Tirando essa diferenças físicas, eles eram parecidos no caracter.

“Nada a se preocupar, Filipe.”, respondi quando estávamos chegando a sala.

Encontrei Kayla parada na porta, de guarda. Uma coisa não muito comum se a sala estivesse vazia. Ela estava com uma saia tão curta, que eu questionei como era possível não poder ver a sua calcinha. Pelo som que escutei atrás de mim, Filipe não tinha gostado nada da vestimenta que sua transformada tinha posto. Kayla apenas o ignorou, me encarando.

“Senhora, tem uma pessoa que queria muito falar com você.”

Não perguntei quem era e entrei na sala. Por um momento, não vi ninguém. Então, estudando com mais detalhes a sala, pude a ver. Parada no canto da sala, olhando um quadro de costas para mim. Uma vampira. Os cabelos negros cacheados caíam pelo ombros, elegantes, destacando sua pele naturalmente bronzeada. O vestido vermelho destacava sua belas curvas, em um corpo mais alto e majestoso que o meu.

Ela se virou, sorrindo, fazendo com que seus olhos cor de mel brilhassem, junto com a sua tatuagem de falcão bege. Demorei nem mais um segundo para reconhecê-la, antes que ela viesse me abraçar. Fui quase sufocada por seu aperto, mas retribui o abraço, parecendo surpreendê-la.

“Dinnie Ray Dallas.”, ela me saudou. “Quanto tempo.”

“Carmem White.”, ela sorriu quando disse seu nome. Dei um passo para trás, vendo o seu vestido. A saia de Kayla parecia um vestido de 1800 comparado com ele. “Desde 1610, eu acho.”

“Você nunca mais foi a Califórnia.”, ela fez um bico e foi se sentar na cadeira. “Pensei que tinha morrido ou se casado com um idiota que te prende em casa. A última notícia que tive de você foi que estava em uma guerra.”

“E a última notícia que tive de você foi quando foi promovida a secretária do Senhor do Norte da Califórnia, a 50 anos atrás.”, me sentei em minha cadeira de couro e me inclinei para frente. “Mas, não. Não me casei, nem morri. Quero dizer, não mais morta do que já estou.”

Carmem riu.

“Você e seu senso de humor, Ray.”, ela gracejou.

Conhecia Carmem a um longo tempo. Desde de 1610, quando Félix me mandou ir até a Califórnia, mandar um recado ao Senhor de lá, Joseph Hummer. Ela ainda era uma vampira guarda, como eu tinha sido. Depois da guerra e toda essa confusão, não tivemos mais contato. Ela nem foi a festa de Dorian. Algo me dizia que o motivo dela estar ali, não era apenas por uma visita.

“O que está fazendo em Seattle, Carmem?”, perguntei, vendo-a morder os lábios pintados de um vermelho mais berrante que os meus olhos.

“Além de vir comemorar o aniversário de 451 anos com uma das minhas amigas mais antigas? Bem, resolvi seguir os meus instintos, Ray.”, ela cruzou as pernas e suspirou. “Depois que eu soube que você tinha se tornado a nova Senhora Sulista, me peguei questionando tudo o que tinha conquistado. Sou mais velha do que você, 20 anos, e ainda estou parado no mesmo lugar. Por isso resolvi arriscar e vir para cá.”, ela hesitou nas próximas palavras. “Vou me candidatar a nova Senhora do Norte.”

“O quê?”, exclamei.

“Sabe, Ray, é perfeito.”, ela me interrompeu e começou a divagar consigo mesma. “Aqui é uma boa área, tirando as guerras, claro. Mas eu soube que você tinha uma desavença com a última Senhora. Comigo não seria assim. Você já me conhece. Você gosta de mim. Eu acho.”, ela me encarou hesitante. Eu revirei os olhos.

“Eu gosto de você, Carmem.”

“Então, como eu disse, perfeito.”, ela suspirou, sonhadora.

“Não é tão simples assim, Carmem.”, tentei discutir. “Você não pode simplesmente se indicar e pronto! Ganhou.”, dei de ombros. “É bem mais difícil do que você imagina.”

“Foi difícil para você?”, ela questionou.

“Não muito, mas...”

“Está vendo?!”, ela exclamou, me interrompendo novamente. Bati com minha mão na testa, desistindo. “Ray, você tem que me dar uma chance. Foi a minha oportunidade de crescer.”

“Tudo bem.”, balancei a mão, querendo desviar o assunto. “Mas, me diga, onde você está hospedada?”

“Ah, em um apartamento perto do Centro.”, ela começou a sonhar novamente, quando percebeu que eu apenas estava tentando desviar o assunto. “Não se atreva a mudar de assunto, Dinnie Ray. Você sabe que eu exijo o seu voto, como minha amiga.”

“Carmem...”

Minhas palavras foram cortadas quando a porta se abriu, revelando um Daniel hesitante. Carmem acompanhou o meu olhar e sorriu, predadora. Rapidamente me levantei e gesticulei para que ele entrasse. Daniel se curvou diante de Carmem e de mim. Carmem deu um olhar estudioso par cima de Daniel.

“Posso falar com a Senhora”, ele distorceu a última palavra com uma careta.

“Você pode dizer na minha frente, querido.”, Carmem disse, se levantando. “Sou amiga de Dinnie Ray a muito tempo. Não temos segredo nenhum”,ela acrescentou em um tom de aviso e estendeu a sua mão. “Carmem White.”

“Daniel Gonzales.”, ele pegou a sua mão e a beijou.

Limpei minha garganta, fazendo os dois olharem para mim. Carmem um pouco confusa e Daniel com divertimento nos olhos. Senti o ciúme ferver em minha pele, enquanto eles esperavam que eu disse algo.

“O que você quer, Daniel?”, questionei rude.

Virei minhas costas e fui me sentar na cadeira novamente. Mantive meus rosto em branco, tentando não demonstrar a minha raiva interna. Carmem voltou a se sentar, enquanto Daniel cruzava os braços. Com um pouco de esforço, ela desviou o olhar dos músculos tensos de Daniel e me encarou com um olhar confuso.

“Quero um dia de folga.”, Daniel disse.

“Você não acha que já tem folgas o suficiente.?”, questionei.

“Na verdade, sim”, ele deu de ombros. “Mas eu quero uma folga de verdade. Sem a culpa de te deixar sozinha.”, um meio sorriso apareceu. “Francesca me chamou para jantar e ...”

“Não quero saber dos seus motivos.”, o interrompi. “Tem a sua folga.”

“Obrigada.”, ele se curvou para mim. “Senhora.”, ele se curvou para Carmem.

Carmem balbuciou alguma baixo e Daniel foi embora. Eu levantei, evitando o olhar questionador de Carmem e parando em frente a uma das pinturas abstratas que ocupavam a minha parede. Coincidentemente, a mesma que Carmem estava olhando quando entrei na sala. Demorou um segundo para que ela arfasse, entendendo tudo. Fechei os olhos, esperando por suas palavras, sentindo um grande buraco em meu peito.

“Você e ele...?”

“Carmem, eu juro que se você não disser nenhuma palavra sobre isso, meu voto já é seu.”, oferecia , escutando- a se calar.

“Então, como eu estava dizendo, meu apartamento novo é lindo, mesmo estando perto dos caçadores, mas isso dá pra ignorar...”


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Notas finais do capítulo

O que acharam da Carmem, comentem!
Queria saber a opnião de vocês sobre o vestido de Ray e de Luanne. Que cor deve ser?
Comentem e me digam!



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