Lilly Luna Potter narrando:

Vi os gêmeos correndo pelo jardim, Daniella com o cabelo ruivo e os olhos azuis do pai e Thomas com os cabelos negros de Riley e com os meus olhos. Eles tinham dez anos, no outro ano iriam para Hogwarts e provavelmente teriam os melhores anos da minha vida.

Não posso dizer que foram os meus melhores anos lá, mas no último que frequentei a escola foi ótimo. Depois de ganhar o concurso eu e Riley acabamos optando por termos tutores, a banda estourou e não só no mundo bruxo, no muno trouxa também. E bem, temos ganhado muito dinheiro.

Tivemos duas festas de casamento, tanto uma trouxa para a mídia deles e nossos novos amigos no mundo não-bruxo e uma festa bruxa para a família, amigos e convidados, foi algo grandioso e tive a sorte de sentir a felicidade de me unir a ele cerimonialmente por duas vezes. Não é todo mundo que tem essa oportunidade.

De vez em quando me pego olhando para a única cicatriz em meu pulso e sei que aquilo é uma benção, uma benção aceita e pela qual agradeço todos os dias.

Casamos e logo depois engravidei dos gêmeos, quem fez o parto foi Rose, que se casou com Jack e também tivera filhos, um menino mais velho e uma menina mais nova, Lizzie e Scorp também se casaram e tiveram trigêmeos, Albus e Alicia também acabaram por ficar juntos eles tem um menino de dez, uma menina de cinco e estava grávida de volta.

Hugo estava noivo de uma moça chamada Aria, Jason havia casado com uma moça simpática chamada Diana que estava grávia do primeiro filho e James era o único solteiro do grupo, o que era bem engraçado porque Rose e Alicia sempre tentavam trazer alguma amiga para tentar conquistar Jay.

Mas ele era do mundo. Não queria casar, ao menos não ainda, mas ando desconfiada que ele anda saindo com alguém, não vou forçar que ele conte nada, quando ele estiver pronto apresentará a moça para todos nós.

Meu pai virou professor em Hogwarts, por incrível que pareça. Acho que ele sabe que a partir do ano que vem vai aproveitar mais os netos do que nós mesmos. Sorrio, é Domingo, ia de almoço em família.

É uma bela tarde de verão e não estamos em turnê, desculpa de que estamos trabalhando em músicas novas, até que estamos, mas como sempre acaba em bagunça, não que eu esteja reclamando, estou grávida novamente e descansar tem sido bom. A minha gravidez também é outra desculpa para estarmos todos em casa, descansados.

Riley saí de casa, sentando do meu lado e me aninhando em seus braços, fazendo carinho em minha barriga. É bom estar ali, naquele momento e naquela vida.

Se um dia alguém dissesse que aquilo acontecer eu não acreditaria. Mas agora eu não acredito que esse não fosse o meu destino, Riley sorri para mim.

–Minha Amada Potter – ele sorri, ficou com mania de me chamar assim...

–Achei que agora eu era Malfoy – provoco rindo e ele beija de leve meus lábios.

–Seu nome artístico continua sendo Potter – reviro os olhos e passo a mão pelo rosto dele – Apesar de que o Malfoy soa muito bem.

–Eu também amo Riley, sempre vou amar – ele sorri e me beija.

–Eu também sempre vou te amar, Lilly Luna Potter Malfoy – o Malfoy saí com um certo orgulho dos lábios dele e eu rio.

Não há nenhum outro lugar que eu gostaria de estar e nenhum outro futuro que eu poderia ter pedido, pois a felicidade fez de mim sua morada e eu aprendi a amar e ser amada.

–Mãe – os gêmeos vieram eufóricos, pareciam estar escondendo algo.

Logo atrás deles vieram Lithium e Black, os dois estavam velhos, logo iriam embora, haviam disto, mas logo atrás deles vinham filhotes. Filhotes negros de panteras que podiam se comunicar com bruxos.

–Podemos ficar com eles? – Dani pede, passando a mão na cabeça da fêmea.

–Podemos? Diz que sim! - Thomas também estava com os olhos brilhando e abraçado no macho. Eu e Riley nos olhamos e sorrimos.

–Eles escolheram vocês, não cabe a nós dizer que não – eu respondo e abraço meus filhos, que gritam coisas fofas para o bebê em minha barriga e eu e Riley rimos.

E naquele momento eu sei que tudo o que eu vivi me conduziu até aquele momento e que nunca desistir valera a pena. Sempre vale. Afinal de contas todos os dias o sol nasce e depois de noites de tempestade é sempre ele que volta a brilhar.