Minha Amada Potter escrita por B_M_P_C


Capítulo 29
Conversando com pais iludidos


Notas iniciais do capítulo

Sem comentário para o nome péssimo do capítulo :P
E sim, tem drama, drama e drama. Mas juro que daqui uns três capítulos melhora. Eu acho MUHAHAH
Sério, ando precisando conversar com pessoinhas, e eu não mordo.
Aliáas alguém a fim de ler divagações de uma adolescente pensativa? Bem, eu juro que é legal.
http://bmpcarneiroescreve.blogspot.com.br/2013/10/internet-ruim-e-nescafe.html
Juro mesmo.
Boa leitura =D



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176562/chapter/29

Lilly Luna Potter narrando:

Sou recebida por um abraço apertado de James e outro de Teddy, ele passa a mão protetoramente em meu cabelo. Teddy é meu padrinho, e de alguma forma ele sabe. Respiro fundo, nunca falo com Teddy sobre essas coisas, primeiro porque ele é muito ligado a James e ao meu pai, e segundo porque nunca quis preocupa-lo. Agora James sabia, e mesmo assim não queria contar nada para Teddy. Apesar de ele ser o único que nos últimos anos falava comigo e não acreditava em nenhuma palavra de Rose.

-Vai ficar tudo bem, Lilly – ele sussurra e beija meus cabelos – Aliás, James me contou tudo... Por que nunca me disse nada? Eu posso falar com seu pai...

-Não ouse falar com meu pai, Teddy – eu falo com a voz baixinha – É isso que Rose quer. E nunca te contei porque... – estou pronta para explicar meus motivos quando ouço alguém me chamar.

-Lilly, largue seu padrinho e venha, seu pai e eu queremos conversar com você – Gina grita, e vem até mim, puxando-me pela orelha até dentro da casa, no escritório do meu pai. Minha orelha arde, e sei que meu rosto ainda está avermelhado por culpa dos tapas dela. Sou praticamente jogada em uma cadeira, e me ajeito como posso, tentando não tremer e organizar meus pensamentos.

Minha mãe vai até atrás da cadeira do meu pai e acende um cigarro, meu pai me encara com aqueles olhos verdes frios e de certa maneira raivosos e decepcionados. Quero fugir, todo o meu corpo pede para que eu fuja, mas eu não posso. Quero desviar o olhar, mas se eu fizer isso não vou parecer com medo, e sim culpada, então olho para meu pai, vestindo uma máscara de garota durona que sempre vestia em Hogwarts, e com os olhos frios e distantes encaro Harry Potter.

-Você é uma vergonha para nossa família – minha mãe começa, meu estômago revira, não comi grande coisa, mas sei que no momento que eu sair daqui, irei correndo para o meu quarto e vou vomitar tudo o que eu puder.

-Eu sei mãe – sussurro olhando para ela - Não precisa repetir.

-Precisa sim – ela responde – E não me chame de mãe, não sou sua mãe, não mais Lilly.

-Vamos com calma, querida – meu pai fala – Ela ainda pode voltar a ser nossa filha... Temos esperança no internato que Rose achou para nós.

-Não acredito que ela vá mudar, comprou até juízes naquele concurso de Hogwarts, mesmo sabendo que não poderá participar do resto do concurso, só fez isso para humilhar Rose, que é quem realmente tem talento. Ela até entrou no time de quadribol! – a voz da minha mãe me enoja e eu suspiro, por que eles não acreditam em mim?

-Albus te deixou entrar, mesmo sabendo que não sabe jogar? – meu pai fala com a voz tão distante, tão fria, tão...

-Só ganhamos da sonserina porque consegui acertar o balaço na vassoura do apanhador deles e dei tempo para Albus – respondo o encarando – Se acha que isso é não saber jogar, então sim, ele deixou.

-Ela está mentindo, querido. Rose me contou que viu você tomando um frasquinho de uma poção. Era a poção da sorte, não era? - respiro fundo, Rose planejava tudo mesmo, sinto uma vontade incontrolável de chorar. Eles são meus pais, porra, eles deveriam me defender e não ficar contra mim.

-Quer que eu prove que sei jogar? E que sei cantar também? – olho para os dois – Se acham que sou ruim nisso estão enganados, e se vão me tirar de Hogwarts só por isso deveriam...

-Cala a boca – meu pai fala – Não vou te tirar por essas coisas, são coisas banais, vou te tirar pelas suas notas, pelo tanto que é vadia. Rose me contou que está grávida, inclusive o exame sobre a paternidade que fez vários garotos comparecerem, não deu quem você queria, está pensando em abortar não é? Sua covarde – Harry fala com tanta raiva, ele levanta e vai até mim e me dá um tapa forte, fecho os olhos sentindo a ardência, e meu corpo treme. Rose exagerava em suas mentiras e eles acreditavam.

-O nome da garota do exame é France, não Lilly – eu sussurro – Eu sou virgem, não posso estar grávida, e se tivesse não abortaria. Não sou covarde Harry Potter, só tenho aguentando merda demais por muito tempo – minha voz fica mais forte e eu levanto, ficando de frente para o meu pai e o prendendo em um olhar acusador – Se não quer acreditar, foda-se. Mas você não pode me tirar de Hogwarts.

-Posso sim, eu sou seu pai – ele praticamente rosna para mim.

-Você não tem provas contra mim, apenas palavras de Rose e pessoas que a temem, não estou pedido que acredite em mim. Não preciso de seu orgulho, de seus conselhos, não preciso de vocês, mas eu preciso de Hogwarts. E tenho o direito a pedir uma chance para ficar lá até o final do ano – não sei de onde vem tanta coragem, mas não paro para pensar, só deixo as palavras fluírem.

-Não tem direito a nada, vai estar com um filho até o final do ano letivo, a não ser que aborte – ele grita em meu ouvido, eu não tremo.

-Me de até o final do ano letivo para provar que Rose está mentindo – falo.

-Como você vai provar suas mentiras, Lilly? – minha mãe se intromete e eu a encaro.

-Eu tenho os NOMs que dirão se sou boa aluna ou não, já que nunca olharam minhas notas no final do ano, ou se olharam eram pergaminhos modificados – eu respondo – Eu tenho um concurso de música e um campeonato de quadribol para provar que sei o que estou fazendo.

-E como vai provar que não é uma vadia? Sendo que é uma – machuca ouvir aquelas palavras da boca do meu pai, mas agora não consigo sentir nada.

-Isso eu não posso provar para vocês. Vão ter que tirar suas próprias conclusões. Quantas detenções eu peguei? Será que tenho alguma por estar com um garoto? Uma vadia teria, não? Perguntem para Minerva, vão ter sua resposta – eu falo para eles – Agora, com licença, não preciso ficar sentada ouvindo dois adultos desaforando-me.

-Somos seus pais – Harry fala olhando sério para mim – Mesmo que não nos orgulhamos disso. Você é uma decepção, mesmo que consiga tudo isso, vou continuar acreditando na sua prima, por que ela perderia o tempo dela falando essas coisas suas para nós?

-Não sei, peça para ela. Não sou fofoqueira e nem curiosa – respondo imediatamente e me afasto, ninguém me impede, mas antes de sair, viro para os dois – E Potter, vocês não são meus pais, não mais. Não depois de tudo que eu ouvi. Se vocês não se orgulham de me ter como filha, eu também não preciso me orgulhar de ter vocês como pais.

-Sua vadia mal agradecida, seu pai é um herói, deveria se orgulhar disso... – não deixo Gina terminar, a encaro com um olhar gélido.

-Um herói para os bruxos, não para quem deveria ser sua filha. Com licença Sr e Sra Potter, nossos assuntos por enquanto estão terminados – e friamente eu saio da sala, deixando os dois ali, eles não eram mais meus pais, eu não os queria. Já que preferiam Rose, que ficassem com ela. Vou até meu quarto caminhando firmemente, e assim que chego ali, vou direto para o banheiro e vomito tudo o que tenho no estômago. Ainda estou vomitando e pronta para pegar meu punhal, quando sinto duas mãos quentes, grande e firme segurarem meus cabelos.

-Calma Lilly – é a voz de Riley, e ouço alguns passos, tem mais pessoas ali – Você nem nos viu... O que eles falaram? – limpo minha boca com uma toalha e levanto fraca, olhando para Riley.

-Nada de bom, mas acho que vou permanecer em Hogwarts até o final do ano letivo – respondo, e Riley me envolve em um abraço, que me deixa segura e tranquila.

Saio do banheiro, depois de ter escovado os dentes, e vejo em cima da minha cama Scorpius, conversando com Hugo e Albus. Escorados a janela estão James e Teddy, ergo a sobrancelha para eles. O que estão fazendo aqui e como eu não os vi?

-Tirem já esses tênis de cima da minha cama – eu falo para os três que estão em cima dela, eles tiram os tênis e jogam em um canto do quarto – Melhor assim – Riley me larga do abraço e eu vou para minha cama, apesar de tudo, preciso sentar e assimilar os fatos. Scorpius me abraça e me acolhe com um beijo assim que fico do seu lado, correspondo ao beijo, que faz meu corpo esquentar e de certa forma me conforta.

-Ei, apesar desse ser o seu quarto ainda estamos aqui – Albus fala, e James joga uma almofada em nós. Eu e Scorp nos separamos e rimos.

-Desde quando você está pegando minha irmã? – James fala fazendo uma careta para Scorpius que dá um sorrisinho. Teddy fica do lado de James, e os dois cruzam os braços. Ai Meu Merlin, não acredito que eles estão tendo ataque de ciúmes!

-Desde quando eu deixei você pegar minha afilhada? Lilly é pura demais e nova demais para isso, larga dela já – Teddy fala, e eu o encaro, e coloco James na dança.

-Ei, ei, podem sossegar aí, eu nunca falei nada das meninas que vocês saiam, e ninguém aqui tem direito de ter ataque de ciúmes – eu reino com eles, e os dois fazem uma careta, mas descruzam os braços – E já sou grandinha o suficiente para me cuidar, certo?

-Tá, tá, você tem razão – Teddy fala – Mas se você quebrar o coração dela, Malfoy, eu quebro sua cara.

-E eu ajudo – James fala ainda encarando Scorpius.

-Albus já ameaçou algo parecido, relaxem, é mais fácil ela quebrar o meu me trocando pelo meu primo – eu olho para Scorpius e o encaro fuzilando-o com o olhar, que ideia é essa de o trocar? Nem estamos juntos! E eu e o Riley? Ah faça me o favor! – Que foi Lilly? – vejo que Riley também encara o Scorpius.

-Que... – eu falo encarando o Scorpius.

-Ideia... –Riley completa o que estou falando me interrompendo.

-Mais... – eu o interrompo.

-Idiota! Somos apenas amigos – falamos juntos, e todos no quarto dão sorrisinhos, inclusive Scorpius que me dá um abraço. Qual é! O que eles estão pensando?

-Você não tem ciúmes disso, não? – Hugo pede para o Scorpius, que sorri e dá de ombros, não responde nada, mas sei que vai falar com Hugo e com os outros depois. E então depois disso, eles me obrigam a relatar cada detalhe, e Albus me abraça assim que conto que neguei nossos pais.

-Mas você continua minha irmãzinha, né? – ele pede me abraçando.

-Claro que sim, Al. Você e o James são os melhores!

-Mesmo depois de tudo o que fizemos?

-Não seriam Potters se não tivessem feito o que fizeram – James se une ao abraço e então minha mãe entra no quarto e manda todo mundo sair. Eu os olhos, mandando que realmente saiam, não quero mais problemas.

-Já que vai ficar aqui e não é mais da família – ela me encara com raiva – Vai ter uma pequena lista de tarefas para pagar sua estadia aqui e o semestre de estudos em Hogwarts que vai ter – ela deixa um pergaminho em uma escrivaninha sem se aproximar, eu continuo sentada na cama – E Lilly, seu quarto estava cheio de homens, como você quer que eu não ache que você é uma vadia?

-Não quero que você ache nada, Potter, não me importo com seu julgamento – eu reviro os olhos, e ela me encara.

-É Sra.Potter para você, está em minha casa, exijo respeito, vadiazinha.

-Sim senhora, mas se quer respeito, comece a me chamar pelo meu nome, e não por pejorativos – respondo com frieza e Gina saí do meu quarto com raiva, eu suspiro. E antes que alguém possa entrar de novo, tranco a porta, dou uma olhada na lista e vejo que vou ser feita de empregada o feriado inteiro. Respiro fundo e vou até o banheiro, pego uma lâmina de barbear que tem ali e deixo a dor que eu estava guardando me dominar.

O sangue escorre dos meus pulsos e eu olho para o meu reflexo, estou magra, pálida, fraca, sem pais, o que me faz ter coragem ainda? São meus cortes? Não, o que me faz querer sair dessa é a esperança que meus amigos e irmãos me trazem.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Alguém lê o que eu escrevo nessa caixinhas? Por favor se manifestem se sim.
E eu sei atualização super fast. Isso me lembra que ainda não estudei =/
Bem já tô passada mesmo eu acho.
Alguém aí fez ENEM? Como foram?
Beeem, reviews pra B, sim?
Bejinhos ;3