Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 29
Voldemort gosta de sapos de chocolate


Notas iniciais do capítulo

OI!!!!!!!!!!!!!!!
Mais um cap. !!!!!
Decidi colocar um POV Tom aqui, mas ele não vai esclarecer muita coisa, não.... Ai, eu sou dumal!
Obrigada pelas recomendações:
MikaBlackMalfoy
leti_mary
Vivianni
Sunny
Obrigada pelos reviews!
E aos meus fantasminhas guti guti que eu sei que estão ai!
Enfim, obrigada por lerem!
Boa leitura!
Desculpem os erros!
Obs.: Momento Severo&Lily nesse cap. (ai,ai)



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Hermione estava deitada na cama ao lado da de Gina. Observava a noite de inverno cair lá fora, Tonks ressonava na cama de Gina. Depois que Hermione subira para dormir, Tonks tentara a persuadir a dormir na cama confortável de Gina, mas ela não queria atrapalhar.

Ela ficou escutando as conversas dos andares de baixo. A maioria era sobre a mudança do modus operandi de Voldemort. Hermione conhecia Tom o suficiente para saber o que se passava na cabeça dele. Ele estava com dor, era por isso que os ataques aumentaram e os números de aliados às trevas. Depois de muito se martirizar e, no fundo, se preocupar com a dor de Tom, conseguiu dormir. Acordou cedo, poucos raios de sol atravessavam o horizonte, mas Tonks já havia saído para o trabalho de auror. Assim como Lupin e Sr. Weasley. Fez sua higiene pessoal e foi se vestir. Merda! Ela só tinha roupas de outra década! Pegou um moletom largo de Gina (a única roupa menos vulgar que se tinha no guarda roupa dela, para os padrões de Hermione) que era vermelho e com um grande “W” característico Weasley. Botou uma calça jeans sua que havia ficado na Toca de outros verões e uma sapatilha, completamente desconexa do resto da roupa, mas ela não tinha nada adequado, além disso.

Desceu para o café da manhã. Todos já comiam.

– Bom dia. – Disse para todos, que responderam. Sentou-se ao lado de Harry e Rony. Começou a espalhar geleia em uma torrada. – Ah, desculpe minha intromissão, Sr.ª Weasley, é que eu não tinha nenhuma roupa... – Disse, referindo-se as roupas. – E desculpe por não ter avisado que viria, eu...

– Que nada, querida! Agora coma, vamos! Você está muito magra... – Falou Sr.ª Weasley, a repreendendo. Hermione comeu tudo em silêncio, sorrindo internamente por se sentir acolhida. Todos ali estavam, de certa forma, felizes por Hermione estar de volta. Depois que Hermione acabou de comer, Harry a puxou para o quarto de Gina de volta. Sentaram-se aos pés da cama, no chão. Ficaram um minuto em silêncio.

– Harry, eu sei que você quer saber tudo que aconteceu, mas eu não posso contar nada. Nada. Eu consegui várias informações sobre Voldemort, mas não pergunte como, não insista. O importante é que eu estou viva e consegui essas informações, eu vou lhe contar tudo que sei, não me pergunte como, por favor... Não insista... – Ela quase suplicava, eles se encararam por alguns segundos. Ela rezava mentalmente para ele não insistir, por que ela não sabia como contar ou mentir qualquer coisa e por que não queria verbalizar suas dores. Outro motivo era que ela considerava o relacionamento que ela teve com Tom muito íntimo e pertencente a ela para ser exposto.

– Está bem... – Ele soltou o ar com força – Mas, você tem certeza que é verdade? O temperamento de... Dele é... – Mas Hermione não escutou o resto.

– Temperamento dele... Dele? – Harry nunca falara sobre o temperamento de Voldemort. Não que ela soubesse.

– É, Hermione – Ele franziu a testa - Eu sempre contei para você e para o Ron de como ele tem raiva e de como, ás vezes, ele sente dor. Mas eu já tentei descobrir o porquê, ele... Sei lá, ele deve bloquear a mente dele... Ei! Não me olhe com essa cara, se eu não o deixasse entrar na minha mente não saberia que ele está mais forte... – Ele disse com a voz mais baixa.

– O QUE? – Ela gritou. Ele fez sinais frenéticos para que ela se calasse e foi até a porta, colocando um feitiço silenciador. Depois voltou para ela.

– Ninguém sabe disso, nem o Ron. Há algum tempo eu venho sentido... Uma força... Como se algo dentro de mim quisesse sair... Mas não sou eu! É ele... É uma espécie de aura de magia. Mas isso não tem importância... Ontem, depois que você saiu e todos foram se deitar, eu fiquei um pouco acordado, planejando... Depois fui me deitar, no meio da noite eu tive um sonho, desses que é quando ele está passando por alguma coisa e... Eu vi... Ele estava confuso, vários objetos passavam na minha mente... Coisas banais, como uma rosa e um aquário, as imagens eram rápidas... No final do sonho ele estava sozinho em uma sala, um escritório, acho... E sorria consigo mesmo, ele não estava com um rosto ofídico, ele era o jovem Tom Riddle. Ele está mais forte, fisicamente. Eu diria que... Forte o suficiente para fazer novas horcruxes, o Ron não sabe disso também. – Ele terminou num fio de voz. Hermione tentava raciocinar, mas não conseguia, não com Harry a olhando.

– Harry, me deixe sozinha... – Pediu com as mãos nas têmporas, encostando-se no canto do quarto.

– Hermione, você está bem? – Ele aproximou-se dela, com medo pela amiga.

– Saia... Por favor... Saia... – Ela abraçou os joelhos e começou a chorar, colocando a cabeça nos joelhos. Não percebeu se ele foi embora ou não, sem encara-lo ficou mais fácil pensar.

É óbvio! Tom não confiava na própria sombra, agora que estava mais forte, segundo Harry, ele conseguia criar mais Horcruxes e não iria pestanejar para fazer elas. Isso se ele não as criou quando Hermione foi embora, Tom poderia ter percebido o erro que cometera ao confiar nela.

E o pior (ou melhor) Rony (que era o único que podia saber das Horcruxes) não sabia de nada disso.

Hermione começou a chorar mais violentamente, sua garganta doía, ansiando pelas lágrimas. Voldemort estava mais forte e poderoso, tanto que havia arranjado, sabe-se lá como, uma maneira de voltar a forma jovial e criado mais horcruxes, agora ela não tinha dúvidas quanto à isso. Ela se sentia um lixo, com nojo de si mesma, mais desgosto do que tivera quando fora estuprada. Como podia, um ser que fez e faz tudo aquilo, ainda ser dono da cabeça de Hermione, dono de cada parte de Hermione?

Ela sabia a resposta. O amor. O amava. Mesmo depois de tudo. Mesmo depois de ele ter dado todo aquele sofrimento á ela, ainda restava uma esperança no coração de Hermione, que ele voltasse até ela, que a segurasse em seus braços, que tocasse seus lábios...

Mas isso era só imaginação, o Tom dela havia morrido. Sim, agora só existia o frio e malvado Voldemort. Sem amor.

Agora ela estava mais preocupada, poderiam destruir as horcruxes de Hogwarts, mas haveria outras, outras que ela não fazia ideia de onde iriam estar ou o que eram. Talvez ela conseguisse alguma coisa se traçasse o perfil de Tom.

Para isso ela precisava de Harry. Agora.

Desceu as escadas sem limpar o rosto, sem se importar com os olhares, agora a Toca estava quase vazia. Encontrou Harry brincando com o pomo de ouro numa poltrona. Andou até o lado dele e agachou-se ao seu lado, sussurrando.

– Eu não fazia ideia de que ele iria criar mais... Daquilo. Mas nós podemos encontrar as de Hogwarts e depois nós procuramos as outras. Poderíamos traçar o perfil dele... – Ela diz.

Ele sorriu de canto e pegou um pergaminho em baixo da poltrona, entregou-o a Hermione.

– Eu fiz de acordo com as vezes que ele entrou na minha mente. Está meio vago, mas eu posso aperfeiçoar depois que encontrar as horcruxes de Hogwarts... – Hermione tirou os olhos do pergaminho e sorriu para ele.

Nós podemos aperfeiçoar depois que encontrarmos as horcruxes de Hogwarts. – Ele sorriu também, depois suspirou.

– Mas como nós vamos entrar em Hogwarts? – Ele perguntou depois de alguns segundos.

– Não sei... Precisamos planejar... – Ela agarrou a mão de Harry e o puxou para as escadas – Eu acho que quando Dumbledore morreu alguns encantamentos devem ter sido quebrados, afinal era... – Eles já subiam o segundo lance de escadas quando um ruivo se impôs entre os dois, bloqueando a passagem.

– Er, Hermione, podíamos conversar? – Perguntou Rony. Hermione o encarou; se não houvesse tanta dor, culpa e remorso nas costas dela, sentiria raiva de Rony. Mas agora ela sentia... Nada. Isso expressava melhor o que ela sentia em relação à Rony, nada além de um sentimento de preocupação. Mas era a mesma preocupação que ela sentia em relação a todos.

– Claro... – Disse. Lançou um olhar para Harry, que subiu as escadas para o quarto de Gina. Ótimo, depois de conversar com Rony, Hermione ficaria com Harry até o almoço, no almoço teria a agradável presença dos gêmeos, depois trabalhar com Harry e depois, no jantar, se preocuparia em escutar as noticias sobre a Ordem com a presença de Lupin e Tonks. Até a hora de dormir, não teria tempo para sentir sua culpa e sua dor, mesmo que ter a cabeça ocupada não afastasse os pensamentos sobre Tom.

Não percebeu que Rony a levara até o jardim. Afastado de todos. Ele respirou fundo quatro vezes e encarou ela.

– Hermione, me desculpe... Não... Me perdoe! Por favor, eu fui um idiota... – Ela fez menção de falar, mas ele a interrompeu - Eu sei que eu agi mal indo embora, mas eu estava aterrorizado e... Ah, eu fui um covarde, ok? Só espero que um dia você me perdoe e nós possamos ser amigos novamente. – Ele terminou de falar e encarou os sapatos. Hermione ponderou por alguns segundos.

– Está bem... Você está perdoado, Ron. Nos tempos de hoje não se dá para se preocupar com brigas de amigos. – Ela falou lentamente, séria. Ele olhou para ela, aliviado.

– Hm... Obrigado. –Disse, Hermione o conhecia suficientemente para saber que ele tentava esconder sua felicidade. Eles se abraçaram, depois ela começou a puxar ele para o quarto de Gina.

– Vem, nós temos que preparar o nosso plano para... – Ela disse, mas Rony a segurou e disse antes dela falar.

– Hermione, eu não vou voltar a procurar as horcruxes... Eu desisti. Só estou protegendo minha família agora, mas isso não significa que eu voltei atrás da minha decisão. – Ele explicou. É, por essa ela não esperava.

– Ow... – Ela disse surpresa, esperava que ele tivesse caído na realidade - Bem, então... Eu vou continuar procurando as horcruxes... Com o Harry... Ei, está tudo bem entre você o Harry, né? Ele já sabe da sua decisão? – Perguntou. Pensando bem, não tinha visto Harry falar muito com Rony desde que chegara.

– Já, desde que se instalou aqui. Estamos bem, amigos para sempre, sabe? Ele só fica preocupado com as horcruxes e... Não temos tempo para conversar... – Ele olhou para longe, suspirando – Só quero que isso passe...

Hermione aproximou-se e deu um empurrãozinho com o punho no queixo de Rony.

– Amigos para sempre? – Ela perguntou com um sorriso, não queria ter mais uma preocupação.

– Claro, sua boba. – Ele riu também.

Hermione deixou Rony nos jardins e foi para o seu quarto, Harry já estava perdido no meio de pergaminhos que jaziam no chão.

– Você acha que Você- Sabe-Quem pode se emocionar? – Harry perguntou com a testa franzida assim que Hermione trancou a porta. Ela deu de ombros.

–... Quem sabe? Ele gosta de chocolate... – Respondeu baixinho, só para ela ouvir.


POV VOLDEMORT

Sabe onde eu estou? Na Mansão Malfoy. Nos meus aposentos.

Levantei da cama onde estava deitado e fui até o espelho. Sorri vitorioso para mim mesmo, minha forma humana era perfeita. Mas é óbvio que seria, afinal de contas eu sou perfeito.

Fazia décadas que eu não via o meu rosto de adolescente, agora não conseguia parar de fita-lo no espelho, não que eu fosse egocêntrico, era só uma espécie de saudade. Eu consigo reconhecer essa emoção, por que ela é a emoção que eu mais sinto: saudade.

De quem? Dela. A minha mulher. Minha Hermione.

Por mais que o poder ocupasse minha mente, eu jamais conseguiria esquecer ela, por que a cada respiração, piscar de olhos, eu pensava nela, no meu coração, que por sinal havia ficado com ela, ela habitava. Eu vejo milhares de pessoas aos meus pés me obedecendo e é inevitável pensar em como seria se ela estivesse ao meu lado. Se ao menos eu soubesse o que havia acontecido com ela...

Não conseguia suportar a ideia de ela estar morta, nunca! Ela estar fria e imóvel, provavelmente se decompondo sete palmos abaixo da terra. Não.

Então só me restava a opção de que ela havia fugido, porque se ela havia morrido no dia que foi embora ela não levaria malas e tudo o que havia seu em seu dormitório. Por que ela fugiria de mim? Medo? Não, ela era muito corajosa e me amava. Talvez fosse por ela pensar que eu abandonaria meus objetivos para ficar com ela... Ela iludira-se tanto? Eu amava com cada fibra de meu ser, mas... Ela não queria ficar comigo? Por que se eu fosse poderoso, ninguém implicaria com o fato de ela ser uma sangue-ruim, era para isso que eu desejava o poder, para que ela não sofresse com seu sangue.

Mas seria muita falsidade da minha parte dizer que eu só queria o poder por causa dela, não, eu desejava o poder. Eu necessitava e necessito de poder. A sensação de poder mandar nas pessoas e elas fazerem o que eu quiser, ah! É indescritível. Mas eu ainda quero a minha Hermione.

De que adianta ser o bruxo mais poderoso se eu não posso ter o que mais quero? De que adianta eu matar o Potter e tornar-me invencível se eu não vou ter ela? Todo rei precisa de uma rainha. Eu só queria a minha sangue-ruim impertinente e astuta de volta.

O que mais me mata, e me dá ódio, é que, se estiver certo, a perdi por minha culpa. E agora ela estaria morta. Ou velha o suficiente para não me reconhecer. Eu não fui idiota ao fazer o que fiz no dia que ela foi embora, só não sabia que ela agiria daquela maneira.

Independente do que aconteceu com ela, ela podia ter me respeitado e ficado comigo. Eu aceitei o fato de ela ser uma sangue-ruim, ela não podia aceitar a minha sede pelo poder e ficar comigo? Qualquer pessoa saberia o quão egoísta ela foi.

Como estou agora? Com ódio. Muito ódio. Pensava nela, como disse, mas não consigo (não me permito) pensar em relação aos sentimentos. Sentia necessidade dela.

Ódio á parte, eu estou mais forte. Sim, por isso tenho minha aparência humana de volta. Por enquanto, só os Comensais viram como eu estou, fisicamente. Mas já foi o suficiente para que o Profeta Diário publicasse uma nota que eu havia mudado. Lembre-se: Comensais fofocam mais que Grifinórios.

Eu queria que essa notícia se espalhasse, assim todos veriam o quão forte estou. O número de alistados na minha luta pela purificação aumentou drasticamente depois disso. E isso é ótimo, por que com a guerra iminente eu consigo me distrair do meu ódio. E da minha dor.

Criei uma nova horcrux. Por quê? Ora, não é todo dia que se está com a saúde perfeita!

Mas... Toda minha glória não consegue me livrar dela quanto encosto a cabeça no travesseiro. Eu aproveito os minutos antes e dormir para orar. Orar por ela, minha Hermione. Que ninguém descubra meus hábitos trouxas! É a única maneira que eu conheço para mantê-la em segurança, se ela estiver viva. Rezo para que ela volte para mim, mas não rezo para uma força maior, não! Eu rezo para ela, por ela.

Suspirei. Ah, a dor em meu peito! Desde o dia que ela se fora, essa dor era minha amiga. Perseguindo-me por todos os lugares que passava. Na semana que ela foi embora, meu patrono mudou. Desde aquele dia, havia virado uma leoa. Ninguém nunca soube disso. E ninguém nunca saberá.

Por mais que eu tente, eu não consigo esquecê-la. De tanto tentar, desisti. A única coisa que eu desisti na minha vida: Esquecer Hermione.

Olhei para a grande janela de meu quarto. A noite era fria e escura lá fora. Bocejei involuntariamente. Não tinha fome (uma das novidades do meu novo corpo era o grande espaço entre as refeições) então retirei o terno e me ajoelhei aos pés da cama como de costume. Por mais que eu a odiasse, aquilo já era um costume, e não conseguiria dormir sem fazer aquilo.

– Hermione, onde quer que você esteja, viva ou... – Engoli em seco, depois de tantos anos e ódio, agia como um fraco toda a vez que precisava verbalizar aquela palavra – Esteja bem. Espero que você esteja feliz. Sinto sua falta. Todo dia, toda noite. Às vezes, eu chego em casa, se é que posso chamar aqui de casa, esperando que você esteja me aguardando, aí você viria até mim e me daria um beijo, perguntaria como foi meu dia e nós conversaríamos sobre as futilidades do dia a dia. Eu não desisti de você. Não desisti de nós. Queria ter você em meus braços novamente, para lhe acolher quando você ficasse com medo. Aonde quer que você esteja, durma bem. Eu estarei lhe protegendo. Sonhe comigo, pois estarei sonhando com você.

Suspirei e senti meus olhos arderem. Fui ao banheiro lavar o meu rosto e depois me deitei. Dormi depois de brincar um pouco com as lembranças que tenho dela. Queria saber quanto poder e ouro eu precisava para voltar a ser feliz.


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Notas finais do capítulo

Hey! Hermione! Vc tá errada, o Tom fez outra horcrux por que ele tá podendo!!!!!
Acho que ela não escutou.....
DEIXEM REVIEWS, SE NÃO, NÃO TEM PRÓXIMO CAP.!!!!!!!
Brink's, pessoal! ;)!
Não, é sério..... :/
Até mais!
Beijões nos coraçõezinhos de vcs!
JuB'S
(Ah, se ficou alguma dúvida, saiba que ela só vai ser esclarecida no reecontro dos dois, eu só coloquei o que eu podia colocar no POV do Tom, se não estraga a surpresa, vcs devem querer me matar agora... Eu amo vcs, ok?)*sorriso com medo*