Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 21
Amar o inimigo


Notas iniciais do capítulo

OIIIIII !!!!!!!!!!!!!!!!!
Cap. 21 está aí !!!!!!!!!!!
Boa Leitura
Desculpem os erros !



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Começou a acariciar o rosto de Tom, pensando nas suas possibilidades. Talvez, ele a amasse de verdade, talvez ele desejasse viver junto com ela e formar uma família, talvez ele quisesse se casar com ela. Talvez. Hermione não podia se basear em talvez, precisa de um plano sólido e concreto, e além do mais, ela era uma sangue-ruim feia e metida à sabe-tudo, o que ele reparara nela? Ela tinha que admitir que Tom parecia gostar dela, mas será que ele gostasse dela o suficiente para ficarem juntos para sempre e dar uma nova chance às pessoas do futuro que corriam perigo?

POV Hermione

Não, claro que ele não me ama! Ele pode até gostar de mim, mas eu sou uma sangue-ruim que nem ao menos bonita é! Ele jamais vai ficar do meu lado, o poder é mais importante para ele. Ah, Merlin, por que eu tenho que sofrer tanto? Eu queria que ele me amasse como eu o amo. Não, não vou chorar, vou aguentar e ser forte, vou aproveitar estes preciosos momentos que tenho com Tom. Vou mostrar à ele o quanto eu o amo.

- Me desculpe pelo choro... – Eu disse, o abraçando e me deitando sobre o peito dele. Era tão bom sentir os dedos dele percorrem a minha coluna.

- O que está lhe afligindo? – Ele pergunta, com sua voz grave e preocupada. Continuo com a cabeça no peito dele, sem encara-lo.

- Não é nada... Não precisa se preocupar... – Eu falo, com a voz abafada pela camisa dele.

- Hermione, eu conheço você melhor do que você mesma... E eu fui sincero com você, não acha que eu mereço o mesmo? – Ele pergunta, acariciando meu cabelo. Respirei fundo, inalando o cheiro de jasmins dele.

- Tom, isso é mais uma das outras coisas que eu não posso falar para você... Eu sei que é egoísmo, já que você foi muito sincero comigo, mas eu... Eu... Eu não posso lhe contar. Espero que confie em mim quando eu digo que tudo que não posso lhe contar não altera meus sentimentos por você. – Eu disse, torcendo os dedos mentalmente para ele não insistir nesse assunto. Olhei para o rosto dele, ele estava com a testa franzida.

- Será que algum dia eu irei descobrir quais são seus segredos? – Ele tocou meu rosto com as costas da mão, me provocando um suspiro. Era incrível o que ele fazia comigo, a cada segundo eu descobria que o amava mais.

- Sim... – E era verdade, o Voldemort do futuro estaria lembrando-se dela neste momento. Ele trocou de posição e colocou-se sobre mim, não deixando seu peso cair completamente sobre o meu corpo. Roçou os lábios sobre os meus, eu adorava o lado carinhoso que eu era a única a conhecer. Ele me beijou, com amor. Abri meus olhos e vi que os dele estavam fechados, desfrutando o beijo. Fechei os meus novamente, enquanto sentia a língua dele enroscar-se na minha e suas mãos tocarem minha cintura, a cada segundo eu só conseguia pensar mais nele, no jeito carinhoso e delicado que ele me tocava, como se fosse me quebrar. Eu comecei a tocar as costas dele com uma mão, o aproximando mais, e com a outra acariciar sua nuca. Tom afastou-se um pouco, o suficiente para me encarar. Ele me analisou; olhando para cada canto do meu rosto, isso me deixou encabulada e podia ter certeza que estava corando. Ele agora sorria, um sorriso brincalhão e sincero, o que fez me fez sorrir. Pelo menos agora, ele estava sendo verdadeiro comigo. Sorri abertamente e ele abaixou o rosto e me deu um selinho sorrindo, mais outro, e outro... Ficamos assim até que ele cansou de brincar e me beijou longa e demoradamente. Estava muito maravilhoso ali, mas meu lado racional falou mais alto.

- Tom, deve ser hora do jantar... – Murmurei quando ele se afastou um pouco.

- Oh, sim... É... – Ele disse levantando-se. Eu ri.

- Tom, amanhã temos aula, eu também adoraria ficar aqui a noite inteira... – Disse, ele cruzou os braços.

- Eu sei... – Ele falou irritado. Levantei-me e o abracei, ele me afagou. Depois olhei em seus olhos; eles estavam focados nos meus. Quando o olhei, parecia que seus olhos beijavam os meus, eles eram frios a meu ver, mas continuavam sendo os olhos mais românticos que eu já havia visto em minha vida. Senti o mesmo nó na garganta que sentira mais cedo, eu só podia me basear na opção de que ele nunca levaria a sério nosso relacionamento e sempre colocaria o poder a frente, e que eu deveria voltar para meu tempo e dar um fim na guerra, porque só seria rejeitada aqui, e além do mais, não poderia abandonar minha família e amigos. Eu era a única que o compreendia e ele era o único que me compreendia, tanto que em um olhar podíamos dizer como nos sentimos. Olhei para ele e vi vida, paixão e serenidade, rezei para que ele não conseguisse ver dor e tristeza no meu olhar. Fomos para o jantar de mãos dadas, parando em corredores vazios para nos beijarmos, e conversando sobre assuntos banais e preferências. Descobri que ele gosta de preto.

POV Narrador

A semana seguinte sucedeu-se normal, Tom e Hermione encontravam-se escondidos na Sala Precisa durante os períodos vagos e na biblioteca, até estudavam juntos. Falavam sobre a vida e o futuro, ela sempre mentia. Tom tentava quase sempre que possível convence-la de que o poder era superior a tudo e a todos. Era isso que estava acontecendo naquele instante.

- Estou lhe falando, Mione. Não existe o bem nem o mal, só o poder. O poder faz com que os outros lhe respeitem e lhe obedeçam, ou você acha que o Ministro da Magia chegou aonde chegou por que ele foi bonzinho? – Tom pergunta, com as pernas de Hermione sobre seu colo, estavam perto do lago.

- Então você admira o Ministro? – Ela pergunta, agora curiosa.

- Não! Claro que não! Eu não quero seguir o exemplo dele, afinal de contas eu quero ter o poder só para mim e também quero todo poder... Mas eu quero dizer que é o poder que faz o mundo girar, veja pelo meu ponto de vista; se você fosse... – Ele não conseguiu terminar de falar porque Hermione tampou lhe a boca com a mão.

- Querido, você já disse isso umas quinhentas vezes... – Ela diz sorrindo e retirou a mão da boca dele. – Mas agora eu fiquei curiosa, se você não acredita no bem e no mal... Você acredita no amor? – Ela senta-se mais próxima dele, aquele assunto a interessava, ficou séria. Tom a observou e deu de ombros olhando para o lago. – Se você não se importa eu gostaria de uma resposta concreta... – Ela diz sinceramente, um pouco receosa. Ele volta seu olhar para ela.

- Vamos mudar de assunto... – Não era uma pergunta, era uma ordem. Ele voltou a olhar para o lago. Hermione ficou um pouco triste com a resposta. Ele olha para ela. – Desculpe, isso foi rude...

- Não, Tom, você tem razão, vamos mudar de assunto... – Hermione não sabia se queria saber a resposta; talvez fosse mais doloroso se ele jogasse na cara dela que não a amava e ela era só um brinquedinho. Ficaram um pouco vendo as pequenas ondulações do lago. Hermione realizava secretamente os feitiços em uma bolinha de cristal para voltar para o futuro, mas demoraria um pouco, já que ela passava quase todo tempo com Tom. Hoje era sexta-feira, uma semana a menos para ela ficar com seu amado. Dirigiram-se ás aulas como normalmente, e a noite, foram para a Sala Precisa. Hermione entrou de mãos dadas com Tom; a sala estava transformada no mesmo quarto negro. Como de costume toda sexta-feira, eles dormiam de conchinha lá. Ela dirigiu-se a cama e trocou de roupa, pela mesma camisola bege. Deitou-se na cama e viu que Tom continuava na porta, parado a observando. Ela sentou-se e olhou para ele.

- Algum problema, Tom? – Pergunta séria. Ele não era de ficar calado. Ele andou até ela lentamente e sentou-se ao lado dela, pegando o seu rosto entre as mãos.

- Hermione, me deixe lhe fazer minha mulher... – Ele pede com a voz rouca e as pupilas dilatadas.


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Notas finais do capítulo

Mereço reviews?Hein?
Espero que tenham gostado!
Bjs
JuB'S