Trevasluz escrita por Mondai


Capítulo 2
Meu irmão, minha irmã


Notas iniciais do capítulo

Oie, vocês são uns amores, sabiam ??? Esse cap. ficou pequeno, mas os outros vão ser maiores
Acho que hoje mesmo acabo o terceiro capítulo
Boa leitura e desculpem erros *-*



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176462/chapter/2

Só com o barulho de Harry se deitando ruidosamente na cama, Hermione acordou. Eram três horas da madrugada, e o turno dela começava agora. Ela olhou Harry dormindo sem ter tirado os óculos, aproximou-se dele e retirou seus óculos e se afastou para observá-lo, aquilo que ela faria era para o bem de todos. Claro que é perigoso mexer no tempo, mas todos estavam em risco, o que ela podia fazer? E se tudo acontecesse como ela imaginava, ela estaria de volta em alguns meses com uma possível solução para por um fim nisso. Afagou os cabelos de Harry e deu um beijo carinhoso em sua bochecha antes de ir para o banheiro arrumar-se.

Fechou a porta com o menor barulho possível que ela podia fazer e encarou-se no espelho (nota da autora: modifiquei um pouquinho a história, ficou assim: Quando Harry, Rony e Hermione saem às pressas do casamento de Fleur e Gui e vão para aquela cafeteria os dois comensais que estavam lá conseguem jogar uns Crucios e um Sectumsempra no peito de Hermione. Harry e Rony, com sua pouca habilidade, tentam consertar os estragos, mas ela acaba ficando com grandes cicatrizes nas pernas e tronco, menos no rosto, antebraços e mãos porque eles utilizaram o contra feitiço rapidamente, antes que se espalhasse pelo resto do corpo) e viu as marcas que começavam na base de seu pescoço. Eram horríveis, apesar dela nunca ter sido o tipo de garota que presava por sua aparência, ela não merecia isso. Hermione tinha que admitir que elas deixavam ela um pouco mais ameaçadora, isso poderia ser útil ...

 Depois de arrumar o cabelo que teimava em continuar volumoso e desgrenhado ela foi procurar suas roupas e decidir o que levaria. Pegou um malão que era menor que o de Hogwarts e colocou o mesmo feitiço de extensão que o da bolsinha. Separou suas roupas, não foi difícil já que a maioria de suas roupas poderia ser de sua avó e seriam bem vistas naquele tempo, com exceção os jeans, e deixou para Harry alguns de seus livros e levou os livros mais tenebrosos que ela possuía, seriam necessários. Acabou com o cabelo solto em cachos naturais (Infelizmente, ela não sabia os feitiços milagrosos de Lilá Brown), com uma saia negra de flanela que começava acima do umbigo e alcançava as panturrilhas dela, uma blusa acinzentada de mangas longas, sem decote, e sapatinhos pretos lustrosos que pareciam pertencer a uma boneca de porcelana. Debruçou-se na mesa da cozinha e escreveu um bilhete para Harry, sem saber realmente o que dizer. Saiu da barraca e andou um pouco, sem sair do alcance dos feitiços protetores e começou a realizar o encantamento.

-1944, orfanato de Tom Marvolo Riddle... – Ela falava repetidamente segurando em uma de suas mãos uma bolinha de cristal igual as das aulas de Adivinhação, que havia sido encantada com o feitiço Tempus Ab Retro, era como o Patrono, precisava de muita força de vontade para concretiza-lo, ela só sabia que havia funcionado porque a bolinha havia se tornado púrpura quando ela murmurou o feitiço. Depois de ter toda sua concentração no local, a pessoa que queria se transportar precisava quebrar a bolinha com uma das mãos. Hermione perdeu a conta de quantas vezes repetiu a frase, mas quando ela teve certeza que já havia dito o suficiente, ela apertou a bolinha em sua mão com toda força que ela podia. O resultado foi a dolorosa sensação de vidro se quebrando e penetrando na pele sensível da palma de Hermione. Depois tudo ficou escuro e ela sentiu seu corpo caindo no chão de uma rua asfaltada.

                                                  .......................................................................

Harry acordou e foi procurar Hermione do lado de fora da barraca, onde ela deveria estar. Mas não estava e Harry sentiu seu coração afundar um pouco e foi na cozinha. Nada. Algo lhe chamou a atenção na poltrona que Hermione costumava se sentar. Uma folha dobrada ao meio, ele a pegou e viu que era para ele. Leu sentando-se na poltrona.

Harry,

Perdoe-me por não lhe contar o que fiz e, se você estiver lendo esse bilhete, o que estou fazendo, não lhe contei porque sei que você jamais me deixaria fazer isso sozinha. Não lhe abandonarei, nunca, mas acho que encontrei uma maneira de ficarmos mais próximos de matar Voldemort. Também não lhe contarei o que sei, por que você viria atrás de mim. Não se preocupe comigo, estarei com você no máximo em alguns meses, preocupe-se com você, agora sem mim, você corre mais perigo. Desculpe-me por isso. Por favor, não me procure, garanto que eu estou bem. Deixei algumas anotações em baixo de minha cama, poderão ser úteis. Se tudo der certo, voltarei com grandes descobertas. Tente me compreender, Harry, estou fazendo o que julgo certo, confie em mim.

Não posso falar mais do que isso,

Beijos de sua irmã de coração e sempre amiga,

Hermione Janne Granger

Harry releu a carta inúmeras vezes, estava desconfiado que Hermione houvesse sido sequestrada, mas sua caligrafia não era rápida ou hesitante, era a mesma que ela sempre usava em sua redações. Ele não achou atitude dela egoísta, ele confiava muito nela e no seu julgamento de certo e errado. Para seu alivio, ela voltaria. Talvez até com um plano. Ele só podia esperar ela voltar. Enquanto ela estivesse fora, Harry iria dedicar-se a busca pelas Horcuxes.  Com esse pensamento, ele pegou as anotações de Hermione e foi para fora da barraca lê-las, esperando pacientemente a volta de sua irmã de coração


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem. Comentários? Continuo? Beijinhos ...