POV CHARLLOTE

Assim que ele saiu, a enfermeira entrou e me deu alta, eu a pedi que ligasse para minha tia. 20 minutos depois, ela chegou, e como eu já previa, Raven veio junto.

-Você está bem Charllote? Como você veio parar aqui? - Peguntou minha tia, totalmente preocupada.

-Tiia, eu estou bem, e eu simplesmente desmaiei em uma moça na rua e ela me trouxe aqui, não se preocupe.

-Tem certeza? Ai, vamos embora agora, e você me conta o que aconteceu de verdade.

-Ok Tia.

No caminho de volta, Raven não parava de tagarelar coisas como: " Me desculpa, eu sabia que você estava mal" E blá blá blá. Eu só assentia, sem dar muita atenção, pois ainda não acreditara no que havia acontecido. E é claro que eu não contei a minha tia quem realmente me levou para o hospital, ela não acreditaria. Quando chegamos em casa, contei como estava mal, e que a enfermeira havia dito que só fora uma queda brusca da minha pressão.Eu e Raven subimos para o meu quarto, e eu lhe contei, na hora, ela berrou, muito. Mas depois se acalmou.

-MEU DEUS, VOCÊ É A PESSOA MAIS SORTUDA QUE EU CONHEÇO !

-Não, e pare de gritar, eu sei, ele é um sonho.Quando eu terminei de responder todas suas perguntas sobre a aparência do Zayn, nós entramos no twitter dele, como nós sempre faziamos, e nós vimos os seuites tweets (n/a: os tweets são "traduzidos"):

@zaynmalik: Dia doido, garota doida.

@zayn malik: Porque ninguém me deixa em paz?

MEU DEUS. Será que ele estava falando de mim? Eu e Raven entramos na hora em um site de notícias e em destaque estava uma foto enorme do Zayn me carrengando em direção ao hospital. Em baixo da foto havia o seguinte texto: " Quem será a felizara nos braços de Zayn Malik? Será sua nova namorada, deixa seu comentário e nos diga o que você acha!"

-FERROU MUITO AGORA! - Eu e Raven falamos em coro.

Passado o entusiasmo, eu tomei um banho e fui me deitar, claro que nem comentei com minha tia, e ela nem descobriria, como eu já disse, ela é MUITO ocupada. Demorei um século para dormir, só pensando nas consequências daquela notícia, e em como o meu dia tinha sido surreal. Eu conheçi meu ídolo, no hospital, e o pior de tudo, eu não estava lá muito feliz, não sei por que) tiraram uma foto minha sendo carregada por ele, e o mundo inteiro me odiaria, tenho certeza.

(...)

Meu despertador toca. DROGA, ESCOLA. Me arrumei, peguei a primeira roupa que vi, um moletom e uma calça jeans, passei uma forte camada de rímel e lápis, peguei minha mochila, meu iPod e sai.

Chegando na escola, fui para a sala, pois não haveria ninguém, passei com a música (AC/DC - Highway to Hell) no último volume, mas senti os olhares sobre mim e as pessoas cochichando. Entrei na sala, peguei meu caderno, para autualizara lição de casa atrasada (tinha mais essa), pois tinha que ter créditos pelo que fiz ontem.

Abri o caderno e vi um papel bem dobrado. Ué, eu não me lembro desse papel não.Abri o papel, e dentro dele estava um número de telefone, e eu paralisei. NÃO PODIA SER. Ele não é louco o suficiente para me dar o seu número de telefone. Ou pode ser o telefone de alguém, já que como o dia de ontem foi muito confuso, eu devo ter pegado e não me lembrado. Mas todos os pensamentos me direcionavam a primeira coisa que me veio na cabeça.

Dobrei o papel, decidida a ligar para esse número assim que chegasse em casa para verificar (não me pergunte de onde veio a coragem). O no meu caderno, e na fenda em que eu guardei o número de telefone, havia outro papel, eu o peguei, o abri, e acho que fiquei de todas as cores possíveis. ESSE GAROTO ERA IDIOTA. NÃO, IDIOTA NÃO, LOUCO. O papel dizia: