O Jardim Secreto escrita por MarinaHinacha


Capítulo 7
Sétimo




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/176064/chapter/7

 

Após o almoço Hinata aguardou meia hora para se banhar. Naruto seguiu assistindo vídeos no celular. A Hyuuga desconfiou que o Uzumaki ainda tinha fome e que ele não quis incomodá-la. Precisará se habituar a servi-lo refeições reforçadas. Terá que se dedicar mais no ateliê e retornar a vender seus trabalhos. Enquanto não volta à ativa, a azulada continuará aceitando o dinheiro mensal que o pai envia. Hinata reaparece perto do loiro, de lenço lilás no pescoço, uma blusa vermelha romã de mangas nos antebraços e de decote reto. Saia verde lima de cintura alta e que termina dois dedos antes dos joelhos. Seus cabelos azulados estão soltos. Do jeito que ele prefere.

— Está linda. Hinata. Doce Hinata. — Naruto antes via uma revista e a deixou na mesa de centro. Ele a pegou da estante. Foi se juntar à Hyuuga, no sofá:

— não mudou de ideia. Quanto a me beijar nos lábios?

— Naruto. — Ela murmura. Com pena.

— Por favor. Não a pedirei mais. Doce Hinata. Se me der apenas um. Sei que não deve eu insistir- mas- tu estás tão mais linda que antes.

Ele arrasta as pontas dos dedos pelo lado da face feminina.

— Naruto. — É só o que ela consegue pronunciar. Lutando para negar. Porque é difícil. Difícil ficar resistindo àqueles orbes azuis pedintes e serenos. E todo aquele corpo musculoso.

— Submeto-me aos teus costumes. Doce Hinata. Posso beijá-la sem assumi-la. Mas quando quiser que eu assuma, avise-me. Que o farei antes que pisque o olho. — Ele detém os dedos na ponta do queixo dela.

As pálpebras da azulada se cerram. E os lábios dela se entreabrem. Aceitando o que também está louca para fazer. “Só um beijinho não fará mal. Não fará mal.” Ela pensa mal aproxima o rosto na direção dele. O loiro abaixa a cabeça na direção dela.


NNNNNNNNNNNNNNNNNNNN**************************************************NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN 
 

A tarde está quase no fim. E Hinata está sentada no colo do loiro. Abrindo bem as coxas para conseguir se acomodar nos quadris dele. Suas línguas se movem com rapidez. A virilha de Naruto está dolorida. A Hyuuga sente os clitóris doloridos. O volume duro sob o short pressionando contra a calcinha úmida. A saia toda levantada pela cintura. Não ultrapassam a linha, mas certamente, essa situação é bem mais um beijinho. Quantos beijos já deram? Sequer têm noção.

— Deus. — Ofegante. Hinata murmura. Sua testa colada na do loiro:

— já é noite! — ela percebe pelo grave escurecer da casa.

— E daí? — ele está rouco. Arfado.

— Preciso acender as luzes.

— Isso tem importância? Doce Hinata?

— Precisamos nos recompor. Vamos enlouquecer assim. Ai! — ela grita chorosa no fim. Pois tentou se levantar e as mãos grandes em sua cintura a moveram para baixo. Ele a fez dar uma sentada contra o volume duro do short.

— Dói-me. Mas não a penetrarei sem teu consentimento. Doce Hinata. Tenho forças para manter-me aos beijos. — Ele move uma mão ao rosto dela e passa o polegar sobre os beiços inchados. Esses doces beijos inchados!

— Eu confio em você. Naruto. O problema sou eu. Meu corpo e meu cérebro não entram em acordo. — Sorrir. Ela cerca com as mãos, os punhos do loiro.

Ding-Dong.

— Alguém na porta. — Ele gravou que o som indica a chegada de alguém:

— GGRRRR!!!!

— Por favor. Me solte. Naruto. — Ela tem o pedido atendido. Apressada. A Hyuuga vai para o chão. Ele pousa as duas mãos no volume do short e fecha os olhos. Ele se concentra. Tentando se acalmar para espantar sua ereção. Hinata se sacode enquanto desenrola a saia.

Ding-Dong.

— Um momento! — ela passa as mãos pelos cabelos. Tentando fazer milagre para não se apresentar um espantalho. Voltando a observar o Uzumaki, ela se preocupa com a situação dele:

— Naruto. Por favor. Me espere no quarto.

Ele assente e se ergue. Curvado. Ele apoia uma mão no braço do sofá. A outra aperta firme o volume sob o short. De pálpebras cerradas, o loiro respira densamente. Ele conta de um até três e parte em direção a escada. O escuro da sala ainda não é total. Os perolados podem acompanhar a movimentação do loiro. Com pena, a Hyuuga compara o andar de Naruto como de alguém que usa pernas de pau. Com o som dos passos do Uzumaki se tornando distante, a azulada corre para acender a luz. No trajeto, ela pisa em um papel. Acende a luz da sala e sacode o pé. Livrando-se do papel. Detida na frente da porta. Mais uma vez passa as mãos pelos cabelos e por cima das roupas. Finalmente. Abre a porta. Os orbes perolas aumentam. É Sai Pejon.

— Oi! Sai! Desculpe a demora. Eu estou meio enrolada e- o que-

Ele gosta de ouvi-la o chamar pelo primeiro nome.

— Eu que peço desculpa. Eu deveria enviá-la uma mensagem antes. Sei que está ocupada com o tal hóspede – na mensagem que a Hyuuga enviou ao Pejon, ela apenas repetiu a mentira contada a Genma – mas eu passava aqui perto e aproveitei para perguntar onde você mora.

— Assim que chega na minha rua é difícil não saber onde moro. Sou a moça dos olhos de pérolas. — Sorrir ela.

— É assim mesmo que ele se referiu a você. — Ele rir.

— Ino quem o informou sobre a minha rua? — nasce a curiosidade em Hinata. Se a Yamanaka forneceu o nome da rua, também forneceria o número da casa. A Hyuuga estranhará se a amiga o revelou a informação incompleta.

— Sim. Ela me deu o nome da rua. E o perímetro. Mas disse não se lembrar o número da casa.

Estranho. Anota Hinata. Estende um sorriso e tenta mantê-lo. Mas sente que sua boca dá uma tremida:

— Que bom. Agora sabe onde moro.

— Está incomodada? — ele se preocupa:

— sua respiração está pesada e seu rosto- vermelho- muito vermelho. — Ele não quis mencionar sobre a vermelhidão dos lábios também. Ele os percebe maiores.

O calor que ela compartilhou com Naruto momentos atrás ainda não saiu totalmente.

— É que estou ajudando meu amigo estrangeiro a mudar alguns móveis de lugar.

— Nesse caso não vou inco-

Sai se interrompe ao abaixar o olhar para o chão. Ela estranha o olhar dele e quando segue a direção que ele encara, a pele de Hinata se avermelha até o rosto se tornar um tomatão. É o papel que conseguiu desgrudar do pé. É uma das pinturas de Naruto. O Uzumaki pintou a Hyuuga sentada de pernas abertas e apalpando os seios. “INFERNO! EU NÃO RECOLHI TODAS AS PINTURAS!!!” Para a sorte de Hinata, o loiro não fazia desenhos realistas. Contudo. Segue sendo constrangedor. Visto que as cores do desenho se assemelham muito a aparência da azulada. O Pejon se curva e colhe o papel. Julga ser um desenho infantil.

— Tem criança em casa? Senhorita Hyuuga?

— Não! Eu jamais permitiria que uma criança pintasse uma mulher nua.

— No caso- você. — Ele vira o desenho para ela.

— Tá. Sou eu. — Será inútil negar o que está óbvio:

— é o meu hóspede fazendo brincadeiras comigo. Ele vive dizendo que consegue pintar melhor que eu Há há há!

O Pejon liga os pontos. Poderia crer que os  lábios dela sofram de reação alérgica a alguma maquiagem. Mas não se iludirá.

— É uma amizade preciosa então. Para permiti-lo que chegue a esse tipo de brincadeira.

— Sim. Posso dizer que sim. Não que ele tenha me visto desse jeito – apontou para a pintura – mas somos próximos o bastante para eu relevar esse tipo de brincadeira.

A perolada rir mais um pouco. Querendo que o Pejon parta logo. Doido pensar que se Naruto não aparecesse, ela estaria servindo alguma coisa para Sai bem acomodado na sala de estar. O Pejon estende o papel para ela. Ela agradece e pega o papel.

— Como eu ia dizendo. Estou indo. Eu só estava passando por passar. Espero não se irrite, por eu passar pelo portão da cerca, sem sua permissão.

— De modo algum. Eu normalmente deixo o portão da cerca aberto mesmo.

— Nesse caso até qualqu- AAAHHH! — o Pejon mal se virou e se deparou com um sujeitão a sua frente. O Uzumaki havia pulado da varanda e caído bem na frente do artista.

— Não se assuste! Sai! Esse aí é Naruto Uzumaki. O meu amigo estrangeiro! — a Hyuuga larga a pintura do loiro e corre para se colocar entre os dois.

— O Sr. Uzumaki saltou daquela altura? — Sai olha para cima. Fitando a varanda.

— Tu não consegues saltar desta besta altura? — o Uzumaki sorrir e abraça a perolada pelo ombro:

— vejas. Doce Hinata. Para ele é impressionante saltar desta altura. A capacidade dele é bem inferior à minha.

— Naruto. Ele não é um atleta como você. — A Hyuuga tenta amenizar a situação e fita o Pejon:

— desculpe a falta de modos dele. Veio de Samas. Grécia. Está carente de uns bons desafios físicos. Ele é um grande saltador de obstáculos.

Naruto não estranhou a explicação da azulada porque no decorrer do almoço, ela o informou sobre o que inventaria sobre ele para as pessoas. A perolada dá uma rápida olhada nos “países baixos” do Uzumaki e se tranquiliza por vê-lo livre do volume.  

— Samas. — Sai esfrega o queixo:

— estranho. Viajei tanto pela Grécia e não lembro se conheci essa cidade. — Ele conhece todos os grandes museus artísticos do país:

— você não quis dizer Samos? A ilha no leste do mar Egeu?

— Isso! Eu sempre me confundo. — ela sorrir. Será mais fácil responder com o nome de um lugar existente do que correr o risco de alguém se dá ao trabalho de pesquisar e descobrir que não existe Samas:

— Naruto. Volte para dentro de casa e não salte mais da varanda. Vou acompanhar o Sr. Pe- Sai, até o portão da cerca. Ele já vai embora.

O Uzumaki desgostado obedece a Hyuuga, mas só porque ela avisa que a visita está indo embora. Quando se recuperou da ereção, Naruto foi para a varanda e olhou para baixo. Não gostando muito de ver aquele homem tão perto da perolada.  

— Se mudar de ideia quanto ao evento de amanhã – depois de passar pelo portão da cerca, o artista tira mais um convite:

— não me importo que leve teu amigo para Chubu. — Comparando-se a Naruto Uzumaki, o Pejon crer não ter chance em disputar pela Hyuuga, mas adorará em construir uma amizade com ela.

Ela aceita e o sorrir:

— Muito obrigada. Sai Pejon.  


 
 
NNNNNNNNNNNNNNNNNNNN**************************************************NNNNNNNNNNNNNNNNNNNNNN 
 
 

É domingo de manhã. 07: 00h. Na casa da Yamanaka, ela acorda com um sorrisinho. Ela retira a máscara de dormir. É uma máscara branca contornada de enfeite felpudo e rosado. Ino se espreguiça inteiramente na cama de tamanho para uma pessoa. Acredita que se escolher uma cama grande se acostumará a dormir toda aberta. O que é deselegante. Prefere dormir como uma princesinha. Na sua cama, de vez em quando cai, quando rola durante o sono para se deitar de membros superiores e inferiores abertos. Isso ajuda a manter a postura até mesmo quando dorme. Aprende a não se mover muito, por meio das dores causadas pelas quedas, os números de queda se reduzem cada vez mais. Faz a higiene matinal e após o café-da-manhã, ela se senta em uma espreguiçadeira. Ansiosa pega o telefone e disca o número residencial do colega de academia. Bate as laterais dos pés. Toda animada para saber do resultado do teste ao qual submeteu o Pejon. Sim. Ino o testou. Ela forneceu o nome da rua da amiga. Pretendendo ver se ele se esforçaria para descobrir o número da casa de Hinata. Isso provará o quanto ele se interessa pela Hyuuga. E uma visita do próprio Pejon espantará a vontade da perolada de querer passar o sábado todo de modo solitária.

Alô.

— Alô! Bom dia Sai. Sou eu. Tua parceira de academia “e quem sabe, sua cupido”. Preparando-se para o evento?

Sim. Como sempre. Adoro meu trabalho. 

— Por acaso- seria ruim se eu acompanhasse Hinata? Mesmo eu não tendo convite? Prometo ficar em um cantinho. Sem incomodar ninguém.

— Claro. Você é bem vinda. Só não sei se sua amiga comparecerá ao evento.

— Claro que irá. Olha. Se você tentou se comunicar com ela ontem, mas não conseguiu, saiba que é porque ela tem mania de se trancar no ateliê dela e

— Não foi isso. Ino. Consegui encontrar a casa dela. Ela está ocupada com um amigo estrangeiro que chegou de última hora. Ela me mandou uma mensagem ao meu número, justificando o porquê de não ir a Chubu hoje. Mas se ela mudar de ideia, ela e o amigo serão bem vindos.

— Como é?!!! Que amigo é esse que desconheço?!!!

Não sabia? O nome dele é Naruto Uzumaki. Veio da Grécia.

— Minha amiga está hospedando um grego?!!! Você viu ele ou ela apenas lhe disse?!!! — Ino considera que Hinata mentiu para dispensar a companhia de Sai, por continuar se sentindo ruim, sem ânimo, pelo infeliz encontro com Amaru.

Eu o vi. Ele é- grande e- bonito. Eu não me espantaria que os dois começassem a se tornar mais que amigos. — Ele faz uma pausa:

tenho que desligar. Ino. Vou passar minha roupa. Minhas tarefas são todas cronometradas para eu evitar atraso e ter-

— Uma boa noite de sono. — A loira completa. Tendo escutado aquilo um bilhão de vezes:

Tchau. Sai. — Ela desliga. Apenas largando o telefone. Não o colocando ao gancho. Ela se retira da espreguiçadeira e vai para o quarto. Pretende se arrumar e fazer uma visitinha à amiga.


CONTINUA


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!