O Jardim Secreto escrita por MarinaHinacha


Capítulo 24
Vigésimo Quarto




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Agosto chega e o verão ganha maior espaço. É para ser tempo de animação. De melhor bom humor e paz. Porém, Ino não retornou para casa. O que deixa a Hyuuga para baixo. Sempre que Hinata vai até lá a porta e janelas continuam fechadas. Ao mesmo tempo nada de Menma retornar. No início da segunda semana de agosto, Hinata antecipou uma visita ao ginecologista. Ela vai a cada três meses. Combinou com Naruto de se encontrarem no Ichiraku às 12: 00h. “Naruto precisará passar por exames também.” Tem quase certeza de que ele não porta alguma doença. Mas ter quase certeza, não é certeza. Ele precisa passar pelos exames. Conversará com ele a respeito, durante o almoço. Quando ela pensa na saúde íntima começa a se agitar no peito. Ela sente que não demorará para os dois compartilharem da intimidade na cama. Quando a azulada chega em uma encruzilhada, ela quase vai reto. Ela muda de ideia. Quer pegar o caminho mais longo, pois com ele, passará na frente da casa de Ino. Não tem grande esperança de que ela esteja em casa. Mas não lhe custa muito tentar. Ainda chegará a tempo para se encontrar com o namorado. A casa de Ino à vista surpreende a azulada. Uma das janelas está aberta. É a do quarto da Yamanaka. Sorrindo a Hyuuga corre para tocar a campainha, mas Hinata depressa freia. Aparece uma mulher na janela. Uma mulher de cabeleira ruiva. Cabelo de um ruivo muito forte que trouxe uma péssima sensação à azulada. A ruiva está dançando de modo agitado. Comemorando algo. A Hyuuga não consegue ver o rosto dela porque a ruiva dança de costas para a janela. “Ino está com visita.”. E para estar no quarto de Ino significa que Ino considera essa ruiva muito próxima. Um ciúme bate em Hinata. A perolada não quer atrapalhar. Ela segue para o Ichiraku. Dois dias depois. Genma visita a Hyuuga. Ele entrega para ela o celular. Ele informou que uma mulher foi até a delegacia dele deixar o aparelho lá, após encontrar no quarto do filho de cinco anos. A criança foi quem encontrou na rua e acabou esquecendo de contar para a mãe. A Hyuuga muito grata confirmou se tratar do celular dela. Muito aliviada por recuperar o objeto antes de ela ir comprar um novo. Mesmo com o celular em mãos a azulada não ligou para a amiga, pois nos últimos dois dias, a Yamanaka não ligou para o número residencial de Hinata. Menma aparece na casa da Hyuuga na terceira semana de agosto. Todo feliz ele informa que partiu de Konoha para resolver assuntos emergenciais de trabalho. Ele no fim se despediu de dois empregos. O de Menma Nojima, como corretor de imóveis e o de Menma Honma que trabalhava em uma biblioteca. Ele permanece no emprego de turismo no qual assume a forma original. Agora ele terá mais tempo para aproveitar a vida dele. E claro, dividir bons momentos com o irmão. Ele está sentado à mesa com Hinata e Naruto. Menma e Naruto se servem de achocolatado. A azulada, de café amargo. No centro da mesa tem uma tigela cheia de biscoitos de diversos tipos. A Hyuuga costuma pegar os sem recheio, diferente dos irmãos loiros.

— Você devia ter avisado a gente! — Naruto briga com Menma:

— doce Hinata está agoniada há semanas querendo sua ajuda!

— “Você”? — o Namikaze rir:

— há há há que bom. Já está falando como os atuais.

— Não brinque em um momento desses! Menma!! — o Uzumaki soca a mesa. Nervoso.

— Naruto. — Hinata mansa o chama.

A cara de raiva dele some rápido.

— Eu sinto muito. Doce Hinata. — Ele acarinha a mão dela.

O Namikaze termina de beber o copo de achocolatado. E pergunta:

— Como posso ajudar?

— Você precisa provar para Ino Yamanaka, diante dos olhos dela, que você é Menma Nojima. Doce Hinata contou para ela a verdade, mas Hinata quer entrega-la uma prova.

Ajudar a mulher que retirou a maldição do irmão não será problema para Menma.

— Se tivessem me avisando na última noite que estive aqui. Eu teria atendido uma das ligações da Yamanaka.

— Ino ligou para você? — Hinata arregala um pouco os olhos.

— Algumas vezes nos falamos. Ela dava em cima de mim. De maneira sutil. Eu até entrava na brincadeira. Mas depois que “sumi” com Menma Nojima, eu parei de atende-la. Ela me ligou duas vezes. Mas já dei fim no chip de Menma Nojima e no chip de Menma Honma.

— É. Ela te ligou depois de eu contá-la a verdade. Ela quis confirmar contigo. — A perolada entende.

— O bom é que ela poderá confirmar pessoalmente a verdade. Eu posso fazer isso com muito prazer. Como eu sentia, meu dom está reduzindo. Atualmente só posso me transformar por cinco minutos. Por isso quis resolver o quanto antes a situação de minhas outras identidades. Para não prejudicar outras pessoas do meu ambiente de trabalho.

Após Naruto comer três biscoitos recheados de uma vez. Ele se levanta energizado:

— Perfeito! Então vamos lá! Doce Hinata!

— Não agora. Naruto. Talvez hoje à noite.

— Tem certeza? — o Uzumaki é pego de surpresa.

— Sim. Eu digo o horário.

— Tudo bem. Dessa vez eu estarei por perto. — Firma Menma.

— Que horas são? — Hinata não termina o café. Ela se levanta e vai para a sala de estar. Ela vê o horário do relógio na parede:

— eu vou sair rapidinho. Não demoro. — Vai atrás da bolsa e apenas prende o cabelo. Está com uma calça legging e uma camisa comprida sem mangas. Calça sandálias e antes de alcançar a porta, Naruto está atrás dela.

— Quer que eu vá com você? Doce Hinata?

— Não precisa. Prefiro que tome conta da casa e converse com o seu irmão. Ou o leve para os lugares que gostamos de Konoha. Nos reencontramos no almoço.

— Vamos pedir comida hoje?

— Se quiser.

— Posso usar o telefone?

— Use sim. Ligue para o bar do Akimichi.

— É pra ele mesmo que quero ligar. — Naruto se anima e desperta um sorriso alegre da perolada. Ela pede um beijo e eles unem as bocas. Os dois se soltam devagar e sorriem um para o outro. O Uzumaki fica na porta assistindo a perolada ir embora. E quando ela some, ele fecha a porta e vai para a cozinha. Onde ele briga com Menma por comer o resto dos biscoitos. A Hyuuga vai ao supermercado onde costuma fazer compras com Naruto. É onde ela avista frequentemente Amaru que está cada vez mais presente em Konoha. A azulada vai para a lanchonete do supermercado. Que é o espaço mais frequentado pela ruiva. Conforme notou Hinata. Desde a primeira vez que se viram no supermercado não trocaram contato. Não demora para a perolada avistar Amaru chegando sozinha. A azulada espera ela fazer o pedido dela. Assim que a ruiva se arranja em uma mesa, a Hyuuga chega perto.

— O seu ruivo sempre foi desse tom?

Amaru sem reação diante a pergunta da azulada. Sorrir de canto. Meneando a cabeça.

— Tá zoando? Né?

— Não. É uma pergunta sincera.

Amaru duvida. Mas mesmo assim responde:

— Sim. Eu sempre mantive meu ruivo no tom natural.

— Até no dia da festinha?

— Tava demorando. — Amaru crer que a Hyuuga puxará uma discussão.

— Não consegue responder essa pergunta?

— Consigo. — A ruiva sacode os ombros:

— sim. No dia da festinha meu ruivo estava no mesmo tom que agora. Eu não pinto meu cabelo. Nem que seja para fortalecer ou enfraquecer o tom do meu ruivo. Gosto dele natural.

— Tem fotos do dia da festa? Para eu ver a tonalidade do seu cabelo?

— Tenho sim. Fiz até um álbum. Há fotos que eu tirei pela tarde. Antes de ir para a festa. Dá para perceber melhor que meu ruivo continua o mesmo. — Amaru responde com mais segurança. Não sente que a perolada quer puxar briga:

— sente. Hyuuga.

Hinata puxa uma cadeira e senta de frente para Amaru.

— Eu encontrei fios ruivos na cama da casa da piscina.

— Eu sei. Foi isso que fez as pessoas acreditarem que fui eu que dormi com o seu ex.

— E não foi você?

Amaru está se animando. Finalmente, a perolada quer ouvi-la.

— Não. Não fui eu. Eu ia desmentir, mas no dia seguinte já tinham uns caras me mandando mensagem nas minhas redes sociais. Aí eu fiquei sabendo dos boatos sobre mim e o teu na- ex-namorado. Então aproveitei a situação. Eu era zoada pelas minhas sobrancelhas grossas, mesmo quando eu as raspava um pouco, não adiantava. Todo mundo já sabia que naturalmente elas eram horrivelmente grossas. Eu só perdia para aquele Rock Lee. Mas bastou um homem gostoso “dormir” comigo e comecei a ser alvo de interesse de uns gatinhos e de umas patricinhas que queriam ser minhas amigas. Isso melhorou minha autoestima.

Hinata por um breve momento teve pena da ruiva. Quando a viu pela primeira vez reconheceu o jeito tímido dela.

— Quando a reencontrei em Konoha eu queria te contar a verdade. Pois já estou afastada de toda aquela gente. Estou com namorado que não liga para minhas sobrancelhas. Ele não liga até quando passo dois meses sem depilar minhas pernas.

A perolada faz careta.  

— Amaru, você sabe se tinha mais uma ruiva que queria alguma oportunidade com o Sasuke?

— Isso aí não é vontade só das ruivas. Hyuuga. Mas agora não me vem nenhuma ruiva na cabeça. Ou uma ruiva foi convidada pela madrugada a ir a festa, ou seja, estava sendo acobertada por alguém. Ou alguma mulher da festa arranjou os fios ruivos só para despistar – Amaru coloca as mãos nos cabelos:

— a fulana pegou da minha cabeça? Não foi? Eu perco muito cabelo.

— Não. Seja quem foi não pegou de você. Os fios ruivos eram de um vermelho muito mais forte. Ficou gravado na minha memória. — A Hyuuga se levanta:

— estou indo. Obrigada por me responder. — Abre a bolsa e joga um papel na mesa de Amaru:

— eu não entro mais nas redes sociais, mas vou entrar hoje. Me mande uma solicitação.

— Claro. — Amaru sorrir.

— A mulher está sinalizando. — Hinata avisa antes de ir embora.

Amaru se levanta da mesa e vai até a mulher atrás do balcão com a pizza esquentada e um copão de suco que a ruiva pediu. A azulada está voltando para casa a passos duros e um olhar fuzilador. Já nem quer mais ver as fotos que Amaru tirou no dia da festa. Precisa tirar uma dúvida pesa. E pretende fazer isso ao anoitecer.

CONTINUA


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