A Garota Invisivel escrita por DarkBruh


Capítulo 9
Capítulo 9


Notas iniciais do capítulo

HELLO liebes, aliens e Tokitas do meu coração.
sim eu finalmente voltei. =)
e aqui está mais um capitulo pra vocês.



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Ficamos nos beijando na água, minha mão passeando em seu corpo, tocando partes que eu não deveria, ciente de que estava passando um pouco dos limites então me separei e ela não entendeu, olhei para seu corpo desejando mais que tudo poder tocá-lo.

-Tay me desculpe.

-por quê?

-eu nem sei se você quer e estou passando dos limites, sinto muito.

-Tom não se desculpe, olhe tudo que eu mais quero e passar essa noite com você.

Sorri com a frase dela, a peguei nos braços e nos rodamos na água fazendo ondas na piscina. A chuva aumentava violentamente o pouco que haviam saído dos quartos agora voltava. Os únicos a se arriscarem naquela tempestade éramos nós. Nos beijávamos como nunca antes, de um jeito totalmente diferente, estávamos excitados mas acima de tudo estávamos amando abertamente agora.

-melhor irmos para o quarto.

Ela disse e eu concordei, saímos da piscina, pegamos nossas coisas na cadeira de tomar sol e de mãos dadas fomos para o quarto, o meu quarto, pois era mais perto. Entramos e eu comecei a pegar as coisas do chão, me sentia um adolescente sem saber o que fazer com uma presença feminina em meu quarto, ainda mais a presença dela.

Mas eu não sou assim, sei perfeitamente como agir, sei muito bem o que eu quero e com toda certeza era ela.

Deixei a bagunça de lado e olhei pra ela ainda parada em frente à porta, me aproximei ela sorria ao ver o quarto e minha atitude infantil.

Sorri e me ajoelhei na sua frente, só um joelho no chão a outra perna dobrada, peguei sua mão molhada e então sussurrei:

-Taylor Momsen você aceita passar essa noite comigo?

Ela sorriu me levantou e disse em meu ouvido me causando arrepios:

-sim Tom.

E assim fomos para a cama de casal. Como estava de costas eu cai deitando e ela se sentou em meu colo, minha mão percorria suas coxas, subindo para sua bunda percorrendo todo o perímetro de suas costas até que chegou ao laço do biquíni. Lentamente eu desatei os dois laços. Acariciei seus mamilos e ela fechou os olhos, nos virei e fiquei por cima distribui beijos pelo seu pescoço, dei leves chupadas em seus seios, tirei sua calcinha e ela tirou meu calção, beijei sua barriga descendo os beijos por sua intimidade, peguei o preservativo, coloquei e então comecei uma penetração forte e suave ao mesmo tempo, apenas guardando cada toque, cada som, cada imagem de nossa noite juntos. Essa noite seria lembrada a cada dia de minha vida.

Tivemos nosso primeiro orgasmo juntos, o primeiro de muitos eu espero. Adormecemos depois daquele momento maravilhoso. Tive um sonho meio estranho para quem acabou de fazer amor com quem se ama.  Mas por algum motivo, no fundo bem no fundo eu sabia que isso duraria pouco.  Menos do que eu gostaria. Quando acordei, ela já não estava mais ao meu lado, no seu lugar um bilhete.

“Fui me arrumar e não o acordei. A noite passada foi incrível. Espero-te para tomarmos café, me pegue em meu quarto. Com amor Tay.”

Depois de ler aquilo fui pro banho e demorei um pouco. Com a toalha na cintura escovei os dentes e tirei a barba que começava a crescer. Depois fui até a mala e coloquei uma roupa habitual de todos os dias e passei meu desodorante axe. E assim sai indo pro quarto dela. Bati na porta e escutei um: entra. Quando entrei a encontrei com a minha camisa da noite passada de calcinha e descalça. Andava pelo quarto como se estivesse acabado de ver um fantasma.

-Tay está tudo bem?

Perguntei me aproximando dela ela tentou sorrir, mas saiu mais como uma careta.

-está sim, eu só perdi meu celular no meio dessa zona.

Olhei o celular perfeitamente parado em cima de sua cômoda.

-não é aquele ali?

Perguntei sarcástico e ela riu e foi até ele, pareceu ler alguma coisa depois se virou e disse:

-estou atrasada para nosso café, se quiser ir antes tudo bem.

-não que isso eu espero bem aqui.

Disse pervertidamente olhando para suas pernas nuas. Ela sorriu e me mostrou o dedo entrou no banheiro e fechou a porta. Eu gritei:

-hey que isso! Você ficou nua na minha frente ontem custa deixar a porta aberta?

Ela abriu a porta sorrindo.

-foi você quem pediu só não se masturbe na minha cama ok?

Agora foi minha vez de mostrar o dedo pra ela. Ela sorriu tirou a roupa e entrou no banho. Quando finalmente terminou eu me segurava na cama para não fazer o que ela me proibiu. Ainda bem que minha calça é larga e ela não poderia perceber o quão animado eu estava com aquela cena. Ela enrolou a toalha no corpo e saiu do banheiro. Sorriu pra mim e começou a se trocar falando:

-você realmente queria se masturbar não é mesmo Tom?

-há vai se ferrar loira.

Disse rindo e ela riu também. Ela estava já com a roupa intima quando alguém bateu na porta.

-já estou indo.

Ela disse alto o suficiente para quem estava lá fora, terminou de se arrumar e me deu a mão, saímos do quarto assim.

-Eu sabia.

Disse ele rindo e olhando nossas mãos. Aquela cópia mal feita de mim nos olhava e mais três pessoas surgiram atrás dele.

-finalmente!

Os três falaram em uníssono. Gustav. Georg. E Jost. Sim Jost está comemorando por eu estar pegando a filha dele. Será que aconteceu alguma coisa. Sei lá ele pode ter caído da cama e batido a cabeça essa noite. Taylor fechou a porta do quarto e disse:

-vamos ir tomar café ou vamos ficar falando da minha intimidade com Tom na frente de meu pai?

Os três idiotas claro responderam:

-vamos ficar falando da sua linda... - Bill começou.

-maravilhosa... – Disse Gustav

-romântica... – Disse Georg

-e emocionante noite com o Kaulitz mais velho. – Jost completou me olhando.

Ela fez uma careta e voltou a andar no corredor comigo ao seu lado enquanto eles iam atrás nos zuando.

-eu não sei o que está falando Bill. Já está rebolando de novo? Porra você é um Kaulitz para com isso.

Eu disse rindo de sua cara. Ele me lançou um olhar que nem precisava de palavras, sabia que era hora de correr. Soltei a mão de Taylor e comecei a correr pelo corredor. Bill mesmo de salto conseguia correr rápido, mas eu sou melhor, infelizmente entrei em um corredor sem saída. E me vi encurralado. Bill deu uma risada do mal e disse:

-eu já disse que quando coloco salto automaticamente começo a andar assim, não tenho culpa.

-então pare de usar salto irmãozinho. Você já é a girafa da banda sem eles.

Sai correndo de novo passando por baixo de seu braço e os outros e ela já estavam entrando no elevador então gritei:

-esperem por mim!

Bill já trás de mim rebateu:

-correção espere por mim o irmão talentoso e deixem o hip pra trás.

Quando finalmente entrei eu olhei para minha cópia mal feita.

- esperar por você o irmão talentoso? Você só sabe cantar boneco de Olinda.

Eu disse rindo e ele falou:

-só? Eu sou o membro mais importante da banda! E você sabe fazer o que?

Ele não devia ter perguntado isso.

-vamos á lista. Sei tocar: Guitarra, bateria, violão, piano e teclado. Você só sabe tocar algumas notas num piano barato.

Ele fez uma careta e eu olhei pra trás. Onde Tay conversava com Gustav. Peguei apenas o final da conversava, mas fiquei realmente feliz em ouvir aquilo.

-está tudo perfeito agora.

Ela disse e Gustav concordou.

 (...)

Estava tenso. Sim muito tenso. Achando que algo de errado sairia em cima do palco. Achando que erraria alguma nota da guitarra, ou pior o solo que marcava o show. Eu realmente sempre fico assim antes do qualquer show. Mesmo que já faça isso há anos. O frio na minha barriga era intenso. E tudo parecia turvo. Ela apertou minha mão e sussurrou:

-eu te amo Tom.

E assim eu entrei no palco, mas percebi que seus olhos brilhavam talvez fossem lagrimas. Mas por quê? Preferia pensar que de emoção, mas sabia que algo estava errado. Mesmo assim me concentrei no show e dei meu melhor como sempre, nada saiu errado. Assim que as luzes se apagaram descemos as escadas para o camarim. Um cara da equipe pegou minha guitarra e eu me joguei no sofá. Georg me seguiu e se jogou ao meu lado. Estava com um rosto cansado. Parecia que não dormia há dias. E pra piorar havia preso o cabelo.

-você esta horrível Georg.

-obrigado. Você também, mas não parece ser de cansaço. Aconteceu alguma coisa?

Às vezes parecia que Georg era meu gêmeo. Mesmo estando nesse estado de cansaço ele conseguia reparar que algo estava errado. Não sei como faz isso.

-acho que tem algo de errado com a Tay. Não sei por que, mas acho que alguma coisa a impede de ficar comigo por inteiro.

-bom se realmente acha isso porque não conversa com a própria.

Ele disse olhando para porta onde ela estava encostada com uma lata de redbul na mão. Levantei-me e fui até ela. Ela me abraçou.

-parabéns o show foi incrível Tom.

- que bom que gostou, mas onde estava?

-eu fui assistir ao show da pista, a energia de lá não se compara a nada.

Ela disse sorrindo e me fazendo sorrir. Seu pai entrou nesse momento falando animado:

-o show foi ótimo gente, mas vamos ir pro hotel, descansar algumas horas e depois já partimos novamente.

-pode esperar um minuto Tom?

-claro.

Eu respondi a Taylor que pediu um minuto e chamou seu pai, os dois saíram apressados pra fora do camarim e eu me sentei novamente para esperar. Impaciente. Essa única palavra resumia como eu estava. Já se passaram dez minutos e eles ainda não voltaram.

Me levantei e sai do camarim. Não era minha intenção escutar a conversa, mas assim que ouvi a primeira frase fiquei meio curioso e preocupado.

-não posso ir embora agora! Assim do nada!

-você precisa ir Taylor não há nada que eu possa fazer.

-mas você disse que ela estava morta.

-é claro eu também achava isso. Mas as coisas mudaram e não é porque esta ficando com Tom que não vai cumprir com suas obrigações.

-não envolva Tom nisso. E ela não faz parte de minhas obrigações. Não sou obrigada a vê-la.

O que? De quem estavam falando? Ela parou de falar e virou pra trás eu estava vendo ela pelo vão de uma parede em baixo do palco. Não havia como me ver. Mesmo assim ela parecia olhar diretamente pra mim. E então respondeu ao seu pai:

-mais tarde acabamos essa maldita conversa.

Disse ela vindo até onde eu já não estava mais, pois voltava para o camarim. Entramos no camarim como se nada tivesse acontecido, de lá fomos para o carro que nos aguardava para irmos pro hotel novamente. Chegamos ao hotel pegamos o elevador e descemos em nosso andar, Jost puxou seu braço e falou em seu ouvido, mas mesmo assim eu ouvi.

-nada de ir para o quarto do Tom. Vá para o seu e arrume suas malas. Entendeu?

-eu sei muito bem o cronograma de minha vida pai muito obrigada.

Disse ela soltando da mão de seu pai e sem o obedecer me seguiu. O mesmo bufou e bateu a porta de seu quarto com uma força desnecessária.

Entrei em meu quarto, eu fui direto pro banheiro e me abaixei no lavatório para lavar o rosto quando me levantei vi ela no reflexo do espelho.

-me perdoa.

-por?

-sei que você estava ouvindo Tom, sei que acabou de ouvir meu pai falando também. Só espero que me perdoe.

-tudo bem. Desde o inicio... Espera que inicio? Esse é o problema não teve inicio. Mesmo assim desde aquela noite eu sentia que isso ia ter um fim esse fim.

-o que? Tom não é o fim. Eu vou voltar pra casa e vou resolver algumas coisas, mas quando sua turnê acabar eu vou estar lá Tom.

Eu revirei os olhos e ela segurou meu rosto me olhando nos olhos.

-escuta se fosse só por mim eu ficaria com você o resto da minha vida, mas infelizmente não é. Então se ainda quiser ficar comigo quando voltar pra casa eu estarei lá.

Disse ela se virando e indo em direção a porta do quarto.

-quando você parte?

Forcei-me a perguntar ela parou, mas não virou apenas respondeu em um tom baixo.

-de madrugada. Não era pra ninguém saber, mas não partiria sem me explicar á você.

Senti meu maxilar se contrair e meus punhos se fecharem ao lado do corpo. Eu estava ficando nervoso?

-quem é ela?

-ela quem?

-que você vai voltar pra conhecer por ser sua obrigação.

-minha mãe.

E assim saiu do quarto sem olhar pra trás.

"Você vive você morre, você sangra

Pela fantasia

Na sua mente, através dos seus olhos, você vê?

É a fantasia

Talvez hoje nós possamos esquecer tudo

Poderia ser como o céu

Sou uma máquina

Sem vida, apenas uma concha com a qual eu sonhei

(Yeah, yeah, yeah)

Você vive, você morre, você sangra

Pela fantasia

Na sua mente, através dos seus olhos, você vê?

É a fantasia

Diga, Diga, Diga no que acreditar

Diga, Diga, Diga pra mim

Você vive você morre, você sangra

Pela fantasia

Automaticamente, eu imagino, eu acredito".

(The Fantasy, 30 Seconds To Mars)


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Notas finais do capítulo

Eu sei que algumas vão querer me matar por esse final.
No próximo cap. muitas suspresas e muitas decisões.
não pensem que o genero universo alternativo está lá á toa.
espero vocês no próximo.
483 Küss



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