Capítulo 2- O Sonho

Eu estava diante de um rio em que, próximo a ele tinha uma mansão de estilo feudal , que provavelmente estava la em gerações ,foi então que eu vi. O portão gigantesco da mansão se abrindo e de la saíram sete samurais em guarda, que em seguida vinha um homem branco de cabelos castanho acobreado, de olhos verde e este trajava roupas finas, um provável lorde talvez em seu lado uma mulher pelo que eu pude perceber ,trajava um manto em que em parte só podia se ver parte de seu rosto, este era de um tom claro suave como leite ao qual observava o embrulho que tinha abraçada , aparentemente um bebe. No inicio ela olhava o, com um sorriso na face que expressava um tanto de felicidade, mais que aos poucos se tornava um sorriso cheio de magoas. Depois de um certo tempo o homem que estava a seu lado , acariciou a face do bebe e depois olhou para a mulher , sorrindo lhe, um sorriso sutil .Quando ia retirar o capuz de sua face ...eu acordei.

– Querida , ainda bem que acordou ...eu estava preocupada _ disse minha mãe, com um olhar atento a mim .

Pelo que eu pude perceber o dia estava clareando...espera aiii, quanto tempo eu dormi.

– Mãe quanto tempo eu estou dormindo

Vi ela morder o lábio inferior , que depois disso firmou seu olhar sobre mim.

–Três dias..., não, quatro, já que esta de manhã.

Eu fiquei abobalhada...como eu pude dormi tanto? Aquilo tudo era cansaço?

–Alguns de seus amigos vieram lhe visitar; mais de nenhuma forma você acordava parecia petrificada, até a Ino-chan tentou –lhe acorda mais não adiantava...Foi então que a Hokage – Sama veio e ...

–Não se preocupe mãe estou bem, só estou surpresa de ter dormido tanto , deve ter sido apenas o cansaço_ falava enquanto levantava , de repente minha visão escureceu.

“De repente me vi presa naquele sonho de novo, só que agora eu não esta no outro lado do rio, estava bem diante da mansão. Foi então que decidi entrar, quando pus meus pés dentro da mansão uma energia bem forte vem em meus olhos , não sabia bem como descrever, apenas sei que depois disso, me vi deitada em minha cama ,mesmo ainda com os olhos fechados...sentia estar em meu quarto. Quando ia abrir meus olhos ,escuto meu pai falando com mamãe em tom de sussurro.

– Sayuri temos que...

–Eu sei, mas... ah Hayko.

–Ela é uma shinobi, e acima de tudo ela...

O resto eu não consegui ouvir ,então depois de um tempo resolvi abrir os olhos , para não levar suspeita de que eu tinha escutado a conversa, que aparentemente não era para ser ouvida por mim. Ao abri-los me deparo com eles, me olhando preocupada mente.

– Sakura, você lembra a ultima vez que se alimentou _ela agora me olhava serio... foi então que fechei os olhos para me concentrar em uma resposta a dar para minha mãe , pois eu realmente não me lembrava a ultima vez que se alimentou _ela agora me olhava seria, foi então que eu fechei os olhos para me concentrar em uma resposta a dar para minha mãe, pois eu realmente não ,me lembrava a ultima vez que tinha comido.

–Sayuri que pergunta é essa, é claro que ela não lembra a ultima vez que comeu. Apesar de eu achar que , é mais que uma semana que ela não come, pelo menos decentemente não , tendo em vista os quatro dias que ficou desacordada .

Bufei e fiz bico , meu pai era muito observador ,na maioria de vezes ele sabia o que estava acontecendo comigo, as vezes me questionava o por que dele não ser um ninja , ele trabalhava no departamento de leitura de pergaminhos antigos da vila ,por isso ele passava a maior parte do tempo , trabalhando, isso quando não trazia trabalho para casa.

–Como uma kunoshi , ninja medica, não cuida da própria saúde? ...Como ficaria seus pacientes, em?_ questionou minha mãe com uma sobrancelha franzida . Ela é uma pessoa doce ,mas quando ela esta fora de serio , Deus nos acuda. Ela é uma ótima dona de casa e, diga-se de passagem, uma ótima cozinheira. Mas tem um temperamento instável.

Depois pude perceber que tinha um bandeja sob o meu colo, que por sinal estava abarrotada de comida.

–Coma tudo, e aviso que isso não é nem um decimo da comida que você tem comer hoje._ minha mãe me disse emburrada.

–Mãe não exagere... por acaso você quer ter uma filha obesa, você quer.

De longe meu pai observava, e apesar de estar com uma postura rígida, dava para se perceber que ele estava prendendo o riso. (’’iner’’- Hmmm muito engraçado não?... nãooo não tem graça nenhuma.)

–Eu só quero o seu bem; eu quero você saudável, e umas gordurinhas a mais até não lhe fariam mal.

– Mãe que eu me lembre obesidade , não é sinônimo de saúde , e além disso eu sou medica..._quando eu ia continuar ,fui interrompida.

–Tá, tá... agora não enrole e coma... tudo._ meu pai dizia em tom de brincadeira ao mesmo tempo serio, mas com um olhar cansado e pensativo.

Acabei comendo tudo forçadamente sobe o olhar deles, que de certo modo estavam de um jeito diferente, um tanto distante.

Foi então que meu pai resolveu se pronunciar.

–É melhor você descansar...

“não sabia o que estava acontecendo, mais sentia que algo realmente grande estava para ser revelado ou estava para surgir’’.