A Equipe Alfa escrita por SnookerBR


Capítulo 3
Capítulo 1 - Bem Vindo A Equipe Alfa (Piloto)




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A EQUIPE ALFA

Episódio 1

“Piloto: Bem vindo a Equipe Alfa.”

 

     Steve estava deitado, desacordado, em uma cama, num típico quarto de motel. Abriu os olhos, sentindo a cabeça latejar. Se viu completamente encharcado de sangue. Se desesperou. O que havia acontecido? Sentou-se sobre a cama, ainda zonzo, colocou a mão sobre a nuca e a alisou, como se aquilo fosse diminuir a tontura. Levantou-se e se apoiou na parede com apenas uma mão. Viu a luz do banheiro acesa e seguiu até ele, cambaleando. Abriu a porta e se deparou com a pia do banheiro, e na mesma direção, o armário-espelho, que estava aberto. Foi até a pia e molhou o rosto, para ver se assim organizava melhor seus pensamentos. Fechou a portinhola do pequeno armário e se deparou com seu rosto no espelho. Quem é você?

 

***

    

Paul estava de pé, parado na calçada. Do outro lado da rua, estava um pequeno prédio que conseguia parecer luxuoso e simples ao mesmo tempo, sem chamar muita atenção. Olhou para o cartão que estava em sua mão. É aqui.

Depois de atravessar a rua, tocou o interfone duas vezes. Depois de se identificar e de passar pelo porteiro, ficou meio frustrado por ouvir o porteiro avisando pelo telefone que o “novato” havia chegado. Odiava ser visto como inexperiente pelas pessoas. Para ele, era o mesmo que despreparado.

O elevador não tinha um espelho, mas uma câmera no canto superior possuía uma pequena luz vermelha brilhando intensamente. Esperou demoradamente até o elevador parar no quinto andar e a porta se abrir.

Diante da porta, uma mulher o aguardava com roupas escuras. Ela era bem bonita, mas não muito simpática.

 

SARA

Você deve ser o novato?

 

PAUL

Sim. Me chamo Paul Sanchez.

 

 

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         2.

 

 

SARA

Você pode me chamar de Agente Sullyvan. O chefe quer vê-lo. Siga-me.

 

 

A mulher foi andando rapidamente em um corredor envolto de muitas daquelas pequenas cabines com um computador em cada uma. Paul teve que se apressar para acompanhá-la, tentando ao máximo não se distrair com tudo a sua volta. Chegando próximo a sala do chefe, ele pode notar uma mesa que formava um semi-circulo, com um homem sentado no centro, observando um monitor bem grande sobre a mesa, que era acompanhado por dois monitores menores em ambos os lados.

 

 

SARA

Este é Mike. Em breve você irá conhecê-lo. Acredite, ele irá salvar a sua vida muitas vezes.

 

Logo após a mesa em forma de meia-lua, estava uma sala com uma grande janela de vidro estilo blindex. Um jogo de persianas verticais o impediu de vez o que se encontrava la dentro. Sullyvan foi até a porta e bateu três vezes.

 

SARA

Espere aqui.

 

Sullyvan entra na sala e fecha a porta. Minutos depois ela volta.

 

SARA

Pode entrar.

 

Paul Sanchez entrou na sala e se deparou com um homem que, mesmo com cabelos brancos, aparentava não ser tão velho quanto ele realmente era.

 

CHEFE

Você deve ser Paul Sanchez, certo?

 

 

 

(CONTINUA...)

 

...CONTINUANDO:                                         3.

 

 

PAUL

Sim, senhor.

 

CHEFE

Bem, Paul, serei breve. Desculpe-me pular as cordialidades, mas não estamos com tempo. Perdemos um agente recentemente, e estamos ainda reorganizando as idéias. Mas pode me considerar um amigo. Pelo menos eu fui amigo de seu avô a muitos anos, e pretendo ser seu também, caso você se empenhe e se dedique ao máximo. E nós sabemos do seu potencial, garoto, e o quanto você pode render para esta unidade.

 

PAUL

Obrigado, senhor.

 

CHEFE

Acredite, você é especial Paul. Em toda minha trajetória nunca conheci ninguém com esse potencial. Você pode ser a chave para que esse mal acabe de uma vez por todas.

 

PAUL

Espero que sim, senhor.

 

CHEFE

A Agente Sullyvan será sua tutora, por enquanto. Considerem-se parceiros até segunda ordem. Ela irá lhe passar as instruções necessárias. Podem se retirar. Tenho muito trabalho a fazer.

 

 

PAUL

Sim, senhor.

 

Sara e Paul se retiram da sala. Eles caminham até uma grande porta dupla que se encontra logo ao lado da sala do Chefe. A agente abre a porta, e logo depois que Paul entra, ela a fecha. A sala era bem espaçosa e uma grande mesa com 10 lugares se encontrava no lugar. No centro da mesa, uma espécie de maquina criava um holograma tridimensional de um edifício ainda em construção.

 

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         4.

 

SARA

Bem, aqui esta uma apostila detalhando todas as regras que você deve seguir, caso tenha alguma dúvida. Mas vou explicar basicamente qual é a nossa função. Sente-se.

 

PAUL

Obrigado.

 

SARA

Nós somos a Equipe Alfa. Nossa função é investigar, localizar e prender qualquer suspeito de ser um PSI e oferecer algum tipo de risco a sociedade. Apenas em último caso, nós somos autorizados a matar. Nós temos o apoio de duas outras organizações que trabalham harmonicamente conosco. Elas são a Equipe Delta e a Equipe Beta.

 

SARA

A Equipe Delta é a equipe de assalto, nosso principal apoio em campo. Ela deve ser acionada sempre que a força for realmente necessária. Quando um indivíduo for poderoso demais, ou se expor a uma situação de seqüestro ou até mesmo um ato terrorista, eles devem ser convocados imediatamente.

 

SARA

A Equipe Beta é a nossa ciência. Eles estudam esses indivíduos para nos darem suporte com equipamentos modernos para que nós possamos capturá-los. Eles também ajudam a limpar tanto as nossas pegadas quanto as dos PSIs, para que assim, a mídia não caia na nossa pele. Depois que capturarmos um PSI, a primeira coisa a se fazer é entrar em contato com a Equipe Beta para que ela venha levar o criminoso até a base e “limpar” a cena do crime.

 

SARA

O nosso equipamento tecnológico é bastante avançado. Temos esses rastreadores, que identificam ao Mike, nosso operador, nosso posicionamento.

 

SARA

Esse é o nosso comunicador. O colocamos na orelha, assim, e podemos manter contato um com o outro quando estivermos separados.

 

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         5.

 

PAUL

Não usarmos armas?

 

SARA

Sim. Usamos essa espécie de pistola pressurizada. Ela é um dispositivo eletrônico que dispara até 10 tiros com um único cartucho. A munição é essa pequena esfera que você pode ver, que se assemelha a um tipo de silicone, que explode no momento do impacto. Assim que ela explode, ela libera esse material sintético, uma espécie de gel, que foi criado a partir do material genético de um cigarra, como você. Quando em contato com um PSI, esse gel dificulta que ele use suas habilidades. É claro que isso não conta para um outro cigarra, creio eu. Bem. Para atirar, é só você apertar esse botão na lateral da arma, que a ativa. Ela possui uma célula de energia tipo C, que a deixa ficar cerca de 20 minutos ligada continuamente, sem a necessidade de recarga.

 

PAUL

Interessante. O que é isso?

 

SARA

Aqui é a nossa sala de reuniões. Aqui as missões são passadas para nós, agentes. Esse é o holograma do local aonde Jack foi morto. Ele era meu parceiro, e tudo que eu acabei de te explicar, eu aprendi com ele.

 

PAUL

Sinto muito. Meu antigo parceiro esta em coma. Já foi diagnosticada a morte cerebral.   

 

SARA

Eu sei. Ele também foi encontrado no mesmo local.

 

PAUL

Não sabia. A polícia não me deixou ter acesso aos arquivos. Me afastaram por eu ter motivos pessoais para me envolver no caso.

 

SARA

Não seguimos esse tipo de norma por aqui.

 

PAUL

Podemos ir dar uma olhada, então?

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                          6.

 

 

SARA

Considere como seu primeiro dia de treinamento, Agente Sanchez.

 

 

 

***

 

Steve havia acabado de sair do motel, e estava em um ônibus indo para casa. Ainda bem que tinha dinheiro para subornar a camareira por algumas roupas limpas. Na carteira, estavam também seus documentos. Sabia agora o seu nome. Steve Morgan. Junto com a carteira também estavam as chaves de casa e um celular, com o qual recebeu dois telefonemas. O primeiro de um amigo da faculdade, Bobby, e o outro de sua mãe, Margaret.

Ao chegar em casa, Steve conversa com sua mãe, em busca de respostas básicas, mas não consegue esclarecer muito suas dúvidas. Seu pai? O abandonara quando ele era apenas uma criança. O que fazia da vida? Faculdade. Amigos? Não. Namorada? Não. Daquela maneira, sua vida parceria ser tão sem graça e banal, que era melhor nem se lembrar. Depois de estar ciente do problema, Margaret resolve levar Steve a um amigo médico que trabalhava em um hospital da cidade. Dr. Robert.

Depois de examinado, Steve estava sentado do lado da mãe, aguardando o parecer do médico.

 

DR. ROBERT

Bem, pelo o que eu vejo não foi devido a um ferimento ou qualquer tipo de concussão. Acho que seu problema pode ser apenas psicológico. Vamos esperar alguns dias e ver se você se lembra de algo. Talvez algum evento dramático o tenha feito apagar as memórias de sua mente. Não há como saber ao certo. Vamos apenas esperar por enquanto. As memórias podem ir voltando gradualmente.

 

MARGARET

Obrigada, Robert. Não sabia mais a quem recorrer. Muito obrigada.

 

 

 

***

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         7.

 

Sanchez observava seu antigo parceiro deitado em um leito, a beira da morte. Precisava pegar o desgraçado que fez aquilo com ele. Eu vou te vingar, amigo!

Enquanto era tomado pelo sentimento de ódio, um médico se aproxima.

 

DR. ROBERT

O sr. é parente?

 

PAUL

Não. Apenas um amigo.

 

DR. ROBERT

Ah, sim. Desculpe. É que ainda estamos esperando a decisão da família sobre os aparelhos. Sabe, nesse estado não há nada mais que possamos fazer.

 

 

 

PAUL

Entendo.

 

DR. ROBERT

Eu lamento. Esse é o meu cartão. Se precisar de alguma informação sobre o estado de seu amigo, pode me ligar.

 

PAUL

Obrigado.

 

SARA

Podemos ir?

 

PAUL

Sim.

 

 

 

 

***

 

 

 

 

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                          8.

 

Steve estava deitado sob a cama do quarto. Entediado. O que era divertido para ele? Não sabia. Revirou suas coisas e encontrou uma faca. Um assassino talvez? Sorriu, tendo certeza de que não era. Era apenas um nerd mimado pela mãe. Olhou para um computador com alguns adesivos colados. É. Esse hobby ta mais a minha cara.

 

 

***

 

 

MIKE

Posso ver o suspeito. Ele usa um casaco escuro com um capuz sobre a face. Ele acaba de sair do local.

 

PAUL

Eu posso vê-lo.

 

SARA

Estou vasculhando o perímetro.

 

PAUL

Eu posso pegá-lo.

 

SARA

Agente Sanchez, mantenha distância. Pode ser perigoso.

 

 

Paul segue o suspeito a passos firmes, mas mantendo uma longa distância. Depois de xingar um palavrão, Sara vem atrás de Paul. A noite deixava-os ainda mais imperceptíveis enquanto caminhavam.

 

 

***

 

 

Steve conversava com pessoas na Internet, tentando ver se reconhecia alguém, mas não obteve êxito. Estava conversando com Bobby, quando de repente a sua mente volta a latejar. Uma voz junto com um zunido parecia estar prestes a explodir a sua cabeça. Isso tem que acabar! Tem que acabar! Temos que por um fim nisso! Dizia a voz.

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         9.

 

***

 

SARA

Agente, não chegue tão perto! É uma ordem!

 

PAUL

Mas eu vou perdê-lo de vista.

 

Eles dobram a esquina, acompanhando o suspeito.

 

 

***

 

 

Steve sentia-se como um monstro. Sentia-se culpado por algo. Não sabia de onde tinha vindo aquele sentimento, mas ele estava la, tinha chegado junto com aquela voz perturbadora em sua mente. Se levantou da cadeira, com as mãos na cabeça.

 

 

***

 

 

Sanchez estava na calçada, cada vez mais próximo do suspeito. O homem com capuz agora havia parado na esquina, aparentemente aguardando por sinalização. Paul freou o ritmo em que estava, e passou a caminhar lentamente, quase parando. Ele pode ver o capuz do homem se mover para o lado, como se ele tivesse notado alguém atrás dele. Será que ele sabe que eu estou seguindo? A adrenalina começava a aumentar de nível drasticamente, e Paul se preparou para pegar a arma, mas infelizmente, já era tarde demais.

 

 

***

 

 

 

Steve abre a porta a deslizando para os lados. Ela dava acesso a varanda do apartamento. Ficou de pé sobre a mureta que a envolvia, e pode avistar, lá embaixo ,os carros passando pela rua.

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         10.

 

***

 

 

Assim que tocou na arma, Sanchez escuta um carro cantando pneu vindo de trás dele, em sua direção. Quando ele olha, pode ver um carro esporte vermelho acelerando, em direção a ele. A única coisa que pode fazer foi pular por instinto e sentir o capour do carro atingindo suas pernas, enquanto ele batia com as costas no vidro do carro, deixando várias rachaduras. Depois, o carro bate contra a vidraça de um restaurante, e com o impacto, Sanchez é arremessado violentamente para dentro do local, rolando sobre uma mesa e caindo no chão.

 

 

SARA

Agente Sanchez!

 

PAUL

...Eu...Estou bem...Não deixa ele escapar!

 

Sara agora pulava rapidamente pelo capour do carro, e seguia correndo em direção ao PSI, que já havia atravessado para a outra rua correndo.

Sanchez se levanta, estalando o ombro que parecia estar voltando pro lugar naquele exato momento. Ele abre a porta do carro e puxa o rapaz franzino pelo colarinho.

 

MOTORISTA

Eu não fiz nada! Eu juro! O volante virou sozinho e o carro começou a acelerar na sua direção...Eu tentei parar...Me desculpe!

 

PAUL

Chega pra la!

 

Paul empurra o rapaz para o carona e senta no banco do motorista. Ele da a partida no carro e faz a manobra cantando pneu. Ele sai em disparada na direção em que o suspeito estava.

 

 

***

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         11.

 

Steve se joga de cima de seu apartamento no sétimo andar. Com os braços abertos como se se preparasse para abraçar o vento, era o chão que o esperava ansioso para beijá-lo.  Quando se aproximou do chão, fechou os braços em forma de “X” por instinto, como se aquilo fosse protegê-lo do impacto. Depois, apenas fechou os olhos e tudo ficou escuro. Não havia sentido nada. Estava morto?

 

 

***

 

 

Sanchez dirigia a toda velocidade quando um caminhão breca repentinamente na sua frente, fazendo os grandes pneus deslizarem sob o asfalto. Paul vira para a esquerda, pegando a contra-mão.

 

 

***

 

 

Steve abre os olhos. Ele pode ver o asfalto a poucos centímetros abaixo dos seus braços. Olhou suas mão e sentiu seu corpo flutuando, inerte ao chão. Estou vivo!!

Um clarão vindo do seu lado direito interrompeu seu pequeno momento de felicidade. As luzes de um caminhão quase que o cegavam, enquanto que o veículo robusto se aproximava, pronto para esmagá-lo. Fechou os olhos novamente, e involuntariamente, seu corpo girou, esquivando-se do caminhão e rodopiando, bateu contra o retrovisor de um carro esportivo vermelho e caiu sobre umas latas de lixo que estavam na calçada. 

Sanchez freia imediatamente depois que avista odesconhecido voar na direção do carro e depois se chocar com as latas de lixo. Saiu do carro, logo com as armas em punho, apontando para Steve.

 

PAUL

Parado!!!

 

STEVE

Argh...

 

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                          12.

 

 

SARA

Agente Sanchez, aonde você esta?

 

PAUL

Estou próximo ao restaurante Begg´s. Estou com um suspeito.

 

SARA

O suspeito fugiu.

 

PAUL

Tenho outro suspeito, comigo.

 

SARA

Estou indo.

 

STEVE

Eu preciso de um médico.

 

PAUL

Não se mova.

 

Sara chega ao local.

 

SARA

É ele?

 

PAUL

Sim

 

STEVE

Eu preciso ir...

 

Steve tenta se levantar e Sara atira em seu peito.

 

SARA

Tenho minhas dúvidas.

 

PAUL

...

 

 

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         13.

 

 

SARA

Ele te atacou?

 

PAUL

Não.

 

SARA

Porque ele não nos atacou?

 

PAUL

...

 

MIKE

Pessoal, tragam ele para a base. O chefe não ficou nada satisfeito com o desempenho de hoje. Nós acompanhamos a ação por aqui e não temos certeza se esse cara é realmente um PSI. Traga-o para cá imediatamente que tentaremos descobrir quem ele é.

 

SARA

Entendido.

 

 

PAUL

Certo.

 

 

***

 

 

Steve estava sentado sobre uma cadeira, e de ambos os lados, estavam Sanchez e Sullyvan, de pé. Na frente deles estava um homem velho com cabelos grisalhos.

 

 

CHEFE

Entramos em contato com a sua mãe. Ela já está a caminho. Mas me diga meu rapaz. Como você conseguiu fazer aquele pequeno truque?

 

STEVE

Eu não sei.

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         14.

 

 

 CHEFE

Você se jogou do sétimo andar sem saber que ia voar, então?

 

STEVE

Talvez.

 

CHEFE

Hm. O que o levou a cometer tal ato?

 

STEVE

Não sei. Quando dei por mim, já estava caindo.

 

CHEFE

Entendo. Bem rapaz, felizmente você voou, certo? Se não, não estaria aqui conosco. Mas infelizmente vou ter que mantê-lo sob vigilância. Não sei do que você é capaz. Meus agentes ficarão de olho em você.

 

STEVE

Mas...

 

CHEFE

Você esta confuso, meu jovem. Você precisa de respostas. O que eu quero me assegurar é que quando você as descubra, alguém esteja por perto para que eu também saiba o que aconteceu.

 

STEVE

Eu quero ir embora.

 

 

 

CHEFE

Se você estiver disposto a colaborar, eu vou deixá-lo sair por aquela porta, descer pelo elevador e voltar para a sua rotina novamente.  Só o que tem a fazer é me deixar protegê-lo. Caso contrário, terei que deixá-lo aqui, junto com Mike.

 

STEVE

Tudo bem.

 

(CONTINUA...)

...CONTINUANDO:                                         15.

 

 

CHEFE

Sua mãe chegou.

 

Steve vê a sua mãe chegando pelo vidro e sai da sala. Ela o abraça forte.

O chefe fala para seus agentes observando Steve através do vidro enquanto ele abraça a mãe:

 

CHEFE

Considere-o suspeito.

 

SARA

Sim, senhor.

 

PAUL

Sim, senhor.

 

Steve volta para a sala.

 

STEVE

Posso ir?

 

CHEFE

Claro. Mas espero vê-lo novamente. Em breve.

 

STEVE

Ok.

 

CHEFE

Bem vindo a Equipe Alfa.

 

 

 

 

 

 

 

 

CONTINUA NO PRÓXIMO EPISÓDIO... 

 

 

 


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