My Heart, Your Skin escrita por bramadas


Capítulo 8
Let’s play tonight


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem desse capítulo! (:



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Encontrar Bernardo não foi uma tarefa muito difícil, depois de andar pelos corredores cheios de gente com pressa pra lá e pra cá, meu pai nos fez subir uma escada que dava numa área grande e cheia de cadeiras e poltronas de luxo, provavelmente era uma área v.i.p. ou algo próximo disso e tínhamos uma visão privilegiada do palco. Lá não estava vazio, o que honestamente pensei que fosse estar, até que estava bem cheio lá em cima. Mas graças a Deus não parecia ser nenhuma dessas pessoas abomináveis que a gente costuma encontrar nessa cidade. Claro, eu tinha me esquecido, eles estavam ali para assistir à um show. O que me leva a pensar que eu nem sabia qual gênero eles tocavam. Bom, levando em consideração o cabelo de Flea e John, devia ser alguma coisa bem louca... Talvez rock. O que será que o Anthony toca? Será que ele toca bateria? Ou guitarra? Deve ser alguma coisa dessas. Se ele tocasse guitarra aposto que Lauren falaria algo do tipo: “Você e sua queda por músicos e blábláblá.” , quando na verdade, foi ela que sempre se envolveu com músicos, porém, ela ignorava esse fato e resolvia levar em conta apenas que o irmão dela tocava violão. O que me faz ter certeza de que ela vai soltar um comentário desses em algum momento.
Mas acho que não... Digo, não me lembro ao certo, mas acho que Anthony não fazia isso quando o conheci no outro ano. De alguma forma ele estava triste com alguma coisa na banda... Eu não sei se ele me contou o motivo e eu esqueci, ou se ele foi vago sobre a história, mas... Ai, como eu queria me lembrar o que era.
Tenho certeza de que ele estava meio pirado por causa disso, aliás, acho até que ele estava tentando se drogar de modo desesperado justamente por esse motivo, mas é só uma sensação... Eu não estava no meu melhor estado pra lembrar daquilo.
E eu deveria estar irritada com Anthony.
Ou talvez não, porque eu devia à ele... Certo.
Mas ele estava sendo extremamente abusado, tenho que notar, é claro.
Eu terei uma boa conversa com ele depois disso tudo, sabe? Espero que ele me explique como foi que ele saiu daquela porra daquele quarto. E também vou querer saber por que ele não me contou do meu pai.
Aliás, esse é outro com quem tenho que conversar. Mas vamos dar tempo ao tempo, meu velho não está muito no clima de stress no momento.
E eu deveria estar puta com ele também, não só por causa da coisa toda de “ursinha”, como pela aposta. Como ele ousa apostar uma coisa dessas? Tudo bem que ele me conhece e etc. Mas mal sabe ele que eu estava prestes a surtar com todo mundo naquele camarim. O que eu posso dizer, né? É tudo culpa minha. Talvez se eu tivesse sossegado meu rabo, invés de sair por aí vagabundeando e querendo fazer besteiras, eu não tivesse feito o que fiz, então eu não conheceria Anthony, daí eu não ficaria tensa com a situação toda e essa seria apenas mais uma história feliz. Onde minha mãe seria a madrasta má, ou a feiticeira, algo assim. E isso não é um exagero.
Bom, talvez essa seja uma história feliz, afinal. Eu não sei como termina, então não posso falar nada por agora.
Como eu disse, foi fácil achar Bernardo, ou melhor: Ele nos achar.
Infelizmente (ou não), isso aconteceu de uma forma estranha, porque estávamos andando entre as pessoas que se acomodavam ali naquela área quando sinto alguém me abraçando pelas costas. Devia ser uma pessoa muito alta, era um homem, eu percebi, quando olhei pras mãos... E depois para os braços brancos e musculosos (e bem durinhos, devo dizer). Eu conhecia aqueles braços. Ok, isso era estranho.
Bem, acho que ninguém imagina como é namorar uma pessoa só porque os outros “querem”. Foi mais ou menos isso que aconteceu comigo e com o dono desses braços. Se fosse qualquer outro a me abraçar dessa forma, confesso que eu provavelmente derreteria. Mas com ele eu simplesmente não sentia nada. Não era pra ser, não tinha nada a ver. Mesmo assim, MESMO a gente sendo criado tão próximos um do outro, a ponto de parecermos primos, minha mãe e a mãe de Lauren e Bernardo acharam interessante que nós fizéssemos um par e coisa e tal.
Aquilo foi ridículo. Jamais deixarei alguém impor uma coisa dessas de novo. Não que Bernardo tivesse algum defeito, porque se ele tinha, não eram de beleza. Mas... Quando não é pra ser, não é. E foi uma coisa tão non-sense, que ainda sinto que somos muito amigos, aliás, nunca deixamos de ser. Dizem que o amor sempre destrói as amizades no fim das contas. Era por isso que a nossa amizade estava intacta, aquela história foi puro “fogo-no-rabo”, como ele mesmo disse algumas vezes. Nunca chegou perto nem de amor, credo. Meu Deus, eu realmente fiz muitas coisas estranhas na minha vida e ainda nem tenho 22.
As pessoas devem pensar que somos loucos. Talvez. Mas bem, ele era meu amigo, certo? E ele era bonito. Além de ter muitas atrás dele, sempre. Acho que aceitei essa idéia por vaidade. Era legal a idéia de namorar um cara bonitão e tal. Sim, isso soa muito idiota. Mas... Ele sempre foi muito gostoso, é. Bastou uma pequena faísca de atração pra gente “se envolver”, digamos assim. Claro que Lauren achava tudo maravilhoso e excitante, e no começo ela incentivou como se disso dependesse a vida dela. No fim das contas, ela também percebeu que não tinha nada a ver. Foi uma fase “experimental”, assim gosto de dizer. Então, por isso que um abraço daqueles em nada mexia comigo, acho que ele também sabia disso. Mas eu não ligaria se fosse.. Deixa pra lá.
– Heeey. – Eu disse, tirando os seus braços de minha volta e me virando pra ele. – Por onde você andou, cara? – Eu perguntei, e ele abriu um sorriso maroto pra mim. Isso me lembra alguém. Hm. Depois ele apontou para duas meninas numa poltrona, eram bem bonitas, mas pareciam meio chapadas.
– Ah, você sabe, né? Eu tava cuidando umas coisinhas... – Ele disse, dando uma risada baixa. – E aí, vocês gostaram da surpresa? Seu pai teve que me contar antes, o vocalista deles tinha sumido e tal.. Seu pai começou a falar que não era uma boa idéia ter levado eles pra lá e etc. Mas no fim tudo deu certo e eu vim com eles pra cá, cadê seu pai, aliás? – Perguntou.
Olhei em volta, meu pai tinha sumido, assim como Lauren. E isso já não estava estranho suficiente. Eles estavam aqui nesse minuto! Não pode ser possível.
– Eles estavam aqui agora... – Eu disse, esquecendo o que ele tinha falado e olhando em volta à procura deles.
– Eu sei, eu os vi também.. – Ele disse, olhando em volta, só que por cima, porque ele era bem mais alto do que eu. – Ah, ali estão eles. E uma mulher de tranças também. Olha ali. – Ele disse, apontando.
Mas eu já sabia quem era antes mesmo de olhar, era Gloria. Certo, o que ela fazia aqui? Antes de perceber eu já estava indo até lá.
– Oi, Gloria. – Eu disse.
– Oi. – Ela me olhou, analisando. – Gostou da surpresa do seu pai?
Claro, todos já sabiam, menos eu. Tinha me esquecido desse pequeno fato.
– Hã... Acho que sim. É, gostei. – Eu disse, percebendo que talvez meu pai achasse estranho eu estar falando dessa forma. – Sabe como é, são muitas informações de uma vez só. E você, o que está fazendo aqui?
Claro que isso soou um pouco grosseiro, mas eu tinha que perguntar. Meu pai e Lauren observavam. Mas se fui grosseira, Gloria não pareceu perceber, ou demonstrar que percebeu.
– Também vim ver o show, o que você acha? – Ela disse, indicando o palco com as mãos. Toma, Charlotte. Se ela está aqui, só pode ser pra ver o show. Dãr. Apenas dei uma risadinha sem graça e troquei um olhar desconfiado com Lauren.
– Acho que ninguém vai conseguir ficar sentado. – Ouvi meu pai dizer, entusiasmado. – Vocês têm que ver esses caras.
Como ninguém estava sentado mesmo, não nos importamos. Bernardo havia se juntado as suas “amiguinhas” novamente, talvez ele também estivesse chapado, pensei.
O show começou depois de uma outra bandinha tocar e eu fiquei boquiaberta. É claro que meu pai estava procurando o vocalista desaparecido. Porque ele era Anthony. Meu Deus. Ele cantava. Ok, então era isso que ele fazia na banda, afinal. E foi a última coisa que imaginei. O show parecia conter as músicas do novo cd deles, ou algo assim, não prestei muita atenção no que meu pai ficou falando durante o show. Porque ele falou muita coisa, ah, como ele falou. Nem acreditei que ele estivesse tão envolvido, imagino que empresários não fiquem tão empolgados dessa forma. Mas tudo bem, ele é novo nessa história toda.
E lá embaixo, onde ficava a maior parte da platéia, as pessoas cantavam e pulavam com o som deles. Confesso que era bom, sim. E não me parecia estranho, por algum motivo. Lauren ficava me cutucando de tempos em tempos, e soltava comentários desagradáveis de vez em quando.
– Ele fica muito bem sem camisa. – Ela disse, umas quinhentas mil vezes.
Ou então:
– Nossa, olha como ele segura o microfone. Olha o jeito com que ele pega o microfone!!! Ai, meu Deus, que jeeeeeito!
E eu revirava os olhos, porque eu não podia ficar reparando nessas coisas. Quer dizer, eu não deveria. Mas é a mesma coisa que acontecem quando falam de alguém e mandam você não olhar pra disfarçar. É simplesmente impossível não dar uma espiadinha. Bom, eu ia olhar pro que, também?
Certo, tinha muitas coisas pra olhar, essa foi uma desculpa sem sentido.
Mudando de assunto, Flea era baixista, e caraca... Ele mandava muito! John era guitarrista e Chad o baterista, eles também eram muuuuito bons.
Era uma coisa meio louca, a tal da banda se chamava Red Hot Chili Peppers.
Lauren adorou e Gloria se mostrou animada o suficiente para gritar e se sacudir durante o show. Definitivamente não podia ser amiga da minha mãe, nem da mãe de Lauren. Eu não sei como ela foi parar naquela festa. Digo isso porque minha mãe e mãe de Lauren jamais viriam a um show de rock, muito menos teriam coragem de pular e cantar durante ele. E imagino que suas amiguinhas também não.
Por isso que eu fiquei contente em ver que Gloria era uma pessoa legal, sendo ela o que fosse pro meu pai, ela já havia subido no meu conceito.
O show acabou, foi bem louco mesmo, mas foi muito bom também. Confesso que fiquei um pouco chocada ao ver Anthony cantando, jamais esperaria ver ele fazendo isso.
Meu pai e Gloria conversavam intertidos, Lauren havia catado minha bolsa e agora me carregava para algum lugar, longe do meu pai, para curtir seu baseado.
– Idiota, o show acabou. O que você acha? Nós já vamos embora. – Ela me olhou bestificada.
– E você quer dizer o que com isso? Ta achando que vai pra casa, é? Porque você não vai. – Ela disse, dando um suspiro e passando de volta pelo caminho pelo qual tínhamos ido até lá em cima.
– Lauren, meu pai inventou essa história toda de todos irem lá pra casa. E acho mesmo que sua mãe mandou todas as minhas coisas pra lá sem eu nem mesmo saber, eu não achei minhas malas mais cedo. – Eu disse. Ela deu uma risada forçada em resposta.
– Nova York te deixou careta. Morar sozinha não te fez bem, você ficou responsável demais. Será que dá pra você, a Chars caretona, devolver minha amiga, a Chars legal, divertida e super irresponsável? Porque eu to sentindo falta dela, nossa.. Eu to sentindo falta DEMAIS.
– Ei! Eu não sou caretona! Para com isso.
– Ah, é? Então entende só uma coisa, seu pai não ta nem aí se você vai chegar cedo ou tarde em casa, ele nem espera que a gente vá com ele. – Ela disse, como se soubesse de mais alguma coisa. – E você ta caretona assim, fica até medindo as palavras pra falar de sexo. Deus que me livre, Chars. Você nem tem vinte e dois anos ainda, pode se comportar como uma mulher normal, tá?
– Para de falar que eu sou caretona. E meu pai vai me levar pra casa.
– Não,ele não vai te levar pra casa. Eu já acertei tudo com ele.
– Hã? Como assim acertou tudo? Onde você quer ir, então? – Eu perguntei, andando atrás dela e passando por vários corredores que eu já nem me lembrava de ter passado.
– Aonde você acha que a gente ta indo, hein? – Ela perguntou, como se tivesse uma resposta óbvia pra isso.
– E eu vou lá saber? Você podia ir direto ao ponto e me contar tudo, porra.
– Tudo bem, caretona. Vou te contar. Acontece que eu e John fomos convidados para uma pequena festinha hoje.
– Você e John? Como você sabe que ele foi convidado? – Eu perguntei.
– Dãr. Eu devo ser adivinha!!! Tenho poderes mágicos, você não sabia? Desde criancinha! – Ela disse, fingindo se orgulhar. – O QUE VOCÊ ACHA, Charlotte? Eu só posso saber se ele tiver me dito, né?
– Como você é paciente comigo, Lauren. – Eu disse, por fim.
– É que você ta caretona demais hoje, isso tá me irritando. E aliás, eu quero dar uma relaxada logo... Por isso trouxe um kit de emergência. - Ela disse, abrindo a bolsa e pegando a bosta do baseado dela, depois acendendo-o com o isqueiro e tragando lentamente, como se estivesse deliciando um pedaço de uma comida gostosa. Depois soltou a fumaça toda pra cima.
– Você esta me dizendo então, que nós vamos para uma festa com John? Eu não to com cabeça pra festa, cara. Eu cheguei hoje. Parece que já se passaram dias. Podemos, por favor, ir pra casa?
Lauren parou no meio do caminho, agora não parecia ter ninguém por ali, e me observou.
– É por essas e outras que digo que você esta caretona. Mas se você quer ir pra casa, vamos. Eu sabia que você não voltaria do mesmo jeito, eu sabia...
– Eu não mudei, Lauren. Eu só to cansada! Você não tem noção do quanto esse dia foi estranho pra mim, ou melhor, essa noite. Porque de repente, tudo resolve acontecer de uma vez só. – Eu disse, meio irritada.
– É por isso que você precisa relaxar. – Ela disse, dando um sorrisinho. – Vamos pra essa festa... Só vai ter gente legal, meu irmão vai estar lá...
– É! Seu irmão, grande coisa. Ele vai estar com as “amiguinhas” dele e você vai ficar dando em cima do John, igual você fez mais cedo. Eu vou ficar sozinha. – Eu disse, tentando arrumar desculpas. Mas na verdade, apesar de eu estar cansada, eu não iria conseguir dormir tão cedo. Pra que ir pra casa? Se Lauren realmente tinha conversado com meu pai, não tinha necessidade de ir pra casa agora...
– Oba, estou convencendo a caretona! Sinto isso! E cala essa boca, até parece que você não conhece ninguém dessa cidade que vai estar lá... Ou você esqueceu que viveu aqui sua vida inteira, Srta. Nova York?
– A-há! Agora você me animou de verdade! – Eu disse, irônicamente.
– Sei que tem pessoas daqui que você não gosta, sei também que você não tem mais o mesmo bronzeado dos californianos e deve estar se sentindo um E.T., mas você faz parte disso aqui, Chars.
– Lauren, eu me afastei de muitas pessoas. Faz muito tempo que não converso com muita gente daqui, você sabe muito bem disso! Você só quer que eu vá, pra você poder ir e ficar cortejando o John sem parecer que você foi lá só pra isso. – Eu disse, soando um pouco “vaca” demais por ter falado assim. Lauren revirou os olhos.
– Naaada do que você falar vai me estressar agora, ta? – Ela disse, dando um sorriso idiota em direção ao nada. Adivinha só quem já conseguiu ficar chapada? É. Foi rápido. Talvez tenha se misturado com o efeito do baseado de mais cedo, que tenho certeza que ela fumou escondido. – Olha bem aqui pra mim, vamos nessa porra dessa festa, até porque, John não vai estar lá sozinho. Todos os caras da banda vão. E é só uma festinha, não me interessa se você vai ou não comigo, se eu quiser dar em cima de John, ou de qualquer outro, embora não seja o caso, você não precisaria estar lá. Foi você que foi embora, Chars. Eu continuei minha vida aqui, não parei porque você partiu. Não sei se você ainda aprecia festas como antes, ou não. Eu só estou pedindo, simplesmente, que você vá para uma festa comigo. Eu, sua amiga desde sempre, estou pedindo. Não é por mim, é por você. Você precisa descontrair, pelo amooooor de Deus. E precisa voltar à ativa...Você deve estar meio enferrujada nesse assunto. Sua vibe ta mó negativa. Eu não sei porque ainda, mas de qualquer forma, você precisa liberar essas energias todas... E rápido! Caretonaaaaa!
Ui. Essa doeu. Tudo bem, talvez eu tenha me esquecido de que a vida continua, mesmo eu não estando aqui. É claro que Lauren tem outros amigos, assim como eu fiz outros amigos longe daqui, mas falar isso desse jeito foi como se ela estivesse dando pequenas pontadas com um lápis no meu coração. Quem ela pensa que é pra falar comigo como se eu não fosse necessária pra curtir uma festa e ela estivesse me fazendo um FAVOR ao me levar até essa? Não sei porque eu me importo com isso, de verdade, mas doeu um pouquinho em mim ver ela falando essas verdades. Antes era eu quem agia desse jeito, e veja só, agora até tento me controlar em frente a ela. Mas não posso fazer isso, simplesmente não posso. É maior do que eu. É por isso que sinto essa vontade gigante de provar a ela que ainda sou a mesma pessoa, que não sou “caretona” e que posso sim aproveitar uma festa. Porque no fundo, eu sabia que ela estava um pouquinho certa sobre tudo aquilo que ela havia dito, embora estar chapada aumentasse essas verdades que ela dizia.
Mas aceitar isso tudo de novo não era tão simples, eu sabia muito bem tudo que rolava nessas festas. Bom, era só eu não repetir meu erro anterior, certo? Eu posso aproveitar todo o resto, tirando isso. Não faria mal, né?
– Ta bom, ta bom, ta bom. Eu só estava fazendo um drama básico. Tudo bem, vamos embora logo. – Eu disse, dando de ombros e esperando que ela nos guiasse, porque eu não sabia sair dali sozinha. – Eu não sou careta! Odeio que você diga isso, aliás. Vamos logo, antes que eu mude de idéia. – Falei, e dei um passo a frente, a esperando. Por falar nisso, ainda bem que não tinha sensores de incêndio nesse corredor, ou então todo mundo já estaria molhado, porque do jeito que Lauren soltava fumaça...
– Eu sei que você odeia, por isso mesmo estou te chamando assim. Mas pela ultima vez, calma aí, né Caretona? – Ela disse, estendendo o baseado em direção a mim. – Uma festa não pode começar sem pequenos atrativos, não acha?
– É claro. – Eu disse, enquanto pegava o baseado da mão dela e trocavámos um sorrisinho vislumbrante.



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