Amor E Outros Desencontros. escrita por Amanda Souza


Capítulo 8
Acontecimentos estranhos.


Notas iniciais do capítulo

oláaa, desculpem a demora para postar, eu viajei na última sexta e aquela coisa toda e também não tava muito enspiranda para esse capitulo, mas ta aí, espero que gostem e aproveitem !::)))!



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Corríamos em uma rua vazia, parecia à lateral das casas por ali, talvez por isso ela fosse assim. Eu corria devagar, Justin tentava acompanhar meu ritmo, pois suas pernas eram cumpridas e ele dava passos mais largos. Justin me guiou colocando a mão em minhas costas ao entramos em uma rua mais movimentada, as pessoas nos olhavam confusas, não era por menos. Parecíamos dois loucos. Passamos correndo pela frente de um cinema e mais para trás, havia uma escada colada a sua lateral que levava a porta vermelha e grande, provavelmente da saída de emergência. Sem pensar duas vezes, Justin começou subir a escadaria e eu tive de acompanhá-lo, logo depois ele girou a maçaneta da porta vermelha e deu espaço para que eu entrasse, não teve outra escolha. Justin veio logo depois, fechando a porta atrás dele.

Então me lembrei o que os famosos faziam quando queriam despistar paparazzi, e, sempre que você fosse ver fotos de algum deles nas ruas, sempre tinha uma deles correndo com as pernas iguais de uma gazela saltitante ou algo assim.

Cheguei à conclusão, de que, não estávamos correndo, e, sim fugindo.

Eu ofegava alto. Era difícil de respirar. Havíamos corrido bastante.

– Apenes respire, tudo bem? – disse Justin ofegante, notando minha respiração alta.

Concordei com a cabeça.

– Venha. – chamou Justin, e saiu andando pelo corredor de uma fileira.

Eu acompanhei-o.

O filme já havia começado. Tentamos fazer silêncio quando fomos para assentos vazios ao fundo.

Assim que me sentei, afundei-me na cadeira. Justin fez o mesmo. Percebi que ele me olhava pelo canto do olho com um meio sorriso, isso porque eu o olhava do mesmo jeito. Voltei meu olhar para a tela cumprida e grande, e, sem sucesso, tentei prestar atenção no filme.

Uma vez ou outra, me pegava olhando para Justin, e constrangedoramente, ele também me olhava. Ele fingiu um espreguiço esticando os braços para o alto, e depois colocando o braço esquerdo no encosto da minha cadeira.

Bufei e peguei em seu braço, tirando-o de lá.

O velho truque da espreguiçada.

– Esse é velho. – sussurrei pra ele revirando os olhos.

Ele sorriu timidamente e voltou os olhos para o telão.

Não consegui me segurar e dei um risinho baixo.

Não consegui prestar atenção no filme, mas parecia ser esses filmes de época românticos, que as pessoas mais velhas que você curte. Acho que no fim das contas, deveria ficar feliz por não ter conseguido prestar atenção no filme, pois só percebi que havia acabado quando os créditos começaram a rolar no telão, mas não fiquei, pois Justin era o motivo da minha falta de atenção. Isso não era uma coisa boa.



– Somos bons nesse negocio de “penetrar”. Quase ninjas. – ele disse sorrindo brincalhão quando saímos do cinema.

– Ah, com certeza. – concordei sorrindo.

– Vou levar você pra comer algo. – ele sorriu leve.

– Ah, por favor.

Lá fora já estava quase escuro, olhei para cima, impressionada com o tamanho dos prédios ali.

– Os prédios não são a única coisa grande aqui, Milers. – Justin sorriu maliciosamente.

Eu podia muito bem perceber o sentido duplo em suas palavras.

Revirei os olhos.

– Vem. – ele sorriu enquanto pegava a minha mão e saia um passo a frente de mim, guiando-me para algum lugar cujo eu não sabia.

Quando Justin pegou em minha mão, senti uma corrente de choque correr pela minha espinha. Mas eu preferia acreditar que era apenas uma fraqueza do meu corpo.

Só percebi onde estávamos indo quando pude ver os arcos dourados do Mcdonald’s.



– Não precisava ter feito isso. – disse exasperada ao pegar minha bandeja com meu pedido.

Milkshake de morango hambúrguer de carne e batatas fritas, Justin só havia pedido Coca e hambúrguer. Senti-me uma gorda.

Justin discordou com a cabeça enquanto eu girava os calcanhares para procurar uma mesa, ele me acompanhou.

– Você acha que eu não precisava ser cavalheiro?

– Não se é cavalheiro quando se discordar de uma dama. Não quando ela quer fazer algo por vontade própria.

Sentei-me em uma mesa ao fundo, de frente para o restaurante, Justin sentou-se do lado o posto, de costas para o mesmo.

– Garotas normais agradeceriam por eu ter sido cavalheiro ao ter pagado sua conta e ainda ficariam lisonjeadas.

Eu encarei-o.

– Por isso mesmo, o normal é chato. E eu não vou te agradecer porque você fez uma coisa que eu poderia ter feito.

Ele abriu a boca para responder, mas logo interrompi.

Alterei-me:

– Ok Justin Bieber, trate de enfiar esse hambúrguer dentro da sua boca e mantenha-a bem ocupada. Não quero escutar sua voz! Ou senão eu mesma vou ai e a deixá-la bem ocupada com...

– Um beijo? – interrompeu.

– Com seus dentes quebrados quando eu for ai socar a sua cara. – completei, tentando deixar a minha voz mais autoritária e ameaçadora como antes.

Ele finalmente se tocou e obedeceu dando uma grande mordida em seu hambúrguer.

Coloquei o canudo do copo entre os lábios, dando um gole no milkshake.

Ele sorriu enquanto mastigava.

Sabe aquelas coisas estúpidas que você gosta? Então... Sua provocação era como isso.



– Já disse, você poderia muito bem ter me deixado fazer aquilo. – disse enquanto saiamos do Mcdonald’s.

– Você é teimosa, viu!

Percebi que já havia escurecido, e as ruas já estavam um pouco mais lotadas, as pessoas que passavam por nós, olhando para Justin espantadas, mas hesitavam em se aproximar.

– Eu desisto! – disse num tom de derrota.

– Obrigadoo. – prolongou num tom de comemoração.

Uma senhora de cabelos grisalhos e a pele bem franzida que devia ter um 60 e poucos anos caminhou em nossa direção. Ela segurava uma câmera nas mãos.

– Com licença. – disse ela. – Minha neta nunca vai acreditar se eu contar. – Ela balançou a câmera nas mãos enquanto falava,

– Aposto que não. – afirmou Justin.

Logo me afastei.

– Sua namorada pode sair na foto também.

Eu corei e fiquei sem reação. Eu e Justin trocamos olhares assustados e constrangidos.

Essa foi de surpresa!

– Oh! Não, não. – comecei a negar, balançando a cabeça involuntariamente, sentindo meu rosto queimar. – Ele não é meu namorado.

– Não, não somos namorados. – reforçou Justin, tão constrangido quanto eu.

A senhora pareceu se surpreender com a resposta.

– Você é um belo rapaz. – elogiou tentando aliviar o clima.

– Obrigada. – Justin sorriu.

Então ela bateu a foto.

– Muito obrigada. Muito obrigada. – agradeceu e voltou saiu.

Justin afundou as mãos nos bolsos e nós voltamos a andar, estávamos confrangidos demais para falar algo.

Eu não podia acreditar que eu e Justin parecíamos namorados. Aquilo era no mínimo um absurdo.


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Notas finais do capítulo

eai galero, acham que mereço reviwes ? Como já disse, elas me estimulam e entusiasmam bastatante!1 Bjustinn. k