Parabéns pela bagunça que você

Você fez das coisas;

Na tentativa de reconstruir o ar

E tudo que ele traz [...]

Você força seu fogo, então

Falsifica suas ações.

DLZ, Tv on the radio

Todos olharam incrédulos para a garota, aquilo era possível? Todos se perguntavam, Damon se foi apressadamente até a garota, segurou o rosto da loira firmemente repetindo o processo de persuasão novamente.

- Não, não! Isso não pode está acontecendo! – Damon gritou em fúria.

- Calma, Damon ela deve ter verbena no sangue – Stefan se aproximou colocando a mão sobre o ombro do irmão.

- Só se algum de vocês colocou nessa desgraçada, porque quando tomei o sangue dela não tinha nada que me impedisse.

- Ok, isso não é bom.

- Sério mesmo Stefan? – Damon falou irônico.

Sara olhava tudo de olhos arregalados, estava confusa cansada, tudo nela estava dolorido. Damon se retirou da sala com Stefan logo atrás tentando acalmá-lo, Elena apenas suspirou.

- Está cansada de toda essa loucura, né? – Sara falou olhando uma Elena com olheiras e lágrimas nos olhos e com uma exaustão de dar pena.

- Com certeza, isso que você acaba de ver é meu dia a dia, eles brigam sem parar e quase sempre o motivo sou eu, e isso é horrível para mim – Elena falou triste – Mas e você essa loucura não te assusta? Quer dizer, você não sabia de um mundo sobrenatural e esquisito como o que eu vivo. Como se senti?

- Não eu não sabia, e estou um pouco assustada e confusa, com uma pontada de medo, mas parece que minha coragem repentina supera tudo.

- Bem-Vinda ao meu mundo – Elena sussurrou, e abraçou Sara, enquanto a última soltou um gemido de dor – Desculpa – Falou afrouxando o aperto - eu fiquei com medo que não voltasse o que Damon fez poderia ter te matado.

- Damon terá que se esforçar mais um pouco – Sara falou em tom de brincadeira fazendo Elena rir.

Elas escutaram algo quebrar contra parede fazendo um som horrível de vidro se espatifando.

- Ele está se corroendo de raiva, por minha causa – Sara falou saindo do aperto de Elena.

- Falando nisso, como conseguiu aplicar verbena em você tão rápido?

- Do que está falando? – Sara olhou a morena confusa.

- Por favor, dizer para mim que tem verbena com você, sou sua amiga!

- Realmente Elena você é minha amiga, mas realmente não sei do que está falando.

Elena olhou espantada, se Damon conseguiu beber do sangue dela, ela não deve ter nem um acessório que contenha verbena, Elena raciocinou.

- Tudo bem, vou pedir para Stefan te levar para casa – Elena sussurrou.

Antes que pudesse ser pronunciada, alguém entrou na sala interrompendo.

- Não eu a levo – Damon falou.

- Não, eu não vou deixar... – Elena falou entre dentes com fúria se colocando a frente da amiga.

- Calma Elena, Damon prometeu não fazer nada de mal – Stefan falou entrando na sala.

- Stefan, eu não sei isso não é seguro – Elena falou receosa.

- Calma meu amor, vai dar tudo certo, vamos da uma chance a ele.

Stefan se aproximou de Elena passando os dedos pela face da morena, como ele á amava!  Deu um selinho em sua amada fazendo seu corpo até então rígido de raiva, relaxar.

- Da pra vocês pararem de falar como se eu não estivesse aqui? – Damon bufou – Vamos logo.

Puxou Sara autoritário para fora da mansão, só largando o braço dela quando chegaram ao carro. Em silêncio ela entrou no carro, enquanto Damon entrava no lado do motorista, ligando o carro e acelerando, os cinco primeiros minutos de viajem não foram os mais confortáveis, ela olhava a paisagem passar como um vulto pela janela, e ele fingiu prestar atenção na estrada.

Sara sentiu o olhar de Damon nela, como se a estivesse perfurando, olhou para o lado observando Damon que a sondava preocupados com seus incríveis olhos azuis celestes.

- Você está bem? – Damon perguntou.

- Sim, obrigada por perguntar – Sara respondeu azeda.

O moreno voltou os olhos para estradas novamente, mas olhava da loira para estrada, nervoso.

- Olha me desculpe – Damon falou estressado – Eu não quis fazer nada de mal á você, eu juro.

- Então por que quase me matou na noite passada? – Sara sussurrou com raiva.

- Você me lembra alguém, e ontem de fato não era meu dia, me desculpe – ele sussurrou desviando o olhar para a estrada.

- Vou pensar.

- Ah... Pelo amor de Deus! Não basta um pedido de desculpas para você? – Ele falou frustrado.

- Você queria o quê? Que eu disse se: “Tudo bem, Damon não faz mal você ter sugado meu sangue, quase ter me matado e tentado me hipnotizar”.

- O que teria dado certo se você não fosse uma coisinha anormal que ninguém sabe o que é.

- Falou o vampiro sanguinário – Sara falou e bufou – E se eu sou tão indesejada porque está me pedindo desculpas?

Damon ficou em silêncio, suspirou e voltou o olhar para estrada.

====//====//=====

- Obrigada pela carona, queria poder dizer volte sempre, mas infelizmente não posso – Sara saiu do carro aliviada por ter chegado sã e salva em casa, e pelas mensagens de seu celular, que foi recuperado, sua madrinha só iria voltar na hora do almoço.

- Espera não vai me perdoar mesmo?! – Damon gritou para a loira que já estava abrindo a porta da casa.

- Já disse que vou pensar!  - ela entrou na casa.

Sem perceber se pegou sorrindo feito bobo para a porta da casa que se fechava com um estrondo alto.

Ok, isso está assustando, Damon pensou, estou pegando a doença “Stefan”, é melhor eu passar menos tempo com Stefan ou daqui a pouco estarei sugando coelhinhos por aí.

Foi em direção á sua casa pensativa, por que estava fazendo isso? , pedir desculpas? , isso era característico de seu irmão, Damon apenas destruía tudo, e Stefan limpava a bagunça e pedia desculpas em seu nome, mas por que essa necessidade horrível de ser perdoado, isso nunca acontecera com ele, e agora que estava acontecendo queria que acabasse logo.

Chegou à sua casa, já sendo fuzilado pelos olhos de Elena.

- Ela está bem? – a morena perguntou enquanto Damon tirava a jaqueta de couro e pendurava no gancho.

- Oi, pra você também cunhadinha – ele bufou – ela está bem sim.

- É bom que ela esteja – Elena ameaçou.

- Uow, segure sua namorada Stefan ela está tentando matar um imortal – Damon falou debochado.

Stefan repreendeu Damon com palavras que o ultimo não teve o interesse de ouvir.

Damon entrou em seu quarto, e se jogou na cama de braços abertos exasto de tudo, afinal noite passada foi obrigada a ficar acordado na noite passada, quando estava prestes a dormi, lembrou da garota loira de olhos verdes que machucou, não tinha culpa as duas eram tão parecidas, ambas teimosas, cabeças duras, como isso era possível, havia uma pequena diferença entre as duas, uma delas nunca voltaria para aceitar suas desculpas.