E Eu Tão Singular, Me Vi No Plural. escrita por Beatriz Dohler


Capítulo 2
Capítulo 1




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– Desculpe Bella mas uma garçonete precisa ter no mínimo UM POUCO de equilíbrio. Você praticamente assustou nossos clientes pequena ... aqui não é o seu lugar. – Marius falou mais uma vez.

Respirei fundo tentando conter ás lágrimas e abri um sorriso triste.

– Tudo bem senhor Marius, eu entendo. Obrigada pela oportunidade mesmo assim. – Respondi enquanto saia do pequeno restaurante.

Eu havia sido despedida. Charlie provavelmente vai gritar e brigar comigo durante dias. Era o segundo emprego nesse mês.

Eu não gostava de decepcionar o meu pai.

Poxa, eu estava trabalhando com uma fantasia de frango! Eu ficava o dia todo debaixo de uma garoa chata tentando atrair atenção de clientes para o restaurante. E quando consigo, tropeço nos meus próprios pés e praticamente destruo o carro do homem, e derrubo um balde de coxas de frango no vestido da esposa dele.

Mas foi sem querer! Eu juro que foi.

Continuei andando cabisbaixa pensando em qual seria a reação do Charlie ao saber que estava desempregada.

Decidi que não iria para casa hoje, eu precisava do colo da minha fadinha. Ignorei ás piadinhas dos adolescentes enquanto eu passava pela rua. Ta minha roupa é ridícula mais pelo menos eu não estou com uma saia que mostra o útero e com inúmeras espinhas no rosto.

Estranhei não ver o Porshe amarelo da Alice estacionado enfrente a enorme casa dos Cullen.

Havia um carro na garagem que eu não reconheci e isso me fez franzir o cenho. Quais ás chances de ser o tal primo que Alice falara durante a semana ?

Toquei a campainha e me sentei no segunda degrau.

Eu estava cansada.

Com sono e com frio. A roupa de frango era de um amarelo berrante com laranja e me dava dor de cabeça. Eu só queria tomar um banho e passar um tempo com a fadinha.

Ouvi um barulho de música lá dentro e resolvi entrar. A porta estava aberta, então era a tia Esme ou Alice mesmo. Nada de fantasmas.

Entrei sem fazer barulho e percebi que a música vinha de um piano no segundo andar. Hm .. Alice nunca me disse que sabe tocar piano.

Pensei por alguns minutos e resolvi ir até o quarto da fadinha. Me atrapalhei com a roupa de frango e quase cai escada abaixo.


Ótimo Bella, destrua mesmo a casa.


Assim que abri a porta do quarto exageradamente rosa franzi o cenho e constatei o óbvio : Alice não estava em casa.

A chuva parecia aumentar e o ritmo da música no piano também.


Eu estava com medo.


Peguei meu celular e liguei para fadinha rapidamente.

Chamou 3 vezes e ela atendeu.

Inicio da Ligação

– Alô ? Bella ?

– Ahn .. oi fadinha.

– Heeeeeeeey amiga! Aonde você se meteu? Eu passei no seu trabalho e o Marius falou que .. – Um trovão fez com que ela parece de falar – Bells, fica calma ok? Lembra que eu te falei que esse lance da chuva é coisa da sua cabeça.

– A-alice eu .. – respirei fundo – ..aonde você está?

– Eu estava indo pra casa mas o Jasper me ligou e parece que fecharam ás estradas que dão a Forks .. por causa de um desabamento de terra ou algo do tipo.

– E-e-eu estou na sua casa .. e tem alguém tocando piano.

– OH, calma Bells é só o .. – pi pi pi

Fim da ligação.

A ligação havia caído e eu tentei ligar denovo umas 145521065940 vezes. Mas ela não atendia. Quem estava comigo aqui ?

Mas Alice não pareceu nervosa então não é nenhum assassino psicopata.

Sai do quarto sem me preocupar em estar com uma fantasia de frango e fui para a área aonde fica o piano.

Abri a porta e abafei o grito que quis dar ao ver que era sim o tal primo da fadinha.

Ele tocava lindamente e por alguns segundos me esqueci que não o conhecia e me aproximei lentamente.

Mas então a música parou e ele se virou do rápido demais. Ele é sem dúvidas o homem mais bonito que eu já vi na vida.

Os olhos azuis me encaravam assustado e o cabelo bronze desgrenhado em uma bagunça total. O nariz reto, o lábio carnudo e o queixo reto me fez arfar.


Ele é praticamente um Deus grego.


Antes que eu pudesse explicar quem eu sou e descobrir o nome dele. Um trovão alto me fez pular e cair em seus braços. E em seguida um estrondo e todas ás luzes apagaram.

[...]



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