The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 7
Capitulo sete: – Viagem.




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Já haviam se passado alguns dias desde o ocorrido com Sasuke. Nós não nos falávamos mais, e estávamos sem provocações há algum tempo também. Por incrível que pareça, Ino já conhecia Gaara, eu era a única que não lembrava dele.

A mãe da Ino iria viajar e chamou a gente para ir junto. Iriamos na quarta-feira e voltaríamos no domingo. Na terça feira eu arrumei minhas coisas e fui para casa da Ino, nenhum sinal do Sasuke, o que era bom na verdade.

No outro dia a Mãe de Ino nos acordou cedo e disse para arrumarmos as coisas no carro os meninos já estavam lá em baixo, e sem cara de sono – acordamos 04h40min -. (roupa:http://www.polyvore.com/ida/set?id=38739156 , a primeira da Sakura e a outra da Ino) O pai da Ino não iria, estava em uma viagem séria, e a mãe dela aproveitou o feriadão para curtir uma casa de campo com algumas cachoeiras e tudo mais. Ficaríamos em um Hotel Fazenda bastante conhecido.
A ida foi uma bagunça total, minha mãe ligou para meu celular ás 08h38min.

- Diz mãezinha linda. – falei cutucando o Gaara que sorriu maldoso.

- Sakura vem pra cama, eu tô te esperando anda... Vem logo... – Ino estava na frente e entrou na brincadeira, fingindo gemer, enquanto minha mãe brigava comigo por não ir logo pra cama e levar a porcaria da maconha para eles. Falou também que a voz de Sasori, que também entrou na brincadeira, era bastante sexy.

A mãe de Ino ria bastante com a situação.

- Ok, mãe eu levo algo para você, pode deixar. Vai dormir logo mulher, diz pro Naruto que eu vou sentir saudades... Que o Sasuke tá mandando um beijo? Manda ele enfiar esse beijo no... Ta mãe desculpa não xingo mais. Urrum, também te amo. Tchau.

- Sasuke, beijo? Que história é essa hein Sakura? – Ino questionava.

- Também queria saber, de verdade. – sorri tentando esconder o que se passava dela.
Eu deitei no ombro de Sasori e levei uma de minhas até a perna de Gaara, e cochilei. 

Acordei por volta das nove já com o carro estacionado e o Sasori me cutucando, Gaara estava ao lado de Ino, carregando a bolsa d roupas dela. – esses dois...

O tal Hotel fazenda era tudo o que falavam dele e mais um pouco. A tia pediu um quarto só para ela e eu dividi um com a Ino, enquanto, Sasori e Gaara dividiam outro.

Aproveitamos o ‘’dia’’ e fomos para cachoeira, a mãe da Ino resolveu ficar na piscina do hotel mesmo. Pus uma roupinha bem básica mesmo e fui. Câmera, celular, canga e protetor solar na bolsa e mais algumas escovas de cabelo, creme hidratante e presilhas. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=38749329&.locale=pt-br)

A cachoeira era linda, o lugar em si era maravilhoso, e não foi só nos que resolvemos aproveitar a manhã não. Tinha bastante gente na cachoeira, crianças, jovens e até mesmo idosos. Forrei minha canga e depositei a bolsa em cima, quando olhei para as pedras Gaara e Sasori já estavam se jogando e logo em baixo, na agua, no gritava dizendo para eles que era perigoso. Tirei a roupa rápido e joguei o chapéu em cima da bolsa.

- Ei, psiu... Tem como a senhora olha para mim? – sorri para a moça, já idosa, sentada em uma cadeira lendo um romance qualquer, ela assentiu – obrigada.

- De nada queria, aproveite que você ainda está na flor da idade! – sorriu para mim e olhou para a agua de leve – ande menina, os bonitões e sua amiga estão lhe esperando!

Corri para as pedras, eu nunca tinha me jogado, mas lembro de que meus primos – quando estava na casa da minha avó – pulando, então eu ia tentar!

Corri e me joguei, uma sensação maravilhosa e prazerosa, só não tão prazerosa quanto ir para cama com Sasuke. – Nota mental: parar de pensar na noite que tive com o Sasuke, mesmo tendo sido maravilhosa. – Colidi com a agua morna e me arrepiei de leve, quando levantei que joguei meu cabelo para trás. Ino veio correndo em minha direção perguntando se estava tudo bem e os meninos elogiando pelo salto, que até eu admiti ter sido bom por ser o primeiro.

Brincamos na agua feito crianças e depois eu sai um pouco cansada, seguida de Gaara que sentou na minha canga e pegou a carteira – que eu nem vi quando ele jogou lá – e foi comprar algo ara nós. Voltou com uma Fanta e com uma agua de coco. A moça que tomou conta das coisas estava indo embora e nós a ajudamos a levar a cadeira e o guarda sol dela. Ela agradeceu sorrindo. Voltamos para o Hotel eram quase quatro horas, eu comi qualquer coisa tomei um banho e dormi.

Já era sábado a noite quando dei por mim. E o céu estava bastante estrelado, e a lua banhava tudo com uma luz maravilhosa. Insisti para o pessoal ir para a cachoeira comigo, mas ninguém quis, quando falei que Iria sozinha, eles concordaram em ir.
Aquele lugar ficava lindo durante a noite, era maravilhoso, tiramos algumas fotos juntos – que ficaram lindas – e o pessoal sentou.

- Senta Saki. – Ino disse.

- Nem rola, short branco esqueceu? – falei vendo a mancada que eu dei.

- Põe a jaqueta no chão. – Sasori sugeriu.

- E ficar com frio? Nem rola, prefiro ficar em é. – falei.

- Sakura, põe a jaqueta no cão e eu te dou meu casaco. – Gaara falou, e um sorriso brotou em meu rosto. 
Sentei-me, e nós ficamos lá aproveitarão máximo tudo aquilo. Conversamos bastante e eles pediram para que eu contasse algumas histórias de quando eu estava na minha avó. Contei bastante coisas e eles riam bastante. Gaara e Sassori começaram com a sessão piadas e meu abdome doeu de tanto que eu ria deles.

Quando chegamos na frente do hotel, senti falta da minha jaqueta, e todos negaram quando eu perguntei se alguém havia trago. Voltei na cachoeira correndo, e o plano era ser rápida ao pegar a jaqueta. Porém, foi por água a baixo quando olhei para aquela cachoeira linda, banhada pela luz da lua, as arvores dando um tom mais sombrio e o barulho da agua calma e relaxante...

Quando voltei a realidade percebi que o pessoal deveriam estar preocupados. E me fez também perceber que eu não estava sozinha.
Minha primeira reação foi... Não ter reação. Eu não conseguia me mexer, nem falar, nem nada que exigisse que algum músculo do meu corpo se movimentasse. Pela primeira vez naquela noite, eu senti medo. Não sabia quem poderia ser. Que pessoa do bem estaria em um lugar deserto como aquele àquela hora? Ta, eu sei que eu estava lá. Mas no meu caso, era por causa da blusa, e eu não estava vendo nenhuma outra blusa perto de mim.
Na minha cabeça, surgiam todas as ideias de quem podia ser aquela pessoa. Ladrão, psicopata, estuprador, traficante, sequestrador. Ouvi uma das vozes mais suaves que já tinha ouvido. Uma voz masculina. E, ao invés de me acalmar, isso só me assustou ainda mais. Parecia mesmo um filme de terror.

- Lindo né? – falou calmo, com voz de veludo.

Eu ainda estava sem reação, comecei a me despedir mentalmente de cada pessoa que conhecia, pensei em um testamento e em palavras que eu pudesse dizer antes de partir. Se eu iria para o céu ou para o inferno. Forcei meu pescoço a se virar par trás. Eu precisava checar. E bom, ele ainda estava lá.
Não faço ideia da expressão no meu rosto, mas tenho certeza de que a dele era a que mais importava. Assim que nossos olhos se encontraram, ele abriu um sorriso imenso, que iluminou todo o seu rosto, nada amedrontador, apenas um sorriso de alegria.
- Oi – falou.

-O-olá. – respondi tremula.

- Ficou com medo não foi? – ele abriu mais ainda o sorriso. Naquele momento, meu medo parecia ridículo.

- É que... – não respondi, respirei fundo e voltei a falar – Não é muito comum encontrar pessoas boas aqui essa hora...

- Mas você está aqui. – disse.

- Talvez eu não seja uma pessoa boa. Você deveria ter medo de mim. – gargalhei.

- Não você estava certa, que não sou uma pessoa nada boa. – gargalhamos juntos e eu voltei a seguir a trilha, pude ouvi-lo gritar, perguntando meu nome – SAKURA, E O SEU? – ele sorriu e gritou de volta.

- KIBA!

Comecei a rir feito doida enquanto corria, não sei por que, mas me sentia bem. A chegada ao quarto foi, no mínimo, interessante. Pra dizer a verdade, minha noite estava sendo interessante. Primeiro filme de terror, e naquele momento, filme policial. Eu nunca poderia suspeitar das incríveis habilidades investigativas dos meus amigos. 
Foi realmente difícil explicar que eu só me atrasei por causa da beleza da cachoeira e por causa do meu novo coleguinha. E... Graças a essa nova revelação, surgiram mais um milhão de perguntas. Será que eles nunca se cansavam?

O outro dia também foi ótimo, e por incrível que pareça, Kiba, o psicopata da cachoeira, veio falar comigo. Por estar claro pude nota-lo melhor. Alto, cabelos levemente espetados e marrom cor de chocolate, e os olhos, o que mais me chamou a atenção, em formato estranho, porem um pouco castanhos. Eles tinham um brilho especial. Era o tipo de pessoa que você não podia tirar os olhos. Ele era apenas ele mesmo. Apresentei-o a Ino, estávamos juntas quando o encontrei saindo da lanchonete.

E como tudo que é bom, esse final de semana teve fim. Eu, Ino, Sasori e Gaara, assistimos mais uma vez o pôr-do-sol da cachoeira e andamos mais uma vez pelas trilhas. Dei uma ultima volta a cavalo. E por ultimo me despedi do meu novo amigo – amigo mesmo, Kiba era diferente dos outros ele não tentou ficar comigo nem nada e também. Isso era bom. Eu já tinha preocupações demais no quesito relacionamentos e precisa muito de uma amizade naquele estilo Kiba. Não que eu não quisesse ficar com ele, mas eu preferia deixar nossa relação crescer um pouco mais, pelo menos por enquanto.

Ele falou que sentiria saudades, e pegou meu numero. Ele seria um bom amigo futuramente.

- Não vá se esquecer de mim não tá? – ele sorriu e me abraçou forte.

- Não, nem pensar. – retribui o abraço dele e senti quando ele me deu um beijo no canto da boca. Entrei no carro da mãe da Ino meio aérea ainda.

A mãe da minha amiga me deixou na porta de casa e depois buzinou, pra avisar que eu tinha chegado, ou algo assim. Ao entrar, percebi que o aviso tinha sido ouvido. Minha mãe e meu irmão me esperavam, e me abraçaram assim que passei pela porta.
Depois de contar sobre o meu final de semana – maravilhosamente – incrível, cortando as partes sobre o Kiba inventei uma desculpa qualquer pra subir.
Eu achei que estaria preparada. Bom, eu pensei errado. Assim que eu o vi, sentado na cadeira do meu computador, meu coração se acelerou no meu peito. Ainda era o rosto mais lindo que eu já tinha visto. É, ele ainda não tinha falado nada. Ainda não tinha estragado o momento. E, do jeito que estava entretido, não ia estragar tão cedo.
Coube a mim então, a tarefa de começar uma conversa. Eu não conseguia vê-lo daquela forma por muito tempo. Não conseguia prolongar um momento fofo por muito tempo. Não com ele. Não existiam fofaras quando se tratava de nós dois.

- Você deve mesmo amar meu quarto. – sorri e joguei a bolsa em cima da cama. 

Ele se virou exibindo o meu sorriso e um olhar brincalhão.

- Ele não é o mesmo sem você.

- Sasuke, agora sai. Quero me trocar. – dei passagem para ele e me sentei na cama.

- Não sei pra que, eu já vi tudo ai. – apontou para meu corpo

- Você pode se apaixonar ao vê-lo durante o dia. – tentei imitar aquele sorriso, o meu sorriso, o que ele sempre dava.

- Acredite Saki. Já vi melhores.

- Eu também Sasuke. Melhores e maiores, você escolhe. – pude ver o tom surpreso em seu rosto. Mas ele logo se recompôs e se levantou.

- Sabe... Não precisava mentir para que eu saísse. – sorri ao ver que tinha afetado o querido ego dele.


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