The Sister Of My Best Friend. escrita por Biscoiita


Capítulo 8
Capitulo oito: – Comprometida.




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O modo como à semana passou, me mostrou o que eu temia. Estava tudo voltando, minha vida monótona e calma. Meu pequeno conto te fadas havia acabado. E a realidade, o tedio e a chatice invadiu tudo devastadoramente. 

Já haviam se passado o que? Três meses desde que eu voltei. Abril. As coisas passaram correndo, algo fora do normal. Nada nesses dias fazia o tempo passar, o final de semana demorou bastante a chegar. Na sexta feira as coisas mudaram um pouco, Gaara e Sasori que sempre iam à frente resolveram nos esperar, foi uma tremenda agitação na volta para casa.

Depois de almoçar, fui dormir. Sasuke, por milagre divino não estava lá. Acordei por volta das 18h07min com um telefonema.

-Alo, é a Sakura? – a voz perguntou.

- Sim quem é?

- Não lembra mesmo de mim?

- Fala logo, quem é? – afastei o celular do ouvido e olhei que era ‘’ Kiba’’ estava escrito nas letras miúdas. O coração acelerou, e eu não pude conter o sorriso e a alegria que me dominava.

Ele me chamou para ir a um parque de diversões perto da minha casa no domingo, seria maravilhoso, ele me prometeu.

Passei o resto da sexta-feira pensando em como seria o domingo, se seria bom mesmo. E pensei também em Kiba.

-Ei, Saaaaakura... ACORDA MANINHA! – ouvi a voz de Naruto ao longe me chamar. 

Quando voltei de ‘’marte’’ e me recompus, ajudei-o e a Mamãe com as compras. A coroa fez uma comida doida lá que eu comi sem saber o que era.

Acertamos que viajaríamos no meu aniversário, para uma praia. Fui para o quarto e entrei na internet. Sasori estava on, conversamos um pouco e quando olhei no relógio já passavam de 00h20min, desejei bons sonhos a ele e fui dormir.

Quando acordei, por volta de meio-dia, tinha uma mensagem de Kiba dizendo que me buscaria às 08h00min, e então me arrumei e fiz a higiene para descer, amarrei o cabelo em um rabo de cavalo bem alto.

A julgar pela hora, e por ser sábado, Sasuke estaria lá. Desci as escadas com toda a naturalidade possível, e ele estava jogado no sofá, assistindo tv. Tentei não fazer contato visual com ele, mas era difícil, já que ele me encarava.

- Cuidado para não se babar viu?! – sorri, imitando o sorriso que diversas vezes ele dava.

Ele levantou uma das sobrancelhas e fez cara de desentendido.

- Por você? Duvido muito – rebateu – é melhor abaixar a alto-estima, você não pode tanto assim – ele sorriu de canto e se sentou no sofá.

- Se você está dizendo, quem sou eu para discordar? – ironizei o máximo que pude, e fui para cozinha.

Liguei para a Ino, avisando que eu iria para lá. Tomei um banho e separei uma roupinha para eu ir. Voltei no domingo.

Quando cheguei em casa fui direto para o banheiro tomar um banho. Voltei ao quarto e fui até o guarda-roupa.

Quando me abaixei para pegar a calcinha na gaveta – já estava de sutiã –, ouço a porta sendo aberta. Vesti-me rápido e me virei.

- Sasuke sai daqui agora, ou eu vou gritar.

- Eu acho que não, de qualquer forma, não tem ninguém em casa. – ele se aproximou, e quase que automaticamente, eu me afastei. Enquanto ele se aproximava, eu me afastava, ele dava um passo para frente e eu dois para trás.

Eu não permitiria que ele se aproximasse de mim. Não hoje. Tinha um encontro com um dos garotos mais fofos que eu tinha conhecido.

- Eu tô falando sério Sasuke. – continuamos nos movendo com em um filme, eu não tirava os olhos dos olhos dele. Já ele alternava entre meus olhos e meu corpo.

Eu poderia ter escapado se não tivesse uma cama de um lado e um criado mudo do outro. E é claro, Sasuke na minha frente, forte suficiente para me impedir de passar. E também, se meu quarto fosse de um tamanho que eu não esbarrasse na parede de fundo.

E então, ele estava na minha frente, me encarando com meu sorriso preferido.

- Percebeu que é inútil escapar? - sorriu.

- Você me deixaria escapar? – ele sorriu mais ainda.

Sem mais delongas, ele colocou uma de suas mãos em meu pescoço e conduziu uma das minhas até o mesmo lugar em seu corpo. Mantendo um contato visual e corporal comigo, ele me beijou. Como de todas as outras vezes, nossos lábios ganharam vida própria, e eu já tinha guiado minha outra mão até seu pescoço e de leve, enterrando meus dedos em seus cabelos úmidos.

E mais uma vez, estávamos com os copos irresistível e perfeitamente interligados, gentilmente ele me afastou da parede e me deitou na cama, e deitou por cima de mim.
Eu me virei e fiquei por cima, logo depois ele fez o mesmo. Quando eu tentei ficar por cima de novo, percebi que a cama não era infinita e então caímos. Gargalhei quando ouvi que murmurar um ‘’ai’’.

- Você ri porque não foi as suas costas que bateram no chão. – ri mais ainda.

- Cala a boca. – falei enquanto me ajeitava em seu colo.

- Você quem manda. – e mais uma vez seus lábios se encontraram com os meus, moviam-se com uma agilidade inimaginável. 

Ele passou a mão pelas minhas costas e depois vagarosamente subiu seu dedo seguindo a linha da minha coluna. Suas mãos fizeram movimentos que me faziam arrepiar. Acordei quando senti que ele iria abrir o fecho do meu sutiã. Apoiei minhas mãos no chão e dei um selinho nele.

- Isso não vai acontecer. Pode ir embora Sasuke.

Com calma fui andando até a porta e a abri. Ele antes de sair, deu um tapinha na minha bunda e mais uma vez meu sorriso se abriu em seu rosto...

Eram sete e meia quando acabei com minha arrumação (roupa), não iria descer porque sabia que o Sasuke estava lá embaixo. Entrei na internet, olhei o que tinha que olhar, e conversei um pouco com a Ino, ela disse que queria que eu contasse os mínimos detalhes a ela na segunda-feira.

- SAKURA, O GAROTO TÁ TE ESERANDO AQUI EM BAIXO! – eu sorri e dei uma ultima olhada no espelho, é eu estava gatinha.

Desci as escadas lentamente e pude ver seu cabelo impecavelmente espetado, e um sorriso malicioso no rosto. Sasuke.

- Oi Kiba – sorri e o abracei. 

- Olá Saki. – ele sorriu também.

Ficamos mais alguns minutos conversando com minha família. – tirando Sasuke, que ainda mantinha meu sorriso favorito no rosto – Kiba falou que era estudante de Engenharia Civil, e que tinha 21 anos, havia feito há pouco tempo, e que trabalharia na empresa dos tios logo em breve.

Quando o relógio marcou 8:20 ele se despediu da minha mãe e dos meninos e então fomos para seu carro.

- Eu não sabia que você tinha dois irmãos. – falou quando abria a porta do carro para que eu entrasse.

- E eu não tenho. Aquele, o moreno, é o amigo do meu irmão. Melhor amigo, na verdade. – sorri.

- Ata, entendi agora. – sorriu dirigindo.

- O que o Sasuke fez?

- Nada, ele apenas te olhou como se você fosse algo de comer, como se te desejasse. – eu me assustei, Kiba era tão bom assim para entender as pessoas?

Foi um dos melhores passeios que eu já fiz, e quando ele parou na porta da minha casa, me pediu para esperar, e então ele abriu a porta do carro para que eu pudesse sair – muito fofo.

Ele me levou até a porta de casa e ficou me encarando por um tempo, mesmo as luzes de casa estando apagadas, eu tinha uma impressão de estar sendo observada. Mas isso ficou de lado quando senti os lábios de Kiba tocarem os meus e um doce gostinho de maçã-do-amor invadir-me. 

O beijo foi bem calmo, as mãos dele foram até minha cintura e me puxaram um pouco para perto. Eu senti aquele cheirinho inconfundível dele e então ele foi parando de leve o beijo com alguns selinhos. Por ultimo tocou seu lábios em minha testa.

- Te ligo amanhã. – sorriu de canto e se virou em direção ao carro – Boa noite sonhe com os anjos. – tive a vontade de dizer que eu sonharia com ele.

Fui à cozinha e bebi um pouco de suco de maracujá mesmo. E então subi as escadas bem de vagar para não acordar ninguém. Abri a porta do quarto e fui direto para banheiro. Peguei meu conjuntinho de oncinha que tinha deixado em cima da pia.

Abri o chuveiro quente e relaxei um pouco. Depois de terminar o banho – como de costume – passei meu creme de morango.

Quando saí do banheiro, minhas vistas ainda não tinhas se acostumado com a escuridão do quarto, mas a luz automaticamente e não tão misteriosamente foi acesa. 

- Vai embora Sasuke – ele me fitava com aqueles olhos negros dele, eu podia mergulhar naquela imensidão sem fim.

- Você não quer isso – cada vez ele se aproximava mais.

- Quero sim. Agora vai e apague a luz – fui até o guarda-roupa e peguei a blusa de amanhã.

- Tudo bem então – eu i a luz sendo apagada e aporta abrindo e fechando e então voltei para o banheiro para escovar os dentes.

Quando voltei para o quarto e me joguei – literalmente – na cama, cai em cima de algo fofo, que não era o meu colchão.

- Achei que tinha mandado você ir embora. – me virei de costas ara ele.

- Você falou. Mas isso aqui – beijou meu pescoço – diz o contrário, você sabe.

Tentei controlar as quinhentas voltas que meu estomago dava e respirei fundo.

- Sasuke. Eu. Vou. Dormir. – falei e me sentei na cama.

- Eu sei – podia ouvir o riso em sua voz.

- Eu quis dizer, dormir sozinha. 

- Mas isso aqui – arfei quando ele passou os dedos de leve pela minha cintura e uma mordida no lóbulo da minha orelha. – diz o contrário.

Suspirei. Era inútil tentar escapar, por mais que eu dissesse que não o queria, meu corpo sempre iria querer. Virei-me para ele e deixei-me guiar por meus instintos. Quando percebeu que eu não cogitaria sorriu de canto – o meu sorriso –.

- Nem mais uma palavra. – disse pausadamente.

Ele não cogitou apenas me beijou. Dessa vez, eu não queria calma, não queria aproveitar. Seria apenas sexo, sem casal perfeito.

Ele desceu os beijos até meu colo e voltou ao meu pescoço. Ele apertou minha cintura e me puxou cada vez mais contra seu corpo. Arranquei o short que ele vestia e ele a minha blusa. Beijou e sugou meu seio com avides e eu gemia cada vez mais.
Deitei-o na cama e fiquei por cima. 

Cada vez o sentia crescer em baixo de mim.

Seria, só sexo, sem sentimento, sem emoção. Eu repetia cada vez mais essa frase. Mas com ele não dava para ser sem emoção, ele era bom de mais.

Ele me deitou na cama terminando de me despir e beijou mais uma vez meu pescoço. Não me preocupei com mais nada, apenas com o vai-e-vem perfeito que nossos corpos faziam. E também na forma como a boca dele se unia com a minha para que pudéssemos conter um gemido alto. Naquele momento eu precisava sentir. 

Sentir ele dentro de mim, sentir a perfeição de seus movimentos. Rápido, devagar, rápido devagar. Com tudo isso, aquele pensamento de sem emoção, de traição foram embora. A cada estocada, cada gemido de prazer. Uma onda quente nos atingiu, e então senti os espasmos.

Tudo estava perfeito, até ele abrir a boca.

- Eu não achei que você seria capaz – disse enquanto olhava para o mesmo ponto no teto que antes eu olhava.

-Capaz de...? – perguntei e me levantei enrolada em um lençol. 

- Sair com um cara, e depois fazer isso comigo. – falou e se sentou pegando a cueca e vestindo.

- Até onde me lembro, isso é sem emoção. Só sexo Sasuke – falei já vestida e me sentei na cama enquanto o via levantar e ir em direção da porta.

- Tudo bem então. – ele voltou e selou seus lábios nos meus – Sonhe com os anjos.

Lembrei-me de Kiba dizendo a mesma coisa, mas vindo de Sasuke não me causava o mesmo frio na barriga.

Acordei no outro dia com uma mensagem de Kiba dizendo que me ligaria mais tarde. Sorri. Tomei um banho e me arrumei para a escola. 

Peguei o trabalho de literatura que fiz com a Ino e botei na mão. Fui até o quarto de Naruto e ele já tinha descido. Quando cheguei à cozinha mamãe estava lá com um suco de amora que tinha acabado de fazer. Peguei algumas bolachas e um copão de suco.

Liguei para Ino e avisei que já tinha saído, e ela me informou que já estava na escola, me esperando para contar os babados.

Fui direto pra sala e joguei a mochila na mesa me sentei de frente para Ino.

Nem esperei ela dizer. Contei tudo, excerto a parte de que eu transei com Sasuke, claro.

- Pera ai... O que é essa marca ai no seu pescoço – droga! Deve ser só um mosquito – É um chupão?

- Não amiga, é só um mosquito, eu cocei muito ontem e ficou assim – eu odiava mentir para ela, mas estava virando rotina.

Fui correndo para o banheiro e vi a tal ‘’marca’’ do meu pescoço. Era só jogar o cabelo para lado que escondia.

[...]

- Que isso Sasuke! A noite foi boa – Naruto ria da marcas, que eu fiz, nas costas de Sasuke.

Eu fique sem graça com o sorriso torto que ele – Sasuke – me lançava na sala de casa. A Campainha tocou, mas eu não estava esperando ninguém.

- Oi Sakura! – era Hinata.

Abracei-a por sei lá quanto tempo. Mas desde que eu cheguei era a primeira vez que eu a via.

- Hinata! Amiga, como seu cabelo cresceu, está tão linda - ela apenas sorria um pouco corada.

Minha cunhada era a pessoa mais maravilhosa do mundo, e mais maravilhosa ainda porque fazia uma torta de chocolate com amêndoas indispensável. 

Corri pra cozinha e botei a torta na geladeira, arrastei Hinata até o quarto e ela me contou as novidades, muita coisa aconteceu. Tipo o pai dela, agora nem quer mais matar meu irmão por ter tirado a virgindade da Hina-chan.

Depois nós fomos à locadora e pegamos dois filmes. Bruna Surfistinha & Uma prova de amor. Voltamos para casa e arrumamos um colchão na sala. Como A Hinata e o Narutinho já tinham se ocupado do sofá, me sentei no colchão com um copo de Kuat, e com o Sasuke ao meu lado.

Sério, aquele garoto passa mais tempo aqui do que na própria casa dele.

Vimos Uma prova de amor primeiro. Eu nunca chorei tanto na minha vida, eu chegava a soluçar de tanto que eu chorava. Pedi pro Naruto dar passa no filme e fui até o banheiro limpar o rosto.

Quando deram quase oito horas, botamos o tal Bruna Surfistinha, e como o frio começou a apertar eu subi e peguei alguns cobertores e voltei pra sala. As costas começaram a doer e eu nem pensei duas vezes; puxei a perna de Sasuke e deitei em cima dela.

‘’ Nem um pouco abusada você ’’ – Ele escreveu no celular.

‘’ Você invade o meu quarto durante a madrugada e eu que não sou abusada?! ‘’ – escrevi de volta.

‘’ Ok então u.u’ ‘’ – eu olhei pra cima e ele sorria.

Como achamos que estávamos sozinhos, ele começou a alisar meu cabelo, e brincar com minha franja. E eu só olhando pra televisão super distraída. Até que as cenas quentes começaram. Cara! Aquela mulher é muito piranha! Ela não perdoa ninguém, não deu pra nenhum cara bonitinho, SÓ HOMEM FEIO. Quando olhei para sofá Naruto e Hinata estavam na maior pegação, nem queria saber onde estavam as mãos deles.

Eu apontei pra pipoca na minha frente e na frente do Sasuke e depois apontei para casalzinho no sofá, Sasuke assentiu com a cabeça e então começamos a tacar pipoca nos dois.

- Sasuke e Sakura, trabalhando juntos? – Naruto gargalhava – o mundo vai acabar logo, logo.

A Hina apenas ria.

A campainha tocou e Sasuke foi atender – notem como ele já é de casa – Era Kiba, que trazia duas pizzas e refrigerantes. Sorri e fui correndo ajuda-lo.

Sasuke me olhou com uma cara de negação, e depois de botar tudo na mesa da cozinha voltei pra sala e abracei Kiba.

- Tentei te ligar, mas estava dando desligado, então passei na Pizzaria aqui do lado e vim pra cá. – ele sorriu e me deu um selinho.

Depois ele voltou no carro e pegou alguns filmes, todos de comédia. Agente ficou lá agarradinho – e Sasuke de castiçal – o que me agradou bastante.

Quando deu quase meia noite Sasuke anunciou que estava indo em bora, já que o taxi dele havia chegado.

- Tchau namorada – Kiba riu com meu espanto quando ele pronunciou isso – sonha comigo tá?

Dei um selinho nele e assenti. Quando ele se foi Hinata me olhava toda fofa, e vi que ela e Naruto queriam privacidade.

- Juízo vocês dois. Boa noite – Sorri mais uma vez e subi pro meu quarto.

Namorada, é?, pensei.


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