Genes: Você Não É A Única! escrita por Marilapf, Amis


Capítulo 5
Capítulo 4 - Descobertas


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoal, como estão?
É a Amis falando, soo, estamos aqui para postar o novo capitulo.
Eu particularmente adorei esse.
Enjoy it



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Bridget suspirou alto, irritada consigo mesma. Já era a tarde do dia seguinte e a menina matava a aula de biologia para treinar. Tentara fazer umas das acrobacias na aula anterior e sem conseguir, decidiu que perderia o pé, mas realizaria ela com perfeição.

Era por este motivo que ela se encontrava no chão, estrebuchada e cheia de novos hematomas. Ela havia tentado umas... Ela já não sabia mais quantas vezes e agora estava frustrada por não ter conseguido nenhuma.

Com um olhar persistente, se levantou outra vez e subiu em cima da cama elástica. Era alta, 1.50 acima do solo, e era necessário todo o cuidado do mundo para não se machucar.

Deu dois saltos antes de virar seu corpo em direção ao colchão no chão. Seu primeiro mortal saiu perfeito e quando seu corpo se preparou para o segundo, percebeu que algo dera errado. Ela ia cair de cabeça.

Com os olhos fechados fortemente, se preparou para a dor que viria a seguir. Sentiu seu coração disparar de medo, suas mãos suarem frio e seu estômago se revirar. Esperou, então, que seu corpo batesse fortemente contra o chão. E os segundos se arrastaram, sem nada acontecer.

Lentamente, a menina abriu os olhos e se deparou com uma cena estranha: Bridget flutuava a um palmo acima do chão. Sua respiração estava pesada e sua mente gritava de surpresa.

Sem poder acreditar naquilo, mexeu seu corpo com cuidado, sem conseguir deixar de flutuar.

–Ótimo, aquelas dietas devem estar me fazendo mal! – disse, tentando inutilmente descer.

Não foram poucas as tentativas. E a cada minuto que passava, ela se desesperava um pouco mais, e consequentemente, levitava mais alguns centímetros.

Bridget então escutou a porta de ferro ranger e se abrir. Automaticamente seu medo cresceu mais um pouco, enquanto ela se perguntava o que diria a pessoa que lhe visse assim.

–Bridget? – alguém lhe chamou, se aproximando.

Tomada pelo desespero, ela fechou os olhos e respirou fundo. Que seja o que Deus quiser! Pensou, sentindo milagrosamente seu corpo tocar delicadamente o chão.

Aliviada, respondeu o chamado:

–Estou aqui...

O capitão do time masculino de futebol se aproximou, sorrindo.

–Bridget, o diretor está te procurando. Se ele lhe encontrar aqui, você vai se dar muito mal.

A loira se levantou, olhando um pouco desconfiada para a quadra, sem prestar muita atenção em Brian. Seus pensamentos estavam focados na última loucura que lhe ocorreu.

–Uma ilusão muito real... – concretizou seus pensamentos, se lembrando do seu desespero.

Brian, lhe fitando confuso, fez uma careta. Bridget percebeu então o que fizera, e discretamente sorriu sem graça.

–Obrigada, Brian, vou me esconder por aí... – disse, se afastando dele casualmente, tentando agir normalmente enquanto pensava:

COMO FIZERA AQUILO?

*-*-*
  Após a aula, Faith se encontrava sentada no parapeito da janela do seu quarto, pensando em sua antiga casa.

Ela não discutira com a mãe quando foi dito que elas deixariam o Texas e se mudariam para Nova York. A menina sabia que era uma grande oportunidade e que seus pais só desejavam o melhor para as filhas. Mesmo assim, naquele momento, ela sentia falta da casa.

Faith se levantou e foi até a cozinha, descendo vagarosamente as escadas. Pegou um copo de água e voltou para seu quarto, sentando tediosamente na cama. Ficou fitando o mesmo até que um barulho alto e de algo quebrando a assustou, fazendo a mesma derrubar o copo de água.

Agradecendo que o copo era de plástico, se agachou para pegá-lo quando novamente o barulho a fez dar um pulo e arfar. Ao retornar, então, seu olhar ao copo, arregalou os olhos.

O mesmo aos poucos escurecia e se deformava, conforme línguas de fogo o consumiam.

–Ai Meu Deus! – gritou, dando um passo para trás, correndo em direção ao seu banheiro, e voltando com o pote de sua escova de dentes cheio de água na mão.

Trêmula, ela jogou a água em cima do copo e diferente do esperado, as chamas não diminuíram.

Começando a se sentir desesperada, ela refez a ação, percebendo que a cada minuto que se passava e seu desespero aumentava, as chamas cresciam também.

Depois de um tempo, a fumaça começou a incomodá-la e com os olhos lacrimejando, ela se lembrou da janela. Correndo em direção a ela, abriu-a com força e olhou para baixo, considerando pular. Se ela fosse morrer, que não fosse carbonizada.

Subindo no parapeito outra vez, tentou se acalmar um pouco e contou em voz alta.

–1, 2...

Antes que sua contagem chegasse no três, porém, o calor diminuiu e a fumaça também. Olhando para trás, sentiu o alívio tomar conta dela quando percebeu que não havia mais chamas, e sim, apenas as marcas negras das mesmas no chão e no tapete, além do copo derretido como prova de que o fogo não fora fruto de sua imaginação fértil.

Foi então que sua mente somou dois mais dois. Aquilo não acontecera do nada...

Dando um passo para trás, a menina olhou para as marcas negras assustada.

O que eu sou? Pensou.

A porta do quarto se abriu bruscamente e Lizzie entrou pela mesma, franzindo o nariz logo depois.

–Mas que cheiro de queimado é esse? – perguntou, tampando o nariz e a boca.

Faith engoliu em seco.

–Que cheiro? – se fez de desentendida.

Lizzie revirou os olhos.

–Aconteceu alguma coisa? Porque eu quero tomar banho!

A ruiva negou com a cabeça.

–Ótimo... – a morena respondeu, pegando suas roupas e batendo a porta do banheiro.

Faith, ao escutar o chuveiro sendo ligado, correu para o andar de baixo e pegou um pano úmido, decidida a tirar aquelas manchas de seu quarto e mantê-las, junto com a situação, em segredo.

Ficaria tudo bem, afinal, ela era a única com aquilo e mais ninguém precisava se preocupar.


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?
Se tiver algum erro, me avisem ok?
Reviews são bem vindos...
XOXO - AMIS



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