As Quatro Casas De Hogwarts - Ano 1 escrita por Larissa M


Capítulo 21
Capítulo 20 - Vera Verto


Notas iniciais do capítulo

=D adorei escrever esse capítulo! estava realmente inspirada nesses dias. espero que gostem ^^



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Por semanas, os amigos continuaram refletindo e trocando ideias dos acontecimentos depois do Natal. As férias iam passando num piscar de olhos, e, quando eles deram conta da quantidade de deveres que tinham que colocar em dia, era quase tarde demais. Numa tarde, uma semana depois, os amigos se ocupavam na biblioteca, cada qual focado num dever diferente.

- Pro inferno com o Hunnigan! – disse Daniel, ao fazer um dos feitiços mais complicados que já havia visto passado pelo professor de Transfiguração. Consistia em transformar um animal em um cálice de água. No caso, o animal em questão era a corujinha de Daniel. Ele tentara convencer Ellen a emprestar sua coruja, mas esta não deixara de modo algum, principalmente depois de ver como os feitiços dele saiam. – Vera Verto. – ele repetiu. Mas uma vez o feitiço falhou. A coruja deu um leve piado, parecendo debochar de Daniel enquanto mantinha sua forma natural.

Irritado, o garoto começou a balançar a varinha, ignorando as instruções de movimento.

- Pare, pare! – disse Ellen, segurando a mão de Dan – Você vai matar Ícaro!

- De acordo com a Mitologia, ele morre mesmo ao cair no mar. – disse Alice, friamente. Como se entendesse as palavras da garota, Ícaro deu um piado de tristeza.

- Alice, você não está ajudando. – disse Ryan, mas ria.

Apenas os quatro estavam sentados na mesa da biblioteca, tentando colocar os deveres em dia. Erick estava com seus amigos da Corvinal, que já haviam retornado à Hogwarts. Nathan estava em alguma parte do castelo, segundo Ryan, tirando fotos. Restaram os quatro amigos e uma montanha de deveres para fazerem.

- Mas, afinal, voltando ao assunto do Hunnigan... – disse Alice.

Esse era um tópico que, além de comentado aproximadamente a cada dia, só os deixava cada vez mais frustrados.

- Pela milésima vez, - disse Ryan – e vou repetir isso até achar uma resposta: o que diabos aconteceu naquela sala?

Ellen suspirou e disse:

- Eu achava que sabia pelo menos alguma coisa sobre o Hunnigan...

- Todos nós achávamos. – corrigiu Daniel.  – Até que ele chegou e começou a nos defender. Nos defender. – ele repetiu - Eu e Ellen. Soa irreal quando se trata de Hunnigan.

Os amigos comtemplaram o mistério sem solução no silêncio da biblioteca. Até Alice deixara sua pena de lado; seu exercício de História da Magia momentaneamente esquecido. Por mais que pensassem, não viam sentido em Hunnigan largar tudo o que fora e fizera em seis meses e simplesmente fazer o oposto. Se eles fossem da Corvinal, seria até normal que Hunnigan os defendesse – e atípico se não o fizesse. Mas, na dada circunstância, não havia quase nenhum motivo aparente para Hunnigan ter agido daquele jeito.

- Tem muito hipócrita nessa escola, é o que eu estou começando a pensar. – disse Ryan.

- Começando a pensar? – disse Daniel – Eu tenho certeza disso.

- Mas ninguém faz as coisas sem motivo. – disse Alice, sempre a mais lógica no grupo. – Tem que ter uma razão para ambos Mattew e Hunnigan terem feito o que fizeram.

- Meio difícil em arrumar alguma coisa lógica que Mattew Cooper tenha feito. – disse Ryan, mas sem rir da piada. – Pensem bem: porque ele sempre ficava me lixando? Não adianta responderem que é porque eu sou da Lufa-Lufa; isso começou bem antes. E outra: porque agora ele resolveu que namorar uma aluna da Lufa-Lufa não é nada de mais?

- Mas não é possível; ele tem que ter algum motivo... – insistiu Alice.

- Ele é louco! – disse Ryan. Ultimamente, estava ficando com raiva a cada menção da palavra Mattew – E hipócrita.

Alice suspirou, e desistiu de tentar atribuir algum motivo às ações de Mattew. Ryan ainda não estava disposto a discutir isso sem que terminasse em algum xingamento dirigido ao irmão. Ela tinha esperanças de que, em algum momento, ele ouvisse as palavras do diretor e resolvesse essa questão logicamente.

- O que nós vamos fazer? – perguntou Daniel.

- Hum, nada? – disse Ellen. – Não é como se pudéssemos chegar para o Hunnigan e falar: “ei, professor, nos diga: porque você virou um hipócrita assim do nada?”.

Daniel riu de Ellen, mas não desistiu:

- Claro que não vamos ser tão óbvios assim.

- Então que tal: – sugeriu Alice. - “ei, professor, nos diga: Porque você resolveu ignorar completamente a lógica e partir em defesa os alunos que, supostamente, você nutria um ódio sem fundamentos?”. – os quatro amigos riram da piada, e Alice completou – Não podemos falar com Hunnigan, Dan. E aposto que ele também não nos daria a chance.

- Talvez ele nos desse a chance, Alice. Não se pode saber o que Charles Hunnigan faria. Não depois da semana passada. – respondeu Ryan.

Os amigos ficaram em silêncio por algum tempo, retornando sua atenção para os seus deveres. Desde o dia em que Mattew os dedurara, Hunnigan não demostrara nenhum comportamento fora do usual. Pelo contrário: os amigos mal o viam rodando os corredores de Hogwarts, ou mesmo nas refeições. Os mistérios ao redor do professor ainda permaneciam obscuros.

Quanto a Mattew Cooper, eles tampouco saberiam dizer alguma coisa. Viam o garoto, a rodar os corredores, mas sempre num ritmo apressado, sem expressar nenhuma vontade de lhes falar ou ao menos lhes dirigir um olhar. Ryan sempre falava que preferia desse modo, pois não aguentaria nem ver a cara de seu irmão. Seus amigos, porém, sabiam que isso não era de todo verdade. Não duvidavam da capacidade dos dois irmãos de saírem na briga novamente, mas sabiam que Ryan gostaria de voltar pelo menos a já complicada relação que possuía com Mattew antes desse inverno.

A única coisa que possuíam certeza – e que ainda permanecia fresca em suas memórias – era o conselho do Chapéu. Dessa vez as palavras pronunciadas por ele se perpetuaram em suas mentes; eram sérias demais para poderem ser esquecidas. O assunto voltara a ser debatido várias vezes, mas, como não se havia nada de imediato a fazer e muito mais com o que se preocupar, foi deixado de lado. Sabiam que o caos retratado pelo Chapéu em sua música residia em todos os cantos de Hogwarts, carregado pelos corações frívolos de seus estudantes e professores, mas o poder de mudar um sentimento de tão grande escala estava ainda muito distante das mãos de quatro indivíduos de doze anos.

O único som que cortava o silêncio da biblioteca era o arranhar das penas de escrever, e os constantes murmúrios do feitiço que Daniel ainda tentava fazer.

- Dan. – disse Ellen. O garoto não levantou o rosto, nem pareceu ouvir. – Dan. – ela repetiu.

- O que foi? – ele respondeu, carrancudo.

A garota delicadamente retirou Ícaro do alcance de sua varinha, até Daniel parar com seus movimentos.

- Tomar minha coruja não vai adiantar nada...

- Não estou tomando Ícaro, só impedindo que aconteça alguma coisa! Dan, dê outra olhada no livro. Talvez ajude...

- Tá bom. – ele respondeu, mas não o fez de boa vontade.

- Alice, dê uma de dicionário e esclareça Dan aqui. – disse Ryan, sorrindo para a amiga.

- Eu não... – respondeu Alice. – Por acaso foi Erick quem disse esse termo para você?

- Oh, ele não precisava. – Ryan respondeu. – Já vi você fazendo isso vezes demais para não ter um “termo” apropriado. – disse ele, brincando com a palavra escolhida por ela.

Com um piado, a corujinha que estava momentos antes parada de pé na mesa de estudos desapareceu, deixando em seu lugar o quase inalcançável cálice de água. O último feitiço de Dan funcionara.

Enquanto os dois garotos comemoravam, fechando o livro de Transfiguração com força, Ellen sacava sua própria varinha e já ia apontando para o cálice quando foi interrompida por Daniel:

- Ei, o que está fazendo?

- Retornando Ícaro à forma original!

- Mas já? – ele perguntou, querendo saborear um pouco a vitória antes de Ellen desmanchar o que ele levara tanto tempo para conquistar.

- Você quer deixar sua coruja como um cálice? – perguntou Alice, incrédula.

- Não é um cálice qualquer... Levei dias para chegar a esse ponto! Quero só ver a cara do Hunnigan...

- Bem, ele não está aqui agora para ver o seu feito. – disse Ellen. – Pobre Ícaro. Finite Incantatem.

Com um preciso aceno de varinha, o recém-feito cálice de água retornou a sua forma original. Ellen sorriu, satisfeita, enquanto acomodava a corujinha entre suas mãos. Os protestos de Daniel foram logo abafados pelos três outros, que se revezavam em segurar Ícaro e acariciar lhe a cabecinha. Ryan se juntara as garotas em defesa da coruja, e tentava persuadir Daniel a concordar com eles, mostrando-lhe sua própria coruja.

- Vamos, Dan, você tem que admitir que ele é fofinho. – disse Ryan. A única resposta que Daniel lhe deu foi:

- Vocês são impossíveis. Deveria ter escolhido a maior e mais feia coruja da loja... Agora me deem Ícaro aqui. Preciso enviar uma carta aos meus pais.

O inverno cada vez mais lhes castigava com suas frias garras de gelo, se esgueirando pelos cantos mais escuros do castelo, tomando tudo que se pusesse diretamente em seu caminho. Os flocos que caiam suavemente do céu deixavam um tapete branco para trás, como sinal de sua presença naquele dia. Todos cada vez mais se refugiavam no calor luminoso de suas Salas Comunais, desfrutado em conjunto com calor que apenas a presença humana tinha o poder de instituir. Para os seis amigos, porém, a única desvantagem de serem de Casas diferentes era que não podiam partilhar a mesma Sala Comunal.

- Por Merlim. – reclamou Alice, um dia. – Não me lembro de fazer tanto frio no inverno passado.

Ela andava, acompanhada de Erick, por um dos corredores vazios de Hogwarts, entre as suas aulas.

- Era porque você não estava em Hogwarts. – ele respondeu. – Não sei o que há nesse castelo; parece que aqui tudo é mais frio.

Ao passar por um grupo especialmente desgostoso de alunas da Grifinória, Alice completou:

- Até as pessoas.

Após o grupo ter saído de vista, Erick completou:

- Se levar em conta o que o Chapéu disse, você não deixa de estar certa.

- Infelizmente.

Parando na porta da aula de Transfiguração de Alice (a garota agora dividia as aulas com Sonserinos, por conta de uma leve alteração no horário letivo), Erick retirou seu cachecol e, antes que Alice pudesse protestar, delicadamente enrolou-o ao redor da garota.

- Erick! Não precisava fazer isso...

- Ei, você estava com frio, não é? – ele disse, com um sorriso. – Então eu precisava, sim. Além do mais, depois que eu recebi comentários de que combinava com a cor de meus olhos, não parei de pensar que era algo gay demais.

Alice riu, mas perguntou:

- E quem é que te disse isso?

- Eu só te digo que não foi uma garota.

A sineta tocou e, se despedindo, Erick falou:

- Convenhamos que, além de combinar com os seus olhos também, isso não é nada gay em uma garota.

Ajeitando o cachecol por uma última vez, Erick se foi, deixando-a sozinha a porta da sala de Hunnigan.

Uma vez lá dentro, Alice escolheu um dos lugares mais ao fundo da sala, e guardou uma cadeira para Ellen, ao seu lado. A amiga não tardou a chegar, e as duas se sentaram a espera do professor.

- Olá. – Ellen cumprimentou. Não houve resposta de Alice. Ao invés, ela olhava pela janela, distraída. – Alice? – Ellen repetiu. Virando o rosto para Ellen, Alice respondeu:

- Oi! Desculpa, eu estava distraída...

Ellen notou que ela afagava um cachecol da Corvinal, o que usualmente não fazia parte do vestuário da garota.

- De onde vem o cachecol?

- Ah, o cachecol... – como se não estivesse ciente de sua presença, Alice olhou para a peça de roupa, e respondeu – Foi Erick quem me emprestou. Está frio.

- É, eu sei. – respondeu Ellen, fechando mais ainda o casaco. – Quem me dera eu tivesse alguém para me emprestar o cachecol.

- Mas você tem. – respondeu Alice. – Daniel.

- Háhá. – disse Ellen, irônica. – E você acha que aquele garoto ia me emprestar alguma coisa? – disse Ellen, mas sorria.

Alice guardou para si mesmo o que estava pensando, preferindo não contrariar a amiga.

Minutos depois, Hunnigan entrou na sala de aula. Como sempre, o seu tratamento foi o mesmo:

- Boa tarde. Abram os livros na página 394. [n/a tinha que ser a página 394, senão não tinha graça. XD]

Os alunos obedeceram à ordem sem hesitar. Conheciam muito bem o estilo do professor para se oporem a uma ordem tão simples como essa. O exercício mandado para as férias fora justamente o que Daniel viera praticando semanas antes: Vera Verto. Com tanta secura quanto possível, Hunnigan pediu para que cada um se adiantasse e pegasse o seu rato em sua escrivaninha. Quando Ellen se aproximou, fez questão de olhar bem para o professor, e ver qual seria sua reação. Assim como o esperado, Hunnigan nem sequer levantou a cabeça em sua direção, convenientemente tendo algo para anotar no pergaminho na hora em que Alice ou Ellen se aproximaram.

- Executem o feitiço designado a vocês durante as férias. Em minutos, irei avalia-los.

Tanto Alice quanto Ellen não tiveram problemas em fazer seus cálices de água e, tão logo terminaram, retomaram a conversa.

- Eu só quero ver quando ele vier na nossa mesa. – Alice sussurrou. – O que será que ele vai fazer?

- Não sei... Ei, eu tive uma ideia. – disse Ellen. Em pouco tempo, ela explicou o que estava pensando para Alice, que na hora recusou.

- O que? Você quer falhar propositalmente no seu feitiço para ver qual vai ser a reação de Hunnigan? Você está louca? Ellen, quem mexe com fogo acaba se queimando. Quantos pontos você está a fim de perder hoje?

- Mas Alice, pense bem...

- Estou pensando.

- ... A gente não sabe qual vai ser a reação do Hunnigan.

- Dez ou vinte pontos? – ela retrucou. – Acho que você está pedindo por vinte.

- Alice. – disse Ellen – Ele foi em nossa defesa nas férias! Você acha mesmo que ele vai tirar pontos agora?

- Hum, eu ainda acho que sim. Bem, vejamos, naquele dia ele não estava na frente de todo mundo. Agora, todos vão reparar nisso, com certeza.

- Mas nós reparamos nisso nas férias. E você sabe que ele tem uma cisma especial com a gente.

- Ele tem uma cisma com todo mundo que não é da Corvinal! – disse Alice. – Ellen, ele teve algum motivo em especial pra fazer isso nas férias, e isso não vai se repetir. Só não acho que você deva arriscar pontos da Sonserina por isso. Espere por Daniel. Do jeito que ele estava, ele provavelmente vai errar o feitiço e vai nos dizer.

Ambas riram dos esforços do amigo em tentar o feitiço que as duas dominaram em poucas horas.

- Bem, então acho melhor eu manter meu feitiço assim mesmo...

- Oh, tive outra ideia! – disse Alice. – Na verdade, estou só aprimorando a sua. – Ellen fez uma careta para ela, não sabendo o que esperar – Que tal nós duas “falharmos” no feitiço? Assim vamos testar completamente o Hunnigan!

- O que? – Ellen respondeu – Você, falhando num feitiço? Não acha que ele vai suspeitar?

- Não sou perfeita, Ellen. – ela respondeu, mas gostara do elogio da amiga. – Mas, do mesmo jeito, esqueça. É capaz de ele tirar ponto de você e eu sair ilesa... É melhor não.

- Alice, sinceramente, não vejo problema em perder mais do que eu já perco. Eu não ligo. Sonserina está em primeiro no campeonato das casas; alguns pontinhos não farão tanta diferença.

- Então está combinado? Nós duas? – disse Alice, um pouco incerta.

- Sim. – respondeu Ellen, com uma pontinha de arrependimento.

- Finite Incantatem. ­– Ambas disseram, juntas, e bem há tempo. Hunnigan se aproximava rapidamente pela fileira de alunos; analisando os trabalhos e tomando algumas notas em seu pergaminho. A maior parte dos estudantes executara o feitiço com perfeição, e Alice suspeitava que isso fosse devido à rigorosa avaliação que o professor sempre fazia. Os alunos sempre tendiam a se esforçar mais em Transfiguração, pois não queriam perder pontos de Hunnigan.

Com os ratinhos voltando ao normal, Ellen se esforçou para parecer uma aluna em dificuldades. Propositalmente, errou o feitiço, dizendo uma palavra incorretamente. O resultado foi exatamente do que estava precisando: o rato parecia ter engolido um cálice de água. No de Alice, o rabo permanecera intacto.

Quando Hunnigan chegou a mesa delas, as meninas se prepararam para a reação do professor.

- Srtª Green... E Srtª Hills. – disse ele. – Algum problema com o feitiço?

- Ah, não estamos conseguindo fazê-lo, professor. – respondeu Alice.

- Não conseguiram entender as instruções? – ele perguntou. – Eu expliquei claramente aula passada.

- Acho que foi falta de prática mesmo... – disse Ellen.

- Hum. – ele disse apenas. Por um momento, o professor ficou calado. A turma prestava atenção, em silêncio. – Voltem ao que estavam fazendo. – ele disse, para o resto. Depois, se voltou novamente para Alice e Ellen. O professor parecia hesitante, sem saber o que fazer. Geralmente ele possuía a quantidade certos de pontos perdidos na ponta da língua.

- Menos 5 pontos de cada uma. E pratiquem. Eu quero ver esse feitiço pronto na próxima aula.

O professor se retirou, sem dizer mais nada.


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Notas finais do capítulo

olha, eu sei que eles tem 12 anos, e que um romance não cairia bem agora, mas sabe, uma tal de Paola me fez mudar de ideia e escrever cada ano deles! agr vou ter q esperar pelo menos 3 anos pra poder colocar romance... qq coisa culpem ela! (mas digam ae, o Erick n fica mt fofo com a Alice?)