A Little Piece Of Heaven escrita por VictoriaPlague


Capítulo 12
I can keep you looking young


Notas iniciais do capítulo

Oi vocês! Queria dizer duas coisas antes de tudo. 1ª Feliz Natal, meus/minhas leitores/as lindos/as. 2ª Eu estou me inspirando um pouco na fanfic "Eclipse Radiante" escrita pela linda da Lara (sankdeepinside). É uma fic sobre o Jimmy e tals. E, falando nela, ela está postando uma fic nova sobre o Jimmy que, na minha opinião, é a melhor fic que eu poderia ter começado a ler. Eu postarei o link dela nas "notas finais deste capítulo" e peço que vocês leiam, pois vale MUITO a pena. Boa leitura!



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Becky’s POV

–BECKY! ACORDA MULHER! ANDA LOGO! O AVIÃO VAI SAIR DAQUI A POUCO! ANDA LOGO BECKY! VAMOS! CARA, COMO VOCÊ DORME! ACORDA!

–Ãh?! Eu to acordada... Tô...

–Ah, não! Você não vai dormir de novo! Anda logo, Becky! Você tem que voltar pra Huntington Beach, esqueceu? Ou você quer ficar na faculdade pra sempre? Acorda!

–Eu sei... Só mais uns minutinhos, Ana...

–Nem mais uns minutinhos nem nada! O avião vai sair daqui a 2 horas e você ainda não tomou café e não se arrumou! Anda, senão eu vou te deixar aqui!

–Ana... Você parece minha mãe, cara!

–Arg – ela resmungou – Você não tem jeito mesmo, né?!

–É. Por isso sou sua melhor amiga.

–Não acredito que minha melhor amiga é preguiçosa desse jeito – ela sorriu – anda logo, tá atrasada.

Ana é minha colega de quarto da faculdade e minha melhor amiga. Aqui estou eu, último dia da faculdade de fotografia, 2004. Como o tempo passa... Daniel iria para seu último ano na faculdade de Direito. Nós só nos víamos quando ambos estávamos de férias e aproveitávamos cada momento que tínhamos juntos.

O fato de eu e Jimmy termos terminado me machucava até hoje, como se tivesse ocorrido há apenas alguns dias. Nas férias em que eu voltava pra Huntington Beach, eu não via Jimmy em lugar algum. Uma única vez, Matt me ligou para saber como eu estava, mas foi só.

Eu não podia negar que Jimmy me fazia falta, mas será que eu fazia essa mesma falta para ele? Claro que não, Rebecca. Claro que não. De qualquer forma, eu ouvi falar um pouco sobre o Avenged Sevenfold. Soube que eles lançaram um cd em 2001, mas não fui procurar. Acho que, só de ouvir Jimmy tocar a bateria, começaria a chorar.

–Vamos, Becky! O avião!

Minha mala já estava arrumada. Coloquei uma camiseta do Metallica, meu jeans surrado e meu tênis favorito.

–Você não muda não é? Não poderia pelo menos colocar uma roupa que não fosse surrada?

–Não...

–Ah, tá bom. Vamos logo.

Ana me acompanharia até o aeroporto. Eu não a veria mais por um longo tempo, e isso me deixava mal. Quando chegamos, ela disse:

–Cara, eu vou sentir tanto sua falta.

–Eu também, Ana. Mas você sabe, pode ir me visitar quando quiser mulher!

–Eu sei... – ela começou a chorar – ah, Becky! Eu te amo tanto, cara.

–Eu também te amo, Ana – dei um abraço forte nela.

–Anda... O avião vai sair.

–Ok... Não esquece de me ligar, por favor.

–Você também.

Dei um último abraço nela e me dirigi à bancada para fazer o check-in. Assim que o fiz, não demorou muito, uma voz anunciou que me vôo já iria partir. Ótimo, não teria que esperar muito.

Sentei ao lado de um cara que parecia ter uns 30 anos. Era loiro, tinha um cabelo meio ralo e olhos meio verdes. Ignorei o cara, peguei meu mp3 e me deliciei com a maravilha que é Metallica.

Caí no sono, mas fui acordada pela aeromoça me oferecendo um lanche.

–Obrigada – disse enquanto pegava o lanche e tirava meus fones de ouvido.

–Hey, ótimo gosto musical – disse o rapaz que estava sentado ao meu lado.

–Ah, muito obrigada.

–Eu sou Larry Jacobson, e você é?

–Me chamo Rebecca, Rebecca Johnson.

–Prazer em conhecê-la.

–Igualmente.

Fez-se um breve silêncio.

–Então, Rebecca, o que você faz?

–Como assim?

–Você estuda?

–Você não está querendo saber coisas demais sobre mim? – eu disse e ele sorriu.

–É, acho que sim. Desculpe.

–Eu acabei de terminar a faculdade de fotografia. E você?

–Puxa, é mesmo? E você já arrumou um emprego, ou algo assim?

–Ainda não, acabei de sair da faculdade! Você não respondeu minha pergunta, Larry.

–Ah, desculpe. Eu sou empresário. Estou gerenciando uma banda nova. Acho que você poderia trabalhara pra gente.

–Uma banda nova? Trabalhar pra você?

–É... Estamos procurando alguns fotógrafos para a banda, sabe? Publicidade, publicidade!

–Ah, sim... E qual o nome dela?

–Eu só vou dizer se você aceitar trabalhar com a gente.

–Sério? E como eu vou confiar em sujeito que conheci há, vejamos... 15 minutos?

–Não me pergunte! Eu não confiaria, mas você não sou eu, não é?

Que sujeito interessante...

–Podemos conversar.

–Ótimo, vamos fazer o seguinte, você está indo pra Huntington Beach, certo? Me encontre... Você sabe onde fica o Bar do Johnny?

Claro que eu sabia...

–Sei.

–Certo, me encontre amanhã ao meio-dia lá e nós conversaremos, okay?

–Tudo bem.


***

Becky’s POV

Saí do aeroporto, peguei um táxi e pedi para ele me levar até em casa. Quando cheguei, havia dois carros parados em frente de casa. Um eu sabia que era de Peter, o noivo de minha mãe (sim, minha mãe ficou noiva!), mas o outro eu não fazia idéia de quem era.

–BECKY! – Ouvi minha mãe gritar. Quando vi, ela estava me abraçando feito louca com Peter ao seu lado acenando com a cabeça.

–Mãe, nossa. Calma!

–Ah, que saudades! Até que enfim terminou essa faculdade! Ah Becky, que orgulho!

–Calma mãe – dei um sorriso – calma! – ela me soltou.

–Parabéns por ter terminado a faculdade, Rebecca.

–Obrigada Peter!

–Hey, de quem é esse carro? – perguntei.

–Bom - minha mãe começou – eu e Peter decidimos comprar ele pra você, como um “presente” por ter terminado a faculdade.

–Nossa... Sério?!

–Sim! – respondeu Peter.

–Puxa... Eu nem sei o que dizer! Obrigada!

–Que bom que está de volta, filha.

–É. Hey, mãe... Conheci um cara no avião

–Xii... Lá vem... Peter, por que não vai lá dentro pegar uma água para nós ou algo do tipo? – ela piscou e Peter entendeu, ele se retirou.

Contei a minha mãe sobre o tal Larry Jacobson e sobre a banda que ele estava gerenciando e queria que eu fosse a fotógrafa “promoter” da banda.

–Então... Você acha que eu devo ir?

–Eu acho que não há motivos para você não ir, Becky – ela sorriu. Essa era minha mãe.


***


No dia seguinte, ao meio-dia, eu me dirigi ao bar do Johnny. Quando cheguei, percebi que o local não havia mudado nem um pouco. Continuava pouco iluminado, com uma mesa de sinuca ao centro e várias outras mesinhas e cadeiras ao redor. A bancada em que, atrás, ficava o Johnny preparando as bebidas, também não havia mudado.

Havia poucas pessoas no bar. Procurei pelo tal do Larry, mas não o encontrei. Me dirigi ao balcão e pedi à Johnny que me desse uma caneca de cerveja que, minutos depois, eu já havia tomado metade.

Vinte minutos haviam se passado e nada do tal do Jacobson aparecer. Quando eu olhei mais uma vez para a porta e vi um rapaz alto, de cabelos ralos claros e olhos verdes entrar. Larry se sentou ao meu lado.

–Desculpe o atraso. Estava resolvendo umas coisas.

–Ah, tudo bem.

Ele pediu a Johnny uma cerveja.

–Então, você quer meso trabalhar comigo?

–Claro. Mas me diz, por que você não corre atrás de um fotógrafo, digamos... Mais famoso e profissional?

–Bom esses fotógrafos são muito caros e não são muito confiáveis. Se eu te contratar, você pode ser como... A fotógrafa oficial da banda.

–Entendo... E cadê essa tal banda?

–Ah, eles devem estar chega... – ele fez uma pausa e olhou para a porta – lá estão eles!

Quando olhei para a porta, a visão que me tomou me fez derrubar o que havia restado da minha cerveja no chão. Cinco rapazes haviam entrado no bar. Um era alto, usava uma maquiagem escura, tinha algumas tatuagens do braço e uma marca de covinhas na bochecha. Do lado esquerdo deste, havia outros dois rapazes de estatura média, um com dois snakebites na boca e mechas rochas no cabelo, o outro, com cabelos negros arrepiados e um sorriso de perder o fôlego.

Do lado direito do primeiro, havia mais dois rapazes. Um era baixo e usava um moicano. O outro era muito maior que os outros membros da banda, tinha olhos azuis muitíssimo vivos, mas seu cabelo não era mais loiro, agora tinha um tom escuro. Vê-lo fez meu coração saltar e meu corpo tremer. Todos tinham braços tatuados e, alguns, uma maquiagem forte no rosto. Como eu não saquei que seriam eles?!

Assim que me viu, Jimmy ficou paralisado, sem ação. Ele me fitava de cima a baixo e eu fazia o mesmo. Como ele havia mudado... E os rapazes também... A voz de Matt me tirou de meu transe.

–BECKY?! É VOCÊ GAROTA?! – Matt correu em minha direção e me abraçou.

–Matt! Tá me sufocando, cara! – ele me soltou e os outros rapazes me abraçaram, exceto Jimmy, que continuava me fitando.

–J... Jimmy – consegui dizer.

–Becky – ele disse.

–Mas olha só, vocês se conhecem então?! – perguntou Jacobson

–Claro Larry. Por que você não disse que Becky seria a fotógrafa? – disse Brian.

–Eu não sabia que vocês se conheciam, mas enfim, isso torna o trabalho muito mais fácil. Então Becky, você topa mesmo trabalhar com a gente?

Olhei para cada um dos rapazes. Johnny, Brian, Zacky, Matt e... Jimmy. Vê-lo foi um choque. Eu não esperava encontrá-lo, e agora teria que trabalhar com ele... E se ele estivesse com Alice? E se ele não me quisesse junto com a banda? Eu não sabia o que fazer... Meu coração doeu.

–Anda Becky! – disse Zacky.

–Eu...

–Vai Becky, aceita logo! – disse Johnny, Jimmy ainda me fitava.

–Tudo bem.

–ISSO! – Eles gritaram e me abraçaram, exceto Jimmy, que se limitou a um aperto de mão. Aquilo me machucou mais do que vocês podem imaginar... Eu ainda amava Jimmy mais do que tudo, mas parecia que ele não sentia o mesmo.



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Notas finais do capítulo

É isso, espero que tenham gostado *-* Bom, tá aqui o link > https://www.fanfiction.com.br/historia/183623/Come_Back pra fic da Lara. LEIAM, LEIAM!! HAHAHA. Até o próximo capítulo!



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