Ventava gelado naquela manha, lembrando as pessoas que o inverno estava próximo. Nasuada vestindo um vestido de seda verde e comprido com longas mangas andava a caminho da prisão. Mal tinha comido aquela manha, estava ocupada. Recebera noticias de que o rei Orrin havia já, chegado a Surda, junto á Murtagh em segurança.

– Minha rainha o prisioneiro esta aguardando. – falou um soldado que chegara correndo a ela.

Nasuada, pois a andar mais rápido o que fora suficiente para chegar à prisão em cinco minutos. O homem que fora trazido por Murtagh, o soldado inimigo, estava acorrentado numa roxa.

– As lembranças dele são confusas. A única coisa que posso afirmar é que são realmente, servos de Galbatorix que atacou Surda. E desde caída do rei, estão se reerguendo. – falou Arya assim que Nasuada chegou.

– Ah e tem o detalhe que estão atrás de uma magia para “ressuscitar” Galbatorix. – falou Ângela, também ali presente. (N/A Jura?)

– Isso seria impossível, certo? – falou Nasuada abismada.

– Talvez. Creio que a muitas magias desconhecidas por nós, depois de todos esses anos não seria nenhuma surpresa pelo menos para mim, caso conseguissem ressuscitar Galbatorix. – falou Ângela.

– Hm. Isso é ruim, se por acaso Galbatorix volta uma nova guerra começara, mesmo com vários cavaleiros aliados, não duvido que esse tirano consiga alguns para seu lado. – disse Arya.

– De fato. Conseguiram descobrir quantos cavalheiros são nossos inimigos?

– Tentei Nasuada. Mas como já havia falado sua mente é extremamente confusa, complicada de se entender. Não creio que isso é sem querer, e sim de propósito.

– Propósito?

– Sim, é como se ele fosse treinado para que quando algum inimigo tentar invadir sua mente e assim nós mal descobriremos informações. Seja como eles conseguirem fazer isso, devo admitir que é uma excelente técnica.

– Hm. E não há nenhuma possibilidade de o soldado perder essa concentração? – perguntou Nasuada aproximando do homem.

– Talvez. A uma grande possibilidade, mas para isso deveremos atacar praticamente o tempo todo sua mente. – falou Ângela. – Agora eis a questão: quem ficara encarregado de fazer o tempo todo isso?

Nasuada parou onde estava a pouco passos do homem. Ele tinha cabelos negros e curtos, uma cicatriz no queixo e olhos castanhos claros. Seu rosto demonstrava calmo e seus olhos fúria. Aparentava cerca de 30 anos.

Não parecia um homem que tinha uma mente capaz de confundir até mesmo uma elfa. As aparências nos enganam pensou Nasuada.

– Talvez algum feiticeiro possa fazer isso. Vou pedir para que Kael possa providenciar isso. – informou Nasuada já se retirando da sala.

Nasuada andou até sair da prisão indo na direção da floresta que cercava uma pequena parte de Uru’baen. Logo quando estava próxima de uma casa simples azul, viu o homem de cabelos ruivos encaracolados, olhos verdes. Alto e musculoso, o humano tinha uma leve beleza.

– Kael. – chamou Nasuada. O feiticeiro se aproximou, fez uma referencia e então disse:

– Minha rainha, o que deseja?

– Preciso que providencie alguns feiticeiros para que descubram informações de um soldado. Arya lhe explicara tudo. Mas quero que sejam os mais confiáveis.

– Como queira majestade.

Nasuada voltou para o castelo, comeu alguma coisa e foi resolver alguns problemas que precisava resolver.

OoO

Murtagh colocava uma túnica preta. Haviam chegado a Surda há pouco tempo. Já havia descansado, alimentado – se, já tomara banho e trocado de roupa. Estava para pegar sua espada quando ouviu os três toques de alerta soar na cidade. Pegou a espada e correu para fora do quarto.

Chegou em poucos minutos até a escadaria que ficava em frente ao palácio. Lá, já se encontrava Orrin. Ficou surpreso ao ver que vários soldados já estavam prontos para proteger a cidade.

– O que ouve? – perguntou a Orrin.

Orrin estudou o exército, falou alguma coisa para um homem ao seu lado, que logo em seguida saio correndo, e então virou – se para Murtagh.

– Parece que vários soldados estão a caminho. Volte e vista rapidamente de armadura, Cavalheiro, pois o exercito vem dirigido por uma Amazona.